O lixo dá lucro? Catadores agora vão saber.

O estudo contou com técnicos responsáveis da SETRE que estão acompanahando a implantação da atividade no município.

A Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária (SEMA) realizou, com o apoio dos Catadores de materiais reciclados e técnicos da Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego Renda e Esporte (SETRE), um estudo gravimétrico dos resíduos sólidos na cidade. O serviço consiste em identificar o perfil dos resíduos sólidos recicláveis produzidos no município, para saber a viabilidade econômica e operacional da Cooperativa de Catadores sustentável.

O relatório deve trazer a caracterização física dos materiais, indicando os valores de contribuição de resíduos por dia, a densidade aparente (kg/m³) e os percentuais da composição gravimétrica dos resíduos gerados (matéria orgânica, materiais recicláveis, rejeitos e outros tipos).

O estudo deverá também indicar a caracterização qualitativa dos resíduos, determinando os materiais presentes no lixo e o percentual que os mesmo ocorrem, bem como indicar as porcentagens das várias frações do lixo, tais como os diferentes tipos de papeis, plástico, PETs, metal ferroso, metal não ferroso, vidro, matéria orgânica e outros.

Procedimento –  primeiramente foi feito um levantamento sobre o perfil de todos os bairros, posteriormente coletadas amostras de lixo gerado na cidade. Após homogeneizar as amostras, foram retirados 200 quilos de material e encaminhados para o Centro de Triagem, onde os Catadores realizaram a separação  e pesagem do material.

Amanhã, lançamento do Programa Despertar de Educação Ambiental

A prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, através da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) lança nesta terça-feira, 25, a partir das 9h, no auditório do Hotel Paranoá o Programa Despertar de Educação Ambiental.

O programa tem por objetivo promover a educação com direcionamento à formação da consciência ecológica de modo a alavancar mudanças comportamentais relacionadas à Saúde, à Cidadania, à Ética ao Trabalho e Consumo. O programa terá como foco as escolas da zona rural do município.

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Notícias de um futuro próximo

Doze divisões de tropas blindadas do território que se chamou, no início do século 21, Estado de São Paulo, deslocam-se hoje via trens e rodovias, para atacar o Brasil, em sua capital, Rio de Janeiro. Os ataques aéreos continuam, aumentando a cada dia a intensidade. Ontem mísseis brasileiros abateram pelo menos 15 aeronaves não tripuladas dos estados confederados.

A guerra entre as nações co-irmãs começou há menos de um ano, quando São Paulo avançou sobre as reservas de águas brasileiras, principalmente no Rio Paraíba. A guerra tem consumido a economia das duas nações, principalmente do país agora denominado Estados Unidos do Sul. A notícia que cientistas dos dois países estão conseguindo dessalinizar água com nova técnica, muito mais barata e rápida, pode amainar os combates.

Erradicação de plantas voluntárias na beira das estradas é assunto de debate.

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab), vinculada à Secretaria de Agricultura (Seagri), soma esforços aos produtores de algodão do Oeste para sanar o problema causado por plantas de algodão que crescem nas margens das rodovias. Os caroços, sementes e capulhos do algodão caem dos caminhões, germinam e viram foco de pragas, como o Bicudo e a Helicoverpa armígera. A questão foi debatida em reunião realizada na última segunda-feira (17) com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), que pleiteou a autorização do uso do herbicida 2.4D, já registrado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) na eliminação de  tigüeras em propriedades, para ser aplicado nas áreas de servidão das estradas.

O diretor da Abapa, Celito Missio, afirmou que os herbicidas liberados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não fazem o controle eficiente por serem utilizados em variedades de algodão transgênico. “A situação se agravou. As plantas se desenvolveram com força total, o que causou preocupação por parte da Abapa”, explicou Missio, ao mostrar fotografias.

“O uso do herbicida 2.4D dentro das propriedades tem a autorização e fiscalização da Adab, mas para a utilização nas margens das rodovias federais é preciso ter a liberação do Ibama e das suas leis específicas”, esclareceu o diretor de Defesa Sanitária Vegetal, Armando Sá, lembrando que a Adab segue o que está preconizado em lei, fiscalizando as formas de cultivo e manejo, o transporte e também o uso irregular de agrotóxicos. “Não podemos colocar a produção do Oeste em risco”, acrescentou.

Como os caroços, sementes e capulhos do algodão caem dos caminhões e se tornam a fonte do problema, o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, disse que vai realizar um trabalho mais incisivo de fiscalização e de educação sanitária na busca pela conscientização dos transportadores e das algodoeiras, usinas beneficiadoras, a fim de tentar amenizar o agente causador.

Os produtores se comprometeram a realizar um teste, aplicando nas tigüeras das rodovias o herbicida Arsenal, que já está na lista de Agrotóxicos e Afins Registrados no Ibama e reunião com os envolvidos, Mapa, Ibama, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e do Departamento de Infra Estrutura de Transportes (Derba), está sendo agendada para resolver a questão.

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Irma Fink

 

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Abastecimento de água em São Paulo é exemplo para todo o País.

Afloramento do Aquífero Urucuia, no Poço Encantado, na Chapada Diamantina.
Afloramento do Aquífero Urucuia, no Poço Encantado.

Todo o País está atento à evolução dos acontecimentos no sistema de abastecimento de água em São Paulo. Hoje os reservatórios do Sistema Cantareira continuam em queda e atingiram nesta sexta-feira mais um recorde de baixa, alcançando agora 15,8% da sua capacidade total, conforme informou o jornal Metro. Esse é o menor nível registrado desde o início da operação do sistema.

Ontem, o governo do estado de São Paulo informou que reduzirá a captação de água da Cantareira a partir da próxima segunda-feira (10). O Sistema Cantareira, será auxiliado pelos sistemas Alto Tietê e Guarapiranga. A campanha para economia de água também será intensificada.

De acordo com o governo, apesar da redução na captação de água, a decisão não afetará o abastecimento e não implicará racionamento.

O reservatório é responsável pelo abastecimento de metade da população da região metropolitana de São Paulo, aproximadamente 9 milhões de pessoas, e libera água também para as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

Conservação de recursos naturais finitos, como a água potável, é essencial no planejamento de nossos gestores públicos. Como no Oeste da Bahia estamos sobre um dos maiores aquíferos do mundo, a preocupação parece precoce. No entanto, a contaminação desses lençóis freáticos profundos já parece evidente.

Aquífero Urucuia, a grande riqueza

No final do ano passado,  a Agência Nacional de Águas (ANA) prometeu o lançamento do Plano de Gestão Integrada e Compartilhada do Sistema Aquífero Urucuia, que será importante principalmente para a bacia do rio São Francisco como um todo, envolvendo os Estados e a União, já que a vazão do Velho Chico depende do aquífero. Além disso, entre 50% e 90% das vazões médias dos rios do oeste da Bahia – região caracterizada pela forte atividade agropecuária – precisam das águas subterrâneas do Urucuia para sua manutenção.
A área de afloramento do Sistema Aquífero Urucuia vai do sul do Piauí ao noroeste de Minas Gerais, passando pelo sul do Maranhão, nordeste do Tocantins e oeste da Bahia. O SAU contribui para duas das principais bacias do Brasil: São Francisco e Tocantins.
O Sistema Aquífero Urucuia (SAU) também foi escolhido para receber o Plano de Gestão Integrada e Compartilhada, pois o Urucuia é um dos aquíferos interestaduais mais importantes do País, sendo o mais relevante da bacia do São Francisco. Além disso, está inserido no contexto do Programa Nacional de Águas Subterrâneas.
Em abril a Agência Nacional de Águas (ANA) realizará uma série de seminários para apresentar à sociedade os resultados parciais dos Estudos Hidrogeológicos e de Vulnerabilidade no Sistema Aquífero Urucuia e Proposição de Modelo de Gestão Integrada e Compartilhada, os quais vão subsidiar o Plano de Gestão.
Os encontros também visam a recolher sugestões dos cidadãos para o aperfeiçoamento do trabalho, o que vai de encontro ao princípio da gestão descentralizada previsto na Política Nacional de Recursos Hídricos. Os seminários acontecerão em Barreiras (BA) no dia 3,  em Arinos (MG) no dia 11 e em Palmas (TO) no dia 18. Todos eles ocorrerão entre 8h e 18h.
Segundo o Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, da ANA, 39% dos municípios brasileiros são abastecidos exclusivamente por águas subterrâneas, enquanto 14% dependem tanto de mananciais superficiais quanto subterrâneos. Os demais 47% utilizam somente fontes superficiais.

Pouca chuva no verão será mais frequente, diz pesquisador do INPE

A falta de chuvas em pleno verão se tornará cada vez mais frequente no Brasil nos próximos anos, alertou o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espacial (INPE), Gilvan Sampaio. A razão é o aumento da temperatura em todo o globo terrestre, o que tende a potencializar a intensidade dos eventos climáticos no futuro. “Os extremos climáticos se tornarão muito mais frequentes daqui para frente”, afirmou Sampaio.

