Categoria: Vida e Saúde
O grande passo: uma questão de vontade política.
RS vive epidemia de HIV, com prevalência na Região Metropolitana, aponta estudo.
Pesquisa ouviu 8,5 mil pessoas no Estado, além de coleta de sangue de cada um dos participantes.
De Felipe Samuel, do Correio do Povo.
Epidemiologista Eliana Wendland, do Hospital Moinhos de Vento, liderou o projeto da pesquisa
Uma pesquisa que mapeou o comportamento, as práticas e as atitudes da população em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em 56 municípios gaúchos aponta que o Rio Grande do Sul vive uma epidemia do vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Os dados populacionais coletados desde 2020 no Estado revelam que os casos de HIV têm prevalência em cidades da Região Metropolitana, o que significa uma transmissão sustentada da doença.
O estudo também indica que os casos de sífilis apresentam taxas elevadas em todas as regiões, o que reforça a importância de ações de conscientização.
Ao detalhar os resultados do estudo Atitude, a epidemiologista Eliana Wendland, do Hospital Moinhos de Vento e que liderou o projeto, afirmou que os dados da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População (PCAP) são alarmantes, mas servem para promover políticas públicas. A especialista alertou que os casos de HIV têm uma prevalência alta nas macrorregiões, mas com heterogeneidade maior.
“A gente tem na Região Metropolitana uma prevalência acima de 1%, o que caracterizaria uma epidemia generalizada de HIV, ou seja, a gente tem uma transmissão sustentada desse agravo na população”, afirmou.
Eliana ressaltou que a sífilis apresenta prevalência muito alta em todas as macrorregiões do Estado.
“Esses são os resultados principais que a gente tem dessa epidemia generalizada, ou seja, de transmissão sustentada de HIV na Região Metropolitana. E no caso da sífilis, a gente tem taxas muito elevadas em todas as regiões do estado, não é um problema só da Região Metropolitana, mas de todas as regiões do estado”, alertou.
Diante desse cenário, ela ressaltou que é preciso olhar com atenção para os resultados do estudo, o primeiro estudo realizado com sorologia no Brasil.
“A principal lição que fica é que a gente vai ter que olhar para esses agravos de forma talvez um pouco diferente do que a gente vinha olhando até então, senão não vamos conseguir quebrar essa cadeia de transmissão da sífilis. A gente tem hoje números parecidos com o que nós tínhamos em 1950 e se nós olharmos para epidemia do HIV na Região Metropolitana, são os maiores números da América Latina”, acrescentou.
A Organização Mundial da Saúde definiu que quando a prevalência de pessoas vivendo com HIV na população é menor que 1% a epidemia está concentrada em determinados grupos. De acordo com Eliana, a partir do momento que ela passa essa barreira de 1%, é porque existe uma transmissão sustentada na população geral. Ou seja, ela saiu de uma epidemia que era, digamos, concentrada nesses grupos populacionais para ser uma epidemia generalizada na população geral.
A chefe da Divisão de Unidades Próprias da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Maria Letícia Rodrigues Ikeda, afirmou que há muitos anos o Estado registra altos patamares de detecção de HIV.
“A taxa de detecção de casos de Aids no país para 2021 foi de 16.5%, e no Rio Grande do Sul foi de 24.3%. São 8 pontos percentuais a mais. Temos uma mortalidade superior à média nacional, que é de 5.6%, e a nossa fechou em 10%. Ou seja, é quase o dobro da média nacional de mortalidade. Esses dados vêm nos acompanhando e preocupando há vários anos”, destacou.
“Quando a gente olha a população geral do resto do Brasil, a prevalência é em torno de 0,4% e a nossa prevalência aqui é de 1% para cima, muito focado nesse dado na Região Metropolitana de Porto Alegre e alguns pontos no Sul. Isso, além de nos preocupar, obviamente nos mobiliza. Estamos trabalhando para fazer uma boa resposta à epidemia de HIV. Há alguns anos incrementamos uma série de ações, regionalizamos os atendimentos e ampliamos atendimentos. Todos os municípios têm pelo menos um ponto de testagem rápida para HIV disponível”, afirmou.
O estudo ouviu 8,5 mil pessoas no Estado, além de coleta de sangue de cada um dos participantes, e avaliou a prevalência do vírus da imunodeficiência humana (HIV), da sífilis e das hepatites B e C no Rio Grande do Sul foi desenvolvido por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Progressão da doença não permite a Bruce Willis reconhecer a própria mãe.
Recentemente, o ator Bruce Willis, famoso por seus filmes em Hollywood como “Duro de matar” e “O sexto sentido”, foi diagnosticado com demência frontotemporal, uma doença degenerativa que afeta diversas áreas como foco, personalidade e memória.
Agora, de acordo com relatos de pessoas próximas ao ator, a doença progride rapidamente, Bruce já teria dificuldades até de reconhecer a própria mãe e apresenta comportamentos agressivos.
Segundo Wifried Gliem, prima da mãe de Bruce, Marlene Willis, em entrevista à revista Bild, o ator já apresenta graves dificuldades na comunicação.
“Os movimentos dele são muito lentos, com uma agressividade constante. Já não é possível manter uma conversa normal. Este comportamento é típico de pacientes que sofrem desta condição” Conta Wifried.
De acordo com o Pós PhD em neurociências e membro da Sigma Xi e da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, essa é a progressão natural da condição e explica mais sobre a demência.
“Conforme a demência frontotemporal progride, afeta as habilidades mentais, a memória e outras funções que são mais comuns na doença de Alzheimer, além de gerar alterações na personalidade e dificuldades de comunicação, como o que está acontecendo com o ator”.
“Comportamentos atípicos ou anti-sociais, assim como a dificuldade para falar ou se expressar normalmente são um dos primeiros sintomas, mas em estágios posteriores, os pacientes podem desenvolver alguns distúrbios do movimento, como rigidez nos membros, lentidão, fraqueza muscular, espasmos, e até mesmo dificuldade de deglutição.” Explica.
Demência Frontotemporal
A demência frontotemporal afeta normalmente indivíduos entre 45 e 60 anos e é causado por diversos fatores, como genéticos, pelo acúmulo anormal da proteína Tau, substância que tem como função estabilizar os microtúbulos pela agregação de tubulina, o excesso dela está ligado a diversas doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.
Modificações em genes importantes para o funcionamento cerebral também podem desencadeá-la, como GRN, que tem como função a codificação da progranulina, alterações nesse gene causam sintomas diferentes em membros da família e faz com que a doença surja em diferentes faixas etárias, ou o C9ORF72, que quando alterado se torna um fator de alerta para o surgimento de demência frontotemporal e outras condições, como o ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica.
O distúrbio atinge os lobos frontais e temporais do cérebro, responsáveis, respectivamente, pela execução de ações com intencionalidade, “freios sociais” e linguagem, memória, capacidade visual e auditiva.
(Lobos Frontal e Temporal)
“A região do córtex orbitofrontal, por exemplo, está relacionada a tomada de decisões e busca de pensamentos, córtex pré-frontal dorsolateral com a memória de curto prazo e foco atencional, e o córtex pré-frontal ventromedial com o julgamento e conexão com o sistema límbico, este onde se localiza a amígdala, hipocampo (relação com as memórias que se consolidam), núcleo septal, tronco cerebral, tálamo, entre outros“.
“A função do sistema límbico é coordenar as atividades sociais que possibilitam a manutenção da vida em sociedade e instintos, a degeneração nessas regiões impede uma boa comunicação entre elas, assim como o seu bom funcionamento”.
Como funciona o diagnóstico da demência?
“O diagnóstico da doença é baseado na avaliação médica e exames físicos, como exame neurológico ou teste de estado mental, a Tomografia por emissão de pósitrons (PET) com deoxiglicose marcada com flúor-18 (18F) (fluorodesoxiglicose, ou FDG) também pode ser usada para identificar a demência através da análise das regiões anteriores nos lobos frontais, córtex temporal anterior e córtex cingulado anterior”.
“No caso de Bruce, os sintomas foram diagnosticados primeiramente como afasia até chegar à conclusão de que se tratava realmente de demência frontotemporal, a afasia é um sintoma bastante comum na doença frontotemporal e também pode ser usado como sinal de alerta na análise clínica para diagnóstico da condição”.
“A demência frontotemporal não tem cura, os tratamentos utilizados, como uso de medicamentos antipsicóticos, fonoaudiologia e fisioterapia apenas ajudam a amenizar os sintomas” Explica Dr. Fabiano.
Pesquisa aponta que feijão é aliado na luta contra obesidade.
Produto é importante para dieta equilibrada, diz pesquisadora

