O Mequetrefe se qualifica em novo ofício.
04/03/2023
Durante 4 anos o Mequetrefe se revelou vagabundo, golpista, autor de graves crimes ambientais, fomentador do garimpo ilegal, mentiroso, racista, torturador, genocida, fascista, ladrão, pedófilo, canibal e corrupto.
Ele tentou se apropriar das instituições da República, assim como tinha feito com a Polícia Federal, PRF, polícias militares e até porções das próprias forças armadas. Transparência de atos do Governo foram transferidas, desavergonhadamente, para o sigilo de 100 anos.
Agora comprovadamente entra em outra seara do crime: tentou ser contrabandista e o produto do crime de descaminho passava de R$16,5 milhões de valor.
Tentativa e erro
O escândalo das joias milionárias que Jair Bolsonaro tentou trazer ilegalmente ao Brasil para presentear sua esposa Michelle, além da Receita Federal, virou um caso de polícia, afirma Ivan Longo, redator da Revista Fórum.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, foi às redes sociais na noite desta sexta-feira (3) para anunciar que enviará ofício à Polícia Federal solicitando investigação sobre o o trambique, que vem sendo chamado nas redes sociais de “contrabando do Jair”.
Reportagem publicada mais cedo pelo jornal Estadão revela que o ex-presidente tentou entrar no Brasil ilegalmente com joias avaliadas em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões), que teriam sido “dadas” à Michelle pelo governo da Arábia Saudita.
A viagem ao país do Oriente Médio e o recebimento dos tais presentes valiosíssimos ocorreram em outubro de 2021, durante uma visita oficial ao reino islâmico.
O “mimo” para a ex-primeira se trata de um colar, um anel, um relógio e um par de brincos, todos feitos com diamantes, da grife Chopard, devidamente acompanhados de um certificado de autenticidade da marca.
O trambique teria se dado da seguinte maneira: Bolsonaro teria determinado ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que levasse para ele as joias de sua esposa. O ministro pegou os objetos, mas teria dado a um assessor seu, que era militar, identificado como Marcos André dos Santos Soeiro, tenente da Marinha, que ficou incumbido de ingressar com o pequeno tesouro no país, vindo no voo comercial 773, da Qatar Airways, saído de Doha e com destino a São Paulo.
Só que o fardado foi pego pelo raio-x da Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP).
As peças estavam escondidas em um estojo introduzido no interior de uma estátua dourada quebrada, na tentativa de disfarçar. Os agentes da Receita fizeram o confisco do valioso material e, a partir daí, Bolsonaro mobilizou diferentes setores do governo para tentar, sem sucesso, recuperar as joias.
O Estadão apurou que houve 4 tentativas de Bolsonaro de reaver as pedras preciosas, envolvendo três ministérios (Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores) e militares. A última ocorreu quando faltavam apenas três dias para deixar o mandato, em 29 de dezembro. (Estadão)
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