“Baile de gente direita vi de pronto que não era!”

Neste sábado, glorioso, iluminado pelo sol de maio, está pegando fogo o cabaré. Bozonetes acusam o ex-ministro e juiz “imparcial” de Curitiba, Sérgio Moro, de ser o Judas da direita mais enlouquecida.

Por seu turno, os fiéis discípulos de Moro dizem que Bolsonaro é corrupto por estar acertando com os homens condenados do Centrão um passe livre para evitar o impeachment.

Como dizia e ainda diz em nossa memória de gaúchos, em seu consagrado poema “Bochincho”, “baile de gente direita vi de pronto que não era”.

E não é mesmo: aí temos uma briga feia, de lastimados e feridos, entre um juiz prevaricador e um presidente que de há muito perdeu a razão.

Enquanto isso, a Oposição vermelha e maragata, assiste de camarote o incêndio do lupanar e entoa a frase de outro ícone da cultura gaúcha, Mano Lima, ao cantar “Minha terra”:

“Sou taura e não cabresteio!”

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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