CNJ vota pelo afastamento de desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia

Mario_Alberto_Hirs(2)O Conselho Nacional de Justiça está finalizando neste momento, 12h23m, a votação que preconiza o afastamento do desembargador Mário Alberto Hirs, atual presidente do TJ-BA, e estabelece processo disciplinar contra Telma Brito, ex-presidenta do Tribunal de Justiça da Bahia. Dez conselheiros, dos 15 que compõem o CNJ, já votaram pelo afastamento, enquanto dois votaram contra. A votação já é suficiente para que se proceda o afastamento dos desembargadores.

Neste momento, 12h28m, já temos um placar final: 11×4 pelo afastamento.

O presidente do TJ-BA, Mario Alberto Hirs, e sua antecessora, Telma Britto, são acusados de liberar indenizações superfaturadas. O prejuízo ao erário, pelos cálculos do CNJ, esbarra nos 400 milhões de reais.

Como os processos de precatórios costumam envolver cifras exorbitantes e juros para todo lado, qualquer variação no cálculo do valor da indenização impacta absurdamente no montante final que sai do caixa do Estado. O CNJ não tem indicativos de ganho financeiro de Hirs, Telma e dos outros dois suspeitos de participar das irregularidades – Ricardo D’ Ávila, juiz em Salvador, e um servidor do TJ-BA.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “CNJ vota pelo afastamento de desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia”

  1. A construção de uma casa começa com um alicerce solido, firme, bem feito. A destruição começa pelo telhado. Precatórios a parte, o TJBA merece muito mais uma investigação do que a simples derrocada de seu atual e de sua ex-presidente. Existem situações muito mais devastadoras do que precatórios para serem cuidado, e isso o próprio CNJ sabe e não toma providencias. Ausência de juízes, de serventuários, milhões de processos parados, incompetência, corrupção, malversação do dinheiro publico, Um Tribunal que não aumenta o numero de desembargadores, mantem um staus quo perigoso para todo o sistema. Incompetência administrativa, são tantas as lamurias que um blog só seria pouco. Mas já é um começo. antes que eu me esqueça, são os próximos candidatos a aposentadoria compulsória, vão para casa prestar assessoria e continuar ganhando do erário publico.

  2. E o dinheiro que o TJ-BA arrecada e deixa de gastar em LEM ,onde a grande maioria dos funcionários do fórum são bancados pela prefeitura, vai pra onde?

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