Walter Horita deixa a AIBA

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Notícias não confirmadas por fontes oficiais dão conta que o empresário Walter Horita pediu a retirada da Associação dos Produtores e Irrigantes da Bahia (AIBA). Walter Horita é o maior produtor do Oeste baiano e como os associados da AIBA pagam a anuidade proporcional ao tamanho da área plantada, a Associação perde uma parcela significativa de renda.

O desmonte da AIBA pode começar nesse momento, pois vários produtores de porte já demonstraram intenção de deixar a Associação, tendo em vista os problemas da atual gestão, deixados claros na última assembleia geral, e o aparelhamento político da entidade

Monsanto terá que indenizar produtor de algodão do Oeste baiano

Walter Horita, em foto de Carlos Alberto Reis Sampaio
Walter Horita, em foto de Carlos Alberto Reis Sampaio

Por Fabiana Batista, do Valor Econômico

Após pagarem US$ 240 por hectare em royalties à Monsanto para se livrar da lagarta helicoverpa, alguns produtores de algodão do oeste baiano que usaram no último ciclo, o 2013/14, variedades de sementes da empresa com a nova tecnologia resistente a lagartas, a Bollgard II RR Flex (conhecida com Bt2), depararam-se com um fato inesperado. Ao beneficiar o algodão, em vez de 40% de fibra, obtiveram um percentual bem mais baixo: em média de 35%.

Eles agora negociam com a multinacional uma indenização. A Monsanto não revelou a qual montante deve chegar o ressarcimento, mas cálculos do mercado indicam que deve ficar entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões, um pouco abaixo dos cerca de R$ 15 milhões que a empresa teria faturado na mesma safra com os royalties cobrados da tecnologia na Bahia.

O gerente de marketing de algodão da Monsanto, Eduardo Navarro, disse que a empresa acompanha os produtores que usaram as sementes desde que apareceram os primeiros relatos, ainda em julho deste ano. A safra 2013/14 marcou a estreia no país dessa tecnologia, que foi incorporada em quatro variedades produzidas pela Delta Pine, empresa de sementes controlada pela múlti.

Foram produzidas e vendidas sementes suficientes para plantar 60 mil hectares com a tecnologia em 2013/14. Em torno 31 mil hectares foram cultivados em Mato Grosso e 29 mil, na Bahia – respectivamente, o primeiro e o segundo maiores produtores nacionais da pluma.

Dessas quatro variedades, afirmou Navarro, duas trouxeram menor rendimento de pluma estritamente no oeste baiano, a DP 1228 e a DP 1231. Elas foram plantadas em 80% dos 29 mil hectares cultivados com a tecnologia Bt2 na Bahia, conforme a Monsanto. O esperado era um rendimento entre 39% e 40% de pluma. “Mas, em média, o obtido nesses casos ficou entre 35% e 36%”.

Nas contas da multinacional, a perda afetou 40 agricultores do Estado. Diante da situação, segundo Navarro, a Monsanto assumiu toda a responsabilidade pelo ocorrido. Ele disse que já foi fechado acordo com produtores que respondem por 60% da área cultivada com a DP 1228 e a DP 1231. “Nossa preocupação era deixar claro ao produtor que o problema foi nosso e que estávamos lá para atender suas expectativas”, afirmou o executivo.

Ele garantiu que os produtores que fizeram o acordo até o momento se mostraram satisfeitos. Isso, apesar do parâmetro de negociação adotado pela empresa de ressarcir a diferença de rendimento da pluma – de 39% para 35% – mas considerar no cálculo da indenização a redução de custos obtida pelo produtor com o uso da tecnologia.

Como é resistente à lagarta helicoverpa e controla a incidência de plantas daninhas, a Bt2 demanda uma aplicação bem menor de defensivos agrícolas, do que as variedades convencionais -, produtores que usaram a Bt2 não precisaram fazer nenhuma aplicação de inseticida, quando, com variedades convencionais, precisam realizar de 25 a 30 aplicações para combater a lagarta.

Mas justamente porque pagaram os royalties, os produtores consideram injusto descontar do valor a ser ressarcido a economia de custos obtida com a tecnologia – apesar de alguns estarem fechando acordo mesmo assim devido ao relacionamento já estabelecido há anos com a multinacional.

Nos cálculos feitos com os produtores afetados, a Monsanto verificou que, na média, mesmo com rendimento de pluma menor, o produtor teve rentabilidade 15% maior com a tecnologia, na comparação com variedades convencionais, segundo Navarro. “Foi essa lógica que foi levada para a mesa de negociação”, disse.

Entre os que já fecharam acordo com a multinacional, está o produtor Walter Horita, um dos maiores da Bahia. Em torno de 10% de sua área total com a pluma, de 37 mil hectares, foi cultivada com a tecnologia resistente à helicoverpa. Após o beneficiamento, Horita verificou um rendimento de pluma de 35%, uma queda de 12,5% em relação ao esperado. O produtor disse não se sentir confortável para revelar as condições do seu acordo. Apenas afirmou que não conseguiu obter o ressarcimento de todo os 12,5% de perda de rendimento. Continue Lendo “Monsanto terá que indenizar produtor de algodão do Oeste baiano”

UMOB pede extinção do seguro safra no Banco do Nordeste

O Banco do Nordeste SA sensibilizado pelas distorções do produto Seguro Safra, eliminará esta exigência de seguro obrigatório para a contratação de custeios.

Atendendo solicitação da União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob), o Presidente do Banco do Nordeste,  Ary Joel de Abreu Lanzarin, recebeu nesta segunda-feira, uma comitiva liderada pelo prefeito de Luís Eduardo Magalhães e presidente da entidade, Humberto Santa Cruz, o deputado federal João Leão e os produtores rurais, Walter Yukio Horita e Sérgio Pitt. A reunião teve como pauta a apresentação de informações sobre a região oeste e a questão do seguro safra, exigido pelo banco para operações de custeio agrícola.

Em todas as operações de custeio agrícola é realizado pelo banco credor o penhor da produção da lavoura custeada, que estima produzir determinada quantia de produto. O Banco do Nordeste, na contratação destes custeios com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), alegando condições impostas pela legislação do crédito rural, está exigindo a contratação de seguro safra.

Dizem os produtores: “A taxa (prêmio) desta operação, muitas vezes é mais elevada que a taxa de juros cobrada no custeio, além de garantir, no máximo, 50% da produção estimada. Ainda, uma única seguradora, a Mapfre (sem concorrência), oferece este seguro. A produção garantida pelo seguro está abaixo do limite de qualquer risco climático registrado nos últimos 20 anos na região oeste da Bahia. Este seguro é um custo direto, sem nenhuma contribuição para mitigar possíveis riscos.”

O Presidente do Banco, juntamente com os Diretores Nelson Antônio de Souza, Fernando Passos e Paulo Sérgio Rebouça  Ferraro, sensibilizados pelas distorções do produto seguro safra, assumiram um compromisso de, através de uma Proposta Administrativa (PA), deliberarem em reunião da diretoria, excluir esta exigência de seguro obrigatório para a contratação de custeios. Esta medida deverá acontecer na próxima semana.

Humberto Santa Cruz aproveitou a oportunidade para defender a ampliação das operações do Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT), para as demais prefeituras dos municípios associados a Umob. Sendo que a prefeitura de Luís Eduardo Magalhães foi a única da Bahia beneficiada pelo recurso. O prefeito ainda fez considerações sobre as dificuldades encontradas na estruturação do processo de contratação, sugerindo inclusive, mudanças para acelerar a aprovação e liberação dos recursos.

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São Desidério: parceria entre produtores e Prefeitura rende bons frutos.

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O prefeito Demir Barbosa participou de uma reunião na fazenda São Sebastião, a 40 quilômetros da BR 020, no distrito de Roda Velha. A conversa entre proprietários de fazendas foi para tratar da construção de 40 quilômetros de estrada vicinal da gleba linha São Sebastião. Em acordo entre o governo municipal e produtores ficou estabelecido uma parceria de 50% para o município e 50% para os proprietários das fazendas.  

A prefeitura vai contribuir com as maquinas e  os fazendeiros darão todo apoio logístico como óleo diesel, alojamento, alimentação e manutenção necessária no processo da obra. “É sempre bom andar junto com essa dinâmica da agricultura. O fluxo de carga não é só no período da safra é durante o ano inteiro. Temos que ter estradas com condições de trafegabilidade durante o período da seca e de chuva,” disse o produtor Walter Horita. Para ele a parceria veio na hora certa:

“Essa ideia de fazer parceria com participação do município de São Desidério e produtores, cada um entrando com 50% da obra vai trazer conforto, beneficio e até uma redução no custo do transporte.” 

parceria 2De acordo com secretário de Infraestrutura, Zito Barbosa, os trabalhos de construção e manutenção das estradas continuarão e o próximo passo será estudar as condições das vias mais distantes que ligam a sede do município as fazendas produtoras de grãos e algodão:

“A prefeitura sempre esteve ao lado do produtor rural. É preciso que as vias estejam em boas condições e que novas estradas sejam abertas para possibilitar segurança, comodidade e economia aos usuários.” 

O governo municipal, com recursos próprios do município, está trabalhando na recuperação asfáltica na BA 463, que liga São Desidério ao distrito de Roda Velha, perfazendo um total de 105 quilômetros de recuperação do asfalto. A obra iniciou no dia 28 de fevereiro. Texto da Ascom São Desidério, editado por este jornal.

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Agricultores de São Desidério querem construir “Estrada da Soja”

são dNa manhã de quarta-feira, 06, o prefeito Demir Barbosa, recebeu em gabinete, produtores da região agrícola do oeste baiano, que buscam firmar parceria entre os governos municipal, estadual e os agricultores para realizar a pavimentação asfáltica de 32 quilômetros na Rodovia da Soja.

Localizada no município de São Desidério, no distrito de Roda Velha, essa via de escoamento de grãos irá beneficiar cerca de aproximadamente 12 fazendas que juntas possuem entre 65 a 70 mil hectares de produção.

O projeto trata-se de uma Parceria Público Privada – PPP, que ainda será apresentada ao governo do estado. Entre os representantes dos produtores, a reunião contou com a presença do economista e administrador Sérgio Pitt e do agricultor Walter Horita. Por parte da administração marcaram presença o secretário de Infraestrutura Zito Barbosa e Meio Ambiente Demosthenes Júnior.

Alto dos cerrados dezembro

Bahia Farm Show vai abrir venda aos expositores novatos

A partir do dia 15 de outubro, as portas da Bahia Farm Show 2013 estarão abertas às empresas aspirantes a um endereço na maior feira de tecnologia e negócios do Norte-Nordeste, e uma das quatro maiores do Brasil no gênero. Nos últimos dois meses, a equipe de vendas do evento trabalhava com a preferência para expositores veteranos, cujo percentual de participação já está em torno de 70% da área comercializada no ano passado, que totalizou 70 mil metros quadrados. Os novos pedidos já somam um grande volume, antes mesmo da abertura oficial das vendas e, por isso, serão atendidos, de acordo com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), por “ordem de solicitação”. A próxima Bahia Farm Show será realizada de 28 de maio a 1O de junho de 2013, no município de Luís Eduardo Magalhães,  com expectativa de crescimento de 15%. Continue Lendo “Bahia Farm Show vai abrir venda aos expositores novatos”

Bahia Farm Show já tem 50% da área de 2013 vendida.

Os expositores da Bahia Farm Show 2012 que confirmaram sua participação na feira de 2013 já representam o equivalente a mais de 50% da área comercializada no ano passado, que totalizou 70 mil metros quadrados. Até o final deste mês, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) recebe a confirmação formal dos “veteranos”, o que garante a permanência destes na mesma localização do Complexo Bahia Farm Show que ocuparam no ano anterior. A partir de setembro, a Aiba analisará  as solicitações de ampliação, remanejamento e novos expositores. Até o momento, a expectativa da entidade realizadora do evento é de aumentar em 10% a área de exposição do Complexo, mas esse número pode aumentar a depender das solicitações. A próxima Bahia Farm Show será realizada de 28 de maio a 1º de junho de 2013, no município de Luís Eduardo Magalhães.