O feijão é tradição na mesa do brasileiro, mas o que pouca gente sabe é que ele pode ser um aliado na luta contra obesidade. 

Uma pesquisa da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) revelou que cortar esse alimento da dieta, que é rico em proteínas, em minerais, como ferro, além de vitaminas e fibras, pode aumentar em 20% a chance de desenvolver obesidade, e, em 10%, a de excesso de peso.
Por outro lado, o estudo apontou que o consumo regular, em cinco ou mais dias da semana, apresentou fator de proteção de 14%, no desenvolvimento de excesso de peso, e de 15%, da obesidade.

A pesquisadora Fernanda Serra Granado, da Faculdade de Medicina da UFMG, explica a importância do feijão para uma dieta equilibrada.
“O uso não regular do feijão, ou mesmo o seu não consumo, foi associado com a obesidade porque o indivíduo, quando consome o feijão, ele consome junto outros alimentos saudáveis, como o arroz, alguns vegetais, uma salada e mesmo uma carne, compondo um prato nutricionalmente equilibrado para o ganho de peso e para a saúde”, explica.
“Quando o indivíduo deixa de comer o feijão, muito provavelmente ele acaba fazendo escolhas alimentares mais inadequadas e não saudáveis, que apresentam elevada quantidade de calorias e, por vezes, poucos nutrientes, e por esse motivo, essa substituição acaba levando ao ganho de peso da população adulta.”
A pesquisa apontou uma redução no consumo do feijão. A previsão é que em 2025 o brasileiro deixe de comer o alimento de forma regular e tradicional, passando a consumir entre um e quatro dias na semana.
A pesquisadora Fernanda Serra Granado detalha os motivos dessa redução. “Os motivos para a redução do consumo regular de feijão ao longo dos anos têm sido a sua substituição pelos alimentos industrializados, especialmente os ultraprocessados que, apesar de serem alimentos muito mais práticos, muito mais convenientes, diante da correria do nosso dia a dia, eles também apresentam uma elevada quantidade de caloria, eles não têm pouco ou quase nenhum valor nutritivo. Por isso, eles acabam contribuindo para o ganho de peso da população e uma piora da qualidade da dieta.”
A pesquisa utilizou dados de mais de 500 mil adultos, entre os anos de 2009 e 2019, acompanhados pelo Vigitel (Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde.
Da Agência Brasil.
“Não estamos conseguindo contar os corpos”, diz relato do genocídio
Quer ter uma ideia do horror do genocídio, planejado, desenvolvido e executado pela alta cúpula do Governo Bolsonaro?
Leia então a matéria da agência Sumauma, que relata a tragédia em toda a sua extensão.
Desembargador manda Saúde recontratar 1,7 mil cubanos no Mais Médicos.
© REUTERS/Fernando Medina
O governo de Cuba decidiu deixar o programa social em 2018, citando declarações “depreciativas e ameaçadoras” do então presidente eleito Jair Bolsonaro (PL) sobre a presença dos médicos cubanos no Brasil.
O desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, decidiu que a União deve recontratar mais de 1,7 mil médicos cubanos que participaram do programa Mais Médicos.
O governo de Cuba decidiu deixar o programa social em 2018, citando declarações “depreciativas e ameaçadoras” do então presidente eleito Jair Bolsonaro (PL) sobre a presença dos médicos cubanos no Brasil.
Com o rompimento do acordo, os profissionais que faziam parte do 20º ciclo do programa precisaram voltar ao país de origem. O grupo é o único que não pode renovar o contrato com o governo brasileiro.
Brandão determinou que os médicos tenham o contrato de trabalho renovado por um ano. O desembargador deu dez dias para o Ministério da Saúde apresentar um plano de reincorporação dos profissionais.
A decisão cita a crise humanitária vivida pelo povo Yanomami. Na avaliação do desembargador, o programa vai ajudar a implementar ações de saúde pública urgentes nas comunidades indígenas. “Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, aponta a decisão.
O Mais Médicos foi criado em 2013, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), para atender regiões carentes sem cobertura médica. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia sinalizado interesse em retomar o programa.
A decisão judicial atendeu a um pedido da Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras e dos Profissionais Médicos Intercambistas do Projeto Mais Médicos para o Brasil (Aspromed).
Para o coordenador jurídico da entidade, Humberto Jorge Leitão de Brito, a decisão corrige uma “injustiça” e “observa o caráter humanitário do projeto”.
“Os profissionais intercambistas atuam, em sua grande maioria, em regiões de difícil acesso, onde a presença de um médico para prestar a assistência primária para a população se faz ainda mais necessário. É o caso das localidades onde vive o povo Yanomami, que têm passado por uma crise sanitária gravíssima”, defende.
Humanização do Centro de Parto Normal de LEM tem se tornado referência na região

Dayanne Santos (mãe), Ananda (bebê), Jean Carlos (pai) e a Equipe do CPN que acompanhou o parto.



