A manhã desta terça-feira (11), data inicial para a matrícula de novos alunos na rede municipal de ensino, em Salvador, foi de caos, tumulto e transtorno para os pais que tentavam inscrever os seus filhos nas creches. Muitas pessoas se aglomeravam nas longas filas e reclamavam da falta de vagas nas unidades. Alguns dormiam nas filas desde o último sábado (8) para pleitear os poucos postos disponíveis.
A equipe da Tudo FM, durante o programa Acorda pra Vida, com Uziel Bueno e Evilásio Júnior, esteve presente nas creches de Pernambués e Cajazeira 8, onde constatou o problema e flagrou o constrangimento de uma mãe. Ela iniciou uma crise convulsiva, após fazer vigília desde domingo (9), por não alimentar-se ou descansar adequadamente, e só foi socorrida após a reportagem acionar o Serviço de Atendimento Médico de Urgência.
No local, estavam disponíveis apenas cinco vagas para crianças com um ano completo, 10 para meninos e meninas de dois anos, outras cinco para pequenos de quatro anos e apenas três para os que atingiram cinco anos de idade. Apesar de o ciclo de matrículas ter sido iniciado nesta terça, já não havia espaço para garotos e garotas de três anos. Funcionários, que preferiram não se identificar, dizem ainda que o procedimento tem sido prejudicado pela falta de pagamento dos servidores, que continuam com os salários atrasados. Por Rafael Rodrigues, publicado no portal Bahia Notícias.
É o Brasil, brasileiro, descendo a ladeira da incúria e do descaso. Nenhuma infâmia parece tão grave como o abandono de crianças numa cidade que homenageia, no próprio nome, nosso Senhor, o Salvador, protetor dos inocentes.

Situações deste tipo que não permitem o avanço da educação em nosso país. Mas há outros impasses existentes também. No meu caso, sou pedagoga, especialista em Educação Infantil, ecscrevo artigos para revistas como uma de circulação nacional, mas estou desempregada em Luis Eduardo Magalhães há 1 ano e meio. Como podemos entender tal fato?
Aproveito para saber se seria possível mencionar um de meus artigos desta revista no jornal caracterizando que uma moradora da cidade é respeitada e colabora para a implementação da educação do país.
Agradeceeria muito.