De acordo com o presidente da Bahia Farm Show, que também é presidente da Aiba, Walter Horita, a fidelização dos expositores – alguns dos quais, participantes desde a primeira edição, em 2004 – é um “indicativo da consolidação do evento. No dia 1º de agosto, a Aiba reuniu-se em Luís Eduardo Magalhães com representantes da Associação dos Revendedores de Máquinas Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba) para analisar 2012 e traçar os rumos para a próxima edição.
A Assomiba representa nove revendas de máquinas agrícolas de Luís Eduardo Magalhães, incluindo-se neste número todas as marcas de tratores, que, juntas, ocupam cerca de 17 mil metros quadrados da feira. De acordo com o presidente da Associação, Felipe Faccioni, o sucesso de 2012 deve ser superado em 2013.
“Todas as três principais commodities do Oeste estão com os preços em alta e isso é um bom  indicativo de crescimento da feira. Na última edição, vimos outros segmentos de máquinas como o da chamada linha amarela, da construção civil ganhar corpo no evento, e acredito que isso tenda a crescer, com o fortalecimento da pecuária, por exemplo”, afirma Faccioni.
Crescimento planejado
Crescendo uma média de 20% ao ano em área, a Bahia Farm Show, dobrou de tamanho desde 2008, quando passou a ser realizada pela Aiba, e já está entre as quatro maiores feiras de tecnologia agrícola e negócios do Brasil. A feira também vem se destacando como uma das mais bem estruturadas. De acordo com o coordenador geral da feira e diretor executivo da Aiba, Alex Rasia, a demanda por crescimento de área é bem maior, mas, o atendimento está calcado em uma série de fatores físicos e operacionais.
“Só aumentamos a área com o investimento em infraestrutura necessário para manter os padrões de qualidade e conforto do parque. Se nossa expectativa se confirmar, teremos de implantar 8 mil metros quadrados de pavimentação e mais 2 mil metros de meios-fios, sem falar em rede hidráulica, rede elétrica, e outros aspectos estruturais. Por isso, todo nosso crescimento em espaço físico é muito estudado”, disse o coordenador da Bahia Farm Show e diretor executivo da Aiba, Alex Rasia.
O presidente da Assomiba, Felipe Faccioni, destacou a organização da Bahia Farm Show, e diz ser consenso entre os organizadores que o crescimento em área física da feira deve ser natural, e nos mesmos parâmetros de qualidade atuais. “O Complexo já está todo asfaltado. Esse é um processo que não tem volta. O público e os expositores se acostumam à qualidade e não aceitam que seja diferente”, diz Faccioni.
A Bahia Farm Show é uma realização da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação dos Revendedores de Máquinas Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba), Fundação Bahia e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães.

Insegurança jurídica, tema de debate na Bahia Farm Show

Texto de Catarina Guedes e foto de Eduardo Lena

O risco de uma crise alimentar, de o país perder a chance de se consolidar como liderança mundial na produção de alimentos, e de os entraves à produção repercutirem sobre os alimentos e os empregos dependem diretamente das decisões que os Governos e a sociedade brasileira tomarem o quanto antes.

Esta é uma das conclusões unânimes nos depoimentos dos cinco debatedores da manhã de hoje (30), na terceira edição do Fórum Canal Rural Bahia Farm Show, que contabilizou uma das maiores participações da audiência do evento na maior feira de tecnologia agrícola e negócios que está ocorrendo desde ontem (29) até sábado (02), em Luís Eduardo Magalhães/BA.

O Fórum, organizado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), e pela emissora de TV segmentada na atividade agrícola, teve como debatedores o deputado federal (PSD-RO) Moreira Mendes, o atual presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o deputado federal (PSD/MT) Homero Pereira, o presidente eleito da Frente Parlamentar da Agropecuária, e, ainda, o diretor geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), André Nassar. O painel reuniu, ainda, o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, e o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Bahia Farm Show, Walter Horita. Com o título “Insegurança Jurídica: como produzir assim?”, o fórum enfatizou as questões ambiental e tributária. Continue Lendo “Insegurança jurídica, tema de debate na Bahia Farm Show”

Festa e boas notícias na abertura da Bahia Farm Show

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Um convênio no valor de R$1 bilhão para financiamento da atividade agrícola no cerrado do Nordeste, dos quais 70% estão em território baiano foi firmado hoje (29) na abertura da Bahia Farm Show. Os recursos serão disponibilizados com juros de 6,75% ao ano, contra em média de 12%a.a, contratados em geral no mercado.

Estes recursos estarão disponíveis já na safra 2012/13. O convênio foi firmado pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, vice-presidente do Banco do Brasil, César Borges, e pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, durante a solenidade de abertura do evento na manhã de hoje.

O convênio é um pleito dos agricultores regionais, representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) que, no segundo semestre do ano passado, apresentou ao ministro os argumentos para a criação de um funding específico para custeio e investimento na atividade agrícola do cerrado do Nordeste. Na ocasião, a convite dos produtores rurais, o ministro visitou o Oeste da Bahia, conheceu em detalhes os números da região, e esteve em fazendas.

“Com estes recursos, é possível, dentro de três ou quatro anos, dobrar a área irrigada no Oeste da Bahia”, afirmou o Ministro, que ressaltou a importância da atuação proativa dos produtores rurais no desenvolvimento da região Oeste. A iniciativa foi elogiada pelo governador Jaques Wagner, que citou a visita do ministro ao Oeste da Bahia e a resposta rápida ao pleito dos produtores, em setembro do ano passado:

 “Estes recursos vão proporcionar aos agricultores uma economia de de 4 a 5% nos juros de captação, que podem ser investidos, por exemplo, na melhoria da logística regional”, disse Wagner.

