
O plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira (11) o texto principal da Reforma Trabalhista.
O placar foi de 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção. Agora, serão analisados pelos senadores emendas e destaques da proposta, que são sugestões de mudanças em relação ao texto principal.
A votação ocorreu em uma sessão tensa, que foi suspensa por volta de 12h10, após senadoras da oposição ocuparem a mesa do presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE). Com isso, o peemedebista ordenou o desligamento da energia elétrica do local, o que deixou o plenário durante horas sem luz.
A sessão foi reaberta horas depois, após um acordo com as senadoras.
Veja quem votou a favor da redução dos direitos trabalhistas e depois os resistentes que votaram contra, entre eles os senadores baianos Otto Alencar e Lídice da Matta.
Confira como votaram os senadores:
A favor da reforma
Aécio Neves (PSDB-MG)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Elmano Férrer (PMDB-PI)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gladson Cameli (PP-AC)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PSD-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PSD-RS)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Pedro Chaves (PSC-MS)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wilder Morais (PP-GO)
Zeze Perrella (PMDB-MG)
Contra a reforma
Alvaro Dias (Podemos-PR)
Ângela Portela (PDT-RR)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Fernando Collor (PTC-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Reguffe (Sem partido-DF)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (Podemos-RJ)
Telmário Mota (PTB-RR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Abstenção
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Ausentes
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Hélio José (PMDB-DF)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)

Estas senadoras (com s minusculo) até acho que tinham razão na reivindicação, porem, usurparam o poder e devem ser punidas para que se justifique o ato, mesmo porque, elas só queriam aparecer, pois ja havia acerto para a retirada do artigo solicitado, e isso, certamente beneficiou a votação. Creio que o Conselho de Ética deva puni-las exemplarmente. Mas, enfim, a Reforma tão sonhada pelo Brasil se fez após meio século de mudanças que já estão em vigor. Parabens pela tomada de decisão em favor do Brasil e não de interesses escusos do sindicalismo. Vamos aguardar a Reforma da Previdência, necessária e urgente. Deveriam os incautos e contrários ao menos lerem as Reformas, ao menos isto se faz necessário para a compreensão e não a opinião da midia e tendências politicas.
Deveria-se antes é entender o que compõe a Seguridade Social, inclusive com sua fontes de receitas, e principalmente entender mecanismos como desvinculação de receitas pela União, apropriação da parte patronal, benefícios fiscais, divida ativa previdenciária, e algumas outras coisa antes de se falar em deficit que não existe e defender reforma para garantir outras pagamentos de juros que já levam quase 50% do orçamento.
Deveria-se entender por que nenhum governo, repito: nenhum governo, cumpriu o que diz a Constituição e criou um orçamento próprio da Seguridade Social, apartado do orçamento geral, o que mostraria claramente onde está o problema, conforme já citado alguns e impediria o governo de usar um dinheiro que não é dele para tudo, inclusive para beneficiar grandes empresários.