Cidade se agita com prisão de empresários do ramo de transportes

Foto ilustrativa
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Uma grande operação da Polícia Civil, liderada pelos delegados Carlos Ferro, de São Desidério, e Rivaldo Luz, de Luís Eduardo Magalhães, está em curso desde a semana passada, quando começaram a efetuar as prisões. Trata-se de uma ou mais quadrilhas que furtavam cargas completas de fazendas da região. O crime era perpetrado por funcionários administrativos das fazendas,  que liberavam cargas sem nota, mais tarde acobertadas por notas frias de outra origem. As cargas de fibras ou grãos recebiam então o destino de receptadores em vários pontos do País.

O roubo atingia tal proporção que gerentes administrativos recebiam até R$250 mil, durante uma safra, para liberar cargas.

Empresários de destaque no ramo de transporte começaram a ser presos na sexta-feira. Nesta segunda-feira, advogados de renome já recebiam telefonemas dos empresários  para prepararem habeas corpus preventivos. Eles já sabiam que seriam presos.

A ostentação de alguns desses empresários, com a construção de residências de alto luxo e crescimento desproporcional de sua operação de transporte, também serviu como forte indício de sua atividade ilegal. O setor de fretes de longo curso passa por crise pontual de lucros, com fretes baixos e aumento substantivo de custos, principalmente do óleo combustível.

Ainda nesta semana, os delegados responsáveis pela Operação divulgarão os resultados através de coletiva, quando certamente declinarão os nomes dos empresários e funcionários detidos.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

7 comentários em “Cidade se agita com prisão de empresários do ramo de transportes”

  1. É muito estranha essa atitude da polícia. Quando é pobre divulga-se a foto, cpf, rg, nome completo etc, mas quando são os riquinhos os nomes são abafados embaixo do pano até os advogados os libertarem. Bem vindos ao Brasil!

  2. Deveríamos ser informados de quem são os meliantes, assim como seus advogados, que com certeza em suas paginas sociais devem repugnar qualquer tipo de corrupção! Fica a dica!

  3. Quando e ladrão de galinha o nome sai logo, quando e ladrão rico ninguém sabe o nome e com isso tem muita gente se passando por honesto em nossa cidade.

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