 Ele referiu-se à PPP – Parceria Público-privada proveniente da assinatura de um protocolo de intenções em 2009, entre a Aiba, o Governo do Estado e o Banco do Nordeste (BNB), com a finalidade de viabilizar a construção de rodovias no Oeste baiano, através de um projeto-piloto, pioneiro na Bahia, cuja primeira etapa, a recuperação da Estrada da Timbaúba, já foi iniciada. “Esta estrada beneficia a mais de 60 mil hectares da região, e já testemunhamos a chegada das máquinas, pelo que agradecemos ao governador Jaques Wagner”, disse o presidente da Aiba e da Bahia Farm Show, Walter Horita.

 Em seu discurso de abertura, Horita deu ênfase ao crescimento da feira, e ao acerto da escolha do município de Luís Eduardo Magalhães para ser a sua sede.

 “Hoje, a capacidade de montar um evento deste porte nos habilita a ir mais além. Apresentamos ao Governo do Estado o projeto de um fundo para o desenvolvimento da soja, do milho e do algodão, que nos permitirá fazer ainda mais, sobretudo no que tange à logística.

 Quando tivermos as estradas vicinais asfaltadas,  mais o eixo rodoviário da BR-020, mais a ferrovia Oeste Leste teremos uma das melhores condições logísticas do Brasil”, disse Horita.

Segundo o governador, quando há renúncia fiscal, parte dela pode alavancar programas sociais e de infraestrutura. “O aeroporto bonito que eu pousei só foi possível porque os agricultores daqui entenderam que precisavam de uma estrutura à altura. Vamos buscar no Governo Federal recursos para fazer um receptivo também à altura, tanto em Luís Eduardo Magalhães, quanto em Barreiras também”, disse Wagner.

Participaram da cerimônia de abertura, além do ministro Fernando Bezerra, do Governador Jaques Wagner e dos demais signatários do Fundo, o presidente da Aiba e da Bahia Farm Show, Walter Horita, o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, o do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, além do secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Cícero Monteiro. Também estavam presente no palco de abertura o presidente do Banco do Nordeste, Jurandir Santiago, e o vice-presidente do Banco do Brasil, Cesar Borges. Veja mais detalhes na edição especial impressa de O Expresso, que circula a partir de amanhã na Feira e na cidade.

Perspectivas de bons negócios na Bahia Farm Show.

O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Walter Horita, e o vice-presidente, Sérgio Pitt, reuniram-se ontem (21) em um almoço em São Paulo com jornalistas e representantes de entidades nacionais do agronegócio. No encontro, Horita apresentou os números da feira e abordou temas como o desempenho da safra em curso e o mercado para as commodities agrícolas do Oeste da Bahia. Nas semana passada, a Aiba promoveu um encontro com a imprensa regional em Luís Eduardo Magalhães.

“Nossa feira completa este ano nove edições, e parte do seu sucesso cabe a um trabalho consistente e amplo de comunicação”, explica Horita. Continue Lendo “Perspectivas de bons negócios na Bahia Farm Show.”

Governador anunciará fomento ao agronegócio e parcerias para estradas

Representantes da Aiba entregam projeto executivo da Estrada Timbaúba e Estrada da Soja ao secretário de Infraestrutura da Bahia,  Otto Alencar. Humberto Santa Cruz liderou o processo de negociação para o estabelecimento da PPP, entrelaçando os interesses do Governo, da Prefeitura, da AIBA e dos produtores.

Os produtores do Oeste da Bahia, representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), aguardam com expectativa o anúncio, no próximo sábado (14), pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, da criação do Programa de Desenvolvimento do Agronegócio da Soja, Algodão, Milho e Café – Prodeagros. Wagner estará em Luís Eduardo Magalhães para inaugurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município, além de obras em Barreiras.

O novo Programa traz em seu escopo a instituição de um amplo Fundo para a agricultura baiana, composto de recursos de renúncia fiscal e contrapartida dos produtores rurais. Este fundo, de natureza privada, nos moldes do atual Fundeagro, tem por objetivo custear a modernização tecnológica, a infraestrutura e o desenvolvimento social.

O governador deverá anunciar o envio de um Projeto de Lei elaborado com a participação das Secretarias da Fazenda, da Infraestrutura e da Agricultura sobre esta matéria para a votação na Assembleia Legislativada Bahia. Na passagem pelo Oeste, Jaques Wagner dará outra boa notícia aos produtores. O início das obras de construção e pavimentação da Estrada da Timbaúba, localizada no Município de Luís Eduardo Magalhães, numa parceria do Governo do Estado, através do DERBA e os produtores rurais, representados pela Aiba, com a interveniência da Prefeitura.

Celeridade e eficiência

Vinculado à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária – Seagri, o Prodeagros tem como objetivo incentivar e desenvolver o agronegócio do algodão, soja milho e café no território baiano. Os recursos do “Fundão”, como vem sendo provisoriamente chamada a iniciativa, serão aplicados em pesquisa, defesa, transferência de tecnologia e em infraestrutura, como construção e recuperação de rodovias estaduais e vicinais, um dos maiores gargalos enfrentados atualmente pelo setor agrícola.

Garantir celeridade e eficiência no uso dos recursos é o grande diferencial apontado tanto pelos produtores rurais, quanto pelos gestores públicos. “É uma evolução da relação público-privada, e este modelo tem se mostrado a melhor saída para a solução de problemas crônicos, principalmente, no que diz respeito à infraestrutura. O Fundão vai alavancar o agronegócio baiano. Acredito que será uma revolução como nunca visto nas últimas três décadas”, diz o presidente da Aiba, Walter Horita. Continue Lendo “Governador anunciará fomento ao agronegócio e parcerias para estradas”

Escoamento da super-safra preocupa produtores.

Com dois milhões de hectares plantados, 10% a mais que na safra passada, o cerrado da Bahia, no Oeste do estado, deve colher quase oito milhões de toneladas de grãos ao final do ano agrícola de 2011/12, 13% a mais que no ciclo anterior. A estimativa é do Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), que concluiu esta semana o 2° Levantamento da Safra 2011/12. Se confirmados os prognósticos, será um novo recorde de produção. Mas, a perspectiva que, por um lado, anima os produtores, também é motivo de preocupação, devido às condições precárias da malha de rodovias estaduais e vicinais para o escoamento da produção e trânsito dos insumos agrícolas.