Stefani (mãe), Ester Maitê (bebê), Marcos (pai) e a Equipe do CPN que acompanhou o parto.

Mães destacam importância do CPN para o protagonismo na hora do parto
A maquiafora Stefani Brito e a contadora Dayanne Santos são as mais novas mamães a darem à luz no CPN Vilma Ramos Guerra, em Luís Eduardo Magalhães. As duas relataram experiências muito especiais com o nascimento de suas filhas, destacando a importância do acolhimento, autonomia, liberdade de escolha e tranquilidade passadas pela equipe do Centro, durante o parto.
Ester Maitê
Ester Maitê nasceu no domingo (15), às 15h48. A bebê é fruto do relacionamento de Stefani com Marcos, que acompanhou todo o parto. “Eles preservam bastante esse momento, a questão da família, de estar perto da esposa”, contou o paizão.
Ananda
Ananda chegou nesta segunda-feira (16), como um presente especial de Bodas de Algodão, comemorando os dois anos de casamento dos papais Daiane e Jean Carlos. Daiane, (que recebeu o apelido de Lady Dai pela equipe do CPN, por estar pleníssima no pós-parto), conheceu o Centro pelas redes sociais da Prefeitura. “Está todo mundo de parabéns, graças a Deus que tem esse lugar aqui”.
Referência
Prestes a completar seis meses de funcionamento no próximo dia 19, o CPN Vilma Ramos Guerra tem se tornado referência em parto humanizado na região Oeste e já auxiliou no nascimento de 62 luiseduardenses. Além dos diversos tipos de acompanhamento, encontros e orientações, as mães recebem um plano de parto onde indicam quais procedimentos aceitam passar durante o nascimento do bebê.
O coordenador do CPN, o enfermeiro obstetra Jerri Adriano, que já auxiliou em mais de 4 mil partos ao longo da carreira, falou sobre a importância de um ambiente aconchegante para a chegada do bebê.
“Você se sentir confiante, com a família, ajuda no andamento do processo. Então é isso que a gente faz, trazer o acompanhante pra cá, fazê-lo se sentir em um ambiente familiar, para que esse momento seja o mais tranquilo possível”, pontuou.
Consórcio e Governos nordestinos tentam entrar em acordo, na Califórnia, pela entrega dos respiradores.
De O Bastidor
O governo da Bahia mantém em segredo um acordo firmado nos Estados Unidos com uma das empresas que venderam – e não entregaram – respiradores durante a pandemia. O Tribunal de Contas do Estado descobriu a manobra e quer explicações.
O acerto foi feito com a Ocean 26 ainda em 2020. Meses antes, o Consórcio Nordeste, associação de governos estaduais formada para combater a pandemia, gastou 40 milhões de reais em 600 equipamentos. Depois de diversos problemas, aceitou ficar com a metade. Acabou sem nenhum.
À época, o presidente do consórcio era o então governador da Bahia, Rui Costa. Durante a gestão do hoje ministro da Casa Civil, outros investigados pela compra frustrada dos respiradores tentaram, sem sucesso, um acordo com o grupo de estados nordestinos.
Sigilo que vale por dois
O acordo firmado com Ocean 26 está sob sigilo por força de cláusulas ratificadas pela justiça da Califórnia. O caso só foi descoberto porque a Procuradoria do governo baiano teve que informar o ato ao Tribunal de Contas estadual.
Além impedir o conhecimento sobre valores e condições do acordo, o sigilo tem sido usado como argumento pelo governo baiano para não entregar cópia do acordo ao Tribunal de Contas. Os procuradores alegam que incluir o documento no sistema da corte poderia expor o conteúdo a riscos; sugeriram entregar o material num pen drive durante uma audiência.
No andamento processual do caso não há qualquer registro de que o pen drive tenha sido entregue ao relator da ação, conselheiro João Evilásio Vasconcelos Bonfim, que suspendeu a continuação da disputa até que o acordo esteja na corte. A pausa foi determinada em julho do ano passado.
Não foi a primeira tentativa de barrar a entrega do material. Em abril de 2022, a procuradoria pediu, sem sucesso, para a ação ficar sob sigilo. O Ministério Público de Contas da Bahia e a área técnica do tribunal afirmaram não haver motivo para esconder o processo da sociedade, nem os documentos das autoridades que fiscalizam gastos públicos.
O caso da Ocean 26 segue o segredo estabelecido para as demais compras suspeitas do Consórcio Nordeste. Os contratos seguem sob sigilo, assim como os termos deles. Não se sabe para onde o dinheiro foi, quem se beneficiou e por que os negócios deram errado. Até agora, não se conhece sequer como os governos lesados serão ressarcidos – se é que serão.
Moléculas estudadas contra Chagas são 100% eficazes para tratar células infectadas pelo SARS-CoV-2.
Células com carga viral baixa, média e elevada foram completamente tratadas sem nenhum efeito adverso. Foto: Canva.
Células com carga viral baixa, média e elevada foram completamente tratadas sem nenhum efeito adverso
Cerca de 10 moléculas estudadas para o combate da Doença de Chagas mostraram-se 100 % eficazes para tratar células infectadas pelo novo coronavírus. A conclusão é de um estudo que está sendo conduzido por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. Em testes realizados em laboratórios onde o vírus está isolado, os cientistas observaram que, além de eliminar integralmente o SARS-CoV-2, as substâncias não geraram efeitos adversos para as células. Os resultados obtidos até o momento permitem que a pesquisa avance para a fase pré-clínica, em que os compostos deverão ser testados em animais.
Os especialistas acreditam que as moléculas conseguem interromper o ciclo biológico do novo coronavírus nas células inibindo uma de suas principais enzimas: a Mpro, que atua para facilitar a liberação do RNA do vírus, processo fundamental para que ele se replique pelo organismo. Segundo o coordenador do estudo, professor Carlos Alberto Montanari, as moléculas foram testadas em células de câncer de pulmão humano infectadas pelo SARS-CoV-2. Alguns dos compostos conseguiram eliminar totalmente o novo coronavírus de células que apresentavam carga viral baixa e moderada. Uma das substâncias, em especial, também foi eficaz contra carga viral elevada, apresentando resultados similares ao fármaco que está sendo desenvolvido pela Pfizer, que se encontra na fase clínica de estudos.
Origem – As moléculas do IQSC são estudadas há anos pelo Grupo de Química Medicinal e Biológica (NEQUIMED) na busca por tratamentos efetivos contra a Doença de Chagas.
No caso da enfermidade tropical, em testes realizados com camundongos, as substâncias utilizadas pelos pesquisadores já apresentaram resultados promissores, com prova de conceito estabelecida, para inibir a função bioquímica da cruzaína, enzima responsável por manter ativo no corpo humano o Trypanosoma cruzi, parasito causador da Doença.
Por meio do uso de técnicas de inteligência artificial e aprendizado de máquina, os pesquisadores identificaram que a cruzaína possui semelhanças estruturais com a Mpro, o que levou os especialistas a aplicar as substâncias contra o SARS-CoV-2.
De acordo com Montanari, o conhecimento prévio dos compostos trabalhados no grupo agilizou o estudo contra o novo coronavírus:
“Em menos de dois anos, já conseguimos criar condições para avançar com essas moléculas para testes in vivo, muito por conta de já termos um longo histórico de trabalho com essas substâncias, o que mostra a importância de valorizar a ciência básica. Além disso, precisamos desenvolver massa crítica e mão-de-obra nacionais para sermos independentes no desenvolvimento de fármacos e de insumos”, afirma o docente.
Agora, os cientistas estão à procura de novas parcerias e investimentos para que o estudo tenha continuidade e comece a etapa de testes com animais. A pesquisa conta atualmente com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, por meio do projeto Planejamento molecular e síntese de inibidores da principal protease do coronavírus SARS-CoV-2 Mpro.
Os ensaios baseados em células infectadas pelo SARS-CoV-2 estão sendo conduzidos em parceria com as equipes do cientista João Santana da Silva, da Plataforma de Medicina Translacional da Fiocruz de Ribeirão Preto, com a pesquisadora Carolina Moraes, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, enquanto os testes bioquímicos são realizados em conjunto com pesquisadores da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp – São Paulo e Diadema), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), além do próprio NEQUIMED.
Malditos Comunistas! EUA impõem restrições aos que não são vacinados.
Autoridades americanas decidiram concentrar esforços para vencer a hesitação de milhares de pessoas em relação à vacina. Acelerar a imunização da primeira e segunda dose é prioridade nos Estados Unidos em face da proliferação da variante Delta do coronavírus. Hoje, cerca de 83% dos novos casos são provocados pela cepa. O problema é que analistas consideram que o governo americano já teria atingido o máximo de pessoas dispostas a se vacinar (por volta dos 65%), restando a tarefa de convencer o restante.
© Darren McGee- Office of Governor Andrew M. Cuomo)/Divulgação Vacinação em Buffalo, no estado americano de Nova York
Tem sido uma tarefa complicada. Aos relutantes já foram oferecidas de bolsas universitárias a cervejas. Mas como o oferecimento de recompensa não funcionou, as autoridades tomaram outro caminho: o da restrição. No fim da semana, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que estuda obrigar a apresentação de atestado de vacinação para entrar em locais fechados, como bares e restaurantes, e também estimulou empresários a exigirem que seus funcionários se imunizem. O apelo foi feito especialmente aos hospitais públicos e privados para que estabeleçam rotinas de testagem semanais ou demandem dos profissionais que se vacinem. No dia anterior, a Liga Nacional de Futebol Americano comunicou aos 32 times integrantes que os atletas que se recusarem a ser vacinados colocam em risco seus times, que poderão perder os jogos caso o jogador teste positivo e infecte outras pessoas.
Trata-se de um momento crítico para os Estados Unidos. Depois do sucesso da primeira fase de vacinação, a campanha parece ter chegado a um ponto sem saída. E o temor é o de que a parcela da população que não quer se vacinar seja justamente o terreno fácil de disseminação para a variante Delta. “Estamos vendo surgir uma pandemia de não vacinados”, disse Rochelle Walensky, diretora do Centro de Prevenção de Doenças (CDC).
Simultaneamente às medidas, muitos pesquisadores estão trabalhando para entender melhor o que está por trás da hesitação associada à vacina. Já se sabe que um dos motivos é o fato de os imunizantes em uso não terem obtido a aprovação final do FDA, a agência americana responsável pela liberação de medicamentos nos Estados Unidos. Por questão de urgência sanitária, as vacinas receberam somente liberação para utilização apenas emergencial. Por essa razão, muitas autoridades têm apelado à agência que dê seu parecer final sobre os imunizantes. O presidente americano, Joe Biden, foi um dos que se manifestou, dizendo esperar que as aprovações sejam dadas o mais rapidamente possível.
Sobre um informe da Veja.
Enquanto isso, aqui na “Grande Venezuela do Sul”, o Presidento nega que tenha se vacinado, decreta segredo de 100 anos sobre o seu cartão de vacinas e toda semana inventa uma nova história sobre a compra de vacinas:
“Ai, que eu não sabia da compra superfaturada da Covaxin; ai, que a Coronavac não presta; ai que a Pfizer não quis vender para o Brasil; ai, que eu não recebi nenhum dos 81 emails da Pfizer. E por aí vai.”
Haia te espera, Presidento. Vais curtir muito a brisa marinha da Holanda.
Depois das manifestações de ontem, o Presidento chegou a uma conclusão:
Confira os lotes de vacinas vencidas aplicadas em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
A Folha de São Paulo publica hoje um longo relatório de lotes de vacinas vencidas aplicadas. Clique no link para ver a matéria completa e conferir os lotes vencidos de cada cidade.
Dados oficiais do Ministério da Saúde divulgados pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (2) mostram que 1.532 municípios aplicaram 26 mil doses da vacina AstraZeneca fora do prazo de validade. As cidades mais afetadas foram Maringá (3.536 pessoas), Belém (2.673) e São Paulo (996).
Barreiras aplicou 24 lotes vencidos e está entre os 161 municípios com mais vacinas vencidas aplicadas.
Luís Eduardo Magalhães está em 2.344º lugar, com apenas um lote de vacinas vencidas, o de número 4120Z005.
O referido lote estava alocado no ESF Moacir Marchezan, mas não é informado se foi retirado para as campanhas de drive thru. Este código deve estar anotado em sua Caderneta de Vacinação.
Para saber se você recebeu a dose vencida, confira se o lote da dose da AstraZeneca que aparece em sua carteira de vacinação é um dos listados abaixo:
Lote: 4120Z001 – vencida em 29 de março
Lote: 4120Z004 – vencida em 13 de abril
Lote: 4120Z005 – vencida em 14 de abril
Lote: CTMAV501 – vencida em 30 de abril
Lote: CTMAV505 – vencida em 31 de maio
Lote: CTMAV506 – vencida em 31 de maio
Lote: CTMAV520 – vencida em 31 de maio
Lote: 4120Z025 – vencida em 4 de junho
Para verificar se a vacina proporcionou anti-corpos para a Covid-19, o paciente deve realizar exames 20 dias após a primeira dose. Entre eles:
Sorológico IGG-IGM, com resposta imediata;
Titulação do IGG-IGM, com resultado com 10 dias;
Anti-corpos Neutralizante. Resultado em 10 dias.


