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“Ocupações de terras vão continuar na Bahia”, dispara Valmir ao repudiar violência contra o MST em Itaetê.

30/03/2022

Pistoleiros espancam e atiram contra famílias sem-terra na Bahia

Pistoleiros atiraram contra integrantes do MST.

Cerca de 250 famílias denunciaram atos de violência em área de fazenda improdutiva na região de Itaetê, na Chapada Diamantina, nesta terça-feira (29). Uma pessoa foi baleada e está em hospital. Do plenário da Câmara dos Deputados, o federal baiano Valmir Assunção (PT-BA) reforçou a denúncia e defendeu a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que retomou o processo de ocupação de terra na Bahia após dois anos de pandemia. Assunção salienta que os ataques e as ameaças não vão conter o movimento e responsabiliza o presidente da República a respeito da situação. Para o deputado, o MST deve continuar lutando e ocupando áreas improdutivas. 

“As ocupações de terra na Bahia vão continuar porque Bolsonaro não vai destruir o sonho da nossa gente e do nosso povo. Por isso continuaremos lutando pela reforma agrária. Essa violência no campo é o resultado da política de Bolsonaro que não fez reforma agrária, promove a violência, destruiu o Incra, mas os Sem Terras vão continuar lutando pela reforma agrária porque acredita que é preciso democratizar o acesso à terra”, aponta o deputado petista. Foram, ao menos, nos últimos dias, seis grandes ocupações. Na Chapada Diamantina, além da Fazenda Dois Rios, em Itaetê, também foi ocupada área em Piritiba.

Valmir pede atenção e apuração urgente da presença de pistoleiros que chegaram armados e ameaçando as famílias do MST. “Uma jovem está baleada no hospital da cidade”, aponta. Ele parabeniza a decisão da direção do movimento na Bahia “de continuar ocupando, de caminhar, de pressionar e de continuar lutando por aquilo que acredita que é a reforma agrária”. Assunção diz que o MST tem apoio da sociedade brasileira. “Vamos enfrentar os bolsonaristas na luta contra o latifúndio, nas praças, nas ruas e onde quer que seja, mas não vamos abandonar a luta pela reforma agrária”, completa.

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