TAC Motors escolhe o Ceará em detrimento da Bahia.

Após meses de negociação com o governo da Bahia e do Ceará, a TAC Motors, informou na noite de terça-feira (14), que decidiu instalar a unidade de produção da empresa, no município de Sobral no Ceará.

Em abril de 2011 o presidente da TAC Motors, Neimar Braga, já havia manifestado insatisfação com o andamento das negociações na Bahia, mas essa versão foi contestada pela Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM).

A fábrica que pretende alcançar a meta de 3.000 carros ano, após o quinto ano do início de atividade, tem como modelo principal o jipe Stark 4WD e vai produzir também o Stark IRV, com uma versão especial de inteligência, vigilância e reconhecimento, em parceria com a IAI Elta, empresa de origem israelense.

O investimento previsto para a instalação da fábrica é acima de R$ 200 milhões, oferecendo 500 empregos diretos e 700 indiretos.

Por Magda Kaufmann para a revista Bahia Acontece.

Topvel lança dia 2 de março a nova Chevrolet S10

O empresário José (Zuba) Brandão anunciou ontem que o lançamento, na Região Oeste, da nova Chevrolet S-10 já tem data marcada. Será no dia 2 de março, em festa para a imprensa e convidados. No dia 4 de março, serão feitas as primeiras vendas, mas os homens de venda da Topvel já estão aceitando reservas.

A Topvel é recordista baiana na venda do utilitário e, em alguns períodos, tem batido o recorde nacional.

Nesta quarta-feira, 14 de fevereiro, a Chevrolet apresenta para a mídia nacional o novo carro. É um novo capítulo na história de sucesso da picape S10. O modelo é totalmente projetado pela engenharia do Centro de Desenvolvimento da GM do Brasil, localizado em São Caetano do Sul, SP.

180 cavalos num novo motor

Uma das novidades da linha 2012 é o motor 2.8 CTDI Turbodiesel, da MWM, totalmente novo, segundo a Chevrolet. São 180 cavalos e 47,9 kgfm de torque (no modelo manual são 44,9 kgfm), ante os parcos 140 cv e 34,7 kgfm de torque do antigo 2.8 que equipava o modelo anterior. Já o 2.4 Flexpower foi mantido, mas com alterações que elevaram seu torque de 21,9 kgfm para 24,1 kgfm, quando abastecido com etanol – a potência de 141/147 cv permanece inalterada.

Os novos motores acompanham também novas transmissões. A manual mantém 5 marchas, mas a automática agora oferece 6– e com opção de trocas manuais. E a escolha da tração (4×2, 4×4 ou 4×4 reduzida) é feita por botão. No quesito segurança, a nova S10 se defende com ABS com distribuição eletrônica (EBD), controle de estabilidade (ESC) e controle de tração (TC), além de airbags frontais.

Substituta de Meriva e Zafira está pronta para o lançamento.

Já foi fotografada rodando, sem disfarces, pelas estradas de São Paulo, a mini-van da Chevrolet, chamada por enquanto pela GM de projeto PM7, substituta da Meriva e da Zafira. O novo carro será lançado ainda este ano no Brasil. A GM lança também a nova S10, chamada por enquanto de Colorado, e o Cruze Hatch.

Conhecido internamente como Projeto PM7, ele se inspira no que a Nissan fez recentemente com as minivans Livina e Grand Livina.  O mesmo modelo terá uma versão normal, para cinco pessoas, e outra alongada, para sete. Isso garante a aposentadoria do Meriva (derivado do Corsa) e da Zafira (derivada do Astra). 

Veículo irá substituir as linhas Zafira e Meriva; serão disponíveis os motores 1.4 e 1.8 litros (Foto: João Eduardo Ferreira Guimarães/VC no G1)

Até o final do ano o novo EcoEsport estará nas revendas

O novo EcoSport é o abre-alas da Ford  em 2012. A montadora  norte-americana revelou nesta quarta-feira (4) as primeiras imagens e informações sobre a segunda geração do crossover popular que chega para ser mais um dos carros globais da marca, como o Fiesta.

Ainda na fase conceitual, o modelo vem sendo desenvolvido principalmente pelo departamento de engenharia da Ford no Brasil. Apesar da participação brasileira no projeto, o primeiro palco de estreia do novo veículo será no Salão de Nova Déli, na Índia, que inicia suas atividades também nesta quarta.

Na série repaginada o EcoSport cresceu em tamanho e requinte, além de receber novas tecnologias. O conceito é proposto com o avançado motor 1.0 EcoBoost de 120 cv, que possui bloco com apenas três cilindros, turbocompressor e sistema de injeção direta de combustível. Este propulsor, entretanto, não deve chegar de imediato ao novo Eco brasileiro, que é cotado para utilizar o motor 1.6 flex da família Sigma, o mesmo usado no Focus e New Fiesta. A divisão brasileira da marca, porém, ainda não confirma a informação.

O conceito ainda possui transmissão manual de 5 marchas e sistema de ar-condicionado com bomba de fluxo variável, que diminui o esforço do motor destinado ao equipamento e ajuda a reduzir o consumo de combustível. A marca, no entanto, ainda não fala sobre a performance de seu novo produto, que deve ser apresentado na versão definitiva em outubro, durante o Salão do Automóvel de São Paulo.

Transformado em carro mundial, o EcoSport, de acordo com a Ford, será produzido no Tailândia, Índia e Brasil e sua comercialização será distribuída para mais de 100 países. O início das vendas do modelo final é previsto somente para os últimos meses de 2012.

Lançado em 2003, o EcoSport foi o primeiro veículo nacional com características de SUV oferecido a um preço razoavelmente acessível. Segundo a montadora, desde o seu lançamento até o fechamento de 2011, cerca de 750.000 unidades do veículo já saíram de sua fábrica em Camaçari (BA), que deve seguir produzindo o modelo atual até meados do segundo semestre.

Da página Carros, do portal IG.

A boa notícia do ano: Embraer produzirá aviões para a Força Aérea americana

O negócio, de US$ 355 milhões, é o primeiro da empresa com o governo americano e prevê treinamento de mecânicos e de pilotos.

A Força Aérea dos Estados Unidos assinou um contrato de 355 milhões de dólares com a Sierra Nevada Corp., parceira da brasileira Embraer, para o fornecimento de 20 aviões turbohélice A-29 Super Tucano. O contrato prevê ainda o fornecimento das aeronaves e do pacote de serviços, como treinamento de mecânicos e pilotos responsáveis pela operação do avião. E, de acordo com Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, a companhia mantém expectativas de vender mais 35 aviões, o que pode elevar o contrato à cifra de US$ 950 milhões.

A outra opção para a Força Aérea norte-americana era o AT-6, produzido pela Hawker Beechcraft, que é um derivado de uma aeronave de treinamento atualmente usada pelos EUA. Depois de a Força Aérea norte-americana anunciar que o AT-6 estava fora da disputa, a Hawker Beechcraft entrou com uma reclamação junto ao Escritório de Prestação de Contas do Governo dos EUA (GAO), mas esse órgão descartou a demanda. Em seguida, a Hawker entrou com um processo num tribunal federal, na tentativa de anular a decisão em favor do consórcio Sierra Nevada/Embraer. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, a Hawker Beechcraft disse que vai continuar a contestar a decisão. “Isso é mais um exemplo da falta de transparência da Força Aérea ao longo dessa concorrência. Com esse acontecimento, agora parece ainda mais claro que a Força Aérea pretendia dar o contrato à Embraer desde o começo desse processo”, diz o comunicado, assinado pelo CEO da Hawker, Bill Boisture.

Um porta-voz da Força Aérea dos EUA, tenente-coronel Wesley Miller, reagiu afirmando que a concorrência “foi conduzida de acordo com todas as leis e regulamentações aplicáveis” e que a avaliação dos aviões que disputavam a licitação “foi justa, aberta e transparente”. Segundo comunicado da Embraer e da Sierra Nevada, os aviões serão produzidos na fábrica da Embraer em Jacksonville (Flórida), “por trabalhadores americanos, com peças de companhias americanas”. 

(com Agência Estado e Veja).

O etanol brasileiro ganha os EUA mas perde o Brasil.

Pela primeira vez em mais de três décadas de forte apoio governamental à produção doméstica e elevadas tarifas contra importações, o mercado dos Estados Unidos finalmente vai se abrir para o etanol brasileiro de cana-de-açúcar. A legislação americana vigente, que inclui altos subsídios para a indústria do etanol e uma pesada tarifa contra o produto importado, expira no dia 31 de dezembro. Mas, com o fim das atividades no Congresso americano para 2011 nesta sexta-feira (23/12), não haverá mais oportunidade para qualquer medida que impeça a abertura para o etanol brasileiro, a partir do primeiro dia de 2012, do maior mercado consumidor de combustíveis do mundo. 

Liberdade para exportar ao maior mercado consumidor de energia do mundo é importante. Mas onde está o álcool brasileiro? Há poucos dias viajamos 2.300 kms e não encontramos um único posto onde a relação do preço do etanol fosse igual ou menor que 70% do preço da gasolina. O projeto brasileiro de produção do combustível verde deverá levar mais uma década  para se recuperar, fornecendo apenas o percentual de etanol que obrigatoriamente deve ser misturado à gasolina.

Novo EcoSport terá apresentação em Brasília, no início do ano.

É apenas uma parte da frente do carro, mas a Ford já começa a mostrar ao público o novo EcoSport, carro global desenvolvido no Brasil que vai estrear no Salão de Nova Déli, entre os dias 4 e 11 de janeiro. De acordo com a Ford, o salão indiano foi escolhido porque tem público estimado de 1,4 milhão de visitantes. No Brasil, o utilitário esportivo terá uma apresentação estática em Brasília (DF) também em janeiro.

O lançamento para o mercado brasileiro será no ano que vem. O carro será produzido em Camaçari, na Bahia. A Ford anunciou ainda no próximo ano a e um terceiro veículo global. Além do novo Ka, há ainda um modelo do segmento B na lista de espera da montadora 

A primeira imagem do novo EcoSport mostra alguns traços da versão de produção, que terá a plataforma do New Fiesta e contará com motores modernos e pacote de equipamentos amplo. Sendo o mais novo produto global da estratégia “One Ford”, ele foi projetado para ampliar a presença da Ford nos mercados automotivos mundiais de maior crescimento, incluindo a Índia.

Mercado indiano
De acordo com a Ford, ele será o segundo de oito produtos que a marca planeja lançar no mercado indiano até meados da década. O estande no Salão de Nova Déli vai exibir também os modelos Figo, New Fiesta, Ford Classic e Ford Endeavour. O New Fiesta Sedan, que em breve vai oferecer transmissão automática PowerShift na Índia, também estará no salão. Da Revista Auto Esporte.

Vulcabras fecha 6 fábricas no interior da Bahia.

A Vulcabras anunciou ontem o fechamento de seis das suas 18 fábricas no interior da Bahia. Nas unidades, trabalham 1.800 pessoas – 10% da mão de obra contratada pela companhia no Estado. Maior fabricante de calçados do país, a companhia vai desativar as fábricas de Potiraguá, Itarantim, Maiquinique, Ibicuí, Iguaí e Itati, segundo comunicado da empresa. A Vulcabras é dona das marcas Azaleia, Olympikus e Reebok.
A companhia diz que vai transferir os trabalhadores para outras nove unidades que mantém no interior do Estado, garantindo o transporte para as novas fábricas. Quem não aceitar a transferência será demitido. A Vulcabras informou que vai pagar, além das verbas rescisórias, um bônus de dois salários mínimos.

A corrida do ouro

A unidade brasileira da Ford planeja investir R$ 800 milhões (US$ 445,68 milhões) para produzir um novo veículo, que terá por base uma plataforma global da montadora americana. Essa iniciativa é parte de seu projeto de padronização de seus métodos internacionais de produção.

A Ford estuda lançar três modelos em 2012 baseados em plataformas globais. A montadora espera trocar 100% de seu esquema de produção no Brasil para os métodos internacionais até 2015, informou a empresa na terça-feira em comunicado.

O investimento é o mais recente da montadora no Brasil, enquanto renova sua gama de modelos para preparar-se contra a investida das marcas asiáticas mais jovens, que vêm aumentando sua produção no quarto maior mercado de automóveis do mundo.

O Brasil é um mercado-chave para Fiat, Volkswagen e também para as americanas General Motors e Ford. A Anfavea, que reúne as montadoras no país, prevê um investimento na produção de R$ 20 bilhões até 2014. A Ford já disse que planeja investir US$ 4,5 bilhões no Brasil entre 2011 e 2015. De O Globo.

Chevrolet Cobalt será vendido em 40 países.

Texto de Rodrigo Mora, para o G1.

Cada vez mais carros semelhantes aos que rodam em diversos países são vistos nas ruas brasileiras. Lançado na última sexta-feira (4), o Cobalt é o novo exemplo de que o Brasil entrou na rota dos modelos globais. Ele vem na esteira do Cruze, outro sedã da Chevrolet de apelo mundial, lançado em setembro passado. As novidades não só tomam lugar de carros antigos como também confirmam o atual bom momento da indústria nacional.

O antigo codinome do Cobalt não deixa dúvidas: GSV, de Global Small Vehicle, ou veículo global compacto, em inglês. Além do Brasil, o modelo será vendido em 40 países. Segundo executivos da marca, há 5 anos a empresa vem desenvolvendo seu conceito; ou seja, foram necessários 5 anos para descobrir que nessa categoria os clientes buscam mais espaço por menos dinheiro.

O design do Cobalt também levou tempo para ser afinado, embora não pareça bem resolvido – os rascunhos apresentados pela equipe design eram bem mais interessantes do que o modelo final. Especialmente na frente, que lembra a do Agile, alvo de críticas. Mas as semelhanças com o hatch, felizmente, param por aí.

Em hipótese alguma o Cobalt pode ser apelidado como sedã do Agile. Isso porque o lançamento usa uma plataforma distinta, que reúne elementos tanto do Astra quanto do Corsa europeu, o que lhe garante amplo espaço interno. Tão amplo que supera Astra e Cruze, este último um sedã médio, e não compacto, como o Cobalt. Motorista e passageiros ficam confortáveis, e quem vai atrás não reclama de aperto para ombros, cabeça ou pernas. E o porta-malas, de 563 litros, é de longe o maior entre concorrentes, inclusive o Renault Logan, com seus 510 litros.

A posição de guiar é boa, deixando o condutor em condição elevada. Leva um tempo para achá-la, porque o ajuste de altura do banco é feito por uma nada amigável roldana. Volante e painel, emprestados do Aveo, um dos lançamentos que marca fará aqui em 2012, são as principais atrações do interior, além do espaço. O volante tem boa pegada e convida para uma condução mais ousada, e o painel de instrumentos, além de original, tem clara visualização. E o melhor: nada de volante torto, como o do Agile.

Bahia inaugura fábrica de aerogeradores às 14 horas.

A segunda fábrica de aerogeradores da Bahia vai ser inaugurada nesta quarta-feira (30), às 13h30, no Polo Petroquímico de Camaçari (Via Parafuso, km 13-14). A inauguração da Alstom terá a presença do governador Jaques Wagner, do chairman e CEO da Alstom, Patrick Kron, e do presidente da Alstom Brasil, Philippe Delleur.

A fábrica conta com investimento inicial de R$ 50 milhões e tem capacidade de 300 MW por ano. A unidade vai gerar até 150 empregos diretos e será responsável pela montagem de equipamentos para importantes projetos do setor eólico no Brasil e na América Latina.

Até o final do ano, entra em operação o primeiro parque eólico da Bahia, instalado na cidade de Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina. Cada um dos 57 cata-ventos gigantes que formam o parque tem 80 metros de altura. Eles vão aproveitar a força dos ventos e produzir eletricidade suficiente para abastecer uma cidade com mais de 200 mil habitantes. A meta estadual é que sejam implantados outros 51 parques eólicos.