Com vacinação em massa, Botucatu reduz casos de Covid em 71%.
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O município de Botucatu, no interior paulista, registrou queda de 71,3% nos casos de covid-19 em seus moradores seis semanas após iniciar a vacinação em massa na população. Os dados são de um estudo realizado com o apoio do Ministério da Saúde sobre a eficácia da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil.

O início do programa de vacinação em massa ocorreu na cidade no dia 16 de maio, quando 65 mil moradores foram vacinados em um único dia. Até o momento, cerca de 77 mil moradores receberam, pelo programa, a primeira dose da vacina, cuja segunda dose é aplicada após 90 dias. Botucatu tem cerca de 150 mil habitantes, dos quais 106 mil são maiores de 18 anos.
Além da queda no número de casos, as internações decorrentes da doença também apresentaram queda na cidade: 46% a menos. “As vacinas são doses de esperança para a população brasileira. A diminuição dos casos com a primeira dose já mostra bons resultados do estudo em Botucatu, que serve de base para o resto do país”, destacou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O estudo também investiga a eficácia da vacina contra as variantes da cepa original do novo coronavírus. No entanto, os resultados completos sobre o estudo ainda não foram divulgados.
Da Agência Brasil, editado.
Projetando a experiência paulista para o Brasil, se tivéssemos feito a vacinação em massa em dezembro e janeiro, talvez tivéssemos economizado também 71% dos casos. Melhor ainda: se tivéssemos vacinado em massa, talvez 71% de 300 mil mortes, ou 213.000 mortes não tivessem acontecido.
Mas não. Não deu certo. Eles estavam querendo ganhar ao menos um dólar por vacina e assim chacinaram o povo como ovelhas em um matadouro. Repita aí Senhor General Pezadello: “Por mim eu só fornecia um saco preto”.
Pagarão por isso. Aqui na terra ou um pouco mais tarde, frente à Justiça dos Invisíveis.
Osmar Terra foi o arquiteto do genocídio.
Artigo de Marcos Strecker, no portal da revista Isto é
A CPI precisa decidir se continuará a dar palco para negacionistas. O depoimento do deputado Osmar Terra (MDB) à CPI, nesta terça-feira, 22, é aviltante não apenas pelo cinismo com que tentou se livrar da responsabilidade pela política que levou à morte de meio milhão de brasileiros.
Causou repulsa assistir novamente à verdadeira campanha que ele fez desde o início contra as medidas capazes de deter a doença.
Desde o começo, ele disse que o distanciamento social não tinha nenhum efeito, afirmou que apenas a “imunidade de rebanho” (uma tese estapafúrdia e desvirtuada) iria acabar com a pandemia e desqualificou a importância da vacinação. Sacou novamente dados enganosos para voltar espalhar desinformação sobre a evolução da doença. Repetiu, mais uma vez, uma ação deliberada para confundir a população e minar a credibilidade dos dados científicos.
A fala irresponsável do deputado gaúcho lembra o Brasil de 100 anos atrás, o da Revolta da Vacina.
É essa a regressão no debate público que os asseclas do presidente procuram atingir, agora turbinados pelas redes sociais, que reproduzem com algoritmos sofisticados as falas mais radicais, capazes de provocar reação entre os incautos.
À imprensa, também atacada violentamente pelo Presidente, coube a penosa tarefa de tentar esclarecer os fatos e apontar a verdade em meio ao mar de mentiras que são propagadas diariamente – inclusive por bárbaros que usam seus diplomas como escudo, como é o caso de Terra.
O trágico é que o deputado conseguiu calibrar o discurso negacionista para um presidente que tem uma agenda ditatorial e populista.
Terra não apenas influenciou Bolsonaro, ele deu o conteúdo para a ação criminosa na pandemia. Foi o arquiteto do negacionismo.
No fim, a CPI tem o papel histórico de preparar a base legal para a criminalização desses personagens sombrios.
Para a população, o discurso sereno mas vigoroso de defesa das medidas sanitárias baseadas na ciência deve prevalecer em todas as instâncias, sem permitir defesas ladinas contra as urgentes medidas coletivas.
Essas falas são apenas uma empulhação que se destina a eternizar um governo autoritário à custa de mortas em série.
O Canadá já vacinou muitos de seus jovens acima de 12 anos
Enquanto isso, aqui nos Estados Unidos do Sul, faltam vacinas e sobram cepas de Coronavírus estranhas. O número de casos e as mortes estão aumentando. E como a maior autoridade sanitária do País é um louco ensandecido, seguimos nosso rumo macabro para 1 milhão de mortes.
Aqueles que não morrerem de Covid, morrerão de fome, apesar da recomendação do sinistro Paulo Guedes de que os ricos devem dar os restos dos seus pratos para os pobres.
Sem vacinas, sem comida, sem emprego, sem assistência social o brasileiro marcha no rumo da tragédia sem precedentes.
Como citou hoje Mario Lago Filho: “Quando ministros de estado sugerem dar aos pobres resto de comida ou alimento com prazo de validade vencido, lembro de Hanna Arendt, que disse:
Vivemos tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança.
Pátria amarga, Brasil!
A CPI da Covid ou do Genocídio continua colhendo provas óbvias contra o Regime. Na verdade, era só necessário levar à Mesa da Câmara a coleção de pronunciamentos do Presidento para provar que não houve interesse político em aprovar medidas de controle da pandemia.
Mas o Senador Randolphe afirmou hoje que foram 81 tentativas da Pfizer em entrar em negociação com o Ministério da Saúde e com o Governo da República, as últimas delas oferecendo a vacina pela metade do preço pelo qual vendeu aos Estados Unidos, US$10,00.
A par disso, a Fundação Oswaldo Cruz anunciou hoje que quase sem exceções, todos os estados do País estão muito próximos de uma terceira e grave onda de contaminações. Diante desse cenário, os pesquisadores da Fiocruz reforçam a necessidade da adoção de um conjunto de medidas de enfrentamento à pandemia, enquanto a maior parte da população não foi vacinada.
“É muito importante a utilização de medidas não-farmacológicas, que têm como objetivo reduzir a propagação do vírus e o contínuo crescimento de casos, o que sobrecarrega as capacidades para o atendimento de casos críticos e graves e contribui para o crescimento de óbitos”, destaca o boletim da Fiocruz.
Acima, a representação gráfica do Observatório Covid-19 da Fiocruz e a taxa de ocupação de leitos dedicados à Covid-19 em todos os estados. Como se pode ver, nesta última segunda-feira, com exceção de Pará, Amapá, Rondonia, Amazonas e Acre, todos os estados estavam em situação crítica na ocupação dos seus hospitais.
Combine essa situação de proliferação da doença, com a chegada das novas cepas, o desemprego, a desnutrição e a maior inflação mensal dos últimos 25 anos (principalmente de alimentos e serviços básicos) e teremos uma prova de quão amarga essa Pátria tem sido aos brasileiros.
Em Luís Eduardo, Saúde registra mais 132 casos positivos para Covid-19.
A Secretaria de Saúde de Luís Eduardo Magalhães identificou nesta segunda-feira, 7, mais 132 novos casos de Covid-19 no Município. Os casos ativos passaram então para 533, 16 a mais que neste domingo e 39 a mais que em 7-05-2021, portanto há 32 dias corridos.
No mesmo período, foram registrados 25 óbitos decorrentes da doença.
O número de internados está em 27, três a menos que ontem, e 6 a mais que há 32 dias.
135 pacientes esperam pelo resultado dos testes de contágio.
Pandemia já causou 40 mil mortes, diz consórcio de jornalismo
Mais de 40 mil pessoas morreram no Brasil após serem contaminadas com a Covid-19, desde março.
Segundo dados compilados pelo consórcio entre Folha, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL, o país registrou 40.276 mortes, em balanço divulgado às 13h desta quinta-feira (11). O levantamento é feito com a coleta de dados das Secretarias de Saúde dos estados.
O Brasil chegou à marca menos de três meses após o primeiro óbito por um infectado de Covid-19, no dia 17 de março, em São Paulo. Com mais de 10 mil mortes, o estado do Sudeste concentra um quarto dos óbitos de contaminados com o novo coronavírus.
O Brasil é o segundo país no mundo em número de casos de Covid-19, atrás dos EUA, segundo o agregador de dados da Universidade Johns Hopkins. Em relação ao total de mortes, ocupa a terceira posição. Se for mantido o ritmo diário de crescimento de óbitos, pode ultrapassar em breve o Reino Unido, segundo da lista, que registrava mais de 41 mil até esta quarta-feira (10).
A iniciativa do consórcio de veículos de compilar e divulgar os dados sobre Covid-19 é uma resposta a atitudes recentes do governo Jair Bolsonaro, que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins, retirou informações do ar, deixou de divulgar totais de casos e mortes e divulgou informações conflitantes.
Após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o portal do Ministério da Saúde que reúne dados sobre a epidemia voltou a informar nesta terça o total de mortes e casos acumulados até o momento. As informações haviam sido tiradas do ar na sexta (5).
A pasta também voltou a divulgar os totais em seu balanço diário. Segundo boletim desta terça, foram contabilizados 1.272 novos óbitos e 32.091 casos nas últimas 24 horas, totalizando 38.406 mortes e 739.503 pessoas infectadas.
Números de Alagoas e Santa Catarina, que não haviam sido informados na segunda (8), foram reincluídos na contagem.
Da Folha Press e BNews.
40 mil mortes e o que se vê são autoridades, em todos os níveis federativos, se eximindo de culpa e justificando sua ação.
Morre no Hospital do Oeste a sétima vítima do Corona vírus.
A Secretaria da saúde de Santa Rita de Cassia confirmou a morte da paciente que estava internada na UTI do Hospital do Oeste desde o dia 27 de maio.
A mulher de mais de 80 anos faleceu nesse sábado (6 ) por volta do meio-dia, quando o quadro se agravou devido a doença.
Na UTI especializada do HO, que tem capacidade atualmente para 5 pessoas, continua uma paciente da cidade de Jaborandi.
Está é a sétima pessoa da Região Oeste a morrer depois de contaminada por COVID-19. Já tivemos mortes em Santa Maria da Vitória, Cristópolis, Barra, Buritirama, Mansidão, Luís Eduardo Magalhães e Santa Rita de Cássia.
Prefeitura de Barreiras promove mutirões contra o mosquito Aedes Aegypti


