Em nota publicada no seu Facebook, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência da República, acusou nesta terça-feira a candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) de usar a máquina pública a favor da petista durante a campanha eleitoral. Aécio disse que foi alvo de uma campanha desigual.
“Agradeço, mais uma vez, aos 51.041.155 brasileiros que votaram a favor da mudança. Dediquei todas as forças do meu coração à oportunidade de construirmos um novo Brasil. Juntos, enfrentamos uma campanha desigual. Uma campanha de mentiras e infâmias. Uma campanha em que a máquina pública foi colocada a serviço de um partido, afrontando todos os brasileiros” – disse Aécio Neves em sua nota.
O tucano afirmou ainda ter imenso orgulho de cada um de seus eleitores e que o Brasil despertou.
“Ocupamos as ruas com alegria e esperança. Descobrimos que somos muitos. Que somos milhões. Assumo com cada um de vocês o compromisso de permanecer firme no exercício da oposição e na defesa de um país honesto, digno e justo”
No final, Aécio Neves citou frases de Tancredo Neves – “Não vamos nos dispersar” – e de Eduardo Campos – “Não vamos desistir do Brasil”.
A campanha governista evitou usar passagens, digamos, pouco brilhantes da vida do Senador. Quem quiser saber tudo, ligue para o novo senador José Serra, que tem as melhores coleções de casos pouco recomendáveis na vida do mineiro. Nós, eleitores comuns, não soubemos de nada. E vamos continuar não sabendo.
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O PT utilizou descaradamente os correios em MG no primeiro turno sem nenhuma ação do TSE. No segundo proibiu o IPEA de divulgar antes do pleito mais resultados pífios de sua gestão, sendo tão absurdo que um diretor envergonhado pediu demissão. O PT fez o TSE publicar ás pressas um comunicado sobre a reportagem da revista VEJA, sendo que o ministro do TSE Admar Gonzaga, que foi advogado da campanha de Dilma em 2010 concedeu em apenas duas horas após solicitado o direito de resposta a ex cliente no site da VEJA. O atual presidente do TSE Dias Toffoli foi advogado da campanha de Lula em 1998, 2002 e 2006, em 2009 tornou ministro do STF indicado pelo padrinho barbudo alterando alguns resultados do julgamento do mensalão. Os beneficiários do bolsa família receberam mensagens em seu celular dizendo que se o outro candidato ganhasse o benefício seria suspenso, somente o governo tem acesso a esses dados cadastrais. Enfim, todos os setores públicos estão contaminados com petistas disfarçados, seja de ministros, seja de diretor, presidente, todos em cargo de chefia e a serviço dos militantes vermelhos. Pela estrutura utilizada a diferença deveria ter sido muito maior, mas o povo também está percebendo a falência deste sistema.