ANP determina suspensão da atuação da CHEVRON no País.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinou a suspensão das atividades de perfuração no Campo de Frade até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento de petróleo e também sejam restabelecidas as condições de segurança na área do acidente. A ANP suspende toda atividade de perfuração da Chevron do Brasil Ltda. em território nacional.

A ANP informa, em nota que,  rejeitou o pedido da empresa de perfurar novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal, pois poderia causar “riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade”.

Vendas de carros continuam em alta.

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus avançaram 11,12% na primeira quinzena de novembro em relação a igual período de outubro, para 168.989 unidades. Em relação ao mesmo período de novembro de 2010 houve queda de 0,48%, mostram números divulgados nesta sexta-feira (18) pela Fenabrave (Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores).

Levando-se em conta apenas as vendas de automóveis e comerciais leves no período, as vendas somaram 160.251 unidades, que representam um crescimento de 12,60% em relação à primeira quinzena de outubro e retração de 0,22% ante igual período de 2010.

Já as vendas de caminhões e ônibus recuaram 10,41% na primeira metade de novembro ante mesmo intervalo do mês imediatamente anterior, para 8.738 unidades. Comparada à primeira metade de novembro de 2010 a queda foi de 5,02%.

Considerando todos os segmentos analisados pela Fenabrave, como motos e implementos rodoviários, as vendas totais chegaram a 264.762 unidades, alta de 10,05% ante outubro e de 1,15% em relação ao mesmo intervalo de 2010.

Caminhoneiros querem continuar luta contra monopólio imposto pela Bunge.

Caminhões em Luís Eduardo Magalhães: a grande frota de caminhões pesados de longo curso movimenta a economia da cidade. A Bunge alimentos processa 1.050.000 toneladas de grãos durante o ano e exporta grãos e sub-produtos através dos portos de Aratu e Ilhéus.

A UNICAM – União Nacional dos Caminhoneiros manifestou-se hoje, via telefone e depois elaborando um manifesto, sobre as recentes decisões da Bunge Alimentos em eleger apenas uma rede de postos para abastecimento dos caminhões com os quais contrata fretes. Veja matérias relacionados com o assunto aqui e aqui.

José Araújo Silva, presidente da Entidade de classe, nos disse ao telefone que visitou a cidade recentemente para ouvir frotistas e caminhoneiros. E disse ter ficado assustado com o medo dos profissionais ou empresários do ramo em revelar seus nomes com temor de represálias por parte da Empresa multinacional. O problema foi semelhante quando recebemos a denúncia pela primeira vez: todos denunciam as desvantagens, mas ninguém autorizou a sua identificação na matéria. 

Veja o manifesto da UNICAM:
“Os caminhoneiros que trabalham na região de Luís Eduardo Magalhães (BA) estão sofrendo uma prática desleal. A multinacional Bunge Alimentos, uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do país, determinou que o abastecimento só pode ser feito em uma rede de postos, a Porto Brasil.

A Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros) está no local para avaliar a situação e encontrar uma solução com os caminhoneiros. José Araújo “China” da Silva, presidente da entidade, afirma que a prática pode ser considerada ditadura do transporte, já que proíbe a livre escolha dos profissionais. “Assim como em qualquer lugar, eles selecionavam onde iriam parar. Porém, recentemente, a empresa determinou que o abastecimento deve ser feito apenas nos postos dessa rede, o que é um absurdo. Demorou 50 anos para a carta-frete chegar ao fim e, agora, querem voltar com as práticas restritivas.”

Os transportadores da região afirmam que a rede de postos cobra mais caro pelo combustível, exige um consumo mínimo e não tem infraestrutura para atender a demanda, o que acarreta em grandes filas de espera.

A carta-frete chegou ao fim, oficialmente, em abril desse ano com a resolução nº 3.658/2011 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regulamenta o pagamento dos caminhoneiros autônomos. Por ser um documento sem valor fiscal, emitido sem permissão legal pelas próprias empresas contratantes, a carta-frete deixava o profissional dependente das práticas informais impostas pelo mercado, com imposições interessantes apenas para as empresas contratantes e postos, além de submeter um consumo mínimo e o pagamento de um valor superior no litro do combustível. Condições semelhantes às relatadas pelos caminhoneiros em Luís Eduardo Magalhães.”

Sobre a Unicam (www.unicam.org.br)

A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) é uma entidade de classe que representa os caminhoneiros em todo o país, com o objetivo de defender os direitos e interesses referentes à atividade dos caminhoneiros autônomos e microempresários.

            Com 12 anos de história, já obteve 13 vitórias importantes para o segmento, como a atribuição de crédito do PIS/COFINS aos pagamentos dos serviços do caminhoneiro, a aprovação de leis para disciplinar o setor de transporte, melhorias relacionadas à infraestrutura portuária, e, recentemente, à aprovação da lei que elimina a carta-frete.

Wagner assina hoje protocolo de intenções com JAC Motors.

O governador do Estado, Jaques Wagner, o diretor-geral da JAC Motors International, She Cairong, e o presidente da JAC Motors Brasil, Sérgio Habib, assinam nesta quarta-feira (16) um protocolo para implantação de uma fábrica da JAC Motors na Bahia, com investimentos de R$ 1,3 bilhão e produção de 100 mil automóveis/ano. 

Parece que finalmente a Bahia vai conseguir ampliar o polo de produção automobilística, depois de chargeada por Rio, Pernambuco e São Paulo.

Chevrolet Cobalt : mais do que um novo carro, uma nova referência

O modelo, que está sendo lançado pela Chevrolet este mês, foi desenvolvido pelo Centro Tecnológico da GM do Brasil e será comercializado em mais de 40 países na Europa, África, Oriente Médio e América do Sul. Em Luís Eduardo Magalhães, a Topvel  prepara  uma grande festa para a chegada do novo modelo.
■Motor 1.4 Econoflex tem novidades que o deixam ainda mais eficiente
■Níveis de acabamento e conforto/dirigibilidade só encontrados em veículos de segmentos superiores
■Interior surpreendente e espaçoso, 18 porta-objetos e o maior porta-malas da categoria, com 563 litros
■Cobalt chega custando R$ 39.980 na versão LS, R$ 43.780, na versão LT e R$ 45.980 na versão LTZ, a mais completa da linha
■Sedã possui garantia de 3 anos sem limite de quilometragem

Apresentado ainda como conceito no Salão de Buenos Aires, na Argentina, em junho deste ano, o Cobalt agora chega em sua versão final às 600 concessionárias Chevrolet em todo Brasil. Criado a partir de pesquisas que direcionaram desde as linhas dos designers até a calibragem da suspensão, o sedã tem uma série de diferenciais que o colocam em uma posição de mercado que transcende segmentos.

O foco para o desenvolvimento do novo sedã foi a necessidade dos clientes. Um carro construído de dentro para fora, com design feito para durar, tendo como norte as pesquisas que reforçaram a importância do espaço, versatilidade e de uma clara demonstração de prestígio acessível, com refinamento no acabamento e equipamentos capazes de colocar o novo sedã da Chevrolet em uma faixa de segmentação mais ampla, com preço de carro compacto e oferta de espaço e conforto só encontrados em sedãs de categoria superior.

“O Cobalt certamente irá além do que hoje é oferecido no mercado e por isso conquistará os clientes que o utilizarão no dia-a-dia. Ele conta com um novo nível de dirigibilidade, com um interior fora do comum, sem joelhos pressionando os ocupantes dos bancos da frente, sem ombros apertados, sem limitações para as bagagens na hora de viajar. Maciez na condução, estabilidade e muito conforto a bordo. O Cobalt é tudo isso e muito mais. Um carro além das expectativas”, afirma Grace Lieblein, presidente da General Motors do Brasil.

Fruto de uma arquitetura global, o Cobalt foi totalmente desenvolvido pelo Centro Tecnológico da General Motors no Brasil, e será comercializado em mais de 40 países espalhados pela Europa, África, Oriente Médio e América do Sul. Além do Brasil, que é o primeiro país a receber o Chevrolet Cobalt, outras 3 fábricas também produzirão o modelo.

Prestígio em linhas feitas para durar
A proposta do Chevrolet Cobalt já fica clara em suas proporções bem definidas. Um sedã de três volumes, o qual recebeu linhas que garantem presença e um desenho final que não se perde com o tempo, em uma mistura entre o clássico, o formal e o familiar, com uma conotação de prestígio. Com largura de 1.735 mm e comprimento de 4.479 mm, a impressão é de um sedã médio-grande, com acabamentos refinados em um desenho clean.

Com uma linha de cintura alta, que transmite robustez, o Cobalt tem no aspecto frontal o DNA claro da marca Chevrolet, com personalidade própria, destacado pelos faróis frontais, bastante atraentes. Na traseira, lanternas de elementos duplos com detalhes cromados e aplicação de lentes internas dão o ar de modernidade ao sedã.

“As linhas do Chevrolet Cobalt são limpas, acentuadas pelos vincos que valorizam o tratamento de superfícies aplicado em sua carroceria. Expressam claramente o consagrado DNA da marca no mundo todo. Tenho certeza que seu design vai se perpetuar como atual durante muito tempo”, afirma Carlos Barba, Diretor Executivo de Design da GM América do Sul.

No porta-malas, o Cobalt traz a maior capacidade do segmento, com 563 litros e uma acessibilidade total, reforçando a versatilidade do modelo que é um carro realmente familiar, em um casamento perfeito entre o prestígio durante a semana no trabalho e compromissos sociais, e o conforto e versatilidade aos finais de semana, ao acomodar toda a família, sem restrições.

E mais: todo esse espaço em linhas que geram um coeficiente de penetração aerodinâmico baixo, de 0,32, que contribui para que o Cobalt seja o melhor em desempenho e economia de combustível em seu segmento.

Versatilidade, conforto e conectividade são as marcas do interior do Cobalt

Internamente, o espaço, versatilidade, acabamento e conforto encontrados no Chevrolet Cobalt são seus grandes diferenciais, que o remetem, inclusive, a concorrentes de segmentos superiores.

Com o maior entreeixos da categoria, o novo sedã da Chevrolet tem espaço para cinco adultos que ficam confortavelmente acomodados, com espaço para os ombros, pernas e joelhos que são destaques na categoria. Os materiais utilizados no interior do veículo criam um ambiente de refinamento e clara percepção de qualidade, com superfícies refinadas.

O painel em dois tons, a iluminação Ice Blue com LEDs dos instrumentos que misturam mostradores digitais e analógicos possibilitam uma visualização perfeita das informações bem como deixam claro a modernidade e tecnologia. Como também a aplicação do inserto com pintura exclusiva no volante, combinado com detalhes cromados no painel de instrumentos e nos painéis de porta contribuem para um visual ainda mais luxuoso.

Para a conveniência dos ocupantes, o Cobalt conta com entrada USB e fontes de energia no console central, que permitem uma conectividade incomum na categoria.

No tocante aos porta-objetos, são 18 no total. O Cobalt tem um console central com dois porta-copos mais um nicho para colocar uma garrafa de até 1,5 litro. Os porta-mapas, nos painéis das portas são amplos e também ganharam nas portas dianteiras espaço para garrafas com até 1,5 litro de capacidade.

Nas clínicas realizadas pela General Motors em vários países do mundo, o design exterior e interior, as dimensões e capacidades, e o custo-benefício foram os itens que mais se destacaram.

Validação global em mais de 460 mil quilômetros rodados e mais de 3.700 simulações

Como o Chevrolet Cobalt rodará por mais de 40 países espalhados pela Europa, África, Oriente Médio e América do Sul, seu processo de validação teve ainda mais variáveis e para isso o modelo rodou 460 mil quilômetros em testes de durabilidade (enfrentando desde neve e gelo a temperaturas escaldantes) e em seu desenvolvimento passou por mais de 3.700 simulações em todas as disciplinas de engenharia.

Graças ao entreeixos superior à maioria dos concorrentes aliado a calibração da suspensão, o Cobalt foi desenvolvido para garantir uma dirigibilidade superior para os padrões da categoria, em uma composição perfeita entre estabilidade e conforto, solidez e maciez. O modelo foi desenvolvido pelo Centro Tecnológico da GM no Brasil a partir de uma arquitetura global, utilizada em modelos na America do Norte, Europa e Ásia.

O resultado é um sedã com um comportamento dinâmico similar ao dos carros europeus. Firme nas curvas, mas confortável e com ótima absorção das irregularidades do solo, o Cobalt tem uma condução suave e agradável com foco no conforto dos ocupantes. O trabalho na suspensão também focou na minimização dos ruídos e vibrações.

Um exemplo disso é motor, apoiado em quatro coxins especiais que contribuem para a redução de ruído, vibração e aspereza, além de melhorar a dirigibilidade e comportamento dinâmico. Todos os coxins, incluindo os da transmissão, foram minuciosamente calibrados para minimizar os efeitos das vibrações e ruídos externos. Eles ajudam a controlar a transferência de forças para o sistema de direção, assegurando um controle mais preciso e uma resposta ainda mais eficiente. Leia mais sobre o modelo clicando em Continue Lendo “Chevrolet Cobalt : mais do que um novo carro, uma nova referência”

Chevrolet Cobalt, pronto para a estréia.

Apesar da dianteira que remete ao Agile, o novo Cobalt não tem nada deAgile Sedan. Ele foi construído a partir de uma nova plataforma, o que inclui uma posição de dirigir bem mais agradável que a do Agile e um comportamento de carro maior. E isso não é só impressão. Com 4,48 m de comprimento, 1,73 m de largura e 2,62 m de entre-eixos, o Cobalt tem quase o tamanho do Cruze.

Aliás, tendo o Cruze como referência, o Cobalt chega oferecendo espaço interno maior que o do irmão mais caro – e quem garante isso é a própria Chevrolet. De fato, o acesso à cabine é facilitado pelas grandes portas e a acomodação, seja nos bancos da frente ou no de trás, é bastante confortável. Contribuem para isso também os bancos com bom apoio para o corpo. Outro destaque vai para o porta-malas, que se candidata a maior do Brasil: 563 litros divulgados, lembrando que o estepe é fino, de uso temporário.

Continue Lendo “Chevrolet Cobalt, pronto para a estréia.”

Vem aí outro lançamento Chevrolet, o Cobalt.

A General Motors anunciou para os dias 3 e 4 de novembro o lançamento nacional do Cobalt. O modelo tem sido descrito como o “Agile sedã” por gente que já viu o carro de perto. 
O sedã deve substituir, talvez imediatamente, o Corsa três-volumes, a exemplo do que aconteceu com o Vectra, deletado do portfólio brasileiro da Chevrolet após 18 anos para dar lugar ao Cruze, sedã médio. Cobalt e Cruze são produtos globais. A Topvel, revendedor Chevrolet na Bahia, está preparando um grande lançamento para os dois novos produtos.

 

Janelas interativas, num futuro próximo no seu carro.

Imagine quando uma longa viagem  deixar de ser uma  rotina maçante para as crianças. Veja como o seu carro no futuro próximo encoraja um sentido de jogo, de exploração e de aprendizagem. Esta é a imagem de engenheiros e designers da Toyota Motor Europe (TME) e do Instituto de Copenhague de Design de Interação. É a “Janela para o Mundo” do veículo conceito da Toyota. 

Frotistas reclamam da iniciativa da Bunge de nomear apenas um posto para abastecimento.

Estima-se que 1.000 caminhões carreguem e abasteçam diariamente em Luís Eduardo Magalhães, retirando mercadoria para mercados nacionais e internacionais. No pico da safra esta quantidade aumenta.

Frotistas de caminhões pesados, autônomos e associações de caminhoneiros estiveram reunidos no início desta semana, em Luís Eduardo Magalhães, com o intuito de resolver um grave problema criado pela Bunge Alimentos, a maior contratadora de fretes de longo curso na região, já que a sua indústria de esmagamento é a maior do País – 1,05 milhão de toneladas/ano. Segundo os frotistas e empresários contatados, a Empresa rescindiu contrato com duas grandes empresas fornecedoras de combustível, que acatavam as cartas-frete, firmando contrato com uma única rede de postos.

