Adeus mercados árabes: Bolsonaro estreita laços com Israel.

Terra de promessas? Só se for de políticos mal intencionados.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, fará visita oficial a Israel até março, conforme pronunciamento conjunto após uma reunião com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na tarde desta sexta-feira, 28, no Rio. Bolsonaro e Netanyahu almoçaram e se reuniram no Forte de Copacabana, na zona sul do Rio.

Após o encontro, os dois líderes fizeram um pronunciamento – apenas a imprensa israelense e as TVs puderam acompanhar a declaração. Bolsonaro começou dizendo que Brasil e Israel, mais do que parceiros, são “irmãos no futuro, na economia, em tecnologia, em tudo aquilo que possa trazer benefícios para os dois países”.

Netanyahu agradeceu pela “gentilíssima recepção” e destacou que o momento era histórico, já que esta é a primeira visita de um primeiro-ministro de Israel ao Brasil na história. “Israel é a terra prometida. E o Brasil é terra da promessa (para o futuro)”, afirmou Netanyahu.

Nos últimos anos, a corrente de comércio entre Brasil e países árabes não pára de crescer. Só no ano passado, foram pouco mais de US$ 20 bilhões. Neste ano, o intercâmbio de mercadorias entre Brasil e Israel. entre janeiro e outubro, foi de apenas US$ 917,05 milhões. Menos de 5% dos negócios realizados com países árabes.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “Adeus mercados árabes: Bolsonaro estreita laços com Israel.”

  1. Tomara que os países genuinamente árabes boicotem os produtos brasileiros, especialmente de origem animal, vez que a balança comercial entre Brasil e Israel é favorável apenas ao pais do Rei Davi.A questão é que o próximo presidente quer imitar os Estados Unidos da America, só que os americanos são potencias mundiais e eventual inconformismo dos árabes não afeta a economia do pais da Estatua, não é o caso do Brasil, depende do consumo dos nossos produtos pelos árabes.

  2. Muito me admira torcer para que os árabes boicotem os produtos brasileiros, principalmente de origem animal, vindo de um morador da capital do Agronegócio. Não sabe o energúmeno que isso vai lhe afetar diretamente.

    Nota da Redação:
    Quem está torcendo contra, jumentoso bozominion? O seu presidente é que bem traduz a palavra energúmeno, pois está abandonando um comércio internacional da ordem de U$20 bilhões, originário nos países árabes, apenas para acariciar os testículos do outro maluco Donald Trump.

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