De acordo com o presidente da Aiba, Walter Horita, a logística da safra da região, entre produção e insumos, demanda o equivalente a mil caminhões com capacidade de transportar 37 toneladas por dia, durante os 365 dias do ano.

“Estamos virando reféns de nossa própria competência. Aperfeiçoamos o processo de produção, mas a logística estadual é lastimável, pois não acompanhou o crescimento regional. As estradas estão intransitáveis, principalmente no período de chuva. Isso aumenta o tempo necessário para o transporte, encarece os custos de produção, e tira a competitividade do nosso produtor. Sem falar que representa um grande risco de vida para quem transporta a carga, ou trafega nas estradas”, diz Horita.

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Agricultores reivindicam manutenção dos percentuais de repasse do fundo constitucional do Nordeste

Agronegócio e agroindústria precisam da manutenção dos níveis de investimento

Os produtores rurais do Oeste da Bahia, representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), reuniram-se ontem (14) com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em Brasília para tratar das mudanças relativas à concessão de crédito para grandes empresas e produtores pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

Os agricultores do cerrado baiano defenderam junto ao ministro a manutenção da taxa de aplicação dos 35% dos recursos e a equiparação da classificação de porte do FNE à adotada pelo BNDES, pela qual muitas empresas hoje categorizadas como Grandes, seriam reposicionadas como médias e pequenas.

O ministro sinalizou com a possibilidade desta equiparação em curto prazo, e endossou o pleito dos produtores para que fosse criado um programa específico para financiar o custeio agrícola do cerrado.

Na ocasião, a Aiba apresentou ao ministro da Integração Nacional o trabalho de Responsabilidade Social desenvolvido em parceria pela Associação e o Banco do Nordeste, o Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia – Fundesis, e também convidou o ministro para conhecer a região, seu desenvolvimento agrícola, social e ambiental.

Participaram da reunião o presidente da Aiba, Walter Horita, o vice, Sérgio Pitt, o presidente do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio Algodão, Ademar Marçal, o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, além do staff técnico do Ministério e da Aiba.

De acordo com Fernando Bezerra Coelho, a reclassificação das categorias de porte do FNE pelos parâmetros do BNDES, e o direcionamento das operações de grandes empresas, como as automotivas, as petroquímicas, as eólicas, dentre outras, para o BNDES, vão desonerar o FNE, ampliando o acesso das mini/micro, pequenas e médias empresas e produtores a este fundo. “Assim, vamos orientar o crédito para o empreendedor local”, explicou o ministro, que concordou com a argumentação da Aiba de que é necessária a criação de um programa de financiamento do cerrado do Nordeste com funding liderado pelo BNB.

“O momento é oportuno, as commodities estão em alta, a demanda por alimentos cresce no mundo e o agricultor do cerrado tem capacidade e tecnologia para investir e crescer, no sentido de atender a esta demanda”, argumentou o presidente da Aiba, Walter Horita. Continue Lendo “Agricultores reivindicam manutenção dos percentuais de repasse do fundo constitucional do Nordeste”

Ministro da Integração visita amanhã o Oeste baiano.

O ministro da Integração Nacional, Fernando de Bezerra Coelho, deve chegar hoje à noite a Luís Eduardo Magalhães, a convite do prefeito Humberto Santa Cruz. Amanhã, o ministro toma o café da manhã com Humberto, visita o Centro Administrativo às 9h45m e, às 11 horas, assiste a ordenha da Fazenda da Leitissimo. Mais tarde almoça na fazenda Acalanto, de Walter Horita. Dentro da agenda está prevista ainda uma visita à Usina geradora de eletricidade com biomassa da SYKUE. 

Agricultores do Oeste baiano vão a Brasília para tentar manter financiamento de custeio da lavoura.

O agronegócio do Oeste da Bahia, e de uma parte considerável do cerrado do Nordeste brasileiro, corre o risco de ver contingenciada a maior fonte de custeio da atividade agrícola regional, os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, o FNE.

O Fundo é responsável hoje por aproximadamente 50% do custeio bancário, operado pelo Banco do Nordeste. A mudança atende à orientação do Governo Federal para aumentar o percentual de recursos do orçamento do FNE para atender aos mini, micro e pequenos produtores/empresas, em detrimento dos grandes.

Preocupados com a situação, os produtores do cerrado baiano, um dos maiores e mais importantes pólos de produção de alimentos e fibras do país, tentam reverter o quadro.

Fernando Bezerra Coelho vai receber produtores pela manutenção do percentual de financiamento. Foto de Roberto Pereira.

Na quarta-feira (14), eles se reúnem em Brasília com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, para expor o problema. O encontro acontece na véspera da reunião do Conselho Deliberativo da Sudene – Condel, em Recife, tendo na ordem do dia a homologação das alterações.

A mudança proposta para aprovação pelo Condel visa a reduzir o percentual de 35% do orçamento do FNE, originalmente destinado a grandes empresas e produtores, para 20%.  O orçamento do FNE para 2011 é de 10 bilhões. Esta mudança reduzirá R$1,5 bilhão dos recursos destinados a grandes empresas e produtores.

Os produtores baianos defendem a manutenção dos atuais 35%, além da mudança nos parâmetros de classificação por porte, seguindo a regra adotada pelo BNDES.

No dia 6 de setembro, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) reuniu em sua sede em Barreiras representantes da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro), Sindicato dos Produtores de Luís Eduardo Magalhães, Sindicato dos Produtores de Barreiras, Associação dos Produtores de Café do Oeste da Bahia (Abacafé), Acrioeste, Assomiba e Fundação Bahia para discutir a situação com o superintendente estadual do Banco do Nordeste do Brasil – BNB, Nilo Meira Filho, e os gerentes das agências de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Correntina.

