Cláudio Ribeiro, um leitor do blog, mandou, no dia 30 de outubro, um comentário com um e-mail de Rômulo Marinho, amigo do escritor Yves Hublet, o homem que exemplou José Dirceu com umas bengaladas. O comentário passou despercebido por este Editor e no intuito de se restaurar toda a verdade, publicamos agora, ainda que tardiamente, a íntegra do email de Rômulo, que conta os últimos dias do escritor com detalhes.
“Um mês e pouco antes de sua vinda ao Brasil, o Yves me mandou e-mail ratificando o que me dissera, pessoalmente, quando no ano passado nos encontramos na Espanha-Madrid: que estava pensando em vir ao nosso País no mês de abril, informando também que sua idéia era ficar, primeiro, na casa da nossa amiga Meireluci Fernandes, Presidente do Sindicato dos Escritores de Brasília e depois na minha casa, se pudéssemos hospedá-lo. Pelos seus cálculos seriam apenas de oito a dez dias. Indagou se poderia ficar uns três ou quatro dias na minha casa. Consultada minha mulher, pois ela é quem manda por aqui, esta concordou. Dei-lhe boas vindas. Assim, como planejado, primeiramente ele iria ao Sul, após Rio de Janeiro e, finalmente, Brasília, de onde retornaria a Bélgica. Depois do trecho sulista, no dia 17 de maio, efetivamente, Yves chegou a Brasília e me encontrou hospitalizado, tendo em vista que acabara de implantar dois stents. Assim que chegou ligou para minha casa e, informado onde estava, telefonou ao hospital me dizendo que a Meireluci receberia parentes em sua casa naquela semana e perguntando se poderia ir logo para a minha residência. Disse que sim e autorizamos nossa empregada a recebê-lo, uma vez que minha mulher me acompanhava. Vim encontrá-lo três dias depois, quando sai do nosocômio. Ao chegar à minha casa logo nos sentamos na varanda para colocar nossos assuntos em dia e saber das novidades. Continue Lendo “Esclarecida a misteriosa morte de Yves Hublet.”

