O Iran já é o segundo maior importador de carne brasileira, conforme a Associação Brasileira das Indústrias Exportadores de Carne, com crescimento de 195% somente no primeiro bimestre de 2010, 35 mil toneladas em números absolutos. O preço da exportação melhorou também, com preço médio passando de 3 mil para 3,5 mil dólares por tonelada. A exportação para a Rússia permaneceu estável, com crescimento de 2%, 61,8 mil toneladas nos primeiros meses do ano.
Para alguma coisa serviu a aventura diplomática de Celso Amorim e Luiz Inácio, desafiando os Estados Unidos e alinhando-se com a China no apoio ao Iran. Na verdade, os americanos não abrem nenhuma brecha comercial para os produtos primários do Brasil, o que constata-se até pela recente autorização da Organização Mundial do Comércio para retaliar a proteção ianque ao seu algodão e ao etanol, principalmente.

Que país é esse “Iran”?
Se o caro leitor desejar conhecer como se grafa o nome do País no mundo todo, vá até o site http://www.irangovernment.com. O ilustrado leitor gosta quando se grafa o nome do nosso País com Brazil? O fonema correspondente em português ou inglês que mais se aproxima é mesmo Iran e não Irã como o senhor está acostumado.
Diz a Wikipédia: “Conhecido no Ocidente até 1935 como Pérsia, passou desde então a ser conhecido como Iran (transliterado em Portugal como Irão e no Brasil como Irã), palavra que significa literalmente “terra dos arianos” (no sentido étnico do termo e não no seu sentido religioso, ligado ao arianismo). Em 1979, com a Revolução Islâmica promovida pelo aiatolá Khomeini, o país adotou a sua atual designação oficial de República Islâmica do Irão. Os seus nacionais se chamam iranianos, embora o termo persas seja ainda utilizado.”