O especialista participou na semana passada de um evento organizado pela Coppe/UFRJ sobre o impacto dos extremos climáticos para o setor elétrico. Como o sistema elétrico brasileiro é predominantemente hidroelétrico, o pesquisador chamou atenção para a importância de o setor estar preparado para lidar com as mudanças climáticas. “Como o setor vai conviver com maior variabilidade climática? Os extremos climáticos serão mais frequentes. Quando chove, chove com maior intensidade. O período seco será mais prolongado e intenso. Essas questões precisam ser incorporadas na operação das hidrelétricas brasileiras”, afirmou.

O aumento das temperaturas tem colocado em xeque uma máxima conhecida entre os especialistas em meteorologia, de que no Brasil o verão é chuvoso e o inverno, seco. Em 2014, tem ocorrido o oposto, com o verão extremamente seco. A causa é um bloqueio atmosférico formado por uma massa de ar quente e seca, que tem impedido o avanço das frentes frias causadoras das chuvas.

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Sampaio explicou que, normalmente, esse sistema de alta pressão se forma no meio do oceano Atlântico. Porém, essa massa se posicionou mais próxima ao continente desta vez. Além de impedir as chuvas, o sistema de alta pressão se caracteriza por temperaturas elevadas, como pode ser observado nos sucessivos recordes de temperaturas registrados nas principais cidades brasileiras nas últimas semanas, o que tem impulsionado o uso de ar-condicionado.

A ocorrência desse fenômeno gera o aumento da temperatura dos oceanos, intensificando o processo de evaporação. Com isso, nuvens mais profundas são formadas e, uma vez “furado” o bloqueio atmosférico, chuvas mais intensas ocorrem. No fim de semana passado, uma frente fria conseguiu superar a massa de ar quente e seca, ocasionando chuvas no Sul e no Sudeste. Em alguns municípios no interior de São Paulo, as chuvas foram tão fortes que pontos de alagamentos foram registrados, obrigando famílias a deixarem as suas casas.

Contudo, o especialista afirmou que a massa de ar quente e seca voltará a ganhar força nas duas próximas semanas, elevando novamente as temperaturas. “A expectativa é que, em março, o bloqueio atmosférico se dissipe. Mas aí só estará restando um mês de chuvas”, afirmou. A falta de chuvas, aliada ao consumo elevado de energia, contribuiu para reduzir significativamente o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior e mais importante do País, operam com 35,5% da capacidade, menor nível desde 2001.

O pesquisador do Inpe disse que os modelos meteorológicos mostram uma mudança no comportamento das chuvas. Em termos de volume, não há nenhuma alteração significativa, exceto no possível aumento das precipitações na região Sul (especialmente no Rio de Grande do Sul). Contudo, o que se projeta são chuvas cada vez mais intensas e concentradas, com longos períodos sem chuvas e temperaturas mais altas. “Episódios o como do Espírito Santo no fim do ano passado ou de Petrópolis há dois anos se tornarão cada vez mais comuns”, comentou.

Sampaio afirmou que, com o aumento de temperatura, em regiões do País com alta disponibilidade hídrica, as chuvas tendem a ser cada vez mais fortes, tendo em vista a intensificação do processo de evaporação. Em regiões com menor disponibilidade hídrica, o movimento é o inverso e a tendência é de as secas se tornarem cada vez mais severas. “Além disso, observa-se que a frequência de dias e noites mais frias está diminuindo, enquanto está aumentando a frequência de dias e noites mais quentes”, explicou.

O aumento de temperatura também favorece a formação de bloqueios atmosféricos, como o observado atualmente. “A frequência de bloqueios como o atual pode aumentar, mas não sabemos qual o período de recorrência. Em vez de ocorrer, por exemplo, a cada 40 anos, isso pode ocorrer a cada 30 anos, 20 anos ou 10 anos. Não sabemos exatamente”, argumentou o pesquisador do Inpe.

Sobre a situação atual, Sampaio afirmou que os dados meteorológicos não apontam para a formação da chamada Zona de Convergência do Atlântico Sul, caracterizada por chuvas intensas e constantes. “Apostar que em março irá chover em nível suficiente para compensar a falta de chuvas em janeiro e em fevereiro é bastante arriscado. Não há nenhuma indicação de que está sendo formada essa zona de convergência, que faria chover por seis ou sete dias seguidos”, afirmou.

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2A SEGURANÇA

Empresa diz que etanol é vantajoso se ficar abaixo de 80% do preço da gasolina

Por Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil

Quando vai abastecer seu carro flex, a maioria dos motoristas faz as contas para ver qual o combustível mais vantajoso. Para isso, uma antiga fórmula é aplicada: divide-se o preço do álcool pelo da gasolina e se o resultado for menor que 0,70, significa que o preço do etanol é inferior a 70% do preço do combustível concorrente e vale a pena optar pelo álcool. Mas esse cálculo está sendo questionado por um estudo que aponta que vale a pena abastecer com etanol quando ele custar até 80% do preço da gasolina.

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O estudo que propõe novo índice de economicidade para uso de etanol foi feito com base nos dados do dia a dia de 410 mil veículos.

A novidade é polêmica e diverge do padrão divulgado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O estudo foi feito com base nos dados do dia a dia de 410 mil veículos que são gerenciados pela Ecofrotas, que presta serviço de gerenciamento, abastecimento e manutenção de frotas em todo o país.

A novidade apareceu quando a empresa se deparou com informações que apontavam para um melhor desempenho do etanol, ao analisar seu banco de dados. “Começarmos a perceber que a relação entre etanol e gasolina tinha uma variação muito grande em relação àquela perspectiva do 70%/30% e começamos a perceber que se equiparava muito mais a 80%/20%”, explica a gerente de Sustentabilidade da Ecofrotas, Amanda Kardosh.

Para verificar a tese, a Ecofrotas contratou uma consultoria para analisar os dados e, por meio de análise estatística, a gerente disse que ficou comprovada a hipótese de que o etanol apresentava um rendimento médio equivalente a 79,52% do desempenho da gasolina. Ela explica que a relação que se conhece hoje, de 70%, leva em conta o poder calorífico do etanol em relação à gasolina. Mas, segundo o estudo da Ecofrotas, outras características do etanol devem ser levados em conta, como a proporção ar e combustível no motor e a octanagem, que é a capacidade de um combustível resistir a altas taxas de compressão sem entrar em combustão. Continue Lendo “Empresa diz que etanol é vantajoso se ficar abaixo de 80% do preço da gasolina”

Prefeitura amplia plantio de árvores nativas

Diferentes espécies são introduzidas no centro urbano. Nesta ocasião a avenida Salvador recebeu árvores de grande porte, como Tamboril, Jatobá Chichá e Flamboyant.

A Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária (SEMA) de Luís Eduardo já plantou mais de 18.500 mudas em diferentes locais da cidade e a intenção, ainda para este ano, é plantar mais 10.000 mudas em canteiros centrais, passeios, escolas, unidades de saúde, associações de bairros e praças. O plantio faz parte de um amplo projeto de Arborização Urbana do município, intensificado esta semana com o plantio de 520 mudas de árvores nos canteiros das avenidas JK, Kishiro Murata e Salvador.

Os plantios de mudas são executados nos períodos de chuva, para facilitar o controle e manejo. Entre as espécies plantadas estão o Tamboril, Jatobá, Copaíba, Ipês Amarelo, Rosa e Branco, Chichá, Flamboyant e Pata de Vaca.  Após a etapa de plantio, os locais são monitorados para o controle de pragas e em épocas de seca a realização de irrigação. A arborização da cidade é um trabalho conjunto entre a população e a prefeitura, com apoio da Secretaria de Infraestrutura.

De acordo com a gerente de Planejamento e Desenvolvimento Ambiental do município, Poliana de Holanda, existe um conjunto de ações que integram esse projeto de arborização urbana, desde a produção das mudas, o plantio e o manejo.

“Estamos incentivando o plantio de mudas produzidas no viveiro municipal, o objetivo é sensibilizar a população, para que plantem árvores e torne a cidade mais agradável de se viver. Qualquer pessoa pode retirar mudas do viveiro, basta escolher a espécie que mais se adapta no local desejado do plantio”, comenta Poliana ao falar sobre as orientações que o viveirista recomenda.

A SEMA informa que o Viveiro Municipal dispõe de mudas para arborização urbana. A distribuição é gratuita,  interessados entrar em contato pelo telefone 3628-3800.

Prepare-se para pagar caro pela água potável.

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4 de fevereiro de 2014 – Reservatório do sistema Cantareira, da SABESP, em Bragança Paulista, tem terra rachada em vez de água. Foto UOL.

Há uns 7 anos, sentado com um grande empresário de Barreiras, numa chácara à beira do rio de Ondas, enquanto sorvia um uisquinho, lhe perguntei: “Já pensou em canalizar parte dessa água cristalina para vender no exterior”. Brincadeira à parte, afirmo hoje: quem se preparar com uma logística moderna vai estar entre os primeiros do mercado a fornecer água potável ou industrializável para grandes metrópoles carentes. Não existem oleodutos entre o litoral e a grande São Paulo? Pois comece a pensar em aquedutos. Como estava previsto, até meados do século água vai ser mais importante que petróleo.