De acordo o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, mudar a distribuição dos recursos do FNE não é suficiente para tornar os mini, micro e pequenos empresários e produtores mais competitivos. “É preciso rever a forma de aplicação desses recursos e capacitar os mini, micro e pequenos a utilizar o crédito a que têm direito. Só na Bahia, estão disponíveis e ociosos mais de R$500 milhões alocados para este público. Por outro lado, mantidos os 35% para a agricultura empresarial, esta continuará transformado estes recursos em desenvolvimento econômico e social, com a criação de novos postos de trabalho, distribuindo renda, e principalmente, tornando o Nordeste auto-sustentável na produção agrícola”, afirmou. O BNB é responsável pela aplicação de mais de 65% dos recursos do PRONAF no Nordeste.

O presidente da Aiba, Walter Horita, ressalta que a performance dos produtores do Oeste confirma os princípios do FNE. “O Fundo tem como principal objetivo desenvolver a região Nordeste do país e é isto o que estamos fazendo. Transformamos uma região desacreditada em uma referência mundial no cultivo agrícola, que hoje ocupa o posto de segundo maior produtor de algodão brasileiro, um dos maiores produtores de soja, e está na liderança mundial da produtividade em suas três principais culturas, soja, milho e algodão. Frear esse desenvolvimento é um contra- senso”, disse Horita. 

Wagner será homenageado na Bahia Farm Show.

Wagner na abertura da feira em 2010

Pela primeira vez em sete edições, a Bahia Farm Show, maior feira de tecnologia agrícola do Norte-Nordeste, dedicará sua homenagem especial a um governador, o atual mandatário do Governo da Bahia, Jaques Wagner.

A honraria, tradição que se repete desde a primeira edição, é concedida a pessoas que, com seu trabalho, contribuíram para o desenvolvimento da atividade agrícola no oeste do estado, um dos mais importantes pólos de produção de alimentos e fibras do País. A Bahia Farm Show será realizada de 31 de maio a 04 de junho, em Luís Eduardo Magalhães.

De acordo com o presidente da Aiba, Walter Horita, o nome de Jaques Wagner foi consensual, e os argumentos para sua escolha se embasam em uma série de conquistas alcançadas pelos produtores rurais do cerrado baiano desde, que ele assumiu o posto pela primeira vez.

“Dentre os motivos, estão o empenho pessoal do governador em fazer a Ferrovia Oeste Leste, cujas obras estão em andamento;  a sua decisão de fazer da regularização ambiental um ponto prioritário do seu governo, lançando o desafio para as secretarias de Meio Ambiente e de Agricultura; e, ainda, pela simpatia que o governador tem pela nossa feira, tanto que jamais deixou de comparecer a uma única edição”, relata Walter Horita.

O presidente da Aiba enfatiza, ainda, a renovação do Proalba, Programa de Incentivo à Cultura do Algodão, que, através do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio Algodão (Fundeagro), foi fundamental para fazer da Bahia o segundo maior produtor do país, com a melhor qualidade de fibra do Brasil.

Safra do Oeste baiano bate recorde de produção e de produtividade.

A safra 2010/11 entra para a história como o ciclo agrícola em que o Oeste da Bahia bateu o próprio recorde de produção nas três principais culturas e ainda alcançou, nessas mesmas commodities, o primeiro lugar do pódio brasileiro da produtividade.

A conjugação de condições favoráveis tanto de clima, quanto de mercado, com preços simultaneamente bons para as três principais commodities da região (soja, algodão e milho) gerou o cenário.

As informações são do 3º Levantamento da Safra do Oeste da Bahia, concluso na última semana pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), e divulgadas às vésperas da maior feira de tecnologia agrícola e negócios do Norte/Nordeste, a Bahia Farm Show, que será realizada de 31 de maio a 04 de junho no município de Luís Eduardo Magalhães.

Pelo 3º Levantamento, o algodão foi, sem dúvida, o grande destaque da safra 2010/11. A área plantada com a cultura aumentou 51% em relação ano-safra anterior, ficando em 371 mil hectares. Isso fez com que a produção saltasse de 372 mil toneladas de pluma em 2009/10 para 600 mil toneladas de pluma nesta safra, uma variação positiva de 62%. De acordo com o presidente da Aiba, Walter Horita, o salto na área e na produção resultou das altas históricas de preço que a commodity vem registrando desde o último trimestre de 2010, que fez com que o produtor revisse o balanceamento de suas matrizes produtivas. “Quem observa o mercado previa que havia espaço para uma alta de preços. Naquele momento, o algodão valia em torno de 80 a 90 centavos de dólar por libra-peso. Já era bom. Mas, especulava-se que poderia se chegar a um dólar. Dito e feito. Os preços superaram o recorde histórico de 1993, quando chegaram a US$1,17 por libra-peso. Em janeiro, ultrapassaram os US$2, e ficaram assim por um bom tempo”, conta Horita.

Segundo o presidente da Aiba, uma explicação para esta alta inusitada estava nos fundamentos – oferta apertada e demanda forte –, resultado de quebra de safra no Paquistão e safra menor que a que se esperava na China.

Outra justificativa estava na especulação, com a entrada de fundos de investimento operando agressivamente na Bolsa de Nova Iorque, que, ao contrário do que muitos acreditavam, continuaram comprando acima de US$2. Quanto à produtividade, o algodão do cerrado baiano deve, no mínimo, repetir a média da safra 2008/09, de 270 arrobas de pluma por hectare, que o mantém no topo do ranking brasileiro, seguido de  Goiás e Mato Grosso com 264 e 260 arrobas por hectare, respectivamente.

Soja

De acordo com o levantamento, a produtividade da soja do cerrado foi de 56 sacas por hectare, contra 51 sacas por hectare no ciclo anterior, o que representa 10% de incremento. Com isto, o estado fica à frente do Paraná e de Brasília, que empatam no segundo lugar com 55 sacas/ha, e do Mato Grosso, com 53 sacas. A área ocupada com a soja foi de um milhão de hectares, resultado 3% maior que no ano anterior. Já a produção, de 3,6 milhões de toneladas, bateu o próprio recorde, de 3,2 milhões de toneladas na safra passada.

