
O relato e a foto são do repórter Luiz Carlos Nunes. Segundo ele, um fenômeno apavorante pelo tamanho das pedras, a intensidade e a duração da chuva de granizo. A chuva aconteceu agora próximo às 18 horas.

O relato e a foto são do repórter Luiz Carlos Nunes. Segundo ele, um fenômeno apavorante pelo tamanho das pedras, a intensidade e a duração da chuva de granizo. A chuva aconteceu agora próximo às 18 horas.

Reconhecida situação de emergência em municípios de cinco estados brasileiros. Seca, estiagem, chuvas intensas e inundações atingiram regiões na Bahia, em Goiás, Minas Gerais, Sergipe e São Paulo.
Brasília, 6/3/17 – O Ministério da Integração Nacional reconheceu situação de emergência em 13 municípios atingidos por desastres naturais na Bahia, em Goiás, Minas Gerais, Sergipe e São Paulo. A medida, publicada na edição desta segunda-feira (6) do Diário Oficial da União, permitirá que as prefeituras solicitem apoio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) para ações de socorro e assistência à população, restabelecimento de serviços essenciais e recuperação de áreas atingidas.
Os reconhecimentos federais são decorrentes do prolongado período de seca e estiagem nas cidades de Barro Alto (BA), Boa Vista do Tupim (BA), Mairi (BA), São Miguel das Matas (BA), Jenipapo de Minas (MG), Mamonas (MG), Capela (SE), Carira (SE); inundações em Luís Eduardo Magalhães (BA) e Formosa (GO); e chuvas intensas em Adamantina (SP), Atibaia (SP) e Arco-Íris (SP).
A portaria tem vigência por 180 dias e segue critérios estabelecidos pela Instrução Normativa nº 2, que define procedimentos da Defesa Civil nacional para o reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública decretados por municípios, estados e Distrito Federal.
Solicitação de apoio – Para ter acesso a recursos materiais e financeiros de apoio emergencial disponibilizados pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração, os municípios devem apresentar o Plano Detalhado de Resposta (PDR), por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), disponível no endereço eletrônico www.mi.gov.br/defesa-civil/s2id. Após a análise técnica por equipes da Sedec, o Ministério define o valor do recurso a ser disponibilizado. Confira a portaria.

A distância que vem ocorrendo a mudança dos campos magnéticos atualmente é de 55 km por ano, porém essa taxa vem aumentando. A cada terremoto grave as alterações são mais substanciais.

A presidenta Dilma Rousseff embarcou esta manhã para Franco da Rocha, na região metropolitana na capital paulista, onde vai sobrevoar as áreas atingidas pela chuva. Ela está acompanhada do ministro interino da Integração Nacional, Carlos Vieira, e do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira.
Nada mais justo! Se Dilma movimentou todo o esquema da Presidência da República, helicópteros, aviões, seguranças, para visitar Lula, em São Bernardo, depois que ele foi ameaçado de levar uns pescotapas dos federais, visitar os flagelados da chuva em São Paulo é o mínimo. Até agora 20 mortes foram confirmados e existe mais uma duzia de desaparecidos.

As chuvas de pancada que caíram agora às 14 horas inundaram ruas, residências e estabelecimentos comerciais. Luís Eduardo, hoje uma cidade com muito asfalto e bastante impermeabilizada, precisa de grandes áreas públicas florestadas, no perímetro urbano, que absorvam as chuvas fortes e um plano definitivo de esgotamento pluvial.




Na redação de O Expresso, a precipitação total foi de 36 mm, talvez menor que no centro de Luís Eduardo.




O fenômeno “El Niño” que causa secas na faixa equatorial do planeta há 3 anos e chuvas torrenciais nas zonas temperadas, continua causando danos às cidades e campos de todo o mundo. Ele é maior ainda que o fenômeno de 1998. A mancha de águas aquecidas no Pacífico Central, nestas imagens da NASA, dão uma ideia do que está acontecendo.
A agricultura do Oeste baiano sofreu muito com a seca nos meses de outubro, novembro e dezembro. A soja de sequeiro em sua maioria está enchendo o grão e os agricultores que possuem equipamentos do tipo pivô já estão começando a irrigar, depois de 10 dias sem chuvas substanciais na região. As sojas precoce, plantadas sob irrigação, já estão sendo colhidas.
Neste domingo o reservatório de Sobradinho, que é mantido sob vazão mínima em suas turbinas, já alcançou 17% de sua capacidade. Mesmo que chova muito pouco no final de fevereiro e março, deveremos entrar no período de estio, em abril, com o rio São Francisco em melhores condições do que em 2015, quando estava com apenas 20% de sua capacidade.
Atualmente a maior barragem do sistema Chesf gera energia com apenas duas das seis máquinas porque a crise hídrica não permite maior produção da usina. O volume total do reservatório de Sobradinho é de 34 bilhões de metros cúbicos, sendo 28 bilhões metros cúbicos utilizados para a geração de energia, quando a situação hídrica é normal. A capacidade de geração é de 1.050 megawatt (MW) em condições de plena produção.
Prejuízos na colheita do Paraná
O excesso de chuva nos últimos três meses levou embora parte do lucro dos produtores de soja da região norte do Paraná. A previsão do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado ao escritório regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), é que as perdas com o grão cheguem a 15% até o final da colheita em relação a outras safras com clima normal. Até o momento apenas 2% dos 291 mil hectares de soja foram colhidos na região.
Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, Sérgio Carlos Empinotti, apesar da queda de produção e dos prejuízos, a colheita está sendo considerada boa para os produtores. “Nos anos anteriores, a safra foi excepcional, com alguns produtores colhendo até 200 sacas por alqueire (2,42 hec), bem acima da média da região que é de 135 sacas. Porém quem colheu 180 sacas na safra passada nesse ano deve colher em média 150 sacas”, completa Empinotti.

