Olha o Brasil aí gente, descendo a ladeira, como Argentina e Venezuela.

Se a Ford de São Bernardo do Campo de fato parar, como foi anunciado hoje, não são apenas os 3.500 empregos diretos.

Se considerar as empresas de auto-peças, terceirizados, segurança e outros serviços tomados pela multinacional a conta passa de 10 mil.

Contando as famílias, são mais de 35 mil pessoas que serão jogadas no olho da rua num piscar de olhos

Tanto a Ford como a General Motors, que também ameaçou parar, já não estavam inspiradas em investir no Governo Temer.

Os absurdos da campanha de 2018, da transição e do início conturbado deste governo foram os motivos da decisão. Há três anos a venda de veículos caiu para quase a metade e a recuperação ainda não veio.

Com o pacote de maldades que está vindo por aí, o que vai faltar mesmo é consumidor.  Já tem economista prevendo queda de até 3,5% da economia este ano.

Com a decisão da Ford, anunciada no meio da tarde, os funcionários da empresa decidiram, em assembleia geral, entrar em greve.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Olha o Brasil aí gente, descendo a ladeira, como Argentina e Venezuela.”

  1. Fizeram uma reforma trabalhista, em que “especialistas” e jornalistas a defendiam com o argumento que geraria muitos empregos e aumentaria o tal PIB. Foi aprovada, o PIB continua do mesmo jeito e a geração de empregos foi uma tremenda cascata. Ficou de fato o prejuízo para os trabalhadores e sorrisos e gargalhadas para o empresário.
    Aprovaram também a tal terceirização e foi a mesma coisa. Agora temos a tal reforma da previdência que de fato empobrecerá a classe média e mais pobre e terá como beneficiados de fato, os grandes empresários, muitos estrangeiros, e principalmente quem vive de cobrar juros do governo, ou seja, bancos em sua maioria.
    Pior que ainda vejo um povo da classe média e pobre defendendo isso como se estivessem imunes. Devem pensar que por já estarem aposentados ou em vias de se aposentarem, não serão atingidos pelos efeitos da reformar. Deveriam pensar nos seus filhos e netos que provavelmente terão uma padrão de vida inferior aos das gerações anteriores.

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