Multas ambientais a produtores rurais preocupam Deputado

???????????????????????????????O deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), junto com a Frente Parlamentar da Agropecuária, esteve reunido ontem, quarta-feira (19), com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Os parlamentares cobraram da ministra, a regulamentação para a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da Instrução Normativa (IN) que institui o Programa de Regularização Ambiental (PRA), o que está gerando insegurança entre os agricultores e muitas dúvidas quanto ao cumprimento da obrigação de registro prevista no novo Código Florestal. O deputado Oziel Oliveira está preocupado com as multas que estão sendo aplicadas aos proprietários rurais da Bahia.

– Milhares de multas estão sendo aplicadas aos produtores rurais da Bahia, e se o CAR e o PRA já estivessem em plano funcionamento, estas multas poderiam ser convertidas em serviços de compensação ambiental, dando chance de ajuste e regularização a nossos produtores, diz o Deputado.

Durante a reunião, a ministra informou que o decreto já está pronto para ser assinado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, o que segunda ela deve ocorrer em até o fim de março. Também participou do encontro com a Ministra, o consultor ambiental Celso Sanderson.

Prefeito resiste o que pode, mas acaba cedendo e alugando galpão para pneus

Comerciantes e proprietários de revendas de pneus da cidade, relataram que o município precisa urgente de um Ecoponto.
Comerciantes e proprietários de revendas de pneus da cidade, relataram que o município precisa urgente de um Ecoponto.

Os pneus inservíveis gerados no município ganharam uma destinação. Em reunião realizada na última sexta-feira, 07, na sala de reuniões do gabinete do prefeito Humberto Santa Cruz, ficou acordado que o governo municipal irá alugar um galpão para funcionar como Ecoponto.

“Não podemos admitir que os pneus fiquem abandonados nas ruas e lotes vazios da cidade”, disse o prefeito durante a reunião que também contou com a participação das secretárias de Saúde, Soraia Trindade, Meio Ambiente e Economia Solidária, Fernanda Aguiar, a procuradora Daniella Almeida Luz, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (ACELEM), Carlinhos Pierozan, representantes da Vigilância Sanitária e Epidemiológica e comerciantes e proprietários de revendas de pneus da cidade.

“A prefeitura está fazendo a sua parte, agora, o comerciante que não fizer a sua será fiscalizado”, continuou o prefeito, lembrando que os comerciantes ficarão responsáveis pelo carregamento dos pneus. O transporte ficará a cargo da prefeitura. Em comum acordo, ficou definido ainda que os comerciantes de pneus definirão os custos e valores para manutenção do Ecoponto e a ACELEM ficará responsável pela gestão do galpão.

A Secretaria de Saúde iniciará nos próximos dias um mutirão de recolhimento de pneus espalhados pela cidade, com objetivo de evitar a proliferação da Dengue.

Histórico – Esta não é a primeira vez que o tema é discutido entre Poder Público e representantes de revendas de pneus no município. Uma audiência pública e outra reunião em março de 2013 buscou soluções para a questão. A Lei determina que a responsabilidade sobre a destinação final dos pneus é compartilhada, ou seja, recai, também, sobre os consumidores finais, proprietários de carro, moto ou bicicleta, além dos distribuidores, os revendedores e o Poder Público. O prefeito Humberto espera que desta vez o armazenamento e destinação de pneus inservíveis do município seja definitivamente solucionado.

Nesta quarta-feira passada ainda questionei a secretária do Meio Ambiente sobre o Ecoponto. Ela foi reticente, mas certamente já sabia da decisão do Prefeito, cuja preocupação com a saúde pública ultrapassou a pouca responsabilidade ambiental demonstrada pelos fabricantes. Certamente o Prefeito fez os cálculos: melhor alugar o ecoponto do que suportar, no sistema de saúde, uma epidemia de dengue ocasionada pelos pneus inservíveis.

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Energia eólica com bons ventos, aqui e nos Estados Unidos.

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A Siemens é a companhia escolhida pela Pattern Energy Group para fornecer 79 turbinas, modelo SWT-2,3-108, para projeto eólico de Panhandle 2. A usina ficará situada no distrito de Carson, no estado americano do Texas, e terá capacidade de geração de 182 megawatts (MW), que será suficiente para abastecer cerca de 56 mil residências norte-americanas. As turbinas Siemens estão previstas para entrar em operação em novembro deste ano e serão produzidas na fábrica da companhia nos Estados Unidos.

O contrato de fornecimento contempla prestação de serviços de manutenção, assegurando confiabilidade e desempenho das turbinas no longo prazo. O projeto prevê também as inovadoras soluções de diagnóstico e monitoramento remoto da Siemens, bem como técnicas avançadas de previsão do tempo que possibilita a manutenção preventiva, o que pode influenciar positivamente na potência do parque eólico.

No Brasil, a Siemens, uma das principais fornecedoras de soluções e equipamentos feitos sob medida para o mercado brasileiro, está contribuindo com a expansão da energia eólica no País. Atualmente, a companhia participa de 18 projetos de energia eólica de grande porte no Brasil e fornecerá, até o início do próximo ano, 205 aerogeradores para parques do Nordeste, que vão gerar mais de 470MW. A participação da empresa em todos esses projetos coloca o Brasil como um dos principais mercados globais para a Siemens em campos onshore e o segundo maior das Américas, atrás apenas do mercado dos Estados Unidos.

O mundo que conhecemos já está desaparecendo

O profeta do Apocalipse
O profeta do Apocalipse

Um dos cientistas mais influentes do século 20, James Lovelock chegou a uma conclusão desconcertante: a raça humana está condenada. Na visão de Lovelock, até 2020, secas e outros extremos climáticos serão lugar-comum. Até 2040, o Saara vai invadir a Europa, e Berlim será tão quente quanto Bagdá. Atlanta acabará se transformando em uma selva de trepadeiras kudzu. Phoenix se tornará um lugar inabitável, assim como partes de Beijing (deserto), Miami (elevação do nível do mar) e Londres (enchentes). A falta de alimentos fará com que milhões de pessoas se dirijam para o norte, elevando as tensões políticas. Segundo o cientista, restarão pouco mais de 500 milhões de pessoas na Terra, ao final do Século XXI, com o aumento de até 8 graus na temperatura média. Você, caro leitor, não deve perder este artigo do site da revista Rolling Stone.

Contagem regressiva para a extinção dos lixões. E aí Barreiras? E aí Luís Eduardo?

A maioria dos 5.563 municípios brasileiros corre o risco de chegar ao fim do prazo para eliminação dos lixões, 2 agosto de 2014, sem conseguir cumprir essa meta fixada pela Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) indica que pouco mais de 9% dos municípios cumpriram a primeira etapa do processo, a elaboração do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, que venceu em 2 de agosto de 2012.

Esse plano é pré-requisito para a eliminação dos lixões e precede uma série de providências, como a implantação de coleta seletiva, compostagem e educação ambiental. O plano deve conter conceitos introduzidos pela Lei 12.305/2010, como a responsabilidade compartilhada e os acordos setoriais. Esses instrumentos visam colocar em prática a logística reversa, pela qual se viabilizam a coleta e a restituição dos resíduos sólidos aos fabricantes ou distribuidores.

A reduzida adesão à primeira etapa é um prenúncio de que o prazo final dificilmente será cumprido pela maioria dos municípios, conforme avaliação de senadores ouvidos pela Agência Senado. Relator do projeto que deu origem à lei, na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) anunciou a apresentação de um plano de trabalho da Subcomissão Temporária de Resíduos Sólidos para apoiar a implantação da lei em todos os municípios brasileiros.

Apoio
O parlamentar defendeu apoio técnico e financeiro do governo federal para que os pequenos e médios municípios cumpram as metas da lei, que considera um instrumento importante para a preservação do meio ambiente e a garantia da qualidade de vida da população. Posição idêntica foi manifestada pelos senadores Rodrigo Rollemberg (PSDB-DF), relator da subcomissão; Romero Jucá (PMDB-RR); e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Cícero Lucena lembrou, inclusive, ter apresentado emendas ao Orçamento da União para viabilizar o apoio financeiro do governo federal à implantação das medidas previstas na lei em cidades com até 50 mil habitantes. Entretanto, as emendas não foram executadas pelo governo.

Segundo Cícero Lucena, a lei resultou de uma “construção coletiva” do Congresso Nacional, após um debate de quase 20 anos – o projeto foi apresentado em 1991 pelo então senador Francisco Rollemberg. Trata-se de uma “lei moderna”, na avaliação do parlamentar paraibano, apesar do tempo decorrido entre a proposição e a sanção, em 2010. É que, conforme o parlamentar, foram incorporados ao projeto “inúmeros aprimoramentos” durante a discussão.

Avaliação
Rodrigo Rollemberg disse lamentar que apenas 9% dos municípios tenham cumprido a primeira meta, de elaboração dos projetos, que considerou de baixo custo. O parlamentar pelo DF afirmou que a CMA, pela Subcomissão Temporária de Resíduos Sólidos, deverá realizar uma profunda avaliação quanto às dificuldades de implantação da lei.

De acordo com Rollemberg, as dificuldades financeiras dos municípios certamente contribuíram para essa situação. Para ele, é preciso rever o pacto federativo a fim de que os municípios possam fazer “esse e outros investimentos”.