As seis estações de tratamento de água do sistema de abastecimento de Porto Alegre (RS) estão funcionando integralmente desde a noite de ontem, informou o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Entretanto, não é possível prever quando a água chegará às residências, pois há variáveis no trajeto até as residências, como ar e vazamento nos canos.
Hoje (1º) de manhã, vários bombeamentos ainda estavam desligados, por causa da falta de energia e do baixo nível de água, nas zonas norte, leste, sul e extremo sul da cidade, que conta com 89 estações. Caminhões-pipa atendem às áreas mais críticas.
A interrupção no abastecimento de água foi causada pelo temporal que atingiu Porto Alegre e deixou as estações de tratamento e cerca de 340 mil clientes sem energia elétrica no estado, 90% deles na capital. Na manhã de hoje, 36 mil clientes ainda estavam sem eletricidade, 20 mil em Porto Alegre. Pelo menos, 300 árvores de grande porte foram derrubadas, danificando a rede de energia e bloqueando ruas.
A orientação das secretarias de Saúde estadual e municipal é que as emergências dos hospitais de Porto Alegre devem, se possível, ser evitadas hoje, para que as instituições concluam os trabalhos de recuperação dos danos causados pela tempestade. O atendimento pode ser buscado nas unidades básicas de Saúde e unidades de Pronto-Atendimento.
O restabelecimento da energia elétrica e do fornecimento de água foi priorizado em todos os hospitais, públicos e privados, e, com a energia elétrica já restabelecida, a expectativa é que os atendimentos estejam normalizado até quarta-feira (3).
Na noite de sexta-feira (29), a capital gaúcha foi atingida por uma tempestade, a mais intensa das últimas décadas, causada pelo forte calor (que chegou a 39,3°C naquele dia), segundo o Sistema de Vigilância Meteorológica. Os ventos chegaram a 119,5 quilômetros por hora.(Agência Brasil).
Não há certeza sobre a natureza do fenômeno que varreu Porto Alegre na noite de sexta-feira, com epicentro nos bairros Menino Deus e Praia de Belas, mas já se sabe que foi um evento climático de rara violência, com potencial para ficar marcado na memória da cidade.
Uma das hipóteses mais prováveis é que tenha sido uma microexplosão, espécie de vendaval de alta virulência que pode se desprender de algum ponto de uma tempestade, causando estrago em área com raio de alguns quilômetros. O Sistema Metroclima, que levantou a hipótese, estimou em mais de 150 km/h a velocidade das rajadas na área mais atingida, embora a medição oficial tenha sido de 119,6 km/h.
Segundo a EPTC, autoridade de trânsito em Porto Alegre, às 14 horas ainda restavam 42 vias bloqueadas totalmente ou parcialmente devido a queda de árvores e fios. 36 semáforos fora de operação.

Ventos fortes, chuva e trovoadas atingem a Capital na noite desta sexta-feira, após uma tarde de intenso calor. O temporal provocou falha no abastecimento de energia elétrica em pelo menos seis bairros: Bom Fim, Partenon, Santana, Cidade Baixa, Santa Tereza e Azenha. Ainda não há informações sobre o número total de clientes afetados, mas conforme a CEEE, há outros bairros com o mesmo problema e o temporal afeta cidades da Região Metropolitana, deixando milhares de clientes sem luz.
A tempestade também provocou a queda do sistema da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) da Capital. O Sistema de Vigilância Meteorológica de Porto Alegre, coordenado pelo Centro Integrado de Comando (CEIC – Metroclima), registrou ventos de 87 km/h no Aeporto Internacional Salgado Filho, na Zona Norte. Entretanto, o Metroclima informou ter convicção de que os ventos passaram dos 100 km/h dentro da cidade. Também conforme o Metroclima, Porto Alegre foi atingida por tempestade severa incomum pela intensidade e longa duração, que seria um dos piores temporais da história recente.
No shopping Praia de Belas, na Capital, parte do telhado cedeu e pelo menos uma pessoa ficou ferida, conforme a Rádio Gaúcha. Além disso, uma porta do centro de compras também ficou danificada. Também há relatos de vidros quebrados no Barra Shopping, alagamentos em vários pontos e árvores caídas na Rua Gonçalo de Carvalho e também na esquina das avenidas Getúlio Vargas e Ipiranga, entre outros pontos. Em frente ao Gasômetro, uma estrutura de sinalização de trânsito caiu sobre veículos. Problemas também foram registrados nos hospitais Mãe de Deus, Ernesto Dornelles e Clínicas.
De acordo com a Infraero, o Aeroporto Salgado Filho opera por instrumentos desde as 22h20min e há atrasos de 15 minutos nas chegadas, o que é considerado dentro da normalidade. Nas partidas, até as 22h40min não havia registro de atrasos. Pelo menos seis voos tiveram suas rotas desviadas.
De acordo com a Somar Meteorologia, o fenômeno que assustou os porto-alegrenses é resultado do calor e do desenvolvimento de instabilidades no alto da atmosfera a partir de um corredor de umidade da Amazônia, em conjunto com a formação de uma área de baixa pressão atmosférica no Uruguai, que favoreceram as pancadas de chuva e trovoadas. Do Clic RBS e Zero Hora. Clique no link para acompanhar novas notícias.

O rio Preto está procurando seus antigos brejos nas ruas de Santa Rita de Cássia. A progressista cidade amanheceu embaixo d’água hoje na região ribeirinha. O povo corre para salvar os seus pertences, sem saber o que fazer com as novas chuvas que se avizinham. O Prefeito já decretou o estado de emergência na cidade, com o objetivo de fazer algumas obras necessárias à drenagem das águas.





A família de um idoso de 91 anos, que morreu após um ataque cardíaco, precisou passar pela correnteza de uma via que cedeu e foi inundada pela chuva, para conseguir chegar ao cemitério e realizar o sepultamento, em um povoado de Santa Rita de Cássia, no sudoeste da Bahia.
Segundo conta um dos sobrinhos do idoso, Jackson Conceição Reis, de 21 anos, o tio era baiano e morava em Brasília há seis meses. “Era sonho dele [do tio] ser enterrado na Bahia. Quando meu tio faleceu, fomos [ele e a família] fazer o sepultamento. Saíram uns oito carros de Brasília. Uns parentes conseguiram chegar antes, mas outros, inclusive os que levavam o corpo, só conseguiram chegar depois que a rodovia cedeu, e não tinham como passar. Então eles resolveram entrar na água e passar andando com o caixão”, relatou.
Jackson também conta que o tio faleceu na quarta-feira (20), por volta das 17h, e que a família conseguiu chegar na cidade baiana na quinta (21), mas o enterro só foi realizado na sexta (22), às 16h. “Quando chegamos em Santa Rita de Cássia, precisávamos passar para o povoado de Malhada Grande, mas como a rodovia cedeu, não tínhamos como. Todo mundo preferiu esperar um pouco porque ficou com medo, a correnteza estava forte, mas ao mesmo tempo queríamos realizar o desejo do meu tio. Quando vimos que a situação não ia mudar, resolvemos passar”, disse. Original do G1.Globo/Bahia, editado por este jornal.

Uma torre desabou perto da cidade de Itapetinga após forte chuva e deixou 10 cidades do sudoeste da Bahia sem energia. A informação foi confirmada pela Companhia de Eletricidade do Estado (Coelba), na noite deste sábado (23).
Os municípios afetados são Itapetinga, Itambé, Caatiba, Encruzilhada, Ribeirão do Largo,Cândido Sales, Macarani, Itarantim, Maiquinique e Potiraguá.
De acordo com a empresa, a chuva provocou uma erosão na base da torre e causou a queda do equipamento, às 0h05 deste sábado. Até às 19h30, o fornecimento ainda não havia sido restabelecido. Do G1.

