
Artigo de Paulo Moreira Leite
Ao proibir o Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, de encontrar-se com Lula na prisão, a juíza Carolina Moura Lebos, da 12ª Vara de Curitiba, tomou uma decisão que envergonha o Brasil.
Interlocutor regular do Papa Francisco, Esquivel não é um visitante qualquer.
Ganhou o Premio Nobel da Paz, em 1980, num reconhecimento pelo seu trabalho em defesa de direitos humanos na América Latina. Preso e torturado por militares de seu país, a Argentina, sua persistência na denúncia dos maus tratos a prisioneiros de todo mundo representou um esforço decisivo para a criação da Secretaria de Direitos Humanos da ONU, órgão que fiscaliza e protege cidadãos indefesos em todo o mundo.
Com uma visão universal de uma forma de violência estatal que causou vítimas em várias latitudes, Esquivel sempre se recusou a assumir uma perspectiva seletiva em suas denuncias. Não só defendeu os direitos das vítimas dos regimes militares de nosso continente, mas também chamou a atenção para a perseguição de dissidentes na antiga União Soviética e demais países da Europa do Leste.
Em 1980, Esquivel acabara de deixar a prisão quando tomou o caminho de Oslo, onde recebeu o Nobel.
Em 19 de abril daquele mesmo ano, Lula foi preso numa tentativa de derrotar uma greve de metalúrgicos. Até há pouco, aquela prisão – que fará seu 38º aniversário amanhã, era vista como lembrança de um passado que ninguém gosta de lembrar.
Ao proibir a visita, a juíza Carolina Moura Lebos fez nova tentativa de fazer o país andar para trás, pois implica em rejeitar as Regras de Mandela, reconhecidas pela ONU como padrão mínimo de respeito de respeito devido aos prisioneiros do mundo inteiro.
A visita de Esquivel tem base jurídica inegável. A proibição é política. Empenhada em silenciar Lula de qualquer maneira, o veto tem a finalidade de impedir que a autoridade universal de um Prêmio Nobel da Paz, a mais importante condecoração do planeta, sirva par denunciar a imensa injustiça contra Lula. Sim, o contexto é tipico: querem nos levar de volta a um mundo que convivia confortavelmente com o regime do apartheid que Nelson Mandela ajudou a derrotar.
Nota da Redação:
A barbárie tem várias faces. Mas talvez a mais aguda delas seja mesmo o tribunal de exceção, a magistratura comprometida com uma facção política. Lamentamos. Mas também nos horrorizamos. Quando aqui afirmamos que Lula estava incomunicável, frente à negativa da visita de 9 governadores e senadores, estávamos certos. Tanto, que os tribunais de Curitiba foram forçados a permitir uma visita de uma comissão do Senado.

Agiu corretamente e dentro da lei, a juiza, pois esse individuo se acha acima da lei e de todos.
Engano seu. Este indivíduo, um ex parlamentar e ex Presidente da República por duas vezes se afirma inocente, e nós, seus apoiadores, temos certeza da sua inocência em relação ao tal triplex, pelo qual foi condenado e preso, sem seguir as leis brasileiras e mais especificamente, sem seguir a CF. Quem está agindo fora da lei, abusando do poder, ou querendo ser melhor que os outros são os juízes que querem usurpar o direito do Congresso Nacional, e legislarem. E pessoas como o Sr. ALONSO que querem prender Lula sob qualquer pretexto, porque sabem que não ganhariam nunca uma eleição concorrendo legalmente com ele. Simples assim.
Não,Alonso,não agiu dentro da lei. Aliás,Lula está preso por razões políticas quese evidenciam cada vez mais.
Ao agir assim acabou confirmando, que Lula está preso arbitrariamente e, que as as leis não são para ele!
Por gentileza, troca essa manchete por “… a face mais BRANCA da barbárie jurídica.”
Boa resposta menina NEGRA?? Isso é coisa de branco gente, taqueopariu #EuSouLula #LulaValeALuta #LulaVivo #LulaLivre e para o bem do mundo todo #Lula2018 #LulaPresidente e sem trairagem na trincheira, não vamos perdoar isso não!
Quero o meu direito de votar no LULA PRESIDENTE.
ESSE DIREITO, ESTÁ SENDO ROUBADO!!!
Sempre vai aparecer um coxinha espumando odio, porque o candidato que ele votou, nunca será ou terá o reconhecimento e a importância mundial que o Lula tem. A inveja os atormentam!