Randolfe Rodrigues disse que não basta aprovar uma lei – “é preciso que a União dê apoio efeito a sua implantação”. Segundo ele, a gestão dos resíduos sólidos requer uma política nacional, coordenada pelo governo federal.

PAC do lixo
Convicto de que os municípios não terão condições de, sozinhos, cumprirem as metas, Romero Jucá defendeu a ampliação dos prazos, para evitar que eles sejam punidos com a suspensão de repasse de recursos federais – uma das sanções previstas na lei.

Além disso, sugeriu a criação de “um PAC do Resíduo Sólido”, semelhante ao Programa de Aceleração do Crescimento, que viabilizou recursos para investimentos em infraestrutura. Jucá defendeu também autorização para municípios pequenos criarem consórcios na gestão dos resíduos sólidos, com o compartilhamento de soluções e custos. Com informação da Agência Senado.

Ministério Público Federal recomenda que não seja liberado o Benzoato de Emamectina

Estudos comprovam que a substância Benzoato de Emamectina, presente no agrotóxico usado para o controle da lagarta helicoperva nas lavouras, é extremamente tóxica ao organismo do ser humano.

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O Ministério Público Federal em Mato Grosso recomendou ao Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) que não autorize a importação e a aplicação de agrotóxicos que contenham o ingrediente Benzoato de Emamectina para o combate à lagarta helicoverpa armigera.
A lagarta, considerada uma praga, tem atacado lavouras de soja, milho e algodão, se alastrando por diversas localidades do território brasileiro, como os estados da Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Paraná, além do Distrito Federal.
Neste mês de janeiro, o governo estadual declarou o estado de emergência fitossanitária nas lavouras de Mato Grosso. Com essa medida, é iniciada a implementação do plano de combate à lagarta com a adoção de medidas emergenciais que incluem a utilização de agrotóxicos que contém uma substância proibida no Brasil, o Benzoato de Emamectina.
Na recomendação expedida nesta quarta-feira, 22 de janeiro, o Ministério Público Federal (MPF) cita informações de estudos estrangeiros acerca do Benzoato de Emamectina que apontam o aparecimento das malformações em fetos humanos, e, por esse motivo, a legislação nacional impede o registro do agrotóxico para a comercialização no Brasil, bem como sua aplicação no caso de emergência fitossanitária.
Efeitos da substância em seres humanos – No documento encaminhado pelo procurador da República Felipe Bogado à presidente do Indea, Maria Auxiliadora Pereira Rocha Diniz, o MPF recomenda que o órgão não autorize a importação e a aplicação de agrotóxicos que possuam o Benzoato de Emamectina em sua composição. Continue Lendo “Ministério Público Federal recomenda que não seja liberado o Benzoato de Emamectina”

Fenômeno dos 3 sóis encanta moradores da Rússia siberiana.

3 sóisQuando os moradores da cidade russa de Kazan acordaram nesta segunda-feira poderiam ver a saída de três sóis no céu. Este fenômeno meteorológico raro foi considerado por alguns como um milagre.

Além dos três discos brilhantes, por um tempo foi observado, acima do horizonte, um arco-íris de inverno incomum. No dia seguinte (terça) em outra cidade russa, Samara, tem sido observada uma cena celestial semelhante, de acordo com o site de notícias  progorodsamara.ru .

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Astrônomos locais asseguraram que não havia nada maravilhoso nestes efeitos ópticos, chamado de ‘sundog’ pelos cientistas. Eles são devidos a nuvens compostas de minúsculos cristais de gelo que estão suspensos na troposfera em altitudes entre 5 e 10 quilômetros.
Em geral, os casos de saída “três sóis” são característicos de pontos frios do planeta. De fato, na província de Samara e  Kazan  (capital da república russa do Tartaristão) nos dias de hoje são registradas temperaturas de até 24 graus abaixo de zero.

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Vinte e quatro graus abaixo de zero? Quase igual a Barreiras, com uma diferença de uns 65ºC mais ou menos. Na quinta-feira passada, numa visita à capital de todos os oestinos,  o termômetro do carro indicava 48º C ao sol, uns leves 40º à sombra.

Cidades baianas vão utilizar água de esgoto, tratada, para irrigação.

Assinatura de acordo de cooperação entre Seagri e Embasa. Foto de Heckel Júnior.
Assinatura de acordo de cooperação entre Seagri e Embasa. Foto de Heckel Júnior.

O desenvolvimento de práticas de reuso de efluentes tratados das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da Bahia em benefício da agricultura do Estado, foi o teor do acordo selado nesta quarta-feira (15), entre a Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri) e a Embasa, que prevê a utilização de esgoto tratado em diversos municípios do Estado para irrigação. Além dos benefícios econômicos e ambientais gerados pelo aproveitamento da água de reuso, esse material, rico em potássio, nitrogênio e fosfato, pode substituir fertilizantes e pesticidas.

“Este é um projeto que vai marcar a história da irrigação na Bahia. Trabalhamos desde o ano passado e apresentamos à Embasa proposta de um projeto pioneiro para a Bahia, de reaproveitamento da água proveniente da Estação de Tratamento de Esgoto de Vitória da Conquista para irrigação. Depois de várias reuniões, visitas à campo e elaboração do projeto, o presidente da Embasa aceitou o desafio”, ressaltou o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, destacando que, “a Embasa possui aproximadamente 90 estações de tratamento de esgoto no Estado, uma fonte perene de água, que pode ser tratada e destina à irrigação”.

A primeira experiência será desenvolvida no município de Vitória da Conquista, região que tem condição diferenciada e grande potencial agrícola. A proposta é que o projeto seja implantado numa área de 20 hectares, observando-se os resultados com o cultivo de forrageiras e a partir desse projeto piloto essa prática será atrelada às demais ETEs instaladas no Estado. O projeto de sistema de irrigação é uma iniciativa do governo estadual, através da Secretaria da Agricultura (Seagri), em parceria com a Embasa, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e a prefeitura de Vitória da Conquista. Continue Lendo “Cidades baianas vão utilizar água de esgoto, tratada, para irrigação.”

Operação “Muvuca” tem mais uma etapa cumprida.

Sementes são distribuídas a lanço, com objetivo de imitar a natureza.
Sementes são distribuídas a lanço, com objetivo de imitar a natureza.

A prefeitura através da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária (SEMA), recuperou mais seis hectares de áreas degradadas em Áreas de Preservação Permanente (APP) na Fazenda Kelly, nos dias 03 e 09 deste mês, próximo a Comunidade do Novo Paraná. O método implantado foi a Muvuca, que consiste no Plantio Mecanizado com sementes de espécies vegetais nativas do Cerrado.

A atividade é continuidade da Campanha Luís Eduardo Magalhães APP 100% Legal, que tem como objetivo conservar o Cerrado do oeste baiano, estimular e gerar renda para a população da zona rural. As sementes utilizadas no plantio destes seis hectares foram coletadas durante todo o ano de 2013 pelas comunidades do Assentamento Rio de Ondas, Vila II e IV, Emburana, Galhinhos e Muriçoca.

Mistura de sementes e areia (Muvuca). Ao total foram utilizados 1.250 quilos de sementes, produto que foi revertido em renda para pessoas de baixa renda.
Mistura de sementes e areia (Muvuca). Ao total foram utilizados 1.250 quilos de sementes, produto que foi revertido em renda para pessoas de baixa renda.
Algumas espécies com casca dura necessitam passar por um choque térmico, a quebra de dormência, para acelerar o processo de germinação.
Algumas espécies com casca dura necessitam passar por um choque térmico, a quebra de dormência, para acelerar o processo de germinação.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente e Economia Solidária, Fernanda Aguiar, “desde 2011 já foram restaurados seis hectares e este ano, mais seis. Nossa meta em 2014 é atingir dez hectares de plantio de Muvuca”, explica. Em relação a outros métodos de recuperação de área degradada, o plantio de sementes nativas, possui um menor custo de implantação, além de uma maior eficácia em relação ao plantio de mudas.

Esta maneira de restauro vegetal, além de inovadora é uma técnica pioneira na região oeste da Bahia. A técnica da Muvuca trabalha  questões socioambientais. Os  moradores das comunidades formaram uma Rede de Coletores de Sementes, estimulando a geração de renda. Mais de duas toneladas de sementes de espécies nativas já foram coletadas, destinadas à produção de mudas e semeadura direta em ações de restauração ecológica.

Ventos da Bahia podem produzir energia equivalente a 4 ‘itaipus’.

Tecno_CAPA-ATLAS_EOLICO_BAHIA-214x300O recém-lançado Atlas Eólico da Bahia estima o potencial de geração de energia eólica no estado a partir de um amplo levantamento da velocidade dos ventos, além de uma análise da vegetação, do relevo e do clima por meio de mapas de satélites. O estudo mostra 156 áreas de grande relevância para a instalação de aerogeradores e produção de energia elétrica a partir do vento.

“A tecnologia já consolidada de torres com até 100 metros de altura permite ter uma potência instalada no estado de 70 mil Megawatts (MW) com ventos iguais ou superiores a 7 metros por segundo. A potência estimada é de áreas de terra firme não contando o potencial sobre o mar”.

