Deputada está mal informada sobre episódio da Praça 24 horas

Notícia distribuída pelo gabinete da deputada Kelly Magalhães:

“A deputada estadual Kelly Magalhães (PCdoB) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia, na tarde desta terça-feira, 25, para exigir da Prefeitura de Barreiras, município do oeste baiano, respeito aos comerciantes que foram retirados da praça 24 horas para a reforma do local. “Não sou contra a reforma. Sou contra a forma como eles foram retirados, na base da violência e truculência. São homens e mulheres que tiravam dali, há muitos anos, o seu sustento e de suas famílias”, disse.

Kelly cobra da Prefeitura uma solução para que os comerciantes possam vender as mercadorias durante o período das obras e exige que todos tenham um espaço garantido na praça, após a reforma. “Vamos lutar para que eles tenham seus direitos respeitados”, frisou.”

A Deputada comunista sabe que não houve truculência e nem violência. Sabe inclusive que os comerciantes ganharam prazo de 30 dias para permitir a reforma da praça. Sabe mais ainda: que está levantando outra bandeira errada. Um erro maior neste período pré-eleitoral. Até porque clientelismo e arbítrio foi moda no governo passado. Que amargou um humilde terceiro lugar na campanha eleitoral majoritária justamente por isso.

A deputada Kelly Magalhães postou comentário nesta nota, esclarecendo “erro de sua assessoria de imprensa” e esclarecendo detalhes da reforma da praça 24 horas:

Foto publicada no Mural do Oeste
Foto publicada no Mural do Oeste

“Meu caro Alberto Sampaio, quero esclarecer que houve um equivoco da minha assessoria de comunicação em relação a questão levantada por você.
O que disse em meu discurso na tribuna, foi que apoio a reforma da praça 24 horas, até porque ela foi muito malfeita na época e sequer foi discutida com os comerciantes o formato daquele espaço.
Critiquei a postura do prefeito em retirar os comerciantes sem antes chamá-los para uma discussão e garantir o retorno após a reforma, bem como, garantir desde a retirada, um espaço provisório para o sustento daqueles que sobrevivem trabalhando naquele espaço.
Sei muito bem dos problemas da praça e de que lamentavelmente, virou espaço para traficantes e atos de violência.
Os comerciantes são pessoas ordeiras, são trabalhadores e só conseguiram a prorrogação do prazo, porque insistiram com o secretário de infraestrutura mostrando os investimentos que fizeram levando em consideração a feira agropecuária. Senão, seria como foi com os ambulantes.”

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

4 comentários em “Deputada está mal informada sobre episódio da Praça 24 horas”

  1. Realmente uma bandeira errada.
    Moro no centro da cidade próximo ao local e sou sabedor da urgência em se fechar e se reformular essa praça.
    Que virou ponto de venda, consumo e distribuição de drogas.

  2. Meu caro Alberto Sampaio, quero esclarecer que houve um equivoco da minha assessoria de comunicação em relacao a questão levantada por vc.
    O que disse em meu discurso na tribuna, foi que apoio a reforma da praça 24 horas, até pq ela foi muito malfeita na época e sequer foi discutida com os comerciantes o formato daquele espaço.
    Critiquei a postura do prefeito em retirar os comerciantes sem antes chamá-los para uma discussão e garantir o retorno após a reforma, bem como, garantir desde a retirada, um espaço provisório para o sustento daqueles que sobrevivem trabalhando naquele espaço.
    Sei muito bem dos problemas da praça e de que lamentavelmente, virou espaço para traficantes e atos de violência.
    Os comerciantes são pessoas ordeiras, são trabalhadores e só conseguiram a prorrogação do prazo, pq insistiram com o secretário de infraestrutura mostrando os investimentos que fizeram levando em consideração a feira agropecuária. Senão, seria como foi com os ambulantes.

  3. Seguinte:Demorou da hora de parar de publicar factóides politicos nos blogs do oeste da bahia!Por favor;abram do “zói”;a galera vive se promovendo às custas de vocês e transformando seus espaços em extensões de assesorias politicas.Vamos parar com essa babação de ovo.Ou então passem a cobrar por isso!Se é que já não cobram!E ajudem a promover o fim das agremiações partidárias;elas só servem para abrigar coitadinhos que quando ascendem ao poder acabam se tornando títeres e déspotas acéfalos de qualquer responsbilida no cargo que ocupam!É um protesto,sim!

    1. Todas as praças que tem esse formato deram errado. A grande maioria se transformou em pontos de prostituição, vendas de drogas e locais com alto indice de violência. As praças tem que ser espaço de lazer e convivência. Tem que embelezar a cidade e amenizar a paisagem urbana. Acho que os quiosques devem sair em definitivo dessa praça. O poder publico precisa se preocupar com a municipalidade como um todo e não se preocupar em resolver problemas pessoais. Bar em praça esta errado!

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