Segurança da Bahia relata operação no Oeste

Os assaltantes detidos: quadrilha altamente especializada
Os assaltantes detidos: quadrilha altamente especializada

O Governo da Bahia relatou hoje, através da Secretaria de Segurança, detalhes da Operação Cangaço, realizada em Riachão das Neves e em outras cidades do Oeste para a prisão de quadrilha de assaltantes de banco. Segundo o relato, quatro ladrões de bancos e de carros-fortes foram presos com uma metralhadora antiaérea – armamento capaz de derrubar um helicóptero e perfurar carros blindados – durante a Operação Cangaço, deflagrada pela polícia da Bahia no Oeste do estado, com o objetivo de combater crimes contra instituições financeiras. As Polícias Militar e Civil tiveram o apoio da Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e do Ministério Público Estadual.

Além da metralhadora antiaérea, calibre ponto 50, a polícia também encontrou com a quadrilha quatro fuzis, dentre eles um do modelo AK47, uma pistola de fabricação israelense, farta munição, carregadores alongados (comporta maior quantidade de munição), equipamentos como red dot (mira vermelha) e ferramentas empregadas no arrombamento de cofres e carros-fortes. Foram presos Gewides Moreira dos Santos, Edeílson Ribeiro da Silva, Veridiane de Souza Rocha e James David Santos Martins.

Em confronto com a polícia, após resistir à prisão, Elizaldo Pastora da Silva, também componente da quadrilha, foi baleado e, embora socorrido, não resistiu aos ferimentos.

O grupo é acusado de, pelo menos, cinco ataques a caixas eletrônicos em 2012, nas cidades de Sento-Sé, Jaguarari, Luís Eduardo Magalhães, Souto Soares e Itaguaçu. Com estas prisões, a polícia também elucida os assaltos a agências do Banco do Brasil (Barra, Cocos e Baianópolis) e Bradesco (Barra e Cocos). Também são atribuídos à quadrilha dois roubos a bancos ocorridos em Amargosa e uma tentativa de arrombamento ao cofre de uma agência bancária em São Desidério.

O bando agia fazendo cordões humanos ao redor das agências assaltadas, após dominar as forças policiais dos municípios. Já os carros-fortes eram interceptados nas rodovias. “Nós conseguimos executar uma operação que durou seis meses e esperamos que outras quadrilhas sejam presas”, disse o secretário da Segurança, Maurício Teles Barbosa.

Na semana passada a SSP divulgou os números dos principais índices de criminalidade no estado e um dos mais positivos foi ressaltado, quando se estabeleceu um comparativo do primeiro semestre de 2013 com o mesmo período do ano passado, em relação a delitos contra instituições financeiras.

“A criação do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif) da Polícia Civil, a ampliação das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) da Polícia Militar, além da modernização e investimento na parte de inteligência policial, contribuíram decisivamente para que a redução chegasse a atingir 6,5%”, esclareceu Barbosa.

A Fazenda novo