Pesquisador diz que agricultura não prejudica água do Oeste baiano

unnamed (2)Sistema que quantifica disponibilidade de água no oeste da Bahia é apresentado durante Bahia Farm Show 2018

Um estudo que quantifica a disponibilidade hídrica das bacias hidrográficas dos rios Grande, Corrente e Carinhanha foi apresentado, nesta sexta-feira (9), para os produtores e técnicos da área agrícola e ambiental durante a Bahia Farm Show 2018.

A pesquisa vem sendo realizada pela Universidade de Nebraska e Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o apoio dos agricultores baianos, por meio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Os estudos preliminares apontam que, até o momento, não há nenhum indicativo que o Aquífero Urucuia, que funciona como uma caixa de recarga para os rios da região, esteja sendo prejudicado pela atividade agrícola, independente da escala de produção – pequeno, médio ou grande.

Quando se fala em escassez hídrica, o pesquisador da UFV, Fernando Pruski, foi enfático ao determinar a necessidade de uma análise conjunta de disponibilidades e demandas dos recursos hídricos.

“Esse sistema, que está sendo apresentado aqui, chamado de ‘Sistema de Informações Hidrológicas para o Oeste da Bahia SIHBA – Oeste’ pretende mostrar a quantidade de água disponível ao longo da área hidrográfica na região. Com o estabelecimento do sistema, nós passamos a ter o equacionamento de um dos fatores influentes no quadro de escassez hídrica, que ocorre quando há pouca disponibilidade de água em relação à demanda”, reforçou Pruski.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “Pesquisador diz que agricultura não prejudica água do Oeste baiano”

  1. Isso mesmo, pesquisa fajuta, tendenciosa, querem perfurar mais um monte de poços baixando o lençol freático e matando nascentes

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