Um trecho da BA-148, que liga as cidades de Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas (conhecido como Serra das Almas) está bloqueado parcialmente após queda de barreira neste sábado (23).
O deslizamento de terra, nas proximidades do monumento “Nega do Zofir”, foi antecipado por conta das fortes chuvas que caem na região desde o início do mês, isso porque já há algum tempo o terreno naquele trecho já vinha dando sinais de que isso iria acontecer. O Derba e a PRE já estariam cientes da situação e devem enviar prepostos para o local, afim de tomarem as devidas providências. Os motoristas que tiverem que fazer o caminho entre Livramento e Rio de Contas devem redobrar a atenção neste período chuvoso. Terra e pedras ficaram sobre a pista. Ainda sem sinalização no local o trânsito está em meia pista, mas fluindo normalmente.
O nível do Rio Cachoeira subiu rapidamente nas últimas horas e colocou em alerta várias áreas da Prefeitura de Itabuna. Técnicos da Defesa Civil encontram-se no Bairro Maria Matos, antigo Rua de Palha, tentando remover famílias de área ribeirinha. “O nível do rio está subindo muito, e rápido”, disse ao Pimenta.blog, há pouco, o coordenador da Defesa Civil, José Roberto Avelino.

Após a enchente que inundou todo centro da cidade de Santa Maria da Vitória (BA), o prefeito da cidade, Amário Santana, baixou um decreto declarando “Situação de Calamidade Pública”.
No documento, o prefeito afirma que a medida foi necessária para garantir a recuperação da área alagada e o apoio necessário às famílias atingidas.
Outra novidade é que a Comissão Municipal de Proteção e Defesa Civil fez um relatório da situação e foi favorável à declaração de calamidade. Além de possibilitar o recebimento de recurso do Governo Federal, o município fica dispensado de fazer licitação para solucionar os problemas causados pela enchente. A regra inclui a contratação de prestação de serviço, aquisição de bens e realização de obras. A dispensa vale até 21 de junho de 2016, ou seja 180 dias após o inicio do alagamento.
Já passa de 2 mil o número de pessoas desabrigadas no município de Riachão do Jacuípe, a cerca de 200 quilômetros de Salvador, após as fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias, segundo informou neste sábado ao G1 a prefeita Tânia Alves.
Cidade de Riachão do Jacuípe foi invadida por rio queDe acordo com a gestora, quase 600 famílias que precisaram deixar as casas já foram cadastradas pela prefeitura e estão alojadas no ginásio de esportes, abrigos e escolas municipais. Outras pessoas foram para casa de parente. As vítimas contam com doações feitas por moradores de cidades vizinhas.
“As pessoas estão sendo solidárias. Várias pessoas de cidades vizinhas estão fazendo campanhas de arrecadação e enviando alimentos roupas e água. A solidariedade é imensa, graças a Deus. Também estamos recebendo donativos de órgãos públicos de outros municípios e de igrejas”, destacou a prefeita.
Eduardo Santos Góis morreu após ser arrastado por correnteza (Foto: Reprodução/Facebook)Um bombeiro de 32 anos morreu afogado após ser arrastado por uma correnteza durante um trabalho de resgate neste sábado (23), na cidade de Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador. Eduardo Santos Góes, que era do 2º Grupamento de Bombeiros Militar, tentava resgatar três pessoas que ficaram ilhadas por conta da cheia do Rio Jacuípe, devido a chuvas que caíram na região, quando foi levado pela água. O acidente ocorreu nas proximidades do Distrito de Galhardo.
A estrada BA 351 foi interrompida pela força da água, a 6 Km de Santa Rita de Cássia no sentido de Mansidão. Um aterro desmoronou e aproximadamente 25.000 pessoas estão isoladas do acesso à BR 135. O Prefeito de Santa Rita, Geraldo Azevedo, esteve no local e acionou o DERBA para a recuperação da estrada. O povo de Mansidão só pode deslocar-se por enquanto via Barra, para então alcançar a BR 020.



Em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras a chuva tem proporcionado pequenos prejuízos, com ruas alagadas, erosões e dificuldade de tráfego de veículos. O DNIT age com intervenções pontuais, nos trechos em que a BR 020 ameaça desmoronar. Dos trechos asfaltados, o mais esburacado é a rótula octogonal do Largo dos Três Poderes.
Estão previstos no mínimo mais 110 mm de precipitação até o final do mês. No entanto, pancadas como a ocorrida hoje em Angical, de alta concentração, podem aumentar esse índice ainda mais.

O município de Riachão do Jacuípe, a cerca de 200 quilômetros de Salvador, está “ilhado” após as fortes chuvas que atingiram a região na madrugada desta sexta-feira (22). De acordo com o secretário municipal de Administração, Walfredo Júnior, a ponte que que dá acesso à cidade foi invadida pelo Rio Boqueirão, na BR-324, e a cedeu parcialmente com a força da água e está interditada.
Além da rodovia, o secretário municipal estima que ao menos 150 famílias tiveram as casas invadidas pela água. “Agentes da prefeitura estão dando suporte no transporte das famílias para o ginásio de esportes, abrigos e escolas municipais’, afirma. Informação do G1.
Riachão do Jacuípe está a 828 km de Luís Eduardo Magalhães e alguns viajantes costumam usar a BR 324, alternativamente, para dirigir-se a Feira de Santana e Salvador.
Quatorze cidades da bacia do Rio Corrente estão com problemas sérios. Em Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe o rio inundou grande parte do centro, paralisando o comércio e prejudicando residências. Informes não confirmados dizem que o somatório da precipitação atingiu 500 mm na última semana, o equivalente a uma lâmina de meio metro d’água em cada metro quadrado. A BR 349 tem o tráfego interrompido em alguns trechos.
O grande lago da hidrelétrica de Sobradinho subiu quase 1% de ontem, 21, para hoje, 22 de janeiro. A taxa de crescimento deve ser potencializada com a chegada das águas mais distantes, nas cabeceiras do rios que formam a extensa bacia do rio São Francisco.
A bacia drena águas de mais de 640.000 km², uma extensão geográfica do tamanho da França.

Entre os principais afluentes do Velho Chico estão o rio Grande, rio Corrente, rio Paracatu, rio Paraopeba, rio Abaeté, rio das Velhas e rio Jequitaí. A bacia hidrográfica estende-se pelas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, drenando águas dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.


As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul levaram 12 municípios a decretarem situação de emergência, conforme último boletim da Defesa Civil do estado, divulgado ontem (24). Um novo comunicado deve ser publicado no fim da tarde de hoje (25).
As localidades em situação de emergência são: Liberato Salzano, Trindade do Sul, Nonoai, Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Guarani das Missões, Roque Gonzáles, Cândido Godói, Uruguaiana, Quaraí, Passa Sete e Não Me Toque.
Segundo a Defesa Civil, equipes estão vistoriando áreas de risco e prestando suporte técnico às prefeituras com a finalidade de tornar o processo de decretação mais ágil.
O fenômeno El Niño causou quase 12 meses de chuvas nos anos de 2002/2003, no Rio Grande do Sul. A partir de abril de 2003 entrou um período seco no Estado, que perdurou até meados de 2004, frustrando as safras agrícolas, criando uma onda de calor e secando nascentes tradicionais. Era o fenômeno La Niña. Quatorze anos depois parece que o fenômeno vai se repetir, com longo período de chuvas, seguido de estio violento.
Pessoas mais antigas dizem, no Rio Grande do Sul, que há muitos anos os ciclos de chuvas se sucedem em períodos de 7 anos e múltiplos. É o período da floração do bambu, dizem os observadores. Apesar de nenhum fundamento científico, o conhecimento está se provando verdadeiro.
Os anos de 1942 a 1952 (11 anos) foram muito secos no RS, com chuvas sempre bem ralas, depois da grande enchente de 1941, que matou dezenas de pessoas em todos os grandes rios do Estado. Analisando os dados verifica-se que são 11 anos consecutivos abaixo da média e, portanto com período seco importante. O segundo período mais seco foi de 1964 a 1970 de 4 anos em 5 anos abaixo da média. Depois disto entre 1978 a 1981 3 anos em 4 foram abaixo da média. De 1981 para cá, são 30 anos sem sequência de mais de dois anos consecutivos com seca, na maioria anos isolados com periodicidade de 5 a 7 anos. Isso é o que confirma a “Teoria do Broto do Bambu”.

