
Por Itapuan Cunha
A Comissão Executiva do PT de Barreiras reuniu-se neste dia 8, em sua sede, e decidiu abandonar o Governo Antonio Henrique.O principal assunto debatido naquela reunião foi à insatisfação do partido com relação ao governo do prefeito Antônio Henrique, o que provocou entre os presentes mais de duas horas de debate.
Foi decidido, no final da reunião, o rompimento da agremiação com o governo municipal, principalmente por não haver um clima de diálogo entre as partes.
Quanto à continuação dos que atuam na administração e que tinham vínculo com o partido, também ficou decidido que a permanência dos mesmos em seus postos é uma preferência do prefeito, pois poderão deixar o partido, já que serão indiciados em procedimentos internos e poderão ser expulsos sumariamente, vez que não cumprem suas obrigações com a agremiação.
Também foi comentado que no atual comitê não existe placa indicativa do partido, pois sua direção teme que haja represálias e em consequência, apedrejamento da placa.
Também se comentou a grave crise financeira do país, que também se reflete no próprio partido, ao ponto do aluguel da sua sede ser pago através de vaquinha entre seus componentes.
Houve críticas sobre a implantação da UPA em Barreiras.
Enfim, não foi falado na reunião, mas destacamos o silêncio do partido em comunicar decisões da sua executiva, no que combina com o governo pepista de Barreiras, que até hoje não implantou uma meio de comunicação eficaz, preferindo continuar com um “intruso no ninho” para divulgar o que ocorre no âmbito do governo municipal.
Em agosto de 2013, o secretário de comunicação de Barreiras, Adalto Soares e o chefe do escritorio regional da EBDA, Carlos Augusto, o Carlão do PT, partiram para a luta corporal. O combate teria sido iniciado por Adalto que teria avançado sobre Carlão desferindo socos, pontapés e até uma cadeirada. O vice-prefeito, Carlos Augusto Barbosa Nogueira, o Paê, também do PT, sempre foi bombeiro nessa relação difícil do Partido com o governo Antonio Henrique.

Sorte dele! Ter o famigerado PT como aliado é o mesmo que receber um abraço de afogado no meio de um rio bem fundo. Menos um problema para administrar na campanha de 2016.