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Partido de Bolsonaro pagou R$ 2,7 milhões para Instituto Paraná Pesquisas.

19/09/2022

Valdemar Costa Neto é presidente do PL, partido ao qual é filiado o presidente Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ex-presidiário Valdemar Costa Neto, em conluio com o futuro presidiário, Jair Messias Bolsonaro, estão à frente de uma conspiração golpista.

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), pagou R$ 2,7 milhões ao Instituto Paraná Pesquisas no período pré-eleitoral. As informações foram reveladas pela Folha de S. Paulo, com base no balanço financeiro registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo a Folha, a verba usada pelo PL saiu do Fundo Partidário. Entre janeiro e julho, foram feitas 20 transferências bancárias, sendo a maior parcela em janeiro, de R$ 787,5 mil. Em fevereiro, o pagamento foi no valor de R$ 525 mil.

Ao longo do processo eleitoral, o Instituto Paraná Pesquisas ficou marcado por ser o único que mostra um empate técnico entre Lula (PT) e Bolsonaro. Levantamentos de todos os outros institutos de pesquisa, como Datafolha e Ipec.

O jornal já havia revelado um contrato assinado em março pelo governo federal com o instituto para o período de um ano, no valor de R$ 1,6 milhão. O objetivo era coletar dados sobre políticas públicas.

À Folha, o Instituto Paraná Pesquisas afirmou que “trabalha para diversos partidos políticos, não só para o PL” e que “todas as pesquisas são realizadas e entregues de acordo com contratos firmados com os partidos contratantes”.

Até o último dia 18, o Paraná Pesquisas registrou 63 levantamentos no TSE sobre intenção de voto para presidente em âmbito nacional ou estadual desde janeiro. Nenhum tem o PL como contratante, mas, ao mesmo tempo, o partido não quis se manifestar sobre quais teriam sido os serviços contratados.

Segundo a Folha de S. Paulo, entre as 63 pesquisas registradas, 26 foram custeadas pelo próprio instituto. A Abep (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa) critica o autofinanciamento, porque entende que esse pode ser um indício de caixa dois.

Políticos como Cabo Daciolo (PDT) e Soraya Thronicke (União Brasil) são exemplos de políticos que também contrataram o instituto.

A Paranuê Pesquisas deveria ser indiciada, pela Justiça Eleitoral, por estar alimentando a sanha golpista de Jair Messias e de seus seguidores mais chegados.

Picaretas, vigaristas e estelionatários existem em todos os setores da vida pública e dos negócios privados.

Mas nunca ninguém foi tão acintoso às vésperas de um pleito importante como esse, quando estamos tratando de afastar o fascismo, a soberba e a ignorância do comando dos destinos da Nação.

É uma brincadeira de mau gosto com as instituições e com 215 milhões de brasileiros.

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