Apesar dos esforços do atual Governo Federal e das tropas de choque da base armarem uma verdadeira guerra contra a internet para as eleições, é certo que a web vai ter participação decisiva nas eleições de 2.010. Ninguém segura a troca de opiniões entre internautas. Mesmo que Situação e Opinião faça um rastreamento feroz, as mazelas de um e de outro candidatos serão jogadas na rede. Isso inclui comunidades de internet como facebook, orkut, twitter, myspace e outros. Mas talvez o principal seja o efeito multiplicador das networks de e-mail. Os políticos já estão estabelecendo bases de rastreio e pronta resposta aos blogs. Só para ter idéia, o post que fizemos, lamentando um erro ortográfico dos PTs, teve mais de oitenta acessos em pouco mais de duas horas. E respostas raivosas contra o PSDB. (Não perca os comentários do post, todos democraticamente aprovados, sem restrições).
É bom que se repita: este jornal e seu braço na internet são apartidários e estão movidos, como todos órgãos de comunicação deveriam estar, pelo desejo de mais segurança, educação, saúde e desenvolvimento social, através de medidas daqueles que lideram nossas comunidades, nosso Estado e nosso País. A inclusão social de grandes parcelas de nosso povo, principalmente daqueles 24 milhões de miseráveis que vivem abaixo da linha da pobreza e estão condenados a perpetuidade dessa condição em virtude de acesso mínimo aos serviços públicos, deve ser obrigação de honra de quem detém poderes de comunicação, por mais modestos que sejam, como é o nosso caso.
A contenção mínima das armadilhas da corrupção entre governantes e empresários e um pouco, apenas um pouco, de vontade política, poderiam resolver no espaço de um mandato todos os grandes problemas deste País. O Estado discricionário, gastador e corrupto, arbitrário e caprichoso, certamente está à frente deste processo de mais valia. Que a internet certamente poderá interromper com a sua permeabilidade e extrema vascularização.