Hospital, frigorífico, fábrica, lojas e muitas casas desapareceram debaixo da água em 1971, quando foi construída a barragem do Passo Real, na época divisa dos municípios de Cruz Alta e Ibirubá. Na foto, imagens da barragem de Passo Real na última seca de 2003/2004, que deixou à mostra vilas inundadas.
Segundo o radialista João Néris, do Correio do Oeste, ocorreram, nesta quarta-feira, às 11 horas e 49 minutos, tremores de terra na cidade de Buritirama.
Moradores de diversas partes da cidade, como no centro onde situa-se a rádio Buritirama FM,Bairro Cachoeira e saída para Mansidão, a preocupação popular foi enorme, visto que o fenômeno durou até cerca de cinco segundos. Na zona rural também não foi diferente, em povoados como Poço da Jurema, Formosa, Segredo entre outros, populares tiveram que sair de suas residências.
Não se sabe ainda a magnitude, mas especialistas apontam que foi considerada de pequena intensidade na escala Richter.
Até agora nenhum instituto se manifestou sobre o assunto e não se sabe a razão do acontecimento ou se houve em outros municípios do oeste.
Este fato é uma novidade em Buritirama e deixou os moradores apavorados e é o assunto mais comentado em todos os lugares do município.
Existem notícias de tremores semelhantes nas cidades de Barra e Mansidão.
O deslocamento de uma célula de tempestade severa sobre o oeste do Paraná na tarde desta quinta-feira (19) provocou estragos no município de Marechal Cândido Rondon com o desenvolvimento de um tornado.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, construções dentre estabelecimentos comerciais, industriais, prédios públicos e residências foram destelhadas e árvores e postes caíram com o vento forte, que não atingiu todos os bairros da cidade com a mesma magnitude. Muitos, sequer tiveram estragos. Os bairros Jardim Albergue, Vila Gaúcha e Jardim Marechal foram os mais afetados.
Ainda de acordo com a autoridade, pelo menos 12 pessoas ficaram feridas por conta dos estilhaços lançados pelo vento forte. O helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi deslocado para a cidade para atender as ocorrências.




































Quinze municípios de regiões cortadas pelo Rio São Francisco na Bahia tiveram a condição de emergência decretada pelo Ministério da Integração Nacional nesta quinta-feira (12), por conta da seca.
Com o decreto, as cidades, que já tem a condição reconhecida em nível estadual, podem receber recursos da União para enfrentar o problema da estiagem.
Nos quinze municípios com decreto validado pela União, a população afetada é de 223,3 mil pessoas, segundo dados das prefeituras enviados à Superintendência de Defesa Civil do Estado.
Até agora, 143, dos 417, municípios da Bahia tiveram a situação de emergência decretada pelo Estado, com um total de 1,4 milhões de pessoas afetadas.
As cidades que tiveram o decreto homologado nesta quarta são: Campo Alegre de Lourdes, Canudos, Casa Nova, Cocos, Curaçá, Glória, Juazeiro, Paulo Afonso, Pilão Arcado, Remanso, Rodelas, Sento Sé, Sobradinho, Uauá e Wanderley. Conteúdo do Bahia Notícias.
O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) enviou um técnico ao município de Irauçuba (CE), a 154 quilômetros de Fortaleza, para investigar as atividades sísmicas no local. A cidade vem sendo palco de constantes tremores de terra desde o início de setembro.
O técnico em sismologia Eduardo Alexandre de Menezes está no município colhendo informações sobre as atividades e fazendo palestras com a população sobre os eventos, em conjunto com a Defesa Civil do Ceará. Desde o dia 10 de setembro, quando começaram os tremores, o LabSis registrou, pelo menos, 100 eventos.

