O Tribunal de Justiça da Bahia realiza nesta quarta-feira a eleição para a escolha da nova presidência da Corte baiana. No pleno, os desembargadores vão se reunir para decidirem sobre a virada de página do TJ, com a definição daqueles que irão ocupar daqui pra frente, os cargos de presidente, vice-presidente, corregedor geral e corregedor das comarcas do interior. Enquanto isso, o presidente afastado, Mário Alberto Hirs impetrou através de sua defesa, um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF). Caso seja acatado hoje, há chance de Hirs participar do pleito.
Na lista de inscritos para presidência constam o atual Eserval Rocha, Lícia de Castro Laranjeira Carvalho, Vera Lúcia Freire de Carvalho, Ivete Caldas Silva Freitas Muniz, José Olegário Monção Caldas e Vilma Costa Veiga. Entretanto, são sondados como os preferidos para saírem com a vitória, o próprio Eserval que ocupa interinamente o comando do Judiciário e a candidata, considerada de oposição, Lícia Laranjeira. Em enquete no da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), Eserval continua na frente com 84,19% e a segunda colocada com Lícia 8,1%.
Entre as atribuições do novo presidente, está a abertura rápida de concurso para mais 200 juízes e 10.500 serventuários, o que o CNJ considera um número conservador para reestruturar a Justiça baiana. Também a complementação das privatizações dos cartórios extra-judiciais é missão prioritária do novo presidente do TJ-BA.

Um pequeno detalhe que se avizinha por conta da eleição do novo Presidente, o TJBA tem que dar uma guinada de 180o. em sua estrutura, comportamento e fiscalização. Mais juízes é ótimo, sem duvida. Mais serventuários, excelente. Mas não adianta encher de gente se a estrutura, a base e a cúpula são corrompidas. É necessário que o novo presidente, seja ele quem for, dê uma nova cara ao TJBA, até por conta da própria imagem junto ao judiciário como um todo, afora os olhos abertos e atentos do CNJ sobre esta corte! Que Deus nos proteja!
Esperamos que seja eleito dessa vez uma pessoa honesta, que prime pela transparência, e que atenda primeiramente ao interesse público e que dote as cidades do interior como LEM de funcionários, porque hoje o TJ-BA em Salvador está abarrotado de funcionários enquanto em cidades como LEM a prefeitura banca os custos que deveriam ser do TJ-BA. Para onde vai todo esse dinheiro que sobra em LEM com um fórum com tantos funcionários da prefeitura?