Dando continuidade aos mutirão contra o mosquito Aedes Aegypti, nesta sexta-feira, 24, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses e Endemias estiveram no bairro Santo Antônio.
Essa ação é realizada pelos agentes e irá acontecer em todos os bairros de Barreiras sempre nas quintas e sextas-feiras, com visitação às residências para a retirada de entulhos que possam servir de criadouros do mosquito transmissor da dengue, da zica e da chikungunya, além da distribuição de materiais educativos sobre saúde e como evitar a formação de novos criadouros.

Conforme o Diretor Administrativo do Centro de Controle de Zoonoses e Endemias esses mutirões têm como objetivo acabar com os focos desse mosquito.
“Estamos no período chuvoso, com esses mutirões queremos reforçar o controle contra o Aedes Aegytpi. Além de fazer a parte educativa, retiramos objetos que possam acumular água, fazemos tratamento com borrifação e mobilizamos a população para cuidar do seu quintal”, disse Ubirajara Marques.

Durante todo o dia, os profissionais estiveram percorrendo o bairro visitando os domicílios e orientando quanto à importância da prevenção para dengue, zica e chikungunya.
Foram encontrados focos do mosquito em lotes baldios, pneus de bicicleta e motos, latas velhas, copos, dentre outros criadouros. Que foram devidamente recolhidos.
O Secretário Municipal de Saúde acompanhou essa ação de perto. “Lutar contra esse mosquito é uma necessidade que precisa acontecer diariamente, realizado por cada morador em sua residência. Estaremos com a nossa equipe realizando essas ações em todos os bairros de Barreiras para combater as várias doenças causadas por um único mosquito”, reforçou Tiê Araújo.
Morador no bairro Santo Antônio há 13 anos, seu José Francisco relata que essa ação é muito importante para a prevenção do mosquito.
“Essa é a melhor coisa que já fizeram nesse bairro, cuido do meu quintal e esse mutirão reforça os nossos cuidados. Cada um fazendo a sua parte podemos eliminar esse mosquito, além de ser a primeira vez que uma ação como esta acontece em nosso bairro”, disse.
Você, caro leitor, que é preocupado com a disseminação de doenças transmitidas pelo aedes aegypti, já viu alguma ação semelhante em Luís Eduardo Magalhães?
Cobre do seu vereador, do seu secretário de saúde, do Prefeito. Denuncie no Posto de Saúde de seu bairro poças d’água, latas e plásticos jogados em terrenos baldios e colabore, vistoriando o seu terreno quanto a possíveis focos.
Depois de colocados os ovos do mosquito, eles têm a capacidade de sobreviver por um longo período de seca até eclodir em larvas quando tiver água novamente.
Salve a Bahia! Quem come pimenta vermelha vive mais, dizem norte-americanos
e
Quem come pimenta vermelha regularmente vive mais. É a conclusão de uma pesquisa feita por uma universidade dos Estados Unidos. E na terra do acarajé quente, a notícia foi muito bem recebida…
Os cientistas americanos acompanharam por quase 20 anos a rotina alimentar de 16 mil pessoas. Uma parte delas consumia pimenta, outra não. Nesse período, os pesquisadores analisaram as mortes ocorridas entre essas pessoas e as causas, e descobriram que a mortalidade foi 13% menor entre os indivíduos que comiam pimenta vermelha pelo menos uma vez por mês.
A pesquisa não aponta uma causa, mas sugere que a explicação pode estar na capsaicina, substância responsável pelo ardor da pimenta e que age sobre os vasos sanguíneos, melhorando a circulação e regulando a pressão arterial. Com isso, diminuem os riscos de infarto e acidente vascular cerebral, o AVC. A matéria foi reproduzida pelo g1.globo/bahia.
Municípios do Oeste na mira do Governo para vacinação contra febre amarela