Há 24 anos, a população de Irauçuba sentiu um dos tremores de maior magnitude registrados até hoje no Nordeste, que atingiu 4,9 na escala Richter. Na semana passada, houve um de 3,3. As atividades deste ano, no entanto, ocorrem em uma nova área, localizada cerca de 15 quilômetros a norte do local onde foi registrado o abalo em 1991.
Os primeiros desta série de tremores em Irauçuba foram registrados pela estação sismográfica do LabSis que fica no município de Morrinhos, a 127 quilômetros da cidade. Para fazer um mapeamento detalhado da nova área, foram instaladas sete novas estações sismográficas na região.
Os primeiros dados colhidos, segundo Menezes, mostram que os abalos ocorrem a uma profundidade de 8,5 quilômetros. O epicentro (ponto da superfície terrestre onde se registra a intensidade máxima de um movimento sísmico) se localiza entre as localidades de Saco do Juazeiro e Passarinhos. Além de rachaduras nas paredes de algumas residências, não há registro de danos maiores.
“Tremores na ordem de 3, 3,5 e 4 [na escala Richter] não são difíceis de acontecer, pois é uma região que já teve uma ocorrência no passado. Isso requer um monitoramento mais presente para vermos o movimento dessa atividade, se ela pode crescer ou não, e para passarmos as informações à população”, explica o técnico.
O LabSis/UFRN tem 17 estações sismográficas instaladas em todo o Nordeste. Diferente do movimento de placas tectônicas que, devido ao choque, causam terremotos de grande intensidade em alguns países, no Brasil, conforme Menezes, os tremores acontecem devido a esforços no interior da Terra. A deformação da rocha devido ao calor provoca abalos como os registrados em Irauçuba.
O terremoto mais forte registrado no Nordeste, segundo ele, teve magnitude de 5.3 e ocorreu em 1980 em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza. Outros dois grandes abalos sísmicos ocorreram em João Câmara, no Rio Grande do Norte (um em 1986, com 5.1, e outro em 1989, com 5.0). Em quarto lugar, está o tremor registrado em Irauçuba em 1991.
O Serviço de Florestas da Califórnia adquiriu e adaptou para a missão mais sete super tanques aéreos, como o DC 10-30 da foto, com capacidade de espargir até 11 mil litros d’água sobre incêndios florestais. O DC-10-30 tem capacidade de até 79 toneladas de carga e gasta 10.800 litros de querosene por hora de operação.
A Califórnia está envolta num círculo de fogo, com mais de 60 grandes incêndios, que chegaram a atingir grandes porções residenciais nas cidades.
Na Bahia
O governador Rui Costa assinou, nesta quinta-feira (1º), decreto de situação de emergência em áreas de 51 municípios, situados na Chapada Diamantina e no oeste baiano, atingidas pelos incêndios florestais. A medida entra em vigor, nesta sexta (2), com a publicação no Diário Oficial do Estado, e tem vigência de 90 dias. O decreto suspende nessas áreas quaisquer atividades capazes de produzirem risco potencial de geração de novos focos de incêndio.
Para o decreto foram levadas em conta situações como “fatores anormais e adversos da longa estiagem que culminaram nos incêndios florestais que atingem diversos pontos da Chapada Diamantina e do oeste baiano, inclusive nas áreas do Parque Nacional e de Unidades de Conservação Estaduais”.
A medida decorre ainda de problemas gerados pelos focos de incêndios que podem afetar atividades econômicas e atingir a fauna e flora nas duas regiões, além de vários rios de importantes bacias hidrográficas da Bahia, “colocando em risco a população, principalmente da zona rural atingida”, como assinala o decreto.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu a situação de emergência em municípios do Piauí, de Alagoas e da Bahia em razão da seca. As portarias da secretaria foram publicados no Diário Oficial da União. No total, 296 municípios nos três estados foram afetados pela estiagem.
O Piauí tem o maior número de cidades em emergência: 152, dos 224 municípios do estado. Uma das regiões mais afetadas é São Raimundo Nonato, onde fica o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Sul do estado. Segundo o secretário estadual de Defesa Civil, Hélio Isaías da Silva, os efeitos da seca nessa área prejudicam 110 mil pessoas, em nove municípios, que dependem da barragem Petrônio Portela. O reservatório está com apenas 12% de sua capacidade e a água, em razão do baixo nível, não tem qualidade para o consumo.
Para melhorar a situação do estado, os carros-pipa abastecem as zonas urbanas. Estão sendo instaladas adutoras para levar água de outros mananciais aos municípios mais atingidos pela seca. De acordo com o secretário, o governo do estado já recebeu R$ 12 milhões do Ministério da Integração Nacional e aguarda a liberação de R$ 9,7 milhões para prosseguir com as ações emergenciais.
Em Alagoas, 38 dos 102 municípios do estado estão em emergência em consequência da dificuldade de acesso aos mananciais. Segundo o major Moisés Pereira de Melo, integrante da Defesa Civil estadual, o reconhecimento da situação vai possibilitar a liberação de R$ 20 milhões solicitados ao Governo Federal para apoiar as populações afetadas.
O major explica que, atualmente, R$ 1,5 milhão é empregado em carros-pipa, mas o valor só cobre os custos do serviço por 30 dias. “A zona rural está sem acesso à água e há municípios que já entraram em colapso, como Cacimbinhas e Dois Riachos”, disse. Com os recursos do governo federal, o estado planeja ampliar o número de carros-pipa, realizar a limpeza de mananciais e instalar adutoras para levar água às zonas urbanas.
Na Bahia, o reconhecimento da situação de emergência abrange 106 dos 417 municípios do estado.

Choveu a manhã toda em Salvador novamente, mas com menor intensidade que ontem. Assim, 55 encostas continuam em perigo. Agora à tarde, mais um corpo foi retirado dos escombros na região da Avenida San Martin, em Salvador. É a 15ª vítima após deslizamentos que atingiram as regiões do Bom Juá e da localidade do Barro Branco, na capital baiana. Segundo os Bombeiros, ao menos uma pessoa ainda é procurada nos destroços.
Mais de 500 pessoas estão desabrigadas na Capital.
Na segunda-feira (27), a Secretaria Municipal de Saúde havia informado que 14 pessoas morreram após os deslizamentos em Salvador. Porém, às 7h13 desta terça-feira, a Codesal informou que, na verdade, 12 mortes teriam sido confirmadas. Outros três corpos foram retirados nesta terça-feira. Um deles foi resgatado durante a manhã e o segundo no início da tarde, elevando para 14 o número de mortes.
O 14º corpo foi retirado pelo Corpo de Bombeiros na comunidade do Barro Branco, na Avenida San Martin. Dez pessoas morreram nessa localidade. O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).
O prefeito ACM Neto anunciou hoje, durante coletiva à imprensa realizada no Palácio Thomé de Souza para apresentar um balanço dos problemas ocasionados pelas chuvas e das ações emergenciais dos órgãos públicos municipais, que vai enviar hoje (28), à Câmara de Vereadores, um projeto de lei instituindo um benefício de três salários mínimos para quem for vítima de casos graves de calamidade. Atualmente, a Prefeitura dispõe apenas do instrumento do auxílio-moradia no valor de R$300 por mês, mas só tem acesso ao benefício aquelas famílias que ficam desabrigadas.
“Vamos estender esse benefício para dar suporte às famílias que tiverem perdas em função de calamidades como fortes chuvas, incêndios ou o rompimento de uma adutora, por exemplo. Espero que os vereadores tenham sensibilidade e aprovem o projeto urgentemente”, afirmou ACM Neto, que prestou solidariedade aos parentes das vítimas fatais confirmadas hoje em função das chuvas. No total, a Prefeitura confirmou 11 mortes, sendo seis no deslizamento que ocorreu na região da Avenida San Martin e cinco na comunidade do Marotinho, em Bom Juá.
A Prefeitura assegurou o auxílio-funeral para as famílias que tiveram essas perdas fatais. ACM Neto destacou que desde a madrugada a Prefeitura está trabalhando tendo como prioridade aos casos graves de deslizamento. O SAMU atendeu 12 chamadas e, no total, foram contabilizadas 21 vítimas, incluindo os 11 óbitos. “Ainda estamos trabalhando na retirada de outras pessoas que estariam soterradas e reforçando nossas equipes que vão trabalhar em regime de plantão 24 horas. No caso do SAMU, por exemplo, serão 16 equipes atuando nas próximas horas nas ambulâncias e outras oito em motos, que conseguem chegar mais facilmente em alguns pontos”, disse o prefeito.
Alguns meios informativos da Capital registravam, no início da noite de ontem, 12 mortes, enquanto outros já confirmavam 14 óbitos. A Transalvador contabilizava 240 atendimentos de deslizamentos, inundação e acidentes diversos, todos com origem na forte chuvarada que se iniciou às 4 da manhã e só estiou no final da tarde. Mais de meia centena de encostas corriam riscos de deslizamento.
O regime de estio ainda causa problemas em 110 municípios baianos. O governo do Estado prorrogou por mais 90 dias a situação de emergência. O decreto nº 155.663, que anuncia a decisão, foi publicado nesta segunda-feira (18) no Diário Oficial do Estado.
Ainda de acordo com a norma, “a estiagem prolongada tem provocado danos à subsistência e à saúde da população de diversos municípios”, além de causar prejuízos às atividades da agricultura e pecuária.
A situação anormal, decretada em razão de desastre, exige do Estado e da União auxílio complementar para as ações de socorro e de recuperação. O decreto revoga automaticamente o publicado no dia 20 de agosto deste ano, de nº 15.375, que decreta inicialmente o estado. Entre as cidades em estado de emergência, estão Sobradinho, no vale são-franciscano, Senhor do Bonfim e Jacobina, ambas do centro-norte do Estado.
A Prefeitura de Barreiras iniciou uma série de ações para minimizar os efeitos da forte chuva que atingiu a cidade na tarde desta segunda-feira, 10.
As equipes da Secretaria de Serviços Públicos e Transporte iniciaram diversas ações para conter os danos, como retirada de árvores, manutenção em semáforos, uso de máquinas e tratores para desobstrução de canais e córregos e acompanhamento das famílias nos locais mais críticos onde houve enchente e destelhamento de casas e comércios.

