Por um tribunal de exceção e o reinício da Pátria no modo segurança

A partir de 1942, aproximadamente 3.000 pessoas de origem alemã, italiana e japonesa foram encarceradas em 10 campos de concentração criados em sete Estados brasileiros (PA, PE, RJ, MG, SP, SC e RS).

Que Deus cale a minha boca, mas mesmo descendente dos libertários maragatos e defensor das liberdades, da igualdade e da fraternidade, chego a descrer, em momentos, nos atributos da democracia. E defender um tribunal de exceção para juízes, políticos, gestores públicos e empresários que têm provado que nesta nação gigante, ao sul do Equador, vergonha na cara é artigo de primeira necessidade.

Veja a notícia de hoje:

“Em acordo firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, a empreiteira Camargo Corrêa revelou a prática de cartel em 21 licitações que ocorreram em 7 Estados e no DF em um período de 16 anos. Um processo administrativo foi instaurado pelo Cade para investigar suposto cartel em concorrências públicas para obras de metrôs e monotrilhos.”

Se não levarmos todos os envolvidos, não só os do PT,  a um tribunal de exceção, sem partido como aquele de Curitiba, com previsão de trabalhos forçados em campo de concentração “ad perpetuum”, não teremos oportunidade de reiniciar, no modo segurança, esta pátria morena tão distraída.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Por um tribunal de exceção e o reinício da Pátria no modo segurança”

  1. Eu particularmente já resolvi que deixarei sempre uma mala pronta o caso de Bolsonaro vire presidente. Não irá demorar muito para o autoritarismo e truculência ditarem as regras. O militar Bolsonaro não passa de uma versão de direita do militar de esquerda Hugo Chaves.
    Certamente esse negócio de falar mal de presidentes e ex-presidentes como Lula, Dilma e agora esse tal de Temer será coisa do passado, o novo messias não é muito de aceitar coisas como liberdade de expressão e direitos constitucionais.

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