O jornal Gazeta de Alagoas (de Fernando Collor) publica hoje um editorial que vale a pena ser reproduzido pela cristalina verdade de suas colocações. Fernando Collor sabe o que é ter a grande mídia voltada contra si. Foi impichado pela força dessa grande imprensa, que fez a cabeça do povo para desencastelar a chamada “República das Alagoas”. Aqueles que querem o coup d’état, o putsch, não estudaram a história. Deveriam saber que toda a revolução política é autofágica e que golpeados e golpistas privam da mesma prioridade na fila para a guilhotina.
Veja o artigo:
“Quando o ex-candidato à presidência Aécio Neves declara que foi derrotado por uma coalizão suspeita, o que ele está pregando, sem subterfúgio, é o golpe de Estado, e como estão dizendo por aí, depois a gente vê como faz para empalmar o poder.
A criminalização da política, sob pretexto do combate à corrupção, sempre foi a senha para conspurcar a vontade da soberania popular em todo mundo, enquanto no Brasil transformou-se num disco de vinil ou um CD arranhado em que a agulha ou o laser já não consegue sair do mesmo lugar.
Assim foi com o mar de lama contra Getúlio Vargas em 1954, a cantilena orquestrada desde os EUA, através da operação Big Brother para depor João Goulart, fartamente documentada, filmada, divulgada depois pela imprensa, inclusive norte-americana.
Nesses casos, além de outros menos votados, essa conspiração foi montada por segmentos poderosos do capital financeiro associados à grande mídia, setores reacionários que preferem o limbo, o arbítrio, para promoverem tranquilamente a pajelança geral, o saque do patrimônio nacional.
Após a reconquista democrática os conspiradores transformam-se em defensores da legalidade constitucional desde criancinha, a grande mídia oligárquica robustecida pelas benesses da impunidade, volta a posar como falsa paladina das liberdades políticas, dos Direitos Humanos violados.
O teatro montado, com apoio da grande mídia, contra o PLN 36/2014 em tramitação no Congresso, que beneficia a retomada do desenvolvimento do País, adverso aos interesses do capital rentista, deve ser visto no cenário do caos almejado.
Há movimentos em curso contrários aos interesses nacionais, a integridade territorial, nossas riquezas naturais, financeiras. Essa é a questão central.
Sabem que o País luta para alcançar seu protagonismo internacional na transição a um mundo multipolar, democrático, junto aos BRICS.
Os setores retrógrados, derrotados, berram pelo golpe militar. Mas as Forças Armadas vêm demonstrando clareza sobre os desafios estratégicos do Brasil no século XXI, a defesa da pátria nesse novo cenário geopolítico global decisivo ao País. Não será por aí que os anseios golpistas vão prosperar.
Assim impõe-se ampla mobilização popular, nacional pela transparência da coisa pública. A defesa da democracia, da nação, ameaçadas.”

O PT não é um partido político, é uma facção criminosa!
A última eleição foi vencida “a reboque” com dinheiro roubado das empresas estatais via “doação” aos PETRALHAS.
Ô fulano, se o poeta Zé da Luz fosse vivo hoje, ele seria petista. Se você está chamando o PT de facção criminosa, pode ter que provar isso nos tribunais. Teu IP fica registrado no comentário. Dinheiro de empreiteira sempre esteve presente em todas as eleições e Dilma defende a reforma política que acaba com este tipo de doação, mas sua galera – que não é a da poesia – não quer. O choro é livre tucanada. Deita na BR recalcado.