Ainda na noite de segunda-feira, o prefeito Antonio Henrique percorreu bairros da cidade e solicitou às equipes de governo prioridade às ações emergenciais para restabelecer o atendimento dos órgãos público atingidos pela chuva e auxiliar a população.
“Estamos trabalhando para restabelecer a normalidade depois dessa forte chuva que atingiu Barreiras. As secretarias estão de prontidão para resolver os problemas causados na infraestrutura da cidade” ressaltou o prefeito.
O temporal começou por volta da 17h, com rajadas de vento que chegaram a atingir 61 quilômetros por hora, segundo medições do Instituto Meteorológico da Uneb. A chuva durou pouco mais de 15 minutos, mas foi o suficiente para causar grandes estragos em vários bairros.
Os mais atingidos foram o Santa Luzia, Jardim Vitória, Vila Nova, Ouro Branco e parte do Sandra Regina. Nas margens da BR242 a tempestade também destruiu totens com painéis publicitários, atingindo a rede elétrica e derrubando postes, deixando parte da cidade sem energia.
Ao menos duas unidades de Saúde e quatro escolas municipais sofreram danos. O caso mais grave ocorreu na escola João Crisostomo, no bairro Vila Nova. Durante a madrugada, danos na rede elétrica causaram um curto-circuito que gerou um princípio de incêndio. As chamas foram controladas pelo Corpo de Bombeiros. Não houve feridos, já que não havia profissionais da educação nem alunos no local.

Parte do muro do cemitério Jardim da Saudade, também no bairro Vila Nova caiu com a força dos ventos.
As equipes da Prefeitura continuam nas ruas fazendo levantamento dos danos causados ao patrimônio público e a bens privados. Os prejuízos ainda não foram contabilizados.
Fotos de Cheilla Gobi
Um post do grupo Imprensa publicado agora informa que duas crianças foram mortas em Barreiras, arrastadas pela chuva forte da tarde desta segunda-feira. O Samu e o Corpo de Bombeiros estão fazendo buscas. Novas informações a qualquer momento.
A tragédia teria acontecido na rua da escola do bairro Santa Luzia. Samu e Corpo de Bombeiros estão no local para tentar resgatar os corpos. Mais cedo uma porta de vidro do mercado Atacadão foi quebrado pelos ventos fortes. O Samu esteve no local para atender os clientes que sofreram ferimentos.
Existem outros relatos isolados de danos materiais causados pela chuva, inclusive a queda de muros, inundações de casas e escolas.
O volume equivalente dos reservatórios da bacia do Rio Paraíba do Sul chegou a 9%. Caso não se confirme o período chuvoso, que começa na segunda quinzena de novembro, a situação pode se complicar e o percentual cair para 4% no início de dezembro, conforme informou hoje (1º) o diretor-executivo do Comitê Guandu, Julio Cesar Antunes.
“A gente está fazendo simulações com os piores cenários. Entre agosto e setembro, nos baseamos em 1955, que foi a pior estiagem para o período. Para outubro, o ano mais crítico foi o de 1968. Confirmados esses cenários, chegaremos a esta projeção de 4% de reservatório equivalente no início de dezembro”, revelou Antunes à Agência Brasil.
Continue Lendo “Até o Rio de Janeiro pode ficar sem água com a seca”
A represa Jaguari em maio deste ano.
Passada a eleição presidencial, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira que pedirá ao governo federal recursos financeiros e a desoneração de impostos para enfrentar a atual crise de desabastecimento de água.
O tucano defendeu a necessidade de conceder a isenção do PIS e Cofins para empresas de saneamento básico e a realização de parceria com o governo federal para as obras de interligação do Rio Jaguari, da bacia do Paraíba do Sul, com a represa do Atibainha, do Sistema Cantareira.
O tom adotado por Alckmin é completamente diferente ao do período eleitoral, quando PT e PSDB protagonizaram troca de acusações sobre a responsabilidade da crise hídrica.
Na mesma linha, ele evitou rebater entrevista concedida pela presidente Dilma Rousseff (PT) ontem, na qual ela disse que informou ao governo estadual em fevereiro sobre o risco da falta de água.
“A eleição já acabou. Não deve haver um terceiro turno. Isso prejudica a população. A nossa disposição é a do diálogo e da cooperação”, disse. ” O governo federal é um grande parceiro e vamos encaminhar e já temos vários pleitos”, acrescentou.
Apesar do tom conciliador, o governador não deixou de fazer críticas ao governo federal. Segundo ele, a promessa de desonerar impostos sobre as empresas de saneamento foi prometida pela presidente em 2010, mas não foi cumprida.
“O governo federal precisa tirar o imposto da água. É inacreditável. Só a Sabesp paga ao governo federal R$ 680 milhões de PIS e Cofins”, criticou.
Ele reclamou ainda de decisão do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) de ter priorizado a geração de energia elétrica, e não o abastecimento de água, em represas como a do Jaguari. Segundo ele, o governo estadual avalia, inclusive, a possibilidade de encerrar a concessão da represa para geração de energia.
“Nós estudamos retirar a represa do Jaguari, que é de São Paulo, como geradora de energia. Ela gera pouca energia elétrica. Vamos pedir para encerrar a concessão e manter a represa só para abastecimento humano”, antecipou. (Folhapress e Valor Econômico)
O Rio Jaguari é um afluente da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul, no Brasil. Tem sua nascente no município de Guarulhos, no estado de São Paulo, e atravessa os municípios de Igaratá, Jacareí (onde é represado, formando a represa Igaratá ou Jaguari) e São José dos Campos.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu estado de calamidade pública nos municípios de Barra do Guarita e Iraí, no Rio Grande do Sul, e situação de emergência em 124 cidades do estado. Com esse reconhecimento, as prefeituras têm prazo de dez dias para entregar a documentação detalhada do plano de reconstrução para que o repasse de recursos federais seja acelerado. A portaria foi publicada hoje (10) no Diário Oficial da União.
Segundo o governo estadual, o reconhecimento federal vai agilizar o repasse de cerca de R$ 10 milhões. Está marcada reunião para amanhã (11) no Palácio Piratini, em Porto Alegre, entre representantes do governo do estado e das prefeituras das cidades atingidas para serem instruídos sobre o preenchimento do formulário de levantamento das demandas do município.

Chega a 157 o número de municípios afetados pela chuva no Rio Grande do Sul, dos quais 131 estão em estado de emergência. Segundo o mais recente boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado hoje (10), 18.176 pessoas ainda estão fora de casa. Ontem, eram 18.391. No norte do estado, uma das regiões mais atingidas, os moradores estão começando a voltar para as residências.