Preços e perdas.

O primeiro problema é o preço: acostumados a pagar R$1,90 e, em alguns postos do trecho Luís Eduardo-Aratu, até R$1,86, os frotistas estão obrigados a abastecer na rede de Postos Brasil por R$1,999 ou R$2,00, já que não existe a divisão milesimal do Real. Os frotistas não querem identificar-se, apesar de prestar todas as informações, porque temem perder os contratos de frete com a Bunge. Mas segundo vários repetiram, o cálculo é simples: se um caminhão tipo bi-trem gasta 1.000 litros para ir e voltar ao porto de Aratu e faz no mínimo seis viagens por mês, gasta seis mil litros. Se abastecer por um preço de R$0,16 menor, economiza R$960,00 por mês. Parece pouco, mas isso multiplicado por 800 caminhões e por 7 meses onde ocorre o pico da exportação, isso significaria uma perda de R$5.376.000,00 por parte do conjunto de frotistas.

Cheque Troco

As cartas-frete distribuídas ao caminhoneiros eram, antes da decisão da Bunge, trocadas nos postos de Luís Eduardo pelo abastecimento, cheques-troco e até dinheiro, caso em que os motoristas comissionados já retiravam os 10% de sua comissão para atendimento de suas necessidades pessoais, como alimentação durante a viagem, por exemplo. Isso gerou outro problema: o Posto Porto Brasil parece não ter suporte financeiro para devolver as importâncias não gastas em cheques-troco ou dinheiro e está distribuindo vales-abastecimento para que o motorista abasteça novamente nos postos localizados na vila Cerradão, Barreiras e Feira de Santana(Santo Estevão).

Esta semana um frotista ordenou ao motorista que procurava receber, sem sucesso, o cheque-troco, depois de abastecer, com o caminhão ainda estacionado em frente às bombas: “Não tem o cheque? Feche o caminhão e vá para casa almoçar.”

Estrutura física

Outro problema apontado pelos motoristas e frotistas é de o Posto Porto Brasil não tem estrutura física para o abastecimento e estacionamento dos caminhões. A espera pelo abastecimento e pelo acerto financeiro tem demorado até 3 horas e, enquanto isso, os motoristas não tem onde estacionar, já que no local funcionam diversas empresas agenciadoras de carga e que motoristas a espera de frete para outros destinos também ficam por lá esperando a oportunidade de pegar uma ordem de carregamento ou fazer seus acertos financeiros.

Tipificação jurídica

O advogado de uma das empresas frotistas, que também pediu para não ser identificado, afirma, que além do óbvio abuso de poder econômico, a iniciativa da Bunge e do posto contratado poderia ser caracterizada como cartel e monopólio, sem prejuízo de outras implicações cíveis e criminais.

As afirmações da empresa

Na quarta-feira desta semana, após ouvir os frotistas, procuramos a gerente de Logística da Bunge Alimentos, Patrícia Dallagnol, que negou-se a nos receber, mas fornecendo, no entanto, um endereço de email, para que as questões levantadas por este semanário fossem respondidas.

Ainda na tarde do mesmo dia recebemos um telefonema de Carolina Avellar, da assessoria de imprensa da Bunge, em São Paulo, afirmando que a Empresa faria uma nota de esclarecimento sobre os fatos alegados pelos transportadores. Essa nota foi encaminhada somente nesta sexta-feira, às 19h08m, a qual reproduzimos a seguir:

“Com o objetivo de aprimorar o atendimento aos transportadores e otimizar o número de postos de abastecimento conveniados nas diversas vias logísticas onde atua, a Bunge informa que, desde 2010, vem implantando, em âmbito nacional, um novo modelo de operação logística. Este modelo teve início no estado do Mato Grosso, passando por Santa Catarina, Rio Grande do Sul e, mais recentemente, na Bahia. 
Antes mesmo de adotar o novo modelo, a empresa realizou um processo minucioso de avaliação de estabelecimentos, por meio de uma consultoria especializada, em cada um dos locais de atuação. Os estabelecimentos passaram por concorrência, cujo resultado levou à definição de postos de abastecimento para atendimento, tanto no ponto de embarque quanto no ponto de retorno, com base em diversos fatores, tais como:

Estrutura adequada para estocagem de combustível

Estrutura adequada para recebimento de veículos

Compatibilidade de preço, de acordo com pesquisas públicas, divulgadas periodicamente pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Como alternativa ao abastecimento no posto indicado pela empresa, o transportador pode solicitar formalmente à Bunge que seja feito um depósito em conta corrente para receber o valor do frete contratado. É importante destacar que a Bunge firmou contrato com os postos indicados para abastecimento, estabelecendo prazo para a prestação de serviços e contemplando regras a serem cumpridas, obrigatoriamente. Caso qualquer estabelecimento não atenda às necessidades previstas em contrato, este poderá ser rescindido e o estabelecimento descredenciado. Atualmente, o posto que realiza o abastecimento em Luís Eduardo Magalhães/BA possui contrato com duração de um ano.”

Volt, o híbrido da GM, mostra que o futuro chegou.

Os veículos híbridos e elétricos já são uma realidade, sobretudo em países desenvolvidos, e serão ainda mais comuns no mundo todo em um futuro breve. Recentemente, tive a chance de experimentar, pela primeira vez, um veículo com essas tecnologias avançadas.

A oportunidade veio com a VoltXpedition, iniciativa da General Motors do Brasil para discutir novas formas de mobilidade sustentável nas principais universidades do País. E a “estrela” do projeto é justamente o Volt, modelo elétrico/híbrido da Chevrolet.

A colocação dos termos elétrico e híbrido divididos pela barra tem razão de ser. A GM convencionou chamar o Volt de “carro elétrico de autonomia estendida”. Porém, como há um motor a combustão que participa da propulsão, conceitualmente ele é um híbrido.

A verdade é que o Volt “transita” entre as duas tecnologias. Caso o usuário rode pouco, cerca de 60 quilômetros por dia, o funcionamento do Volt será 100% elétrico, através da energia fornecida por suas baterias de íon-lítio, que precisam de oito horas para serem carregadas em uma tomada de 110V e de apenas três horas em 220V. No primeiro caso, mais ou menos o tempo que um veículo fica na garagem à noite até o dia seguinte; no segundo, com sobras.

Depois de esgotada a energia das baterias, entra em ação o motor a combustão do Volt. Com um detalhe: ele não traciona diretamente as rodas e, sim, alimenta o propulsor elétrico, como um gerador. Desse modo, ganha-se uma autonomia bem maior – acima de 500 quilômetros – e fica-se livre da necessidade de recarregar as baterias, o que hoje ainda é fundamental, já que não há uma rede de distribuição de energia pronta para “abastecer” os elétricos em qualquer lugar e com rapidez.

Bem, vamos para o que interessa, que são as impressões ao dirigir o Volt. Em modo elétrico, de cara chamam a atenção o silêncio interno e o torque instantâneo, duas características típicas da propulsão elétrica.

Não demora acostumar com isso e, então, começa a ficar evidente que o Volt se comporta como um carro normal – mas um excelente carro normal. Quem pensa que dirigir um veículo elétrico possa ser desinteressante está enganado: o Volt oferece uma ótima dirigibilidade, com suspensão macia, direção leve e comportamento dinâmico ágil.

Para ficar ainda melhor, o modelo da Chevrolet é muito bonito. No exterior, o estilo é esportivo e arrojado, com destaque para os faróis e lanternas afilados. Já o layout interno é futurista, em especial o console central “flutuante”, ressaltado pela cor branca perolizada.

Além disso, duas telas de LCD promovem um show à parte na cabine. Uma delas está no painel do Volt e exibe, entre outras informações, o modo de propulsão e um gráfico que orienta o motorista a utilizar o carro da forma mais eficiente energeticamente. A outra tela fica no topo de console central e permite acompanhar a gestão de energia do Volt ou operar o ar-condicionado e rádio.

No Brasil, já é possível adquirir dois veículos híbridos, o Ford Fusion Hybrid e o Mercedes-Benz S400 Hybrid. O Chevrolet Volt é descartado pela própria General Motors, já que importado custaria muito caro e sua produção local não se justifica pelo alto custo e demanda incipiente. Uma pena. Por Vinicius Ferlauto, do Jornal do Comércio – Porto Alegre.

Alíquota de IPI elevada gera corrida às lojas.

A elevação em 30 pontos percentuais do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados deve atingir mais, em um primeiro momento, os carros com menor valor agregado, segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze. De acordo com ele, esses carros representam cerca de 6% do mercado brasileiro de veículos leves, com vendas de aproximadamente 9 mil unidades ao mês.

“Os veículos de maior valor agregado também serão atingidos, mas envolvem outro tipo de consumidor. É um consumidor mais preparado para essas coisas, com maior poder aquisitivo”, assinalou Reze, ao falar sobre a medida anunciada ontem (15) pelo governo. O aumento do IPI atingirá os carros que não tenham pelo menos 65% de itens nacionais ou que sejam fabricados por empresas que não investem em inovação.

Como a participação dos veículos importados no mercado nacional ainda é pequena, Reze entende que a medida visa a impedir a popularização desses produtos no país. “O governo não está vendo o que está vendendo hoje. Ele está vendo a possibilidade de crescimento, porque eles entraram e já neste primeiro ano estão com esse volume de venda.”

Fiat lança carro de apenas 2 cilindros na Europa.

Parece, mas não é o nosso Fiat Uno, mas a nova geração do Panda, compacto da Fiat voltado ao mercado europeu. O modelo que também tinha linhas quadradas anteriormente, recebeu uma atualização visual que o deixa bem parecido com o nosso popular. A apresentação está marcada para o Salão de Frankfurt, que acontece em setembro, mas as primeiras imagens foram divulgadas nessa segunda-feira (30). 
Para-choques e para-lamas lembram muito o Uno nacional, mas o modelo é maior e será mais bem equipado para atender aos anseios dos europeus. Segundo a marca, porta-malas e espaço interno estão maiores em relação à geração anterior.

Os europeus procuram todos os meios para fazer carros econômicos: o Panda sairá de fábrica com o motor Twinair de dois cilindros e 65 cv, além de uma versão com o mesmo motor, mas turbo de 85 cv, além de um 1.2 quatro cilindros de 69 cv. Espera-se ainda uma versãoAbarth num futuro próximo, com mais de 100 cv.

Indústria recebe plano que prevê renúncias de R$ 25 bi por parte do governo

É  grande e é um bom início de conversa o leque de medidas adotadas pelo governo federal nestas terça-feira para iniciar um processo de melhoria da produção brasileira, o que inclui desoneração mitigada de encargos fiscais, trabalhistas e tributárias, além de incentivo verdadeiro para a melhoria da competitividade.

É o chamado  Plano Brasil Maior de Política Industrial. 
A nova política não objetiva aquecer a economia, mas fazer a indústria ocupar o espaço que está sendo tomado velozmente e em grande proporção pela concorrência externa. 
O governo informou que abrirá mão de R$ 25 bi ao longo de dois anos, R$ 6,5 bi dos quais este ano. 
 Entre as principais medidas de desonerações tributárias para ramos industriais e de serviços específicos e bem pontuais, estão a redução do IPI sobre bens de investimento e ampliação do prazo para a redução do IPI sobre bens de capital, material de construção, caminhões e veículos comerciais leves, que já estão em vigor há algum tempo, mas empresas sob ameaça de eliminação.
Em relação á desoneração da folha de pagamentos, apenas alguns setores foram contemplados. A lista inclui ramos industriais relevantes no bolo da produção industrial gaúcha, como calçados e artefatos de couro, móveis e confecções, além de software.  
 O governo também passará a dar preferência de compra a produtos brasileiros, mesmo em licitações. Comentário do jornalista Políbio Braga.

Se o Governo Federal não der um jeito na política cambial, mesmo que artificialmente como fazem China e Estados Unidos, nada vai resolver o problema da indústria brasileira. São necessárias também medidas fortes na importação de similares aos produzidos pela indústria nacional e uma mão-de-força no combate ao contrabando e ao descaminho.

Azaleia volta atrás e mantém fábrica em Itapetinga.

Ao contrário do que aqui foi anunciado há poucos dias, a empresa Azaleia manterá a unidade industrial em Itapetinga, no centro-sul baiano. Pelo menos foi isso o que ouviram autoridades municipais e regionais em audiência ocorrida nesta segunda (18) na Câmara de Vereadores de Itapetinga. A Azaleia emprega cerca de 15 mil pessoas na região.

A empresa ganhou um novo fôlego com o empréstimo de R$ 64 milhões do Banco do Nordeste, intermediado pelo governo baiano. Nos seis primeiros meses do ano, 1,8 mil industriários foram demitidos pela fabricante de calçados. Os representantes da Azaleia disseram que a empresa, ao contrário dos últimos meses, voltou a contratar mão-de-obra.

A audiência de hoje teve a participação de deputados, secretários municipais e estaduais. Para o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), a ofensiva agora é para que o Governo Federal adote práticas contra o dumping praticado por indústrias com base na China e que consegue usar países como Malásia e Indonésia para exportar calçados para o Brasil. A prática enfraqueceu as fabricantes brasileiras. Enquanto um empregado na indústria chinesa ganha, na média, oitenta dólares, o daqui situa-se até na faixa de quinhentos dólares.Do blog do Pimenta.

Governo do PT reconhece valor da indústria no desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

A fábrica da GM gaúcha, em Gravataí: fator de desenvolvimento da indústria no Estado.

Nada como um dia depois do outro. O Governo do PT, que expulsou a Ford do Rio Grande do Sul e só não fez o mesmo com a General Motors – Chevrolet porque a fábrica automotiva de Gravataí já estava quase pronta, agora diz, pela boca do governador Tarso Genro, que  a indústria automotiva é prioridade  para o Estado.

 “O setor de fabricação de veículos, que inclui linhas de automóveis e transportes, foi reposicionado no desenho da futura política industrial do governo Tarso e ganhou status de prioridade número 1. Com isso, dividirá o foco das medidas, que só devem ser concluídas e anunciadas em setembro, com a agroindústria e a emergente indústria oceânica, segmento que vem sendo chamado pela equipe da área de desenvolvimento do Executivo como a nova economia gaúcha e reúne empreendimentos da área naval e petróleo e gás.”

 É o que afirma reportagem do Jornal do Comércio de Porto Alegre, de autoria de Patrícia Comunello, que fez a cobertura de encontro, realizado ontem, sobre a  estratégia do Sistema de Desenvolvimento Econômico do Estado.

Em 1999, Olívio Dutra, recém eleito governador, descumpriu acordos assinados com a Ford pelo seu antecessor, Antônio Britto, afirmando que iria financiar os pequenos agricultores em detrimento da grande indústria. A Ford foi recebida então, de braços abertos, pela Bahia, iniciando aqui um novo capítulo no desenvolvimento do estado nordestino. Em desacordo com a política petista, o eleitorado gaúcho negou a continuidade do mandato nas eleições de 2002, já com o candidato Tarso Genro, elegendo Germano Rigotto, do PMDB.

O ano passado, a indústria automotiva do Rio Grande do Sul teve um aumento de 25,5%, a maior contribuinte para o crescimento do PIB gaúcho.

Governo vai lançar “Brasil Maior” para salvar indústria.

O governo deve anunciar nos próximos dias um novo pacote de políticas voltadas para a indústria, com redução de tributos, desoneração da folha salarial e criação de novos incentivos fiscais. O objetivo, segundo reportagem do jornal Valor Econômico, é socorrer o setor industrial brasileiro, que perde em competitividade com a valorização do real.

A nova política, cujo nome não está decidido, mas pode ser Brasil Maior, pretende elevar a taxa de investimento do país para 23% a 24% do PIB, em comparação aos 19% do PIB atuais, uma necessidade para que o país possa crescer 5% ao ano sem pressionar a inflação.

O pacote deve funcionar como uma medida protecionista, isto é, uma medida proposta com o objetivo de preservar e favorecer a indústria nacional contra a concorrência de produtos estrangeiros. Segundo a proposta, produtos industrializados importados continuarão pagando os tributos.