A afirmação é do engenheiro Paulo Andrade, da consultoria Camargo-Schubert, de Curitiba, que produziu o atlas, um compêndio ilustrado cujos dados consumiram mais de 3 mil horas de simulações de computador. Como comparação, a usina hidrelétrica de Itaipu gera 14.000 MW. Atualmente, o país tem uma potência instalada de energia eólica de 5.000 MW. Somando a capacidade dos parques eólicos já prontos, dos que estão em construção e dos já contratados para serem executados, a Bahia poderá ter 2.227 MW de energia eólica. Com essa capacidade, o estado deve alcançar o segundo lugar em energia eólica, ficando atrás do Rio Grande do Norte, que poderá atingir 2.970 MW nos próximos três anos.

Os dados dos ventos que resultaram no atlas foram também fornecidos por 14 empresas como Chesf, CPFL, Casa dos Ventos e Coelba. Com recursos do governo estadual baiano e Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec) do Senai, o atlas vai servir para estudos e contratação de empreendimentos eólicos no estado. O compêndio pode ser acessado no site www.seinfra.ba.gov.br.

No Piauí, Justiça Federal já cancelou exploração do gás de xisto

Conforme o Expresso denunciou em setembro, a danosa exploração do gás de xisto no Brasil pelo sistema de fraturamento hidráulico – fracking – pode causar um desastre ambiental sem precedentes no País. No Piauí, a Justiça Federal cancelou as licitações promovidas pela Agência Nacional do Petróleo, suspendendo a exploração, conforme matéria do G1. Espera-se agora que seja suspensa também na grande região que atinge o Aquífero Urucuia, onde já está instalado, em Luís Eduardo Magalhães, um poço de prospecção, na fazenda Vitória, a 10 km do centro da cidade:

poço luís eduardo

A Justiça Federal no Piauí determinou a suspensão da exploração do gás de xisto (gás não convencional) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a União. De acordo com a decisão, todos os atos decorrentes da arrematação do bloco PN-T-597 pertencente à bacia do Parnaíba devem ser imediatamente paralisados enquanto não for realizada a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS).

A decisão tomada no dia 13 de dezembro pelo juiz federal responsável pela Vara Única de Floriano, Derivaldo de Figueiredo Bezerra Filho, estipula que a medida deve ser cumprida imediatamente, sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 500 mil para cada bloco licitado indevidamente ou para cada bloco em que forem iniciadas as operações.

Segundo o texto decisório, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) não levou em consideração o parecer técnico do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás (GTPEG) e descumpriu o dever de atuar na proteção ao meio ambiente.

“A ANP desconsiderou o Parecer Técnico GTPEG Nº 03/2013, utilizando-se de manifestações de órgãos ambientais que não trataram especificamente do potencial lesivo ao meio ambiente, advindo do processo de exploração do gás de xisto, mas somente no que se refere à exclusão de áreas com restrição ambiental. E o que é pior, utilizou-se, ainda, de fundamentação com cunho unicamente político(…). Comportamento que se constitui em abuso de poder. Além do que, um comportamento que se caracteriza, no mínimo, como irresponsável por parte das autoridades dirigentes da autarquia, diante da imprudência ao afetar a terceiro da iniciativa privada, interessado na exploração econômica, a análise da viabilidade ambiental da atividade mineradora, em função da área em que atuará”, disse o texto decisório.
Derivaldo de Figueiredo considerou na sua decisão que a exploração pode representar riscos para as áreas de unidades de conservação. De acordo com ele, há uma preocupação quanto ao despejo de resíduos da atividade na represa de Boa Esperança, além da possibilidade de atingir os aquíferos (rochas que retém e cedem água) do Poti, Pedra de Fogo, Motuca e Serra do Gado Bravo.
O juiz federal apontou que tomou como base o parecer técnico emitido pelo GTPEG. “Chega-se à conclusão de que a técnica exploratória do gás de xisto, no nível tecnológico em que se encontra, causa impactos ambientais irreversíveis sobre os lençóis freáticos e corpos aquíferos subterrâneos e superficiais, sendo ainda desconhecidas as suas dimensões, por conta da falta de conhecimento geológico das bacias sedimentares em que se dará a exploração do gás não convencional”, apontava o documento.

No dia 2 de setembro do ano passado, a ANP, respondeu à solicitação deste jornal, informando sobre o poço em perfuração em Luís Eduardo. Veja aqui. Dois meses mais tarde, mesmo sem o resultado final sobre a formação estatigráfica do solo da bacia do São Francisco, a ANP leiloou e cedeu concessões para a exploração do gás.

Wagner assina contrato de adesão de terminais do Porto Sul

O contrato de adesão dos dois terminais do Porto Sul, a ser construído em Ilhéus, foi assinado nesta segunda-feira (6) pelo Governo da Bahia e a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP). A cerimônia foi realizada na Governadoria, Centro Administrativo da Bahia, com a presença do governador Jaques Wagner, do ministro da SEP, Antônio Henrique Silveira, entre outras autoridades. A assinatura do contrato oficializa que o Terminal de Utilização Privada (TUP) do Estado da Bahia e o TUP da Bahia Mineração (Bamin) estão aptos a serem instalados, formando o maior empreendimento portuário do Nordeste. Esses terminais tiveram outorgas publicadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em dezembro de 2013.

“Esse licenciamento do Porto Sul se tornou referencial para o Ibama. Todo mundo sabe que um porto é um prenúncio de capacidade industrial e energética de um estado. Concretizamos o maior investimento logístico da Bahia”, disse o governador Jaques Wagner.

Na ocasião, o governo baiano lançou o edital de seleção de acionistas privados para a constituição da Sociedade de Propósito Específico (SPE) do Porto Sul. Os investimentos privados para a construção do Porto Sul somarão R$ 5,6 bilhões ao longo de 25 anos. O porto movimentará cargas de todos os tipos de granel e cargas em seus diversos acondicionamentos, com estimativa, no 25º ano de funcionamento, de operar 100 milhões de toneladas/ano.

Confiança última

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Ganância e risco: Brasil toma desvio ao optar pelo petróleo

Os GM EV1, destruídos por ordem da montadora.
Os GM EV1, destruídos por ordem da montadora.
A  destruição do carro elétrico de autonomia regional virou filme em 2006
A destruição do carro elétrico de autonomia regional virou filme em 2006

Está escrito no evangelho de São Marcos, a frase definitiva sobre a ganância:

“Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

A sentença serve como uma luva para o futuro da energia no Brasil. As ações de alto risco na prospecção de petróleo no pré-sal e de gás de xisto no continente são prova de que a gestão pública brasileira está errando, sob inspiração e pressão das sete irmãs, o conglomerado dos negócios do petróleo em todo o mundo. São essas sete irmãs que fazem as guerras no oriente médio, que contaminam as terras e as águas dos Estados Unidos, especialmente no Alasca; que dominam com mão de ferro as cotações internacionais e que não deixam a indústria automobilística ir em frente na produção de carros alternativos, elétricos, híbridos, a hidrogênio e ar comprimido.

O EV1 da GM foi disponibilizado, a partir de 1996 e até 1999, através de contrato de arrendamento inicialmente para os moradores das cidades de Los Angeles, Califórnia, e Phoenix e Tucson, Arizona. Os arrendatários do EV1 foram oficialmente participantes de uma “avaliação de engenharia do mundo real” e estudo de mercado para a viabilidade da produção e comercialização de um veículo para transporte regional elétrico. Os carros não estavam disponíveis para compra. Dentro de um ano do lançamento do EV1, programas de leasing também foram lançadas em San Francisco e Sacramento, Califórnia, junto com um programa limitado, no estado da Geórgia. Embora a reação do cliente para o EV1 foi positivo , a GM concluiu que os carros elétricos teriam ocupado um nicho rentável do mercado automóvel e acabou destruindo todos os seus carros elétricos , independentemente do protesto dos clientes.

O desenvolvimento tecnológico acelerado da energia elétrica obtida através da força dos ventos e da luz solar, além de outros combustíveis alternativos, como o etanol de diversas origens, não justifica mais que os carros elétricos não sejam produzidos em massa.

No Brasil, um dos maiores potenciais do mundo em energia eólica e solar, não se justifica que carros elétricos populares sejam produzidos em massa. Principalmente para atender a crescente poluição das metrópoles do sudeste.

Olha o exemplo aí, gente: China tem 3 milhões de hectares contaminadas

Cerca de 3,33 milhões de hectares de terras agrícolas da China estão poluídas demais para o plantio de alimentos, disse um oficial do governo nesta segunda-feira (30), destacando os riscos que enfrenta a agricultura do país após três décadas de rápido crescimento industrial.

A China tem estado sob pressão para melhorar o ambiente urbano, depois de uma série de incidentes envolvendo poluição. Por outro lado, limpar áreas rurais poderia ser um desafio ainda maior, num momento em que o governo tenta reverter os danos causados por anos de expansão urbana e industrial e assegurar oferta de alimentos para uma população crescente.

