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Média móvel de casos e mortes por Covid-19 só aumenta no País, a exemplo dos EUA e Europa.

20/12/2020

Na Bahia, a variação da média dos 7 últimos dias em relação à média de duas semanas atrás, era de +16%. São 3.920 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas.

O Brasil volta a rondar a média de mil mortos por dia em decorrência da covid-19. Nesta quinta-feira (17), o país voltou a ultrapassar a marca das mil mortes (foram 1.091) em 24 horas, segundo o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

As vítimas diárias da infecção não atingiam esse patamar há mais de dois meses. A média móvel de óbitos – soma de todas as confirmações dos últimos sete dias, dividida por sete – chegou a 723, pior resultado em quase três meses.

Naquela quinta-feira, além das 1.091 mortes, foram registrados ainda 69.825 novos casos da doença no país. Já na sexta (18), os novos óbitos foram 824 e os novos casos notificados, 52.545. Com isso, já são 185.650 vidas perdidas e 7.1162.978 infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, em março.

Sem mudanças de rumo na condução da pandemia, a previsão é que a situação possa se agravar com resultados ainda mais trágicos para o início do próximo ano.

Em entrevista nesta sexta-feira (18) a Glauco Faria, do Jornal Brasil Atual, o cientista de dados Isaac Schrarstzhaupt, coordenador da Rede Análise Covid-19 – grupo multidisciplinar que coleta e analisa dados relativos à pandemia no Brasil – alerta que o crescimento de casos e de mortos, que pode ser ainda maior após as festas de fim de ano com as aglomerações previstas.

O evento epidemiológico tem, ainda, o risco de ser emendado por um pico de notificações da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que acontece todos os anos, a partir da 7ª semana do ano, de 9 a 15 de fevereiro.

Barreiras, médias crescentes.

Em Barreiras, no dia de ontem, foram registradas 140 novas confirmações positivas de contaminação. Com a elevação inédita de 773 casos em isolamento (ou suposto isolamento) familiar. A internação em leitos de UTIs oscilam perigosamente para 62% da capacidade de atendimento.

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