O neo-liberalismo argentino em xeque: dezenas de milhares vão às ruas protestar.

Greve na Argentina afeta transporte, voos, bancos, escolas e hospitais

A Argentina foi palco nesta terça-feira (30) de uma greve geral e de diversas manifestações contra o presidente Mauricio Macri, que se vê às voltas com mais uma crise econômica caracterizada por inflação galopante e escalada cambial.

Sindicatos de diversos setores – funcionalismo, transportes, educação, saúde e bancário – aderiram à paralisação, que, por outro lado, não conta com a participação da Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior organização sindical do país.

No poder desde o fim de 2015, Macri não conseguiu cumprir sua promessa de conter a inflação e evitar a deterioração do peso argentino. Em busca da reeleição neste ano, o presidente pediu um resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI) e anunciou até um congelamento de preços e tarifas para enfrentar a crise.

Macri culpa “fatores externos” e a “herança negativa” deixada pelos governos kirchneristas.

Deixe a economia na mão dos tchutchucos de mercado e verás o que acontece em breve.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “O neo-liberalismo argentino em xeque: dezenas de milhares vão às ruas protestar.”

  1. Estranho, muito estranho. No dia 19 de dezembro de 2017, o governo Macri que segundo boa parte da imprensa brasileira e o tal mercado colocaria a Argentina nos eixos novamente e bom exemplo de volta à “normalidade” nos países da região após governos populares, chamados de populistas, e seus programas sociais, aprovou a sua reforma da previdência retirando ainda mais direito dos trabalhadores, ao mesmo tempo que melhorava ainda mais a vida de empresários e dos mais ricos.
    Lá na Argentina, por exemplo, homens já se aposentam apenas aos 65 anos e mulheres aos 60 anos e ao contrário do que foi vendido lá, como também é vendido hoje, dia e noite, nos telejornais brasileiros, a renda do trabalhador não aumentou, na verdade, até diminuiu, o desemprego também aumentou, a conversa fiada de aumento dos investimentos, crescimento econômico e blábláblá mostraram-se mentirosos.
    Agora se espera que a classe média brasileira que pensa que está mais próxima dos milionários do que dos operários, acorde e veja que essa reforma da previdência poderá se somar a reforma trabalhista, terceirização, corte nos gastos em saúde e educação, e então todos de mãos dadas seguirão rapidamente para a pobreza, fazendo arminha com a mão e livres de um tal comunismo.

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