O vice-ministro de terras e recursos, Wang Shiyuan, disse em uma conferência de imprensa que a China está determinada a corrigir o problema e já assegurou “dezenas de bilhões de iuanes” por ano para projetos pilotos que têm o objetivo de recuperar o solo e reservas subterrâneas de água.

A área contaminada na China é equivalente ao tamanho da Bélgica.

Wang disse que nenhum plantio será permitido nestas terras, com o governo determinado a prevenir metais tóxicos de entrar na cadeia alimentar. Da Reuters para o portal UOL.

Monitoramento de poços da CPRM prevê aumento da área irrigada.

Poço Encantado, na Chapada Diamantina, afloração do aquífero,em foto de Zig Koch
Poço Encantado, na Chapada Diamantina, afloração do aquífero,em foto de Zig Koch

Há dois anos, a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), do Serviço Geológico do Brasil, realiza a instalação de poços de estudo no Oeste da Bahia para definir a capacidade hídrica do Aquífero Urucuia, reserva de água estratégica para manter a perenidade dos rios. Considerado o maior do país, o Urucuia abrange municípios do Oeste da Bahia e os estados do Piauí, Tocantins, Maranhão e Minas Gerais.

Para o Oeste da Bahia, a implantação de poços para estudo possibilitará conhecer o quantitativo de água disponível para os múltiplos usos e para a ampliação da área irrigada. De acordo com o diretor de Águas da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Cisino Lopes, o estudo esclarecerá aos produtores rurais da região sobre o que poderá ou não ser explorado para a irrigação.

“A meta é ampliar a oferta de água para irrigação uma vez que já dispomos de tecnologia adequada para esta atividade, podendo aumentar substancialmente a oferta de alimentos sem causar pressão ou supressão de novas áreas”, explicou Cisino, acrescentando que “a Aiba tem uma visão positiva deste trabalho em função de sua política de sustentabilidade do agronegócio regional”.

Até o momento, foram instalados 72 dos 116 poços previstos. A previsão é que até 2014 as implantações sejam concluídas. Ascom Aiba.

O grande sistema aquífero Urucuia-Areado compreende parte dos estados de Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí e Maranhão. É a maior riqueza de uma vasta região. Os sistemas de irrigação em poço profundo precisam evitar a contaminação do grande lençol, mas o maior perigo está na exploração de gás de xisto, levado à frente, apesar dos protestos de vários setores da sociedade, inclusive do Congresso, pela Agência Nacional de Petróleo e Petrobrás, a maior cessionária da prospecção.

 

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São Desidério é declarado área piloto para estudo de águas subterrâneas

Lago do Cruzeiro, o maior lago subterrâneo do País
Lago do Cruzeiro, o maior lago subterrâneo do País

O município de São Desidério foi apresentado pela Agencia Nacional das Águas (ANA) durante a realização da  XXIV Plenária Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco que aconteceu nos dias 05 e 06 de dezembro de 2013 em Jaboatão dos Guararapes na grande Recife. O trabalho de  Avaliação Hidrogeológica dos Sistemas Aquíferos na Região Hidrográfica do São Francisco, com vistas à gestão integrada e compartilhada dos recursos hídricos, será executado nas áreas pilotos na Sub Bacias do Rio do Vieira-MG, do Rio Juá- BA e no rio São Desidério, através do Programa Nacional de Águas Subterrâneas e Agenda das Águas estabelecido pelo Plano Nacional do Recursos Hídricos do Governo Federal.

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Revendedores de pneus de Luís Eduardo ainda não têm solução para inservíveis

Reciclagem de pneus: operação dispendiosa assumida pelos fabricantes.
Reciclagem de pneus: operação dispendiosa assumida pelos fabricantes.

A secretária de Meio Ambiente, Fernanda Aguiar, lamentou hoje, em entrevista, que os revendedores de pneus de Luís Eduardo Magalhães ainda não tenham dado uma solução para os depósitos de pneus inservíveis. Fernanda ressalta que o passivo ambiental causado pelos pneus é de responsabilidade dos fabricantes e dos seus revendedores, conforme resolução do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente de setembro de 2009.  A Associação da Indústria Brasileira de Pneumáticos, através da sua ONG Recicla-MIP encarrega-se de dar destino aos pneus, que serão queimados em altos fornos de cimento ou pulverizados para revestimento de rodovias em mistura com asfalto convencional. O problema reside no fato de que os pneus de Luís Eduardo precisam ser armazenados em local fechado, o chamado Ecoponto, a espera do caminhão da ONG que se desloca assim  que são reunidos 3.000 pneus pequenos ou 300 grandes, mais ou menos 24 toneladas de borracha.

Há poucos dias, um caminhoneiro reclamou que as lojas que trocam os pneus não admitem ficar com os inservíveis. Um empresário, Mauro Borges, chegou a tentar instalar um Ecoponto, mas desistiu 3 meses depois pela falta de colaboração monetária das revendas no aluguel e despesas gerais do galpão. Os empresários do ramo reivindicam, por outro lado, a contribuição da Prefeitura, que, amparada pela lei, exime-se da responsabilidade de armazenamento dos pneus enquanto não são recolhidos.

Pneus depositados a céu aberto: perigo na disseminação de doenças vetoradas por mosquitos. Foto de referência.
Pneus depositados a céu aberto: perigo na disseminação de doenças vetoradas por mosquitos. Foto de referência.

Na realidade, o problema não é só de Luís Eduardo. Vilien Soares, diretor-geral da Associação da Indústria Brasileira de Pneumáticos, lembra que, nos últimos três anos, entraram 25 milhões de carcaças de pneus usados no Brasil. ”Isso é mais que o dobro da capacidade de produção das empresas de remoldagem. Ou seja, mais da metade do que é importado ou é vendido como pneu meia-vida ou é lixo direto, constituindo crime por desvio de caminho”, alerta, de olho em seu próprio mercado. Ele denuncia, em matéria de Sonia Racy, no Estadão, que o País pode tornar-se o maior depósito de pneus usados do mundo (veja aqui), porque a importação de carcaças inservíveis é bem paga por fabricantes de outros países desenvolvidos, pressionados pela legislação ambiental rígida.

Topvel revela aspectos ambientais da sua nova sede em Barreiras

 

Obras da nova revenda Topvel em Barreiras.
Obras da nova revenda Topvel em Barreiras.

logo topvelO diretor do Grupo Brandão, José Brandão (Zuba), recebeu neste sábado, pela manhã, a imprensa e convidados de Barreiras para falar sobre o andamento da obra e características técnicas da nova sede da revenda Topvel Chevrolet. Zuba estava acompanhando pelo responsável técnico, o engenheiro João Sá Teles e pelo representante da empresa belga “Enersol”, Adriano Guimarães, empresa responsável pela instalação  de uma sistema de painéis fotovoltaicos destinado a gerar energia para a empresa.

“Estamos atentos para a sustentabilidade ambiental e social de nossos empreendimentos”, afirmou Zuba Brandão. Nas fotos de Luís Carlos Nunes, o prédio da nova revenda e a assinatura do contrato de instalação dos painéis fotovoltaicos.

assinatura simbolica do contrato com a enersol

Alemães podem cooperar com energia solar na irrigação do Nordeste

O sol forte do semiárido brasileiro costuma impressionar os estrangeiros, especialmente os europeus, pela sua intensidade. Não foi diferente com os alemães Harry Wirth, diretor da divisão de sistemas fotovoltáicos da Fraunhofer-Gesellschaft – associação alemã de pesquisa com mais de 50 institutos por todo o país -, Thorsten Pollatz, chefe do departamento de tecnologias ambientais da RLP AgroScience (instituto de pesquisas ambientais e agronômicas do governo alemão), e Axel Geppert, cônsul honorário da Alemanha no Rio Grande do Norte.

energia solar

Trazida pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a comitiva que visitou a região contou ainda com Daniel Faro, consultor na área de energias renováveis da CTGAS, em Natal (RN), e Eduardo Jatobá, gerente da Divisão de Eficiência Energética e Desenvolvimento Tecnológico da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em Recife (PE).

O grupo visitou os perímetros irrigados Mandacaru, em Juazeiro (BA) e Nilo Coelho, em Petrolina (PE), região do Vale do São Francisco, para ter uma perspectiva da viabilidade técnica do aproveitamento da energia solar nos perímetros irrigados da região.

Os 35ºC de temperatura e a insolação intensa agradaram a Wirth. “A região me pareceu muito apta, pois conta com o sol e a topografia apropriados para o aproveitamento da energia solar. Estamos animados com essa possibilidade”, disse.

Segundo Stênio Petrovich, assessor da presidência da Codevasf, “as despesas com energia elétrica representam a maior parte do custo da produção dos perímetros irrigados da Codevasf”, onerando a produção em cerca de 40%. Esse custo poderia ser reduzido, no longo prazo, caso fosse aproveitado corretamente o potencial de produção de energia solar disponível na região.

Para Pollatz, o fato de haver demanda suficiente para consumir toda a produção nos próprios distritos de irrigação é interessante, pois tornaria desnecessária a ligação do sistema local à rede central de energia, economizando recursos financeiros e facilitando o planejamento do projeto.

