Zé Dirceu diz que imprensa abre caminho para ditaduras

Na última quarta-feira (30/1), o ex-ministro José Dirceu afirmou que meios de comunicação monopolizados atacam a classe política para evitar a regulação da mídia no País, informou O Estado de S.Paulo. 

“É o caminho das ditaduras, uma tentativa de desmoralizar a política, os políticos e o Congresso”, declarou Dirceu durante ato “Pela Anulação do Julgamento do Mensalão” no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio.

Ninguém pode negar uma certa influência da grande imprensa na política. Mas o que o PT e Zé Dirceu querem acabar é aquela mídia da primavera árabe, que derrubou os governos da Líbia, Egito e balança o governo da Síria, as chamadas mídias sociais. A pergunta que deixamos ao ex-condestável da República é a seguinte: “E quem quer anular um longo e histórico julgamento da Suprema Corte do País não está querendo um regime de exceção? A esquerda sempre teve relações íntimas com o totalitarismo e isso é fato inegável.

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Roberto Jefferson deixa o Hospital determinado a enfrentar o câncer.

Muito magro e com o rosto marcado pela doença, com dificuldades para falar e andar, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, deixou ontem o Hospital Samaritano, onde se recuperava de cirurgia no pâncreas. Diagnosticado o câncer, Jefferson mostrou otimismo:

“Recebi o diagnóstico de câncer com muita tranquilidade porque sou um guerreiro. Já peitei o PT sozinho, o que eu não vou fazer com um câncerzinho? Dou de pau nele”.

A pressão que Roberto Jefferson recebeu de José Dirceu, então a poderosa eminência parda do Governo Lula, há 7 anos, foi que extravasou na série de denuncias do mensalão. Na época, José Dirceu usou de força contra Jefferson, mas nunca imaginou que iria encontrar pela frente o maluco determinado que encontrou.