Para gaúchos, catarinenses e paranaenses do oeste, ontem foi um dia triste, que poucos notaram: nesta sexta-feira, 30, dia em que a rádio Guaíba completa 53 anos de atividades, saiu do ar o programa mais antigo da emissora. O Correspondente Guaíba é veiculado desde a fundação da emissora em 1957, e durante décadas foi o mais importante do rádio gaúcho, com o nome de Correspondente Renner. Foi o nosso “Jornal Nacional” durante muito tempo, principalmente na época dos anos de chumbo. A síntese noticiosa, atualmente chamada de Correspondente Aspecir Previdência, tem locução, desde 1964, de Milton Ferretti Jung. O programa também tem participações de Maria Luiza Benitez, nossa colega de faculdade. As informações são do site de imprensa e propaganda Coletiva.net.
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Tenho 64 anos de idade. Aos 15 anos de idade, tornei-me caderante então o rádio passou a ser meu amigo inseparável. Neste tempo todo só ouvi a Radio Guaíba. O que se poderia esperar com a venda do grupo para uma seita satânica, onde são explorados os pobres e desesperados e os que hoje lá trabalham, com exceção a uma minoria, que é conveniente paga-los bem para poder auferir um lucro maior. O Milton, o Wladimir Oliveira, o Flávio A. Gomes, o Strec, o Homerero C. Simon, o Ataíde Ferreira, o Osmar Melletti o Fernando Veronezzi, o Rui Esterloff e tantos e tantos outros, hoje vem sua criação ser dilapidada e destruída por um líder espiritual que esta acima da lei e da justiça. Não me chamem de conservador nem saudosista, sou por uma renovação continua e ponderada, não retirando as características do produto e de suas molas mestras.
Sendo assim, retiro o comentário, não tenho de esconder a verdade.
Quando foi vendida a Rádio Guaíba, sentimos que o mundo havia mudado 0 PARA PIOR! – o programa da maior categoria foi alijado junto com seu criador e maior repórter internacional, FLÁVIO ALCARAZ GOMES. Hoje o Jornal Correio do Povo e a Rádio Gaúcha está totalmente desfigurada. Sinto muita pena de nossos jovens que se viram privados destas instituições de raiz mais profunda do povo e nação Gaúcha. O jornal com mais de 100 anos e a rádio com mais de 52 anos de credibilidade (agora abaladíssima!) e raíz gaudéria. O mesmo fizeram ao tirar do ar o jornalista JAIME COPSTEIN e seu programa GAÚCHA NA MADRUGADA, sem consulta aos ouvintes que ficaram órfãos, mesmo longe de sua terra natal, alguns distantes milhares de kilômetros, como eu. A que se deve esta insensibilidade e incúria para com a instituição que “mandam e são donos”? A transformação do mundo é muito rápida para acolher nossas desilusões e adaptações! Amém!
Até quando Catilina?