A Defesa Civil contabiliza 16.905 pessoas desalojadas, que estão em casas de parentes e amigos, e 1.271 em abrigos públicos.
Os temporais causaram duas mortes: de José Lindomar da Silva, em Jacutinga, e Eracildo Luiz Assmann, 56 anos, em Arroio do Tigre. Paula Thon, 23 anos, continua desaparecida em Arroio do Tigre, onde os bombeiros fazem buscas.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, a previsão do tempo no estado até sábado (12) é parcialmente nublado, com ventos fracos a moderados. No domingo (13), o tempo será nublado com pancadas de chuva no centro, oeste e sul gaúchos.
Bem que São Pedro, santo protetor dos gaúchos, poderia dar uma segurada na chuva por lá e mandar uns 10% para o sertão do Nordeste, que vem sofrendo com um longo período seco, sem perspectiva de acabar.

A chuva forte que atinge o Paraná desde o fim da semana passada deixou nove mortos e afetou 55.659 pessoas em todo o estado, segundo o último boletim divulgado hoje (9) pela Defesa Civil Estadual. As enxurradas e alagamentos deixaram 7.530 pessoas desalojadas, 2.436 desabrigadas e 2.286 estão em abrigos. Mais de 6,3 mil residências foram danificadas. De acordo com a Defesa Civil estadual, 70 cidades estão em situação de emergência.
A região central do estado é a mais prejudicada, principalmente os municípios de Guarapuava, Irati e Rebouças. A chuva forte também interditou rodovias estaduais e federais devido a quedas de barreiras e alagamentos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a pista está interditada na BR-277, na altura do quilômetro (km) 306, em Guarapuava, por causa de queda de barreira. A pista também está interditada na BR-143, altura do km 340, em Rebouças, e km 364, em Rio do Sul, porque a rodovia está alagada.
A Polícia Rodoviária Estadual informa que na PR-180, a ponte sobre o Rio Piquiri está coberta pela água e o trânsito está interditado. Na PR-492, entre os municípios Paraíso do Norte e Rondon, a rodovia foi interditada devido ao alagamento da pista. Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, no Paraná ainda pode chuviscar hoje entre o leste e o litoral e também no noroeste e no norte. Nas demais regiões, o dia amanheceu com muita nebulosidade e com pouca visibilidade em vários municípios. O sol volta a aparecer com mais força a partir da tarde de hoje, principalmente no interior. Segundo o governo estadual, estão sendo liberados R$ 6 milhões para os municípios comprarem vacinas, medicamentos, contratarem e pagarem hora extra aos profissionais de saúde.
Os meteorologistas estão perplexos com um anel preto que apareceu sexta-feira na cidade de Leamington Spa Inglês. O Met Office explicou que o anel não é como um fenômeno meteorológico. Nick Pope, ufólogo e ex-conselheiro do governo sobre fenômenos inexplicáveis, disse acreditar que o círculo parecia ser “orgânico”. “É um quadro muito estranho. Foi visto como um anel de fumaça, mas eu não consigo entender o que sua origem.” “Outras alternativas podem incluir algum tipo de fenômeno climático incomum. Alternativa é composta de milhões de abelhas ou outros insetos, mas eu nunca ouvi falar que os insetos se comportam dessa forma.”
Se aparecer um igual em Luís Eduardo, vão dizer que a culpa é do Prefeito. Se for, em Barreiras, do Tonhão. E se aparecer na Bahia toda vão pedir para o Jaques Wagner licitar e assinar a ordem de serviço para eliminar o buraco negro.

A Marinha do Chile afirmou que um tsunami já atingiu algumas áreas no norte do país após um forte terremoto no litoral.
O terremoto, de magnitude 8,0, atingiu a costa do Chile nesta terça-feira, provocando um alerta de tsunami para toda a costa do Pacífico do Sul e da América Central, informou o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico.
Portaria do Ministério da Integração Nacional publicada hoje (27) no Diário Oficial da União reconhece situação de emergência em 26 municípios atingidos por desastres naturais. As cidades ficam nos estados de Alagoas, Minas Gerais, Santa Catarina, da Bahia, Paraíba, do Espírito Santo, Maranhão e do Rio Grande do Sul.
De acordo com o texto, dez dos 26 municípios sofrem com a seca ou estiagem, seis, com chuva intensa e dez, com enxurradas, inundações e deslizamentos. O reconhecimento é necessário para que os municípios recebam ajuda federal de assistência às vítimas e outras ações emergenciais.
Eita Brasil grandão: de uma lado tem gente morrendo de sede e de outro por afogamento!
A Defesa Civil do Espírito Santo registrou hoje (25) mais três mortes em decorrência da chuva que atinge o estado desde o início de dezembro. Com isso, subiu para 18 o total de vítimas: são duas em Baixo Guandu, uma em Barra de São Francisco, cinco em Colatina, uma em Domingos Martins, oito em Itaguaçú e uma em Nova Venécia.
As últimas quatro mortes – três em Colatina, em um grande deslizamento de terra, e uma em Barra de São Francisco, onde uma enxurrada matou um jovem de 17 anos – ocorreram ontem, mas só foram registradas hoje.
O número de cidades afetadas também cresceu e agora são 50 conforme o último boletim da Defesa Civil divulgado há pouco. O governo estadual decretou situação de emergência ou estado de calamidade em 48 das 78 cidades capixabas.
Ao todo, 48.601 pessoas tiveram que deixar as casas por problemas relacionados com as chuvas. Destas, 4.565 foram acolhidas em abrigos e 44.036 estão em casas de parentes e amigos. Ontem (24), esse número chegou a 49.886.
O governo do estado solicitou ao Ministério da Saúde o envio de kits medicamento para prevenção de doenças causadas pelo contato com a água das enchentes. Os primeiros kits foram enviados para 23 cidades atingidas pela chuva.
As doações de água potável e cesta básica estão sendo recebidas nos 1º, 2º, 4º, 9º, 11º e 12º batalhões da Polícia Militar localizados em Vitória, Nova Venécia, Vila Velha, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares e Colatina, respectivamente. Da Agência Brasil
A chuva que cai desde o meio da manhã desta quinta-feira (12) em Palmas, está provocando o caos na cidade. Várias ruas estão alagadas e além dos motoristas não conseguem passar pelas vias, há registro de carros que foram arrastados pela correnteza. O Corpo de Bombeiros informou que no momento pelo menos cinco casas foram invadidas pela água e dois carros estão presos em alagamentos. Em um dos casos, uma ambulância do Samu está presa no centro da cidade com um paciente dentro, que está em atendimento.
Segundo o meteorologista da Fundação Universidade do Tocantins Luiz Cabral, a chuva forte acontece por causa da atuação da zona de convergência da umidade. Nesta quinta-feira chove muito também em Gurupi, Paranã e Formoso do Araguaia.
O fenômeno está atuando com força na região central do país e segundo o meteorologista é o mesmo que está provocando estragos no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. A chuva deve continuar em Palmas até o fim de semana. A previsão, segundo Cabral, é que o centro-sul do Tocantins tenha um aditivo maior no volume médio de precipitação. Do Portal G1, onde o leitor poderá ver mais fotos como esta de Elisangela Farias.
Na redação de O Expresso a precipitação foi de apenas 3 mm nas últimas 24 horas.

