Formosa do Rio Preto: prisão arbitrária de advogada ganha repercussão nacional

O advogado Bira Lisboa e Verônica, no dia de sua posse como vice-prefeita de Formosa

Um grave caso de abuso de poder de policial militar aconteceu no dia de hoje em Formosa do Rio Preto. Tudo começou com a prisão de um jovem, na posse ilegal de uma arma, que foi conduzido ao hospital para atendimento depois de agredido.

A advogada Verônica Lisboa, vice-prefeita de Formosa, foi ao Hospital para atender o seu cliente. Depois de uma discussão com o tenente Sullivan, que comandou a prisão, a advogada também foi detida, agarrada pelo pescoço e jogada num camburão.

Após o ato arbitrário, o advogado e esposo de Verônica, Ubiraci Moreira Lisboa, foi até a Delegacia para tentar libertá-la e foi de plano rechaçado pelo tenente Sullivan, que não permitiu seu acesso.

Segundo fontes extra-oficiais, a intenção do policial militar era transferir a Advogada, em um camburão, para Barreiras, onde faria a sua apresentação, já que o delegado Carlos Freitas, titular daquela delegacia, não se encontrava na cidade.

Instado pelo Delegado, através do telefone, o tenente Sullivan acabou desistindo do seu intento e liberou a advogada.

Sabedor do fato, o presidente da OAB Bahia, Luiz Viana, já prestou sua solidariedade, bem como o dr. Ibaneis Rocha Barros Júnior, secretário-adjunto da Ordem dos Advogados do Brasil, além de integrantes da comissão de prerrogativas da entidade.

O Secretário de Segurança Pública da Bahia também foi informado do fato.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

15 comentários em “Formosa do Rio Preto: prisão arbitrária de advogada ganha repercussão nacional”

    1. Nunca esqueça
      Poucas pessoas passam a via sem precisar de um advogado.
      Espero sinceramente que o advogado que lhe atender lembre deste comentário na hora de lhe cobrar os honorários .
      Deus lhe abençoe

    2. Negar prerrogativa de advogado advogar é crime dos mais graves, tortura preso e leva-lo a hospitalização e inaceitável. Vivemos em estado democrático de direito. Que se apure e se pune os excessos!

    3. Pelo abuso de autoridade, esse tenente será expulso da coorporação, perderá o emprego, ainda venderá sua casa pra pagar danos morais è advogada. O machão nunca mais baterá num advogado!

  1. Triste o comentario acima! Porém só traduz que quem o escreveu é um leigo, sem qialquer conhecimento da Léi. Já está na hora da OABBA tomar postura de defesa dos seus incritos diante de vários casos de abusos contra o exercício da advocacia. Está virando praxe! Indignado!

  2. O ato policial, foi um total desrespeito a lei, o exercício da advocacia é essencial, estamos perplexos com esse caso, isso mostra que existe membros dentro da corporação da polícia, despreparados.

  3. Há outro crime neste acontecimento a agressão ao preso. Não novidade para nós esse tipo de comportamento de policiais dispreparados, torturarem pessoas por cometeram atos ilícitos. Tortura é crime.

  4. Parabéns aos policiais! Muito bom serviço, pois o porte e a posse ilegal devem ser coibidas independente de quem seja. Se a pessoa cometi um crime ela se iguala a um criminoso assim sendo tal.

  5. Há outro crime neste acontecimento a agressão ao preso. Não é novidade para nós esse tipo de comportamento de policiais despreparados, torturarem pessoas por cometeram atos ilícitos. Não deveria ser esta a conduta do policial. Tortura é crime. Merece ser denunciado.

  6. Esperamos da PMBA uma manifestação oficial quanto aos atos desse policial na sua escalada de truculências. É essa a imagem que a centenária e tão necessária instituição quer passar para a sociedade baiana?

  7. Esso e uma falta de respeito com o povo se ele ta fazendo assim com uma advogada q tem condições imaginar com um pobre q não tem como se defender

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