Milho

O milho do Oeste da Bahia teve produtividade de 163 sacas por hectare, contra 145 sacas no ciclo anterior. Este incremento de 12% na produtividade compensou a diminuição de 10% na área plantada, que saiu de 170 mil hectares, em 2009/10, para 153 mil hectares na safra em curso. A boa produtividade foi responsável por um discreto aumento de 1% na produção, que saiu de 1,4 milhão de toneladas em 2009/10, para 1,5 milhão de toneladas em 2010/11, sendo, também, um recorde regional.

De acordo com o vice-presidente da Aiba, Sergio Pitt, a redução na área do cereal refletiu problemas recorrentes na comercialização que a cultura vinha enfrentando há anos. “Quando os preços subiram, no segundo semestre, o planejamento da safra já estava fechado, e o milho perdeu espaço para o algodão”, disse. Pitt afirma que a produtividade atual do milho no oeste é uma das maiores do mundo, ultrapassando inclusive a média americana que é de 160 sacas por hectare.

Para Walter Horita a produtividade é o mais importante indicativo de um trabalho bem feito realizado dentro das porteiras do oeste da Bahia. “O que explica esses números é o desenvolvimento de uma agricultura de precisão, com fortes investimentos em tecnologia e processos, e o aperfeiçoamento das técnicas ano a ano”, revela Horita.

Além da Aiba, o 3º Levantamento da Safra teve a participação da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação Bahia, Abacafé, Agrolem, Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, CREA, Conab, IBGE, Adab e EBDA.

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Liberada construção do aeroporto de Luís Eduardo Magalhães.

Após diversas reivindicações entre produtores rurais e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães ao Ibama, Secretaria do Meio Ambiente e Governo Federal, finalmente vão voltar ao curso as obras de construção do novo Aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, um dos mais importantes investimentos na infraestrutura logística da região, que estava parado em razão de embargos impostos pelo Ibama por estar com a licença ambiental não válida. No último dia 4 de abril, a gerência executiva do órgão ambiental em Barreiras expediu a decisão de desembargo, em função da apresentação da licença e o cumprimento das demais condicionantes. De acordo com o documento, assinado pelo gerente executivo do Ibama de Barreiras, Zenildo Eduardo Correia Soares, o desembargo se dá “uma vez verificado in loco que o impedimento imposto foi cumprido e que as áreas de reserva Legal e Permanente estavam preservadas”. Dentre os condicionantes, estava a compensação do material lenhoso, que foi solucionada com o compromisso de plantio de 23 hectares de eucalipto, penalidade imposta pela lei pela falta de autorização de supressão vegetal.

Entre o primeiro embargo e a decisão de desembargo total, decorreram dois anos e cinco meses. Destes, um ano e um mês foi o tempo que se levou para os ajustes necessários e a apresentação do cumprimento das exigências. De acordo com Zenildo Eduardo Correia Soares, a área está regular, apta e passível de uso.

“Como cidadão, vejo o aeroporto de LEM como um grande avanço logístico, que trará ganhos significativos para a região. Mas, o Ibama não poderia se furtar a fazer cumprir os procedimentos necessários. Esta é uma recomendação que ressaltamos a todos os empreendedores: sempre estejam munidos de suas licenças antes de começarem as obras. É muito mais simples que consertar o erro depois”, disse Zenildo Eduardo Soares, acrescentando que os órgãos ambientais também precisam ser mais céleres no atendimento das demandas.

O novo aeroporto de Luís Eduardo Magalhães é resultado direto do investimento Público-Privado, e tem como um dos principais objetivos o transporte de cargas, além de atender à demanda crescente da região de transporte de passageiros.

De acordo com o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Walter Horita, este investimento é um passo importante para a logística regional. “Os produtores deram um passo à frente, doando a área para a construção do aeroporto e garantindo parte da pavimentação, pois entendem que ao invés de apenas esperar uma ação governamental, podem proativamente ajudar para que a demanda se consolide em uma realidade. Vê-lo concluído é o mínimo que esperam, e os benefícios que esta obra trará se estenderão a todo o estado”, afirma Horita.

O levantamento dos embargos ambientais do aeroporto é uma vitória pessoal também do prefeito Humberto Santa Cruz, que liderou o grupo de 14 empresários que tomaram a iniciativa da obra e usou de todo o seu relacionamento político para que  chegasse a bom termo o licenciamento ambiental.

Área plantada com algodão no cerrado baiano será 48% maior em 2011.

Horita: bons preços e alta produtividade no algodão.

Com os melhores preços já registrados nos últimos 140 anos, o algodão ganhou mais espaço na matriz produtiva do cerrado baiano. De acordo com o 2º Levantamento da Safra 2010/11, concluído na última semana pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a área ocupada pela cultura na região Oeste do estado na safra em curso é 48% maior que em 2009/10, ficando em 362,7 mil hectares, contra 245 mil hectares no ciclo anterior. Em conseqüência, a produção também deve disparar, com 58% de incremento estimado, saindo de 371,7 mil toneladas de algodão em pluma em 2009/10, para 587,6 mil toneladas de pluma neste ciclo. A produtividade nas lavouras (que havia caído um pouco na safra passada em virtude de fatores climáticos, ficando em 253 arrobas de capulho por hectare) deve voltar aos patamares tradicionais de 270 arrobas por hectare.

Os dados do 2º Levantamento da Safra da Aiba confirmaram as boas expectativas dos dirigentes da entidade, que, ao final de 2010, previam que a alta simultânea nos preços das principais commodities da região – soja, milho e algodão – seria o motor de uma excelente safra, caso não haja adversidades climáticas.

“A alta recente dos preços do algodão na bolsa de Nova Iorque levou muitos produtores a rever o balanceamento de suas matrizes produtivas, destinando mais espaço para a cultura. Há registros de que áreas que seriam destinadas a soja e milho passaram a abrigar plantações de algodão nesta safra”, diz o presidente da Aiba, Walter Horita.

Leia mais sobre o levantamento da soja, milho e café. Continue Lendo “Área plantada com algodão no cerrado baiano será 48% maior em 2011.”

Horita reconduzido à Presidência da AIBA.

