
O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar hoje o projeto que autoriza a Petrobras a negociar com outras empresas parte dos seus direitos de exploração de petróleo do pré-sal na Bacia de Santos, área cedida sem licitação pela União em 2010, por meio de cessão onerosa (PL 8939/17).
A cessão onerosa para a Petrobras, fruto da Lei 12.276/10, é limitada à extração de 5 bilhões de barris equivalentes de petróleo – apenas uma parcela da capacidade de produção da área cedida.
A proposta autoriza a petrolífera a transferir até 70% de seus direitos na cessão onerosa a outras empresas, contanto que mantenha 30%. A principal novidade do relatório do deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE) é que o excedente aos 5 bilhões de barris da cessão onerosa – que pode chegar a 15 bilhões de barris – será licitado pelo regime de partilha.
O valor total a ser licitado, no entanto, ainda vai depender da renegociação do contrato de cessão onerosa entre a Petrobras e a União.
Capacidade de exploração
Ontem a fase de debates foi marcada por uma discussão sobre o papel estratégico da Petrobras e sua capacidade de explorar os 5 bilhões previstos no contrato de cessão onerosa.
Autor da proposta, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), disse que a Petrobras perdeu a capacidade de investimento. “Essa proposta permite à Petrobras atrair parceiros para explorar o petróleo”, afirmou.
No entanto, o líder da oposição, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que a proposta retira o papel estratégico da Petrobras em privilégio de empresas estrangeiras. “Quando a colheita do que foi plantado vai ser feita. Da Agência Câmara.
O pré-sal vale 8,8 trilhões de dólares. Em reais, algo como 32,5 trilhões de reais. Escrito assim, em números talvez fique mais fácil de aquilatar: R$32.500.000.000,00, um algarismo de 11 dígitos, que, a continuar a política entreguista, vai enriquecer uma meia duzia de empresas estrangeiras e um número que não ultrapassa 1.000 pessoas no País, que ficarão com as migalhas caídas da mesa do Senhor Mercado.
Para isso deram o golpe, para colocar a mão no patrimônio dos brasileiros. Com esse dinheiro não construirão escolas, nem hospitais, nem estradas rodoviárias, nem ferrovias. Vão açambarcar tudo com as suas mãozinhas pálidas.
Fico pasmo apenas como as forças nacionalistas, representadas prioritariamente pelas Forças Armadas, que não levantam o dedinho para protestar pela entrega das riquezas do subsolo brasileiro e do ouro negro do mar, calculado entre 70 e 80 bilhões de barris.
Onde está no plano de governo do patriota Jair Bolsonaro a proteção ao pré-sal. Ele continua fazendo continência à bandeira norte-americana. Será eleito a qualquer custo para continuar entregando o patrimônio dos brasileiros?

O pior é a turba que segue o maluco, a exemplo dos que seguiram um certo Jim Jones e terminaram em um grande suicídio coletivo. Aqui na terra do pato amarelo parece que a história se repetirá, já temos o maluco e já temos seus fanáticos seguidores, só está faltando o cianureto em forma de voto.