Yara inicia operação de unidade adquirida em Catalão (GO)

O presidente da Galvani, Lieven Cooreman, e o vice-presidente de Nutrição de Plantas da Yara, Cleiton Vargas.
O presidente da Galvani, Lieven Cooreman, e o vice-presidente de Nutrição de Plantas da Yara, Cleiton Vargas.
 A partir desta semana, a Yara passa a operar em Catalão (GO). Após a aprovação da aquisição da unidade industrial misturadora da Adubos Sudoeste pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a unidade foi preparada para atuar com os mesmos padrões globais da Yara. Com o início da operação, a empresa reforça sua presença na região e se aproxima de agricultores de um dos principais polos agrícolas do país, o Centro-Oeste.

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A unidade possui capacidade total de 300 mil toneladas por ano, com potencial para ampliar a produção de acordo com a demanda. “Com a operação em Catalão passamos a nos beneficiar de uma boa estrutura energética e ótima malha rodoviária e ferroviária, facilitando o escoamento da produção e nossa presença junto aos clientes”, explica Cleiton Vargas, vice-presidente de Nutrição de Plantas da Yara Brasil.

Segundo o executivo, a nova unidade possibilita à Yara acelerar a oferta das melhores soluções nutricionais aos produtores rurais de Goiás e região. “Por meio de produtos e programas nutricionais completos, como o Supersoja e +Mays, para milho safrinha, a Yara apoiará ainda mais o agricultor a aumentar sua produtividade de maneira sustentável”, afirma.

Desde novembro, a nova equipe de colaboradores passou por treinamentos e por processos de integração para atuarem segundo as políticas globais da Yara, especialmente no que diz respeito à segurança e ética.

A transação, assinada em agosto e aprovada pelo Cade, é parte da estratégia de expansão da empresa no mercado brasileiro, que recebeu aproximadamente US$ 1,5 bilhão de investimentos nos últimos cinco anos. Dentre os principais aportes estão a aquisição da Bunge Fertilizantes (2013), a joint venture com a Galvani (2014), a construção e revitalização das unidades industriais de mistura mais modernas do Brasil, em Sumaré (SP) e Porto Alegre (RS), os investimentos para o desenvolvimento da unidade de mineração em Serra do Salitre e o anúncio do grande investimento em seu complexo industrial de Rio Grande (RS), no início deste ano.

 

Atual presidente da Yara Brasil, Lair Hanzen assume posição na Diretoria mundial da empresa

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Nomeação faz parte de uma série de mudanças globais anunciadas nesta semana
Porto Alegre, 10 de fevereiro – Atual presidente da Yara Brasil e responsável pelas atividades de distribuição de fertilizantes (Downstream) no País, Lair Hanzen assume a posição recém-criada de vice-presidente sênior da Yara Global, com foco no Brasil – cargo que ocupará simultaneamente à Presidência da empresa no País. Hanzen, que será o único não europeu na Diretoria e o primeiro brasileiro a ocupar uma vice-presidência global na Yara International, passa a se reportar diretamente ao presidente global e CEO da companhia Svein Tore Holsether, com assento na Diretoria mundial da empresa.

O executivo será responsável por todas as operações da empresa no País, incluindo a divisão de produção e distribuição de fertilizantes, a joint venture com a Galvani e todos os projetos estratégicos no Brasil. A elevação da Yara Brasil à condição de segmento global, reportando ao CEO Global, e a nomeação de Hanzen fazem parte de uma série de mudanças organizacionais e de gestão anunciadas na última segunda-feira em Oslo, Noruega.

Apesar de assumir uma nova posição global, Hanzen permanecerá sediado no País, confirmando o compromisso com a agricultura brasileira e visando a fortalecer o foco operacional, o alinhamento necessário para a direção estratégica e o crescimento sustentável da companhia.

Dentre as mudanças promovidas globalmente estão o estabelecimento de um novo segmento de ‘Produção’, que compreende a antiga denominação de Upstream e também as atividades de mineração da Yara. O segmento Downstream passa a ser denominado ‘Nutrição de Plantas’ e seguirá a estratégia desenvolvida recentemente.

Trajetória Profissional

Lair entrou para o segmento de fertilizantes em 1993 na Adubos Trevo S.A, onde atuou em diversas funções gerenciais e participou dos processos de aquisição. Depois foi CFO da Hydro Agri Argentina S.A e da Yara Brasil. Em 2006, Hanzen tornou-se vice-presidente da Yara Brasil, liderou o processo de aquisição da Fertibrás, sendo promovido no ano seguinte a presidente da empresa. Em 2009, Lair foi nomeado CFO global do segmento de produção de fertilizantes da Yara International ASA em Oslo, Noruega, retornando ao Brasil para liderar a aquisição da Bunge Fertilizantes em 2013 e de 60% de participação da Galvani Indústria, Comércio e Serviços S/A em 2014.