A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) realizou nesta segunda-feira sua segunda Assembléia Geral Ordinária (AGO) de 2010. Dentre os principais objetivos da assembléia estavam, além da apresentação das ações realizadas pela instituição no biênio 2009-2010, a eleição da nova Diretoria e do Conselho Fiscal. O produtor Walter Horita, que preside a entidade desde 2009, prossegue no comando por mais dois anos, tendo como 1º e 2º vices presidentes, respectivamente, Aldemiro Andrighetti e Sérgio Pitt. Como cargos eletivos, a Aiba tem os integrantes da Diretoria e do Conselho Fiscal. Já os membros do Conselho Técnico e do Conselho Consultivo são indicados pela Diretoria.

Dentre as novidades decididas na AGO, está a criação de um novo cargo de Delegado Regional da Aiba, representando a microrregião que abrange os municípios de Cocos e Jaborandi, subindo de nove para dez os postos regionais da entidade. A proposta foi apresentada pelo associado Armando Ayres Araújo, que, junto com os produtores da microrregião, vai escolher o nome do novo delegado regional.

De acordo com o presidente reeleito, Walter Horita, o biênio 2009-2010 foi marcado por grandes conquistas, dentre as quais destacam-se a Tutela Antecipada que a Aiba obteve pela inconstitucionalidade do Funrural, o Plano Oeste Sustentável, o sucesso crescente da Bahia Farm Show e as parcerias com o Governo do Estado em logística.

Cotações do algodão crescem. O produtor do Oeste ganha mais.

Segundo o portal Notícias Agrícolas, a previsão de desabastecimento de algodão para esta temporada no Brasil faz a indústria têxtil pagar mais para o produto permanecer no País. Na outra ponta, o cotonicultor brasileiro que já contabilizou um aumento na receita de pelo menos 17%, deixa de lado a possibilidade de ganhar mercado externo com a quebra de safra prevista no Paquistão.
Conforme Haroldo Rodrigues da Cunha, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), restam ainda 15% da safra 2009/2010 nas mãos do produtor. “Os que tiverem a fibra vão se beneficiar com os bons preços praticados”, diz.

Levantamento da Abrapa mostra que nas últimas duas semanas a libra-peso do algodão no mercado interno saltou de R$ 1,65 para R$ 1,93. “No início da safra, a libra-peso do algodão estava fixado em R$ 1,40”, afirma Walter Horita, presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).
Em 2009, ainda de acordo com Horita, neste mesmo período, o algodão estava cotado entre R$ 1,15 e R$ 1,20 por libra-peso.
Segundo Miguel Biegai, analista da Safras & Mercado, o mercado externo pagaria pelo produto no máximo R$ 1,60 por libra-peso. “A cotação aqui chegou a avançar 500 pontos de um dia para outro, reflexo do desespero da indústria para não deixar o produto ir para fora”, diz.

Presenças na Bahia Farm Show: Horita e Humberto visitam estandes para agradecer.

Com Rogério Faedo, do Banco Sicredi, prestes a se instalar na cidade.

Horita e Humberto, com Erni, da Iropel.

Horita e Humberto com o pessoal da Gasparetto, representantes da New Holland. Hoje pela manhã, Sélvio Gasparetto, confirmou um crescimento significativo em vendas nesta terceira edição da Bahia Farm Show e uma série de opções firmes de compra, que deverão ser confirmadas durante a semana.

Horita no Conselho de Desenvolvimento da Bahia

Walter Horita, foto de Eduardo Lena

O produtor rural e presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Walter Horita, foi empossado terça-feira (23) pelo Governador Jaques Wagner no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia (Codes-BA). Horita será o representante da região Oeste do estado, um dos maiores pólos agrícolas do país. O Codes foi criado para ser um canal de diálogo entre os diversos setores da sociedade civil organizada e o Governo. Horita foi um dos 45 conselheiros empossados em cerimônia realizada no Hotel Pestana, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Participaram da solenidade secretários de Estado e representantes classistas dos múltiplos setores econômicos e segmentos sociais da Bahia, desde a agricultura à indústria, passando pelas classes artística e acadêmica.

Jaques Wagner aguça definições políticas em Barreiras.

A visita do Governador Jaques Wagner a Barreiras, onde assinou ordem de serviço para a realização do esgotamento sanitário da cidade, foi um momento raro de definições políticas, principalmente para Luís Eduardo. O prefeito Humberto Santa Cruz praticamente definiu-se nas eleições de outubro, optando pelo apoio ao Governador e aos pré-candidatos, João Leão e Roberto Muniz, atualmente secretários de Infraestrutura e Agricultura, respectivamente. Presentes no palanque, Humberto e mais os dirigentes da AIBA, Walter Horita, Sérgio Pitt e João Carlos Jacobsen, mostraram que a aliança entre os produtores e o Governo do Estado é efetiva desde a edição do Plano Oeste Sustentável.

A prefeita anfitriã, Jusmari de Oliveira, e o pré-candidato Oziel de Oliveira e Humberto não se falaram durante o evento. Parece que os cristais estão definitivamente quebrados entre antecessor e sucessor e o motivo principal foi um anunciamento de extensão de rede elétrica, feito por Oziel na sexta-feira passada, na Rádio Cultura, de Luís Eduardo, e desmentido por Humberto no sábado.

Outra defecção, amplamente anunciada, entre as hostes jusmarianas, é a da vice-prefeita Regina Figueiredo, que anunciou apoio a João Leão.

Com a assinatura da ordem de serviço, Barreiras, que tem apenas 8% de esgotamento sanitário, passará a ter 95% de cobertura, acabando com uma situação vexaminosa de esgotos correndo nas ruas e os graves problemas de saúde decorrentes disso, além da poluição do Rio Grande, que irriga várias cidades até desaguar no São Francisco.

João Leão fez uma série de anúncios de novas obras, com uma frase emblemática: “O Governador autorizou que nós apontemos o nosso canhão para o Oeste”. Entre a série de obras anunciadas, estão o trecho de 31 kms da estrada BA-455, em Catolândia, num total de 13 milhões de reais, além de recuperação dos trechos Baianópolis/BR 242, Ba 225 – Coaceral, Acesso BA 161/Morpará, Angical/Missao do Aricobé e BR 242 / Cotegipe.