A Polícia Rodoviária Federal registrou um grave acidente na madrugada de ontem, domingo, 4, por volta das 5h40, na BR 242, na altura do Km 30, popularmente conhecido como “Zé da Viola”, no município de Barreiras.
O acidente envolveu uma carreta bitrem e um ônibus da empresa Novo Horizonte, deixando sete pessoas levemente feridas.
De acordo com informações colhidas no local do acidente, a carreta Volvo, carregada de grãos de milho, seguia pela rodovia, sentido Barreiras, quando freou em um quebra-molas. Logo atrás, um ônibus da empresa Novo Horizonte bateu bruscamente na traseira do bitrem.
Na batida, o ônibus ficou grudado na carreta e foi arrastado por mais de 500 metros. Parte da carga de milho ficou espalhada sobre a pista e o ônibus teve toda a frente e parte da lateral direita destruídas.
As sete vítimas foram socorridas por duas equipes do SAMU no local e, parte delas, encaminhadas para o Hospital do Oeste. O ônibus fazia linha de Goiânia para Salvador. Os passageiros foram recambiados horas depois para outro veículo da mesma empresa. Do blog de Sigi Vilares.
Até agora não deu para entender: o DNIT mandou instalar um redutor eletrônico de velocidade na vila do Zé da Viola e deixou os quebra-molas, notórios causadores de acidentes.
Matando mais que o câncer
Levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária divulgado pela revista Veja nesta semana aponta que o número de vítimas no trânsito no Brasil é o maior do planeta. Segundo a pesquisa, com base em registros no seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), o País tem 31,3 vítimas fatais por 100 mil habitantes; mais que o verificado no Catar, El Salvador, Belize e Venezuela. Os dados revelam que morre-se mais em acidentes de trânsito no Brasil do que por homicídio ou câncer, por exemplo.
Apenas no ano passado, foram contabilizadas pelo DPVAT 60.700 mortes, número 4% superior em relação a 2011, além de 352 mil casos de invalidez permanente. A maior parte dos acidentes foi registrada entre jovens de 18 e 34 anos – 41% do total –, o equivalente a duas tragédias como a da Boate Kiss por semana. Mais de 95% dos desastres viários são resultado de irresponsabilidade e imperícia dos motoristas e 40% das vítimas estavam em motocicletas. Em 2012, os trechos mais letais em rodovias federais foram as BR-316 (Pará), BR-381 (Minas Gerais), BR-101 (Espírito Santo), BR-277 (Paraná) e BR-040 (Minas Gerais).






