A queda de Sérgio Moro destampa o caldeirão do Banestado 18 anos depois.

Este caso foi o maior de escândalo de evasão de divisas para paraísos fiscais da História do Brasil. Ninguém foi condenado, com exceção dos doleiros, que foram a base da Operação Lava-Jato. Sérgio Moro foi o juiz do caso.

Romulus Maya, doutor em direito e editor-chefe do blog Duplo Expresso, permitiu o conhecimento geral do Relatório apresentado na “CPMI do Banestado” pelo Procurador Celso Três.

Este caso, o maior de escândalo de evasão de divisas para paraísos fiscais da História do Brasil, ocorrido entre 1996 e 2002, envolveu personalidades do mundo empresarial, político e jurídico, quando mais de US$ 30 bilhões – em valores nominais da época – (hoje, algo como 400 bilhões de reais) saíram pela Agência do Banco do Estado do Paraná (Banestado), em Foz do Iguaçu, para paraísos fiscais usando a agência daquele banco em Nova Iorque.

Tudo começou em 1996, quando o doleiro Dario Messer foi acusado de desviar US$ 228,3 mil (nominais) da agência nova-iorquina do Banestado. Ele admitiu o ilícito e revelou detalhes das remessas ilegais de 107 contas daquela agência. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), criada em 26 de junho de 2003 para investigar esta evasão de divisas, foi encerrada sem relatório.

Leia o artigo “BANESTADOleaks: a lista, finalmente!” do Romulus Maya no Duplo Expresso

https://duploexpresso.com/?p=113655

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “A queda de Sérgio Moro destampa o caldeirão do Banestado 18 anos depois.”

  1. Naquela época o governo americano ficou perplexo porque o governo brasileiro determinou que tudo fosse levado para debaixo do tapete e o grande responsável pela canetada de misericórdia foi um tal de Juiz Sergio Moro. Isto porque o governo da época dos fatos era do PSDB, 1.995/2.002. Já no caso Lava Jato, o mesmo Juiz o mesmo PSDB agora fora do governo e o mesmo governo americano, a diferença que o governo brasileiro agora era do PT, sendo que os interesses também foram outros,afundar a economia brasileira e tirar a esquerda do governo central.

    1. Não demora muito e vai aparecer um daqueles que diziam que não tinham bandido de estimação, espumando de ódio e indignação seletiva com essas revelações sobre seus santificados mitos e heróis. A grande ficha ainda não caiu para muitos fanáticos, o ex-juiz de Curitiba têm muitos interesses e nenhum deles passa por um Brasil melhor e realmente livre da corrupção de todos, repito TODOS os corruptos.

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