O serviço da dívida pública (apenas os juros) custou R$600 bilhões em 2022, igual a 6% do PIB.
12/02/2023
Banco Central do Brasil: aqui jaz, enterrada em sete andares subterrâneos, a capacidade de investimentos e desenvolvimento do País. Bolsonaro entregou a chave do cofre aos bandidos.
O Banco Central gera rombo ainda maior em gastos anuais com juros da dívida pública. O total de juros e amortizações pagos em 2022 foi de R$1.879.468.134.500 = 5,1 BI / DIA
Desde o ano passado a Auditoria Cidadã da Dívida vem denunciando que a cada 1% de aumento na taxa Selic pelo Banco Central (BC), o rombo no orçamento federal causado pelos gastos com a dívida pública aumenta, sacrificando a população com privatizações, contrarreformas e cortes em áreas fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do nosso país.
A novidade, nada boa por sinal, é que se antes o prejuízo já era enorme, de R$ 34,9 bilhões a cada 1 ponto percentual, o valor atualizado agora é ainda maior, de R$ 38 BILHÕES por ponto percentual, em dados informados pelo próprio BC, como mostra a imagem em destaque. De março de 2021, quando a taxa era de 2%, até hoje, com os atuais 13,75%, o prejuízo já ultrapassou os R$ 440 bilhões.
A equação é a seguinte: enquanto a dívida pública aumenta com os juros altos, os reais problemas da inflação não são enfrentados, a população se endivida, o acesso ao crédito é dificultado e falta dinheiro para tudo. Com essa política monetária, o BC está suicidando o Brasil!
Veja mais informações relevantes sobre o tema em https://auditoriacidada.org.br/.
No comments yet