O Ministério da Integração Nacional (MI) informa, em nota à imprensa, que está disponibilizando cestas básicas, além de colchões, cobertores, água potável e kits de higiene pessoal para auxiliar o Rio de Janeiro no enfrentamento dos danos provocados pelas chuvas que atingiram a cidade na madrugada.
O MI recebeu hoje a solicitação de recursos do Governo do Estado do Rio de Janeiro para ações de assistência e socorro aos municípios de Queimados e Japeri. A Defesa Civil Nacional vai analisar as solicitações para liberação de kits ou recursos financeiros para as duas cidades.
O ministro Francisco Teixeira entrou em contato hoje com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para acompanhar a situação e os trabalhos da defesa civil local e se colocar à disposição para auxiliar governo e município no socorro aos atingidos.
O Governo Federal está acompanhando de perto a situação no estado e atento às necessidades da população atingida.
O governador Jaques Wagner esteve nesta segunda-feira (9) para conferir de perto a tragédia que se abateu sobre a cidade de Lajedinho, na Chapada Diamantina. Ao chegar ao local, o petista anunciou que o número de mortos no temporal aumentou para 16 pessoas. A maioria das vítimas é de mulheres e há ainda um desaparecido. Wagner anunciou que as quatro novas vítimas vêm de localidades mais distantes da sede do município e que demoraram para ser resgatados devido ao isolamento. O Corpo de Bombeiros precisou fazer incursões longas para trazer as vítimas, que deverão ser identificadas em breve. A informação é do Jornal da Chapada, com foto de Roberto Vianna/Bocão News.
Subiu para 11 o número de mortos em decorrência das fortes chuvas (120 mm) que atingiram o município de Lajedinho, na Chapada Diamantina, no último sábado (7), informou a Coordenação de Defesa Civil (Cordec).
“Foram contabilizados 11 mortos até ontem [domingo] à noite e seis desaparecidos”, afirmou o coordenador Salvador Brito. De acordo com ele, o temporal destruiu 70 casas e causou danos a diversos prédios públicos e ao comércio. O cálculo é de mais de 200 pessoas desabrigadas ou desalojadas. “Há 100 pessoas em abrigos públicos”, completou Brito.
Os trabalhos de busca continuam, assim como a avaliação dos danos e prejuízos. O coordenador afirmou que equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar estão na cidade. Municípios vizinhos encaminharam profissionais de saúde e assistência social para auxílio. Há possibilidade de ser decretado estado de calamidade pública.
“Ainda estamos avaliando e vamos definir se será situação de emergência ou estado de calamidade pública, que é mais grave”, informou Brito. Para doações, foi criada uma conta bancária SOS Lajedinho, gerenciada por uma comissão com a presença do Ministério Público, informou o vice-governador Otto Alencar. Os dados são os seguintes: Banco do Brasil, agência: 0595-9, conta corrente: 40.000-9.
A presidente Dilma Rousseff já está ciente da situação na cidade baiana e solicitou ao ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e ao secretário nacional da Defesa Civil, Humberto Viana, visita à Bahia para analisar mais de perto as necessidades da população atingida. Em contato com o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, Pinheiro levantou as demandas mais urgentes para encaminhar, nesta terça (10), ao ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República. O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) também ofereceu ajuda à população de Lajedinho e colocou juízes e servidores da comarca do município à disposição para ajudar. O órgão montou dois pontos para receber doações de água, roupas e alimentos não perecíveis, que serão enviados aos cidadãos. As doações podem ser entregues no Fórum Ruy Barbosa, em Nazaré, ou na sede do Tribunal de Justiça, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Do portal Bahia Notícias, com edição deste jornal.

Uma tromba d’água de 2h30m que precipitou 120 mm de chuva foi a causa da tragédia de Lajedinho. O grande volume de água tomou conta da cidade quando todos estavam dormindo. Surpreendidos na escuridão da noite, as vítimas foram arrastadas para longe. Já são 10 corpos encontrados e outros 7 habitantes da pequena cidade de 4.000 moradores ainda são procurados. A cidade está localizada num grande vale, ao lado de um riachão, que virou um mar de detritos e foi destruindo tudo que encontrava pela frente.


O prazo para liquidação dos débitos oferece descontos de 40% a 85%
Brasília-DF, 14/11/13 – O valor da renegociação de dívidas de produtores rurais (agricultor familiar e empresarial) atingidos pela estiagem no país ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão no mês de novembro. Até agora, mais 70 mil operações foram autorizadas pelos bancos, sendo a Bahia o estado campeão na quantidade de renegociações: 14.274 operações realizadas. Em segundo lugar está o estado do Ceará, com 14.635 transações, e a Paraíba em terceiro, com 8.124 mil registros.
De acordo com o secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais do Ministério da Integração Nacional, Jenner Guimarães, o programa permite aos produtores rurais atravessar a fase da estiagem com mais segurança. “O resgate desse passivo vai ajudar esse produtor rural a recomeçar e reconstruir sua atividade sem o peso dessa dívida no futuro”, explica. As condições de renegociação são facilitadas e com taxas de juros especiais, sendo que a dívida pode ser liquidada com significativa redução ou paga, de maneira parcelada, em até 10 anos.
Por meio do programa, o produtor rural Epaminondas Freitas Souto, do município de Tuparetama (PE), conseguiu quitar todo o valor da sua dívida. Ele, que atua no ramo da pecuária, obteve 80 % de desconto no total do débito. “Eu paguei pouco mais de R$ 600. Eu achei bom. Agora que estou com tudo em dia, já posso pensar em novos projetos”, comemora. Com a dívida paga, Epaminondas conta que já pensa em solicitar novas linhas de financiamento ao banco para expandir seu negócio. “Já vi o projeto, o valor da pastagem. Com certeza vou querer crescer mais”, conta.
Sobre a renegociação
Dentro do programa de renegociação de dívidas do governo federal existem várias modalidades para atender o perfil dos produtores rurais. O Rebate para Liquidação de Dívidas, por exemplo, objetiva a quitação de operações de crédito rural contratadas com recursos de fontes públicas até 31 de dezembro de 2006 e no limite de R$ 100 mil. Nessa categoria, o produtor rural tem até 31 de dezembro de 2014 para formalizar a liquidação.
Além do rebate, há a liquidação/renegociação de dívidas inscritas na Dívida Ativa da União. A reprogramação também permite ao produtor reagendar o reembolso das operações de crédito rural de custeio e investimento contratadas no período de 1º de janeiro de 2007 a 30 de dezembro de 2011.
Os beneficiários só podem solicitar a renegociação se o empreendimento estiver localizado em município da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), e em região onde tenha sido decretada situação de emergência ou de estado de calamidade pública em decorrência de seca ou estiagem pelo Ministério da Integração Nacional.