Melhor ser amigo de Bolsonaro. Seus inimigos não tem vida boa.

Ex-apoiadora foi enxotada quando falou nas mortes.

Após ir à Brasília questionar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o elevado número de mortes no Brasil causadas pela pandemia do novo coronavírus, Cris Bernart, que disse ter votado em Bolsonaro, ouviu dele um “sai daí” e foi totalmente ignorada, na última quarta-feira (10). Nas redes sociais, a youtuber revelou que ficou “espantada”.

A youtuber que também é ativista do Movimento Brasil Livre (MBL) disse ter agido individualmente e de forma espontânea. Em sua conta no Twitter, Cris conta que a impressão dela é de que o presidente não se importa com o número de mortes causadas pela Covid-19.

“O que mais me espantou hoje foi a frieza no olhar do Bolsonaro. Mesmo eu argumentando a dor de 38 mil famílias, o Chefe da Nação me olhou com desdém, uma cara blasé de quem não se importa. Gelou minha alma, nunca pensei que veria essa cena de um presidente sobre mortos do seu país”, escreveu.

Ser um inimigo de Bolsonaro ou ex-colaborador não parece uma situação confortável. Que o digam Gustavo Bebianno, general Santos Cruz, Luiz Henrique Mandetta, Joyce Hasselman, o governador Wilson Witzel e o governador João Dória.

Escrevam aí: Olavo de Carvalho, que certamente sabe coisas que derrubariam Jair Bolsonaro depois de uma simples frase, será o próximo comunista da longa fila de desafetos. Tabagista, velho e com outras comorbidades, é candidato sério a um enfarte.

Era assim na Ditadura iniciada em 1964. E continua sendo. As pedras da sandália são eliminadas sem dó, juntamente com a sandália se necessário for.

O marechal Castello Branco não foi eliminado pelo regime. Sofreu um acidente. Mas ai dele se desejasse se manter no poder. Seria eliminado sem dó, depois de apeado do poder, por defender ideias que não se coadunavam com o regime, como eleger um civil depois de terminado seu mandato.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “Melhor ser amigo de Bolsonaro. Seus inimigos não tem vida boa.”

  1. Mas uma hipócrita que tenta por inúmeras conveniências, principalmente a política, se desgarrar da manada.
    O que o Bolsonaro atual difere do Bolsonaro de um, dois, ou mesmo dez anos atrás? Nada, absolutamente nada. É o mesmo Bolsonaro que defendia, anos atrás, a morte de 30 mil brasileiros para que sua visão de país se realizasse. É o mesmo Bolsonaro que defendeu e defende um torturador que sentia prazer na tortura. É o mesmo Bolsonaro que defendeu metralhar adversários políticos. O mesmo Bolsonaro das muitas aberrações ditas em várias entrevistas. O mesmo Bolsonaro que está represando a aprovação de Bolsa Família a muitos necessitados e sem nenhum remorso tenta usar a economia feita em propaganda de seu desgoverno, a mesma pessoa que também dificulta a aprovação das aposentadorias encalhadas no INSS.

    Bolsonaro é isso aí e sempre foi.

    Os hipócritas que embarcaram no trem do horror conduzido por Bolsonaro, serão muito provavelmente os mesmos que apoiarão, em 2022, Moro. Esse sim será um perigo ainda maior que o Brasil provavelmente enfrentará.

  2. Sobre o que o Lobo disse, parabéns, sobre o que a militante sofreu, sofre e sofrerá, BEM FEITO!

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