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Prefeito e lideranças agrícolas da Região Oeste participam da assinatura do Prodeagro

22/01/2014

 

O Prodeagro será composto com recursos do crédito presumido do ICMS dos produtores rurais, repassados pelas indústrias esmagadoras de soja.O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, participou na segunda-feira, 20, no gabinete do secretario de Infraestrutura da Bahia e governador em exercício, Otto Alencar, da assinatura do Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária da Bahia (Prodeagro) – fundo privado e sem fins lucrativos, com recursos voltados para infraestrutura, defesa fitossanitária, pesquisa e sustentabilidade econômica do agronegócio do Oeste da Bahia.

A comitiva que se reuniu com Otto Alencar, contou, além do prefeito de Luís Eduardo Magalhães, com a presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Isabel da Cunha; o vice-presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Odacir Ranzi; o presidente da Fundação Bahia, Ademar Marçal; Walter Horita, ex-presidente da Aiba e Sérgio Pitt, ex-vice-presidente da Aiba e Coordenador de Articulação Regional da União dos Municípios do Oeste da Bahia (UMOB).

O Prodeagro será composto com recursos do crédito presumido do ICMS dos produtores rurais, repassados pelas indústrias esmagadoras de soja. O fundo, de natureza privada, foi idealizado nos moldes do atual Fundeagro e é resultado de um trabalho de aproximadamente 10 anos desenvolvido pela Aiba, nas gestões dos então presidentes Humberto Santa Cruz e Walter Horita.

“O modelo de sucesso do Fundeagro, que permitiu ao Oeste da Bahia em poucos anos, ser o segundo maior produtor de algodão do Brasil, está sendo ampliado e aperfeiçoado. Será uma grande vantagem competitiva, na medida em que ajudará a reduzir os custos de produção, através do investimento em infraestrutura de maneira célere e eficiente. Será um grande apoio para os municípios da região”, comentou o prefeito Humberto Santa Cruz, que por 18 anos presidiu a Aiba.

Para o ex-presidente da Aiba, Walter Horita a oficialização do Prodeagro é uma evolução na relação público-privada. “Esse modelo tem se mostrado a melhor saída para a solução de problemas crônicos, principalmente, no que diz respeito à infraestrutura. O Prodeagro vai alavancar o agronegócio baiano. Acredito que será uma revolução como nunca visto nas últimas três décadas”, avalia. 

Composição – O Prodeagro será constituído por um Conselho Gestor, Conselho Fiscal e Diretoria Financeira. Dentro do conselho gestor; formado por representantes da Aiba, Abapa, Fundação Bahia, Seagri e Seinfra; serão eleitos três membros para formarem a Diretoria Executiva, com os cargos de presidente do Conselho Gestor, tesoureiro e secretário. Cada entidade indicará um titular e um suplente que terão um mandato de dois anos. 

Os representantes indicados pela Aiba, Abapa e Fundação-BA deverão ser, obrigatoriamente, produtores rurais e ter cargo diretivo nas instituições que representam. Cada membro do conselho gestor terá direito a um voto e o presidente a dois votos, em caso de necessidade de desempate. Nenhum membro da diretoria receberá salário. O compromisso do governo para o primeiro ano é de garantir um aporte mínimo de R$ 14 milhões.

 

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