Jaques Wagner e o uso “progressista” da força

Charge de Aroeira, editada por este jornal
Charge de Aroeira, editada por este jornal

O governador Jaques Wagner disse ontem à imprensa que a Polícia deve fazer “uso progressivo da força”. Hoje a PM baixou o pau com força, começando logo pelo uso do segundo estágio, sem passar pelo primeiro. Ele é experiente no assunto, pois no tempo de sindicalista levou muito sufoco da PM.

Imaginamos o que seria  o tal uso progressivo da força:

Primeiro estágio: os soldados brincam de amarelinha e pedra-papel-tesoura com os manifestantes.

Segundo estágio: os soldados da cavalaria empinam o cavalo e deixam à mostra a marca do governador, JW, sob a capa preta semelhante a do Zorro.

Terceiro estágio: aí entra o gás “cremogema”, daquele forte, tipo novela mexicana, que faz chorar de verdade. O cassetete baixa com força e dale bala de borracha. Se não tiver de borracha, manda as de chumbo mesmo.

Quarto estágio: leva todo mundo a força para o estádio e deixa fechado lá até a Copa, já que aquela obra faraônica não vai servir pra mais nada mesmo.

Quinto estágio: leva os mais bonitinhos para o Negão, xerife de cela lá na Mata Escura, que eles sairão de lá direto para o consultório de cura gay do Marco Feliciano.

pm sapata

Em São Paulo, uma soldadinha da PM faz o uso “progressista” da força em duas perigosas baderneiras, fortemente armadas com uma garrafa pequena de água mineral.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “Jaques Wagner e o uso “progressista” da força”

  1. Um movimento que começou partidário para minar a popularidade do Governador de São Paulo e cresceu no inconformismo de um povo traído, voltando-se contra seus criadores e defenestrando os vermelhos que queriam carona.
    Collor pediu verde e amarelo para apoia-lo.
    Recebeu o preto do luto em resposta!
    Rui Falcão queria bandeiras e cúmplices.
    Escárnio e pancada foi o máximo que conseguiu.
    O céu não está mais para brigadeiro…!

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