O pacote, que deve rever onze impostos industriais, está quase concluído, mas ainda restam alguns problemas, em especial sobre qual imposto colocar para financiar a previdência. Três hipóteses foram levantadas: recriar a CPMF, criar uma alíquota de contribuição sobre o Lucro Líquido, ou adaptar a alíquota da Cofins sobre o faturamento das empresas. De Bruno Calixto, da Época, em O Filtro.

Bahia inaugura fábrica de aerogeradores

Nesta sexta-feira (08), às 9h, a Gamesa inaugura a primeira fábrica de aerogeradores da Bahia, no Polo Industrial de Camaçari. A empresa espanhol investiu inicialmente R$ 50 milhões na unidade baiana, que vai produzir, nesta primeira etapa, nacelles (motores) com capacidade para 300 MW/ano, um total de 150 unidades/ano. Inicialmente, a Gamesa vai gerar 60 postos de trabalho direto, mas a meta é chegar a 100 empregos em dois anos.

Estarão presentes o governador Jaques Wagner, o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, o presidente, Jorge Calvet, e o diretor regional Mercosul da Gamesa, Edgard Corrochano, entre outras autoridades e executivos.

A região da chapada Diamantina tem o maior potencial de geração de energia eólica do País.

Marruá, utilitário qualquer terreno com DNA militar

Marruá Eletricit

Um dos veículos expostos que chamou mais atenção na Bahia Farm Show foi o utilitário Marruá Agrale,  4×4 para uso fora de estrada com DNA militar. Esta é a linha Agrale Marruá, produtos amplamente testados e aprovados pelos usuários mais rigorosos que exigem robustez, desempenho e disponibilidade em qualquer tipo de terreno.

Todos os veículos da Linha Agrale Marruá possuem base unificada com objetivo de obter máxima racionalização de componentes, visando redução dos custos de estoque e logística, tanto do fabricante quanto do cliente. O fabricante atesta que o Agrale Marruá faz o serviço pesado com facilidade, economia operacional e baixo custo de manutenção. Em Luís Eduardo Magalhães, o Marruá é comercializado pela Missioneira.

Vendas de aviões crescem na região que é considerada a nova fronteira agrícola do País.

​Amanhã, quarta-feira, a EMBRAER recebe a imprensa em seu estande na Bahia Farm Show para apresentar detalhes de sua estratégia de marketing para a aviação agrícola. Segundo a empresa, o Oeste baiano está localizado na chamada Matopiba, área que abrange parte dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Esta região vem se destacando na produção de grãos e já é reconhecida como a nova fronteira agrícola do país. Com grande expansão nos últimos dez anos, a produção de grãos da Matopiba atingiu 12,2 milhões de toneladas na safra 2009/2010, representando 8,2% do total nacional.

“O Ipanema é ideal para pulverização de grandes extensões de terra com agilidade e precisão, podendo ser utilizado logo após as chuvas e não causando o amassamento da lavoura, o que faz da aeronave uma grande aliada do produtor para a obtenção de ótimos resultados no controle de pragas”, afirma Fábio Bertoldi Carretto, Gerente Comercial da Embraer para a Aeronave Ipanema. “Em 2010, 25% das aeronaves comercializadas foram encomendadas por clientes da Matopiba. A demanda por aviões Ipenema nos últimos dez anos na região cresceu cinco vezes, acompanhando o desenvolvimento local.”
Há mais de 40 anos em produção ininterrupta e com mais de 1.150 unidades vendidas, o Ipanema é líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, com cerca de 75% de participação. É a primeira aeronave produzida em série no mundo certificada para voar com etanol, combustível mais barato que a gasolina de aviação e com menor impacto sobre o meio ambiente. A versão da aeronave movida a etanol começou a ser produzida em 2005 e hoje representa aproximadamente 25% da frota em operação.

Mitsubishi anuncia investimentos de R$1 bilhão no País.

O ASX, que já se encontra a venda na Paraíso Motors, será fabricado inteiramente no Brasil.

Mitsubishi anuncia que fará investimentos de cerca de R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos na ampliação da capacidade de produção da fábrica em Catalão (GO), nacionalização de produtos importados e lançamento de novos veículos. O anúncio foi feito em Goiânia, em solenidade no Palácio do Governo presidida pelo governador Marconi Perillo.
Atualmente focada nos modelos com tração nas quatro rodas, a marca japonesa também pretende entrar no segmento de sedans. Além disso, planeja a construção de uma fábrica de motores até 2014. Os novos projetos devem criar mais de 1.000 novos empregos – atualmente, a fábrica tem 3.300 empregados – e poderão atrair de oito a 15 fornecedores para a região, segundo estimativas do presidente da empresa, Robert Rittscher.
Com os investimentos na fábrica de Catalão, a fabricante prevê aumentar a capacidade de produção de 180 para 300 carros/dia, atingindo 100 mil/ano, mais que o dobro da capacidade atual.
Dentro do chamado Programa Anhanguera II, a Mitsubishi Motors começou a fabricar este mês em Catalão o Pajero Dakar e, no primeiro semestre de 2012, produzirá o ASX, lançado no Brasil no fim do ano passado.
Em 2010, as vendas da Mitsubishi Motors do Brasil cresceram 25%, com cerca de 46 mil veículos e participação de 1,3% no mercado. Com os investimentos anunciados, a marca pretende aumentar sua participação no mercado nacional para cerca de 2%, em quatro anos. Para 2011, a previsão de crescimento é de 10% a 15%.

Dilma pode trazer da China acordo para construção da esmagadora de Barreiras.

Foto Abril/Exame

A presidente Dilma Rousseff chegou nesta madrugada de segunda-feira (horário de Brasília) a Pequim, acompanhada de vários ministros e do governador Jaques Wagner. Na pauta principal dos acordos comerciais que Dilma vai assinar estão:

Educação

– A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o China Scholarship Council vão realizar intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes em programas de treinamento profissional.

– Instalação no Brasil do Instituto Confúcio, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Energia

– Eletrobrás e State Grid desenvolverão linhas de transmissão de longa distância.

– Parceria da indústria eletroeletrônica ZTE e da prefeitura de Hortolândia (SP) na construção de um pólo de produção de telecomunicações, com investimento de US$ 200 milhões.

– Petrobrás e Sinochem pesquisarão tecnologias de prospecção de energia.

Indústria

– Governo da Bahia e chineses vão investir em empresas de processamento de soja em Barreiras (BA).

– O Brasil quer autorização para ampliar a fábrica da Embraer na China (foto) e produzir o jato executivo Embraer Legacy 600. Também está sendo negociada a venda de 50 aviões do jato de médio porte EMB-190, da Embraer, além de mais 25 do modelo ERJ-145.

Meio Ambiente

– Desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração.

– Cooperação científica no gerenciamento sustentável e proteção dos recursos hídricos.

Padrão de qualidade

– Inmetro e laboratório chinês trocarão experiências sobre produtos, pesos, medidas, garantias e certificados de qualidade. A intenção é chegar a uma padronização da qualidade que será obrigatoriamente seguida pelos dois países nos produtos exportados.

Pesquisa e Desenvolvimento

– Criação de um centro de pesquisa Brasil-China para pesquisa em nanotecnologia.

– Instalação de uma unidade do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior, a exemplo das unidades criadas nos Estados Unidos, França, Inglaterra e Coréia do Sul.

Agora quem manda no carnaval brasileiro é a China.

Indústria textil brasileira não é competitiva nem nas plumas e paetês.

Uma reportagem do jornal britânico Financial Times afirma nesta segunda-feira que o carnaval no Brasil é “made in China”. A reportagem mostra a importância que os produtos chineses ganharam na cadeia produtiva carnavalesca brasileira. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), 80% das fantasias vendidas para o Carnaval são importadas do país asiático.

“Importações baratas da China inundaram o país latino-americano nos últimos anos, em parte como resultado da rápida apreciação da moeda, causando interrupções em diversas partes da economia e colocando um dos maiores dilemas políticos para a nova presidente, Dilma Rousseff”, afirma a reportagem. “Agora até mesmo o famoso Carnaval, a festa de quatro dias que termina na terça-feira, é made in China”, diz.