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) emitiu, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, uma nota informativa sobre o risco de ocorrência de febre amarela no estado. Após seis casos de epizootia (transmissão agente patogênico entre animais hospedeiros) em macacos no município de Coribe, no Oeste da Bahia, por prevenção, a Sesab recomendou a imunização de 100% da população de 45 cidades baianas.
O cuidado foi redobrado após a confirmação de um óbito em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e dos recentes casos suspeitos em Minas Gerais. De acordo com Maria Aparecida de Araújo, diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesab, o registro de morte dos primatas é um alerta para a possível circulação do vírus causador da doença em áreas silvestres.
“O estado sempre monitora a ocorrência de epizootias na região Oeste da Bahia. Como o vírus da febre amarela circula no meio silvestre, não podemos controlar. Se um macaco é acometido pelo vírus, ele morre. Quando isso acontece, ficamos em alerta”, explicou a diretora. Ainda segundo ela, o estado também monitora o mosquito vetor da doença, o Haemagogus.
Municípios
Conforme a nota emitida, a recomendação é de imunização de 100% da população dos municípios de Angical, Baianópolis, Barra, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brejolândia, Buritirama, Campo Alegre de Lourdes, Canápolis, Carinhanha, Casa Nova, Catolândia, Cocos, Coribe, Correntina, Cotegipe, Cristópolis, Feira da Mata, Formosa do Rio Preto, Ibotirama, Itaguaçu da Bahia, Iuiú, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Malhada, Mansidão, Morpará, Muquém de São Francisco, Paratinga, Pilão Arcado, Remanso, Riachão das Neves, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santana, São Desidério, São Félix do Coribe, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Sobradinho, Tabocas do Brejo Velho, Wanderley, Xique-Xique.
Na nota também consta que todos os municípios da Bahia estão abastecidos com a vacina contra a febre amarela. Nas demais áreas do estado, não há indicação de cobertura completa de vacinação. Nos outros locais, serão priorizadas apenas crianças a partir de nove meses e pessoas que irão viajar para as áreas consideradas de risco. Não é recomendada a imunização de lactantes.
Leia mais a reportagem de Hilza Cordeiro, para o Correio*, clicando aqui.
Sobe para 10 o número de mortos pelo vírus H1N1 na Bahia
Chega a 10 o número de mortos na Bahia por causa da gripe H1N1, causada pelo vírus Influenza. Segundo a Secretaria de Saúde baiana, o estado registrou 45 casos da doença até o fim de abril, entre os quais as 10 mortes.
A maior parte dos pacientes é de Salvador, que anotou 24 casos, seguida de Lauro de Freitas, com quatro e Guanambi, com três casos de H1N1.
Em relação às mortes, Salvador tem o maior número: entre as dez, metade foi na capital. Em Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas, Ibipeba, Boquira e Bom Jesus da Lapa ocorreu uma morte em cada cidade.
Devido à alta procura pela vacinação contra a H1N1, na Bahia, o Dia D, que marcaria a campanha, no último sábado, foi suspenso em alguns municípios, inclusive em Salvador.
Os baianos são imunizados nos postos de vacinação de todo o estado, até o dia 20 de maio. Na próxima sexta-feira, está prevista a chegada da última remessa de vacinas ao estado, pelo Ministério da Saúde, que previu entrega de mais de três milhões de unidades vacinais.
Produtores rurais de Barreiras lançam campanha contra o mosquito Aedes Aegypti
Diante do aumento de casos de dengue, zika vírus e chikungunya em todo o país, os produtores rurais de Barreiras decidiram entrar na luta contra o Aedes Aegypti, mosquito transmissor das doenças. A categoria, por meio das entidades representativas – Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e o Sindicato de Produtores Rurais de Barreiras (SPRB) – lançará, na próxima terça-feira (16), às 10h, no Parque de Exposições, a Campanha SOS Barreiras, com o alvo nos criatórios do mosquito.
A ação conjunta tem o intuito de reforçar as equipes da prefeitura, através da cessão de máquinas (caçambas, moto niveladoras, tratores, pás-carregadeiras, roçadeiras e rolos compressores) e seus respectivos operadores, para realizar um mutirão de limpeza em terrenos baldios e áreas abandonadas onde haja acúmulo de lixo e prováveis focos do Aedes Aegypti.
Durante dez dias, aproximadamente, as equipes atuarão em bairros previamente selecionados pelo município, obedecendo ao critério de prioridade definido pelo maior índice de infestação.
Segundo o presidente do SPRB e coordenador da campanha SOS Barreiras, Moisés Schmidt, todo o custo operacional da ação será do produtor. “O objetivo é chegar onde a equipe da prefeitura não está chegando para fazer a coleta de lixo e desobstrução de ruas. E o melhor é que terão equipamentos pesados trabalhando simultaneamente em diferentes pontos da cidade, a fim de otimizar a operação, já que temos prazo para iniciar e concluir os serviços, pois os maquinários precisam voltar às propriedades rurais devido ao período de colheita que se aproxima, explica.
Dilma visita comunidade no Rio lançando combate ao Aedes Aegypti

A presidente Dilma Rousseff chegou na manhã deste sábado (13) à comunidade Zeppelin, no bairro Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para participar de ações do Dia Nacional de Mobilização Contra o Aedes aegypti.
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor dos vírus da zika (associado a casos de microcefalia de bebês), da dengue e chikungunya.
Usando uma camiseta e um boné brancos da campanha, cujo lema é “Zika Zero”, a presidente percorreu ruas do bairro, cumprimentou moradores, posou para fotos e visitou casas, acompanhada do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), do prefeito Eduardo Paes (PMDB) e de agentes de saúde.
Na Bahia, seis mil militares envolvidos