Hanzen é formado em Administração de Empresas pela PUCRS e pós-graduado em Administração de Empresas e Estratégia pela ULBRA-RS e em Gestão de Recursos Humanos na Universidade de Belgrano, onde também realizou MBA em Negócios Internacionais.

Congresso Brasileiro do Algodão: Yara apresenta estudos de campo que trazem ganhos de até 35% na cultura

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Empresa também apresenta novas tecnologias e produtos já consagrados aos cotonicultores

A Yara apresenta, durante a 10º edição do Congresso Brasileiro do Algodão, que ocorre em Foz do Iguaçu (PR) de 1 a 4 de setembro, resultados de estudos que comprovaram ganhos de até 35% no rendimento operacional com o uso de suas tecnologias. Além do ganho de tempo, o programa Yara para algodão ainda proporciona um excelente equilíbrio nutricional para fazer o algodoeiro expressar todo seu potencial, simplificando a operação e aumentando a rentabilidade.

“A Yara regularmente realiza testes de campo e pesquisas em instituições para validação de suas tecnologias e obtenção da melhor eficiência agronômica e posicionamento dos programas nutricionais. A partir dos resultados, a empresa desenvolve soluções para todos os perfis de produtores, indo ao encontro do que o agricultor necessita para sua lavoura. Nossos programas nutricionais são mais eficientes e fáceis de aplicar, proporcionando alto rendimento operacional, aumento no potencial produtivo da lavoura e, consequentemente, mais lucratividade”, destaca Luciano Godoy, especialista agronômico da Yara.

A empresa também lança, durante o congresso, a tecnologia Turbo PROCOTE+S, fertilizante voltado à cultura do algodão com alta concentração de fósforo e enxofre prontamente disponíveis para a planta – o que permite um maior rendimento na operação de plantio. O enxofre é um nutriente muito importante para as plantas e essencial para formação de proteínas. Além disso, o produto também possui micronutrientes em todos os grânulos. Por conta destas características, ele é um importante ativador enzimático, que facilita a fotossíntese e melhora o índice de micronaire do algodão, aumentando a qualidade e a rentabilidade da lavoura.

“O Turbo PROCOTE+S é a garantia de fornecimento de enxofre na fase de estabelecimento do algodoeiro. Sua utilização em conjunto com o YaraBela, que também contém o nutriente, fornece de forma sustentada todo enxofre que o algodoeiro precisa durante o ciclo de plantio”, aponta Godoy.

Estudos de campo: mais produtividade e eficiência operacional no algodão

A tecnologia presente nos fertilizantes Yara proporciona ainda maior produtividade às culturas, conforme comprovado em trabalhos realizados na Fundação Bahia e Fundação Chapadão, comparando a utilização de nitrato de amônio (YaraBela) à aplicação de ureia na cultura do algodão. Os estudos demonstraram aumento médio de 18,8 a 23,6 arrobas por hectare de algodão em caroço com o uso do fertilizante da Yara.  Continue Lendo “Congresso Brasileiro do Algodão: Yara apresenta estudos de campo que trazem ganhos de até 35% na cultura”

Exploração de Urânio em Caetité será retomada em 2016

Usinas de Angra: autossuficientes.
Usinas de Angra: autossuficientes.

Da Agência Brasil, com foto da Wikimedia Commons

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) vai retomar a produção de urânio da mina de Caetité, na Bahia, em condições de atender à demanda do país, informou o presidente da INB, Aquilino Senra. Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que a ideia é que, em 2017, a mina esteja preparada para atender à demanda atual de Angra 1 e 2, avaliada em 400 toneladas de urânio por ano, e a de Angra 3, cuja entrada em operação comercial está prevista para dezembro de 2018. Quando Angra 3 entrar em funcionamento, a demanda subirá para 780 mil toneladas/ano.

As reservas brasileiras de concentrado de urânio, estimadas em 309 mil toneladas, “são mais do que suficientes para atender às demandas das duas usinas nucleares existentes e da usina em construção (Angra 3), podendo atender também à demanda de até quatro novas usinas. E ainda sobra”, garantiu Senra. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), o Brasil detém a sétima maior reserva de concentrado de urânio do mundo.

O que ocorre, de acordo com o presidente da INB, é que o urânio está no solo e tem que ser extraído. “Essa é a prioridade do país, no momento”. Explicou que para abrir uma mina de urânio, são necessários entre seis a oito anos, segundo experiências mundiais. “Nós aqui estamos tentando fazer isso o mais rápido possível”.

Nesse sentido, disse que outro projeto importante é o da mina de Santa Quitéria, no Ceará, parceria com o setor privado (Galvani e Yara), em que o produto principal é o fosfato, utilizado na produção de fertilizantes, e o urânio é um subproduto.

A INB desenvolveu uma técnica junto com o setor de engenharia nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) para separar urânio do fosfato “e, com isso, viabilizar a produção do fosfato de que o Brasil é dependente do mercado internacional”. Quase 50% desse material são importados pelo país para a produção de fertilizante, junto com o potássio, importado em maior quantidade. Continue Lendo “Exploração de Urânio em Caetité será retomada em 2016”