Uma lojista ouvida pela reportagem do diário financeiro conta que importa mercadorias da China a preços 40% abaixo dos praticados por companhias brasileiras. Com o real mais forte, a loja, que em 2005 importava 30% do seu estoque, hoje importa 60%.

“Não é só a taxa de câmbio”, diz a comerciante. “Há carência de novos equipamentos e investimentos no setor têxtil. A demanda é tão forte agora que a indústria não consegue suprir.” O texto, editado por este jornal, é de O Estado de São Paulo, produzido pela BBC de Londres.

Município assina protocolo para instalação de centro logístico.

Foi assinado nesta quarta-feira, 16, um protocolo de intenções entre a Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães e a empresa portuguesa Têxtil Fremou para a instalação de um centro logístico da empresa no município.

Com o protocolo, serão investidos inicialmente R$ 16 milhões na implantação de um armazém da indústria, impulsionando a economia com a geração de emprego e renda. Entre as solicitações apresentadas pelo gestor da empresa, Arthur Borges, está a melhoria na qualidade de energia elétrica na região para alimentar as máquinas industriais.

Participaram do ato, o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Rodrigo Ferreira, o procurador Geral do Município Bruno Martinez, a engenheira agrônoma portuguesa, Ana Grenho, e o diretor comercial da Têxtil Fremou, Manoel Faria.

Especializada na produção de fios de algodão, a Têxtil já estava sondando a possibilidade de se instalar em Luís Eduardo. Os primeiros contatos foram realizados ainda na gestão do ex-secretário de Agricultura, Jaime Cappellesso. Na manhã desta quarta, uma reunião com o prefeito Humberto Santa Cruz e os empresários consolidou a elaboração do protocolo.

Uma nova kombi, para os saudosistas.

Para aqueles que nunca conseguiram esquecer a sua kombi, principalmente feirantes, transportadores de escolares e até pequenos produtores rurais, aí está a boa notícia: a Volkswagen volta a pensar em um novo utilitário que preserve as principais características do antigo modelo. O chefe do departamento de design da marca alemã, Klaus Bischoff, confirmou à revista inglesa Auto Express que sua equipe na Califórnia (EUA) está retomando o projeto engavetado por uma questão de custos em 2001, quando foi apresentado o protótipo VW Microbus, no Salão de Detroit (EUA).

O carro será fabricado sobre uma plataforma já existente e terá o primeiro protótipo revelado em 2012. Se tudo der certo, o lançamento da nova Kombi, pelo menos no mercado europeu, deverá acontecer em 2013. Por enquanto, ainda segundo Bischoff, falta definir se o carro será uma minivan sofisticada ou algo mais simples. O que é dado como certo é será um projeto global e que o visual ficará parecido com o do protótipo de 2001. As informações são da Revista Auto Esporte.

PT gaúcho luta para corrigir erro histórico.

A Ford pode retornar 10 anos depois.

Samir Oliveira, repórter do Jornal do Comércio de Porto Alegre, confirma que, uma década depois de ter sido culpado pela saída da Ford do Estado, o PT, que assumirá o governo gaúcho com Tarso Genro no dia 1 de janeiro de 2011, negocia a vinda de uma operação da montadora para o Rio Grande do Sul.

Assessores diretamente ligados ao governador eleito confirmam o que o colunista do Jornal do Comércio, Fernando Albrecht, antecipou na edição de quinta-feira: que já há conversações com a empresa para a instalação de uma unidade da montadora voltada à produção de veículos populares no Estado.

O Rio Grande do Sul ficou perplexo, na oportunidade, pelo radicalismo de Olívio Dutra, então recém eleito governador do Estado. Tarso tenta corrigir o erro histórico da maior trapalhada econômica e política do PT. Antonio Carlos Magalhães conseguiu trazer  a Ford para a Bahia, concedendo mais vantagens que aquelas que a empresa tinha para se instalar nas proximidades da Capital. A operação da empresa no Mercosul, as fábricas na Argentina e o processo de importação e exportação facilitado por um porto próprio e especializado, talvez façam a empresa rever a estratégia de se instalar em Pernambuco, já que agora o PT da Bahia teve pouco sucesso na administração da expansão da empresa em Camaçari.

Fiat investirá até 5 bilhões em Pernambuco.

A montadora Fiat anunciou ontem que instalará em Suape, Pernambuco fábrica com capacidade de produzir 200 mil veículos por ano. Segundo reportagem da Folha, a futura unidade deve ficar pronta em três anos e produzirá um novo modelo, ainda a ser desenvolvido pela Fiat, que terá como público-alvo os consumidores das regiões Norte e Nordeste. O investimento deve ser de entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões.

Quando o PT expulsou a Ford do Rio Grande do Sul, um dos primeiros atos do diligente governador Olívio Dutra, a Bahia, através de Antonio Carlos Magalhães, a recebeu de braços abertos. Agora, o mesmo PT pouco ou nada fez para abrigar a Fiat. A criação de um polo da indústria automobilística na Bahia poderia ter. mantido o estado em crescimento constante e em altas taxas.

Um novo frigorífico de aves para reduzir o déficit de frango na Bahia.

Humberto, João Leão, Negromonte Jr. e Salles, com diretor da Mauricéa.

O frigorífico Mauricéa, inaugurado hoje, 2, em Luís Eduardo, é resultado de um aporte de R$ 100 milhões, realizado em sua maioria a partir do segundo semestre do ano de 2004 e totalmente feito com recursos próprios da empresa.

A empresa vai gerar 470 empregos diretos e mais 750 vagas em 2011.

O empreendimento, a plena capacidade, abaterá 300 mil aves por dia. Além disso,  tem uma grande fábrica de rações, com beneficiamento do milho e soja produzido na Região, que no auge da produção deverá produzir alimento para cerca de 18 milhões de aves diariamente.  O incremento do abate se realizará paulatinamente, já que a empresa não conseguiu terceirizar os criatórios no município, atividade típica de pequenas propriedades, as quais são  muito rarefeitas na zona de grandes lavouras. Toda a produção abatida estará, da incubação de ovos ao frango adulto, na responsabilidade direta da administração da Empresa, numa verticalização inédita para o setor.

Com a plena capacidade industrial do novo frigorífico, a Bahia reduzirá seu deficit na produção de carnes de aves, que hoje está em 50% do consumo e alcança quase 40 quilos per capita/ano. Apoiará a produção, um extenso sistema de distribuição por todo o Estado, contando com o apoio de uma frota de caminhões frigoríficos de expressão.

No frigorífico da Mauricéa, além do abate do frango para venda inteiro ou em partes, incluindo os miúdos, se produz ainda embutidos de frango e outros derivados. Até a produção de esterco das aves confinadas nas granjas de Barreiras é significativa, servindo para fertilizar lavouras da fruticultura e de horti-granjeiros.

A inauguração.

“Buscamos a qualidade para continuar crescendo”, afirmou o diretor da Mauricéa, Marcondes Antônio Tavares de Farias, na inauguração da unidade industrial, que teve a presença de autoridades do Estado e da Região, entre elas o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles; o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz; o deputado federal João Leão; o deputado eleito Mário Negromonte Jr.; o presidente da Câmara Municipal de Luís Eduardo, Eder Ricardo Fior e vereadores; os presidentes da AIBA, Valter Horita; o presidente do Sindicato Rural, Vanir Köln; e a presidente da ABAPA, Isabel da Cunha.

Também estiveram presentes o deputado federal eleito, Oziel Oliveira; a prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira; e a deputada estadual eleita, Kelly Magalhães.

O constrangimento entre grupos políticos opositores presentes era visível. Tanto que apenas o diretor-presidente da Mauricéa descerrou a placa de inauguração e o corte da fita inaugural do frigorífico foi feito apenas pelo prefeito Humberto Santa Cruz e pelo secretário Salles, além de Marcondes Farias, apesar do mestre de cerimônias ter pedido a presença de todas as autoridades.