Em Salvador, a Marinha se integra no combate ao mosquito transmissor de doenças.
Até março, as Forças Armadas também integrarão uma mobilização nas escolas. Segundo o subsecretário estadual de Educação, Aderbal de Castro, além da distribuição de cartilhas, a rede estadual de ensino irá, através do programa Ciência na Escola, realizar oficinas para transformar os estudantes em agentes de saúde. “Esperamos que eles atuem não apenas na escola, como também entre a família e os amigos, ampliando a rede de atuação”. A proliferação do vírus zika também está na pauta da Campanha da Fraternidade. A Arquidiocese de Salvador informou que o tema será pautado em sermões e encontros das paróquias.
O temor contra o vírus aumentou após a associação do zika com casos de microcefalia. Na Bahia, desde outubro de 2015, 701 casos da doença foram notificados.
Em Salvador, dez edifícios do Condomínio Pituba Ville foram vistoriados ontem por agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) acompanhados de 30 militares do Exército, após a denúncia de um morador. A operação identificou um criadouro e aplicou larvicidas nos imóveis e arredores.
“Apesar de termos a autorização de abrir os apartamentos com um chaveiro, essa é uma medida que só adotamos na terceira tentativa, pois queremos encontrar o proprietário do imóvel para concientizá-lo”, disse a coordenadora do Programa municipal de Combate a Endemias, Isabel Guimarães. Desde que a operação de combate ao mosquito foi iniciada, no dia 11 de janeiro, 300 mil imóveis foram visitados na capital baiana.
Universidade do Texas e Brasil estudam vacina contra zika
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou ontem a assinatura do primeiro acordo internacional para o desenvolvimento de vacina contra zika. A parceria foi feita entre a Universidade do Texas e o Instituto Evandro Chagas, no Pará. De acordo com Castro, a estimativa é que o produto esteja concluído em até dois anos. Terminado esse prazo, teriam início os testes. “Podemos ter a vacina em até três anos no total. Pesquisadores estão otimistas”, disse.
O pesquisador Pedro Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas, informou que o imunizante será feito a partir de trechos do vírus responsáveis por desencadear resposta imune. Esses fragmentos seriam inseridos em uma espécie de cápsula formada com material do vírus, mas que não teria risco de provocar a infecção no paciente.
“O Brasil ficará encarregado de fazer o sequenciamento do vírus e testes em animais”, contou Vasconcelos. O pesquisador afirmou que o sequenciamento do vírus realizado no Instituto já está na sua fase final. O governo brasileiro deverá investir US$ 1,9 bilhão nos próximos cinco anos.
Outras frentes de pesquisa para desenvolvimento de vacinas estão em negociação. Uma delas é com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos e o Instituto Butantan. Há ainda possibilidade do desenvolvimento de imunizante em parceria com Biomanguinhos e um laboratório farmacêutico. Do Correio*

Massacre: 200 já morreram nos feriados nas estradas federais. 2.355 feridos

A Polícia Rodoviária Federal informou que o número de acidentes graves nas rodovias federais durante a semana de Natal diminuiu em relação ao ano passado.
Entre os dias 21 e 27 de dezembro, foram registrados 1.441 acidentes com vítimas. Destes, 340 foram acidentes graves – aqueles que resultam em, pelo menos, um ferido grave ou morto. No total, 2.355 pessoas ficaram feridas e 200 morreram.
Em 2014, foram 1.348 acidentes com vítimas, 489 acidentes graves, 2.251 feridos e 211 mortos.
Embora os registros indiquem aumento no número de acidentes, 7% superior à semana de Natal de 2014, houve diminuição nos acidentes graves e no número de mortes.
Quem vai se responsabilizar pelos doentes mentais criados pela microcefalia

Quatro grandes estádios para a Copa, uma refinaria em Pernambuco que já consumiu mais de R$ 20 bilhões e ainda não está pronta e agora as crianças estão nascendo com microcefalia, uma diminuição da caixa craniana que vai criar milhares de deficientes mentais.
Tudo isso porque não encontraram nem dinheiro nem vontade política de acabar com o mosquito da dengue, o Aedes Aegypti. Aqui temos um exemplo: o carro fumigador da Secretaria Estadual da Saúde que deveria servir Luís Eduardo Magalhães levou quase um mês pra chegar a cidade, depois de três ou quatro tentativas. O primeiro deveria ser deslocado de Bom Jesus da Lapa e não saiu do lugar por defeito mecânico. Um segundo quebrou na estrada e aí por diante.
A iniciativa da Municipalidade em fazer uma pulverização aérea foi desaconselhada pelos riscos de se pulverizar um veneno sobre a população.
O que é Microcefalia?
Microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça da pessoa é significativamente menor do que a de outros da mesma idade e sexo. Microcefalia normalmente é diagnosticada no começo da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
Crianças com microcefalia tem problemas de desenvolvimento. Não há tratamentos para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida. A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais.
Causas
Microcefalia é o resultado de um crescimento anormal do cérebro que pode ocorrer no útero ou na infância. Microcefalia pode ser genética. Algumas outras causas são:
- Malformações do sistema nervoso central
- Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê
- Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez
- Desnutrição grave na gestação
- Fenilcetonúria materna
- Rubéola congênita na gravidez
- Toxoplasmose congênita na gravidez
- Infecção congênita por citomegalovírus.
Doenças genéticas que causam a microcefalia podem ser:
- Síndrome de Down
- Síndrome de Cornelia de Lange
- Síndrome Cri du chat
- Síndrome de Rubinstein – Taybi
- Síndrome de Seckel
- Síndrome de Smith-Lemli–Opitz
- Síndrome de Edwards.
A microcefalia normalmente é detectada pelo médico nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular. Contudo, caso você suspeite que a cabeça de seu bebê é menor do que a de outros da mesma idade ou não está crescendo como deveria, fale com seu médico.




Barreiras: a modernidade e a barbárie lado a lado
O esgoto corre a céu aberto na Avenida Castelo Branco, tirando a beleza do novo e primeiro semáforo do Bairro Santa Luzia. De um lado a civilização da moderna organização do trânsito; de outro, as fossas medievais escorrendo fezes para o meio da via pública.
As poças de esgoto na rua dão uma nova chance de ver o céu azul de Barreiras.
Dia “D” contra a poliomielite vacina mais de 4 mil crianças em LEM
Começou no último sábado, 15, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Em Luís Eduardo Magalhães, o dia “D” vacinou 4.101 crianças entre 6 meses a menores de 5 anos. Durante todo o dia, as Unidades Básicas de Saúde e a Policlínica Municipal funcionaram em horário especial, das 8 às 17h com equipes mobilizadas especialmente para a vacinação das crianças.
Além da vacinação contra a pólio, a Secretaria de Saúde também ofertou a multivacinação no dia “D”. Vacinas como a Febre Amarela, Meningite, Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba), entre outras estavam disponíveis, oportunizando aos pais e/ou responsáveis à possibilidade de atualização da caderneta de vacinação dos seus filhos. Ao todo mais de 6.000 crianças compareceram nos