OAB pressiona pela intervenção no Tribunal de Justiça da Bahia. Magistrados refutam ideia.
Nesta sexta-feira o Conselho de Presidentes das Subseções baianas da OAB pediu a intervenção no Tribunal de Justiça. A reclamação dos advogados aconteceu nesta sexta-feira (29) em sessão do Conselho Federal realizada em Salvador, com presença do presidente da Ordem, Marcos Vinicius Furtado Coelho.
A Associação dos Magistrados da Bahia rejeitou prontamente a sugestão de intervenção. Para a Amab, “a situação do Judiciário baiano não é ideal” mas “o diálogo entre os poderes e as instituições que integram a Justiça local” e as “constantes reivindicações por melhorias” são “métodos mais adequados para garantir avanço do Judiciário com força e independência”.
O presidente da subseção de Luís Eduardo Magalhães, Carlos César Cabrini, defendeu, no Conselho de presidentes das unidades municipais da OAB, realizado na manhã desta última terça, 26, que a entidade continue a produzir as marchas pelo apelo midiático, por acreditar que as pessoas que podem fazer algo, com pressão da mídia, “faça com que as pessoas sacudam os esqueletos”.
Cabrini ainda falou que a situação do TJ-BA lhe causa “revolta” e que ficou “enojado” ao ler o relatório do afastamento dos desembargadores baianos, feito pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão.