Governo diz que vai importar feijão para baixar o preço

Feijão caupi, o mais consumido no Nordeste
Feijão caupi, o mais consumido no Nordeste

Para baixar o preço do feijão nos supermercados, o governo federal tomou providências de liberação da importação do produto de países vizinhos do Mercosul: Argentina, Paraguai e Bolívia. O presidente em exercício Michel Temer fez a requisição ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi. Em entrevista ao Portal do Planalto, Maggi Disse que também está sendo estudada a possibilidade de trazer o produto do México, após a assinatura de um acordo sanitário, e da China. 

O preço do principal produto na mesa dos brasileiros subiu em função de questões climáticas, que ocasionou a perda de praticamente todas a safra no Centro-Oeste, explicou o ministro. Isso ocasionou uma queda na oferta e um aumento na demanda, fazendo com que os preços subissem.

Outra medida que está sendo tomada, afirmou o ministro, é de negociar com grandes redes de supermercado para que busquem o produto onde há maior oferta.

“Pessoalmente tenho me envolvido nas negociações com os cerealistas, com os grandes supermercados, para que eles possam fugir do tradicional que se faz no Brasil, e ir diretamente à fonte onde tem esse produto e trazer. E à medida que o produto vai chegando no Brasil, nós temos certeza que o preço cederá à medida em que o mercado for abastecido”.

O problema do feijão mais usado na mesa dos brasileiros, o carioquinha, é a rápida perda de qualidade. Com 2 meses o carioca escurece e com 6 meses não cozinha mais. O feijão preto, usado na Região Sul, Rio de Janeiro e parte da Bahia e de Minas está, no mercado, a metade do preço do Carioca. 

Importar não é a solução. A maioria dos cultivares de feijão produzem com 90 dias e alguns mais precoces em 70 dias. Plantar é a solução e o Ministro da Agricultura sabe disso.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

3 comentários em “Governo diz que vai importar feijão para baixar o preço”

  1. Vamos deixar o agricultores ganhar um pouco também, o feijão ultimamente só dava prejuízo, assim deixamos o próprio mercado fazer a lei da oferta e procura.

  2. Agora vem os carregadores de piano do Brasil, pra manter essa bosta desse país funcionando, se botam a plantar no peito e na raça, com uma “ajudinha” de juros estratosféricos conseguido após uma sabatinada burocrática pra livrar um dinheirinho que só paga o diesel. Era hora de cada um plantar só o seu na fazenda e ver o que acontecia…

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