The Economist: “Legado de Chávez é podre”

ecomomistchavezA revista britânica The Economist publicou em seu site uma reportagem chamando de “podre” o legado do presidente da Venezuela Hugo Chávez, que morreu de câncer, aos 58 anos, na última terça-feira (5/3), informou o Terra.

Segundo a publicação, na década de 90 “parecia que a América Latina tinha virado a página dos regimes militares e abraçado a democracia” quando o “arrogante ex-tenente-coronel Hugo Chávez” foi eleito presidente.
A revista afirma que o mandatário “concentrou o poder em suas mãos” e manipulou as leis em benefício próprio. “O chavismo acabou sendo uma fórmula de sucesso: Chávez ganhou quatro eleições”, lembra a reportagem.

Para a publicação, Chávez gerou imitadores na América Latina e seu “talento político” foi fundamental para o sucesso.  “Nascido na obscuridade de uma província, ele provou ser um ator natural e comunicador, com uma capacidade inigualável de empatia com os venezuelanos comuns, combinados com muita astúcia”, diz o texto.

A revista britânica ainda defende que, por trás da propaganda, “a feia realidade da Venezuela é de um regime corrupto, cínico e incompetente”. E afirma ser “lamentável” que Chávez não estará vivo para “colher as tempestades do que semeou”. Do Portal da Imprensa.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “The Economist: “Legado de Chávez é podre””

  1. Quem seria a elite britânica para falar de podridão política e ideológica de quem quer que seja? Governos imperialistas que sempre viveram pela imposição das armas, do processo da colonização e sustentação de ditaduras de povos subjugados e explorados pelo mundo afora? Imperialismo que sempre mataram de forma as mais inusitadas possíveis, lideranças que poderia contribuir para a libertação de povos como os da América do Sul, por exemplo? O caso em referência, de Hugo Chávez, que colocou em apenas 09 anos, a Venezuela bem a frente do Brasil em IDH (índice de desenvolvimento humano), representaria e muito, uma ameça a esse império em crise e em decadência?
    Esperamos que novas lideranças, com viés Chavista continuem com o mesmo projeto de independência e não se tornem pelegos como os mensaleiros do PT chefiados por Lula.

  2. Fica aqui meu protesto quanto a reportagem do the economist, quem são os ingleses pra dizer quem é bom ou ruim, suas ex-colônias estão em guerras a mais de 50 anos, quando criaram países colocando detro de suas fronteiras tribos rivais, o resultado disso são guerras civis intermináveis, na índia milhões de pessoas morreram de forme quando era colônia dos ingleses, os expurgos de stalin são fichinhas diante da matança. Não sei qual o propósito desta matéria, mas gostaria que o nobre jornalista nos desse informações da outra parte, para que possamos fazer a análise e tirarmos nossas próprias comclusões do assunto.

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