Jurídico da Câmara dá um “jeitinho” no projeto de identificação dos carros da Prefeitura

Quando o atual Prefeito de Luís Eduardo Magalhães não deseja uma gestão transparente, o universo conspira. Pois bem: o projeto do vereador Kenni Henke, rejeitado em primeiro turno na última sessão ordinária da Câmara Municipal, não entrará em votação na sessão que está ocorrendo neste momento. Por decisão do Jurídico da Câmara, que alegou previsões do regimento interno. Na verdade, o regimento é omisso em relação ao assunto.

Então, por enquanto, o Prefeito pode alugar, à vontade, carros, caminhões, máquinas sem identifica-los. Assim o povo, os vereadores e o Ministério Público não saberão se a locação de veículos é para de fato trabalhar pelo Executivo ou para arrumar um robusto salário mensal aos “cumpanhero”.

O vereador Carlos Koch, um dos maiores defensores do projeto, derrotado por maioria simples (7×6) em primeiro turno, mostrou-se abismado com a decisão. Neste momento, 19h30m, ele se encaminha para a tribuna para rebater a decisão do Jurídico da Câmara.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “Jurídico da Câmara dá um “jeitinho” no projeto de identificação dos carros da Prefeitura”

  1. Realmente, Humberto também alugava carros a vontade e ninguém questionava nada!

    Nota da Redação:
    Questionava sim, Senhor Cláudio. O Ministério Público exigiu a lista de carros locados. E este Editor questionou em gabinete a ação do Prefeito, que prometeu reduzir a locação de carros e máquinas, na oportunidade.

    1. Quando vejo esse tipo de comentário me vem a cabeça pessoas que acham que “se o outro fez errado, eu também posso fazer”. Tenha santa paciência. Não se corrige um erro falando de outro. Parabéns a redação do Jornal O expresso!!!

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