Três gerações depois, o coronelismo permeia as fímbrias da Nação.

Um casarão no meio do semiárido pernambucano guarda duas memórias de poder e corrupção. Pelos corredores e salas do Chalé Villa Maria, construído em 1919, em Salgueiro, a 518 quilômetros do Recife, entrecruzam-se uma história do coronelismo e outra do tempo presente. O palacete serviu de residência para Veremundo Soares (1878-1973), um dos mais conhecidos coronéis do sertão, e mais recentemente foi cenário de festas juninas que contaram com a presença do bisneto dele, Fernando Soares Cavendish, dono da Delta, empreiteira envolvida no escândalo Cachoeira.

Vale à pena ler a matéria completa do Estadão, escrita por Leonencio Nossa, em que se analisa o elo que liga o coronelismo do sertão nordestino com o atual quadro de corrupção desenfreada no País.