Geppetz ressalta que a visita enxergou as potencialidades da região, mas que ainda será necessário aliar os institutos alemães à CPGAS, à Chesf e à Codevasf para desenvolver melhor as ideias que surgiram durante a visita. “É uma paquera”, diz. “Depois vem o namoro, para depois vir o casamento”, brincou, otimista.

Ministério Público Federal pede suspensão dos leilões do gás de xisto

O poço exploratório instalado na Fazenda Vitória, a menos de 15 km de Luís Eduardo Magalhães: perigo a vista.
O poço exploratório instalado na Fazenda Vitória, a menos de 15 km de Luís Eduardo Magalhães: perigo a vista.

Leilão foi realizado pela ANP nos dias 28 e 29 de novembro. Propspecção de gás de xisto é questionada por usar técnica que pode afetar cursos de água

O Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI) ajuizou ação civil pública para tentar impedir, por meio de liminar, a exploração de gás de xisto. Em leilão realizado nos dias 28 e 29 de novembro, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou essa exploração. A ação do MPF tramita na Subseção Judiciária de Floriano.

Caso a suspensão do leilão não seja viável, o MPF pede a anulação da exploração do gás de xisto com o uso da técnica de fraturamento hidráulico, que pode afetar o meio ambiente. Essa técnica injeta toneladas de água misturadas a produtos químicos e areia para gerar fraturas na rocha e, dessa forma, extrair o gás. Além disso, o MPF solicita que não sejam realizadas outras licitações para a exploração desse gás enquanto os estudos sobre os riscos ao meio ambiente e à saúde humana não forem aprofundados.

Para o procurador da República Antônio Marcos Martins Manvailer, autor da ação, o oferecimento da exploração do gás de xisto é precipitada, pois a técnica para prospecção (fraturamento hidráulico) é questionada em todo o mundo por representar um potencial dano ambiental de extensão imensa e de caráter irreversível, em especial quanto aos cursos de água e aqüíferos que se localizam na região explorada.

O Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás (GTPEG), da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, no Parecer Técnico nº 242/2013, demonstra não estar suficientemente maturada a técnica de exploração do gás de xisto. A Companhia de Pesquisa Recursos Minerais já se manifestou sobre o perigo que representa o uso da técnica sem dominar os seus desdobramentos.

Gás de xisto – De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, somente há poucos anos os Estados Unidos desenvolveram a técnica de fraturamento hidráulico, que já foi proibida na França, na Bulgária, em vários locais da Espanha, na Alemanha e em Nova Iorque. No Piauí, a preocupação é com a poluição ddos cursos de água ao utilizar a técnica,o que faria diferença no período da seca.

O MPF também pediu que se atribua à causa o valor de R$ 10 mil, apenas para atender o disposto no Código de Processo Civil, uma vez que o objeto da presente ação é de valor inestimável,  não comportando uma satisfatória mensuração de ordem monetária.

A ação tem como base uma representação da Rede Ambiental do Piauí (Reapi). A área oferecida pela ANP, mediante autorização da União, na referida rodada de leilões, inclui a área do aqüífero Guarani. No Piauí, a região de Floriano está inserida dentre os referidos blocos oferecidos para futura exploração.

Diretor de empresa petroleira critica pressa da ANP em relação ao gás de xisto

O poço exploratório instalado na Fazenda Vitória, a menos de 15 km de Luís Eduardo Magalhães: perigo a vista.
O poço exploratório instalado na Fazenda Vitória, a menos de 15 km de Luís Eduardo Magalhães: perigo a vista.

Especialistas confirmam a pressa demasiada da Agência Nacional do Petróleo em explorar gás de xisto no Brasil e sublinham os efeitos danosos ao meio ambiente na exploração pelo sistema de fracking. Conforme os resultados da prospecção realizada atualmente em Luís Eduardo Magalhães, através de poço exploratório, um dos campos leiloados pode ser o das chapadas do Oeste.

O diretor de Produção da Queiroz Galvão Exploração e Produção, Danilo Oliveira, afirmou que não acredita que o país possa iniciar a exploração do gás não convencional de forma importante dentro dos próximos dez anos. Dentre os empecilhos citados, estão a ausência de regulação, de infraestrutura e equipamentos. “Acho que a realidade do gás de xisto [“shale gas”] no Brasil pode vir a acontecer, mas nunca a curto prazo”, disse a uma plateia de investidores, nesta terça-feira, durante reunião da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais, realizada no Rio de Janeiro.

Durante consulta pública da ANP sobre o assunto, instituições como Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) criticaram a forma e a pressa com que a ANP está conduzindo o tema.

Segundo Barroso, embora a aprovação das regras não aconteça antes do leilão, a “espinha dorsal” da resolução está pronta. “O agente que vai para um leilão desses tem pleno conhecimento do que ele tem que seguir e com o que ele vai ter que se comprometer. Por isso a gente tentou antecipar um pouco essa discussão”, disse o diretor, durante audiência pública. O tema traz forte polêmica já que a exploração do “shale gas” pode ser muito danosa aos lençóis freáticos, por necessitar da injeção de produtos químicos no subsolo, além da explosão de rochas subterrâneas. O uso intensivo de água também é demandado.

A Queiroz Galvão está fora da disputa pelos campos de exploração de gás de xisto,  que tem 21 empresas inscritas. Com informações do jornal Valor Econômico, editadas por este jornal.

Leia,clicando aqui, a matéria em que este jornal alerta para os perigos de um desastre ambiental na grande região do aquífero Urucuia.

Neste último dia 21, a ANP realizou audiência pública sobre a prospecção de gás de xisto pelo método de fratura hidráulica, cuja minuta apresentada aos participantes dá uma ideia da complexidade técnica e dos riscos operacionais. Leia a seguir: Continue Lendo “Diretor de empresa petroleira critica pressa da ANP em relação ao gás de xisto”

São Desidério: reunião apresenta os resultados da Operação Bahia sem Fogo 2013

A reunião em SD
A reunião em SD

O secretário do Meio Ambiente de São Desidério, Demósthenes Júnior e técnicos da Secretaria, receberam na tarde de terça-feira, 26, no auditório da prefeitura, os secretários do Meio Ambiente dos municípios de Formosa do Rio Preto, Mario Mignote; Barreiras, Nailton Almeida; e de Baianópolis, Aurimar Soares; a coordenadora de fiscalização de campo do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos-INEMA, Fabíola Cotrim; o comandante da Força Tarefa de Combate a Incêndios do Estado da Bahia, coronel Miguel Filho e o geógrafo e técnico de Meio Ambiente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia-AIBA, Eneas Porto. O objetivo do encontro foi apresentar os resultados da Operação Bahia sem Fogo 2013.

De acordo com Fabíola Cotrim, do INEMA, que apresentou os resultados de combate aos incêndios florestais no oeste em 2013, foi constatado uma redução significativa de 59% dos focos de calor na Bahia. No município de São Desidério, no ano de 2012 foram registrados 7.060 focos de calor, enquanto no ano de 2013, foram registrados apenas 1.259 focos de calor. Um total de 29 brigadas foram formadas no estado da Bahia, atuando com 629 brigadistas voluntários entre 2012 e 2013, com ações de prevenção, monitoramento e combate, tendo como público alvo produtores rurais, assentamentos, grupos indígenas e quilombolas. No oeste da Bahia foram formadas 16 brigadas com cerca de 300 brigadistas voluntários, que trabalharam com o apoio de três aviões air tractor, (um projeto piloto desenvolvido pela AIBA em parceria com o município de São Desidério) um helicóptero, oito veículos 4×4, dois micro ônibus e maquinário do projeto piloto. Continue Lendo “São Desidério: reunião apresenta os resultados da Operação Bahia sem Fogo 2013”

Catadores recebem treinamento nos equipamentos de reciclagem

Os catadores do programa Coleta Seletiva Solidária de Luís Eduardo Magalhães receberam uma capacitação para utilizarem todos equipamentos da Usina.Os catadores que atualmente integram o programa Coleta Seletiva Solidária de Luís Eduardo Magalhães receberam, na tarde desta quarta-feira, 27, capacitação para operar o maquinário que será utilizado na Usina de Triagem de Materiais Recicláveis. Também participaram da capacitação os catadores cadastrados junto à secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária do município. Os catadores foram orientados quanto ao uso, manutenção e normas de segurança.

A usina está equipada com carro para transporte de resíduos recicláveis, triturador de vidros, prensa hidráulica vertical lateral articulada, prensa hidráulica horizontal, esteira de elevação fixa e de triagem, elevador de fardos, carrinho para movimentação de fardos, carrinho de movimentação de tambores, entre outros.

Com dois anos de atuação no município, o programa Coleta Seletiva Solidária conta com apoio da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (SETRE) e já é referência em toda Bahia. A expectativa segundo a secretária de Meio Ambiente e Economia Solidária, Fernanda Aguiar é que a usina impulsione ainda mais o programa no município.

Os catadores comecarão a trabalhar com fardamento, Equpamentos de segurança (EPI) e ainda recebem todo apoio da prefeitura, no que for necessário.

“Depois que implantamos o programa os catadores passaram a trabalhar com fardamento, EPI e ainda recebem todo apoio da prefeitura. Estamos trabalhando com dois caminhões, coletando material reciclável de toda a cidade, rua por rua, atendendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com inclusão social”, pontua Fernanda.

A data para inauguração da Usina de Triagem de Materiais Recicláveis ainda não foi definida. A expectativa é que a inauguração ocorra ainda este ano. Texto e fotos da ASCOM.

E daí, CODEVASF, e o programa “Cocô para Todos”, quando sai?

Amanhã, às 16 h, acontecerá uma reunião pública, no Ponto do Cidadão, na Prefeitura de Luís Eduardo, com representantes da CODEVASF para tratar do programa “Água para Todos”.

Seria interessante questionar os técnicos da Estatal sobre o programa “Cocô para Todos”, para saber quando Luís Eduardo Magalhães e Barreiras terão implantados seus sistemas de esgotos, já que foram investidas quantias babilônicas de dinheiro e as duas cidades continuam dependendo de prosaicas fossas caseiras. As duas cidades flutuam sobre grande lagos subterrâneos de dejetos, que comprometem a saúde e o meio ambiente.

Tradicional arapuca de verbas públicas, a CODEVASF entrega as obras para a EMBASA, que não as operacionaliza e o contribuinte, o principal financiador da obra, continua a ver navios. Ou melhor: continua a ver esgotos no meio da rua.

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Onde estão os jornalistas ambientalistas para lamentar derrubada de árvores?

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Não apareceu nenhum daqueles jornalistas chapas brancas para o velório dos jardins da avenida Enedino Alves da Paixão, acontecido hoje pela manhã, quando árvores de mais de uma dezena de anos sucumbiram sob as esteiras de um trator, virando combustível de fogão. Lembra daqueles sujeitos que, sustentados pelo dinheiro da mala preta, fizeram um escândalo e gastaram uma página de jornal para criticar um empresário da cidade, que podou uma árvore? O leitor pode relembrar aqui e aqui a denúncia vazia, que frequentou delegacias de polícia e os tribunais de Luís Eduardo Magalhães.

Hoje, os jornalistas servem a outro patrão, sempre ao lado de onde corre o dinheiro grosso, isto é, pularam do galho do domínio municipal para o galho mais grosso do domínio regional. E nem lembram mais de suas posições ambientalistas.

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Obras em ritmo lento

Também é fato digno de referência: as obras da duplicação, pelo jeito, não ficam prontas em dezembro, como foi anunciado. Vai ver foram chegando perto da cidade e contraíram o vírus das obras paradas. Enquanto isso, o trânsito vai sendo desviado para a avenida Enedino e para a rua JK, com seus 13 humilhantes quebra-molas, onde o usuário mais pula do que trafega.

Usina de reciclagem recebe equipamentos

Descarregamento dos novos equipamentos. (1)Os equipamentos que serão instalados no galpão da Usina de Triagem de Materiais Recicláveis de Luís Eduardo Magalhães chegaram esta manhã à cidade. O material faz parte do programa Coleta Seletiva Solidária, em funcionamento no município há dois anos. Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, o Programa Coleta Seletiva Solidária de Luís Eduardo Magalhães tornou-se referência em toda Bahia. A expectativa da secretária de Meio Ambiente, Fernanda Aguiar é que a usina impulsione ainda mais o programa no município.

Barreiras cotada para receber verba de tratamento de esgoto

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A Agência Nacional de Águas (ANA) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 31 de outubro, a lista de estações de tratamento de esgotos selecionadas para receber os R$ 50 milhões do Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes) e R$ 10 milhões do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap). Os seis empreendimentos mais bem avaliados foram estações de tratamento de esgoto em São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ), Barreiras (BA), Cataguazes (MG), Indaiatuba (SP) e Porto Alegre (RS). Cerca de 840 mil de habitantes serão beneficiados pelas estações.

O Prodes visa a incentivar a implantação ou ampliação de estações de tratamento para reduzir os níveis de poluição em bacias hidrográficas, com prioridade para as bacias dos rios São Francisco, Doce, Paraíba do Sul, Paranaíba e Piranhas-Açu em 2013. Também conhecido como “programa de compra de esgoto tratado”, o Prodes paga pelo esgoto efetivamente tratado – desde que cumpridas as condições previstas em contrato (metas de remoção de carga poluidora) – em vez de financiar obras ou equipamentos. A seleção dos empreendimentos corresponde a uma expectativa de contratação, já que ela é condicionada à disponibilidade financeira do Programa.

Podem participar do Prodes os empreendimentos destinados ao tratamento de esgotos com capacidade inicial de tratamento de pelo menos 270kg de DBO (carga orgânica) por dia, cujos recursos para implantação da estação não venham da União. Participam da seleção as estações ainda não iniciadas ou em construção com até 70% do orçamento executado. O Prodes também estimula a ampliação ou melhorias de estações, desde que representem um aumento da carga orgânica tratada ou da eficiência do tratamento. Edição de O Expresso, com informações da ANA.

Incêndio destrói depósito de reciclagem do lixo. Catadores lamentam.

O Programa Coleta Seletiva Solidária de Luís Eduardo Magalhães amanheceu de luto esta manhã. Durante a madrugada desta segunda-feira, 29, um incêndio destruiu o material reciclável recolhido pelos catadores que integram o programa. O fogo teve início no meio do lote onde o material estava depositado. A 5ª CIA de Polícia Militar tão logo soube do ocorrido avisou a Brigada de Incêndio que, imediatamente, iniciou o combate ao fogo.

A Secretária de Meio Ambiente Fernanda Aguiar lamentou o ocorrido, pois, o programa funciona há mais de dois anos neste lote.  “Retiramos os catadores do lixão e os inserimos no Programa da Coleta Seletiva Solidária. Hoje esses catadores trabalham com fardamento, EPI e recebem todo o apoio da prefeitura. Estamos trabalhando com dois caminhões, coletando material reciclável de toda a cidade, rua por rua, atendendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com inclusão social”, disse.

Fernanda comentou ainda que o programa conseguiu apoio da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (SETRE) e nesses dois anos, tornou-se referência em toda Bahia. “No final desta semana chegarão os equipamentos (esteira, prensa, etc) para serem instalados no galpão da Coleta Seletiva,  que será inaugurado em breve. Eu passei 4 dias em Brasília, na Conferência Nacional de Meio Ambiente, onde a temática foi resíduos sólidos, e pude ver que são pouquíssimos os Municípios que realizam a coleta de materiais recicláveis e apóiam os catadores. Nosso projeto também é referência nacional e os catadores de todo o Brasil ficaram admirados com o trabalho da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães”, completou.

Já o catador Gilvan Alves dos Santos disse estar muito chateado porque foram queimados materiais separados há semanas. “Era dinheiro certo pra nós. Agora vai demorar para juntar mais material pra vender e tirar um trocado para pagar a conta de água e luz”, desabafou.

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Linha Verde Galvani agora é 0800

Ligações para o canal de atendimento a questões ambientais passam a ser gratuitas para a comunidade

logo galvaniDesde 2010, a Galvani Fertilizantes disponibiliza um número telefônico para dar atendimento e encaminhamento a sugestões, dúvidas, críticas e comentários a respeito das questões ambientais que envolvam as operações da sua fábrica em Luís Eduardo Magalhães. 

Agora, esse canal de comunicação foi aprimorado e ampliado para todas as unidades da Galvani, inclusive com a contratação de um número 0800, que permite chamadas gratuitas de telefones fixos ou celulares.

A Linha Verde pode ser acionada por qualquer pessoa pelo número 0800 020 1541. Todas as ligações são registradas e encaminhadas imediatamente para apuração da equipe de meio ambiente local.

“Além de ser mais um canal de relacionamento com a comunidade, a Linha Verde também nos ajuda a verificar questões que eventualmente ainda possam ser aperfeiçoadas nos processos da empresa”, explica o Gerente de Comunicação da Galvani, Rodolfo Neto.

Prefeitura recebe Ministério Público para avaliação da Gestão Ambiental Municipal

A Secretária de Meio Ambiente recebe representante do MP.
A Secretária de Meio Ambiente recebe representante do MP.

A prefeitura de Luís Eduardo Magalhães recebeu a visita do Ministério Público (MP) para fins de análise como a Gestão Ambiental municipal está sendo conduzida. Foi aplicado um questionário na terça-feira, 22, na Secretaria  Municipal de Meio Ambiente (Sema), no Centro Administrativo. O questionário é divido nos temas Educação Ambiental, Fiscalização, Monitoramento e Licenciamento.

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A vida por um fio: explosão em Fukushima pode acabar com a vida na terra

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A empresa proprietária de Fukushima, a Tokyo Electric (Tepco), diz que daqui cerca de 45 dias eles começarão a tentar remover mais de 1.300 tubos de combustível de um dos tanques que está bastante danificado a cerca de 50 metros do chão. Este tanque está em cima de um prédio muito danificado que está afundando, entortando e pode facilmente cair com o próximo terremoto ou até mesmo sozinho.

As quase 400 toneladas de combustível naquela piscina podem derramar 15 mil vezes mais radiação do que foi derramada em Hiroshima. Veja a matéria completa em “Os bastidores do planeta”.