Washington Post cético em relação ao impeachment de Dilma

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Jornal Washington Post, há poucos minutos no twitter: “Rousseff’s impeachment may not resolve Brazil’s political mess”. 

Traduzindo: O impedimento de Dilma Rousseff não resolve a confusão política do Brasil.

O Brasil vai enfrentar um longo período de devastação econômica, desemprego crescente, desmoralização das instituições e, principalmente, de abandono das classes mais oprimidas. Que o Governo do PT tem responsabilidade sobre isso, todos soubemos. Mas é necessário avaliar as iniquidades de uma oposição rasteira, que não soube perder as eleições e de um congresso de fariseus e canalhas.

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Professores dizem que comunicação via Facebook auxilia alunos

maçaA foto é do Washington Post. Professores asseguram que a comunicação através das redes sociais melhora a performance dos alunos. Digno de nota é o número de macbooks na sala de aula. Esse equipamento custa, no Brasil, entre 5 e 12 mil reais.

Análises ponderadas da visita de Obama ao Brasil.

O jornal Washington Post não foi otimista com os resultados da visita de Barack Obama ao Brasil:

“Há desarmonia em vários assuntos importantes. Rousseff, em comentários públicos, gentilmente criticou os Estados Unidos por suas políticas protecionistas. E Obama não endossou o Brasil para uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma iniciativa importante da diplomacia brasileira.”

Já o The Wall Street Journal descreve o surrealismo da situação de Obama viajar ao Brasil em plena declaração de guerra à Líbia, mas entende que o cancelamento da visita daria a entender que o Brasil teria pouca importância geopolítica  País no cenário mundial:

“A viagem serve para a agenda política doméstica da Casa Branca. Membros do governo forçaram na mídia a idéia de que Obama foi para o Brasil para focar as exportações americanas, o que leva [à criação] de empregos para americanos – a maior prioridade dos eleitores. A viagem também marca a convicção de interesses econômicos de longo prazo estão em jogo em uma região na qual o Brasil tem a sétima maior economia do mundo e é uma voz com crescente importância em assuntos-chave da economia, como a guerra cambial internacional.”

A diplomacia brasileira ganhou pontos quando se absteve de votar na questão da Líbia, acompanhando os “brics” Índia, China e Rússia, seus mais importantes parceiros comerciais, bem como o apoio restrito da Liga Árabe, também de importância comercial para o Brasil.