Milho se mantem em R$58,00 no Oeste baiano.

As cotações de ontem do milho se mantiveram estáveis em R$58,00 a saca de 60 quilos, segundo informe AIBA. A soja negociada em balcão caiu  1,12%, para 118,00 a saca. O grão disponível nos armazéns das indústrias cresceu 0,53% para 119,00.

O Dólar à vista fechou em baixa de 1,06%, a R$4,9926 na venda

Os futuros da soja fecharam o pregão desta terça-feira (2) com baixas de 7 a 15,25 pontos de baixa nos principais contratos negociados na Bolsa de Chicago. O mercado começou o dia em campo positivo, inverteu o sinal e voltou a recuar, refletindo também um cenário macro mais avesso ao risco, contribuindo para a pressão não só sobre a soja, mas sobre as commodities de uma forma geral.

As preocupações com essa ‘mini crise’ bancária nos EUA se intensificam, os futuros do petróleo cedem mais de 5% e as notícias foram contaminando os mercados todos, de maneira generalizada.

O clima nos Estados Unidos não traz ameaças severas à produção, a disputa por área entre soja e milho ainda não se definiu e o mês de maio será determinante para que algumas respostas comecem a chegar, em especial sobre a área. Nos estados mais frios, como a Dakota do Norte, foram iniciados os plantios de trigo, canola e milho. No cinturão do milho, o plantio de soja e milho mantém-se acelerado, do meio para o fim.

Exportação do Milho

As exportações de milho reduziram o ritmo em abril deste ano. No entanto, no acumulado do ano a expectativa é de recorde. De janeiro a abril, os embarques totalizaram 10,10 milhões de toneladas.

O número é 53% superior ao mesmo período de 2019, quando 6,6 milhões de toneladas do cereal foram enviadas para fora do país. Com isso, o desempenho de todo o ano tende a ficar próximo de 45 milhões de toneladas, rendendo cerca de US$ 12,3 bilhões, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).