Até o “Roscôvo”, o prato preferido do pobre, está ficando complicado
20/06/2018
O diesel não baixou, a tabela de fretes não saiu, mas o reforço mais tradicional da marmita do operário está aumentando de preço: o ovo, que está chegando ao supermercado com preços perto de R$100,00 a caixa com 30 dúzias (o que significa no mínimo 4 reais ao consumidor).
Assim, ficou difícil até o prato que homenageia a Copa da Rússia, o “Roscôvo”. O feijão que se encontra com preços baixos – em torno de R$3,50 o quilo – está complicado, pois o bujão de gás a R$80,00 nas distribuidoras contém as cozinheiras mais econômicas, principalmente quando pega um grão com mais resistência ao cozimento, pelo envelhecimento tradicional da leguminosa após 30 dias da colheita.
Hoje, a ANEEL anunciou que a bandeira vermelha, o acréscimo na conta de energia, por conta da entrada em operação das termelétricas movidas a petróleo vai até o final do ano. Se chover bem, cai lá por janeiro e fevereiro.
As bobagens de Michel Temer e Pedro Parente, que antes atingiam apenas os programas sociais do Governo, agora atingem de maneira decidida a alimentação dos trabalhadores e de sua família.
No Brasil do golpe, quem paga as contas são os patos da classe menos favorecida, que à época dos protestos contra a Dilma não tinham tempo, nem dinheiro para comprar o uniforme, a camiseta amarela da seleção.
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