Já são mais de 280 mortos pela chuva no Rio de Janeiro. É um cenário de guerra e a chuva não cessa.

 

Foto de Vanderlei Almeida, da AFP, para a Folha

 

Enquanto ontem pela manhã contavam-se 60 mortos e 40 desaparecidos, no início da madrugada de hoje, 13, já eram mais de 280 mortos nos deslizamentos de terra e grandes enxurradas na região serrana do Rio de Janeiro, principalmente nas cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo. Os prejuízos materiais são incalculáveis. Defesa Civil, bombeiros, Marinha e Exército estão coordenando as buscas e o atendimento aos desabrigados.

Foto de Paulo Whitaker, da Reuters, para a Folha de São Paulo.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a prefeitura de Teresópolis informa que 130 pessoas morreram. A Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil dizem que são 107 mortos em Nova Friburgo, entre eles três bombeiros.

Mais de 1.000 homens dos Bombeiros, Defesa Civil e prefeituras trabalham nos regastes nas três cidades. Nove helicópteros, sendo 7 do Estado e 2 da Marinha, ajudam nas operações.

Os trechos da BR-116, entre Teresópolis e Além Paraíba, e BR-495, entre Petrópolis e Teresópolis, estão interditados. Vários pontos da BR-040 estão com tráfego em meia pista e com desvios. Na RJ-116 também há trechos atingidos por deslizamentos.

Hoje, 13, em torno das 18 horas, as vítimas passavam de 500. No entanto, estatísticas não oficiais dizem que os desaparecidos ultrapassam a cifra de 500. Já é a maior tragédia dessa natureza no País e só o prefeito de Teresópolis estima que os danos causados às obras públicas sejam maiores que 800 milhões de reais. A chuva continua, ainda que com menor intensidade e uma grande frente fria está estacionada no sudeste.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

3 comentários em “Já são mais de 280 mortos pela chuva no Rio de Janeiro. É um cenário de guerra e a chuva não cessa.”

  1. Quem sabe agora com a destruiçao da fazenda do presidente da FIRJAN, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, façam alguma coisa no Rio de Janeiro. POR QUE O ESPANTO? todo ano é a mesma coisa, mesmas mortes (de pessoas diferentes, claro) mas sempre a mesma coisa. Se acabaram com o trafico no Morro do Alemão, quem sabe nao queiram acabar com estas tragédias anunciadas?

  2. É triste, mas a história se repete, é uma evidência
    Ver mortes e desabamentos sem poder tomar providência
    Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo embaixo de lama
    O estado do Rio de Janeiro pede ajuda, implora, clama

    No ano passado, a tragédia foi no réveillon, nas ilhas de Angra, belas
    Igual: deslizamentos nas encostas, perdas e inúmeras sequelas
    Mas parece que Cabral, o governador, não sabe ou se esqueceu
    De férias na Europa? Como pode? Não agora! Entendeu?

    É momento de usar o que sobrou e se tem em mãos
    Já que, mais uma vez, faltaram políticas de prevenção
    Defesa Civil precisa reforçar a ação e conscientização
    Residências irregulares tem destino certo: desabarão

    Com a tragédia anunciada, Dilma confirma sua chegada
    O governador, já de volta, mostra o que restou das estradas
    FGTS, muito bem, será liberado para quem precisar
    E para aqueles que não tem mais onde morar

    Governo Federal liberou um bilhão para reparos
    Para as famílias de 500 vitimas é difícil o amparo
    A reconstrução terá apoio de todos, amigos e parentes
    E se possível, senhor, uma estiagem de políticos negligentes

    (http://noticiaemverso.blogspot.com)
    twitter: @noticiaemverso

  3. que o senhor ilumine nosso povo e fortaleça cada familia que o senhor traga paz no coração
    de cada um que os governantes do nosso pais olhe pra essa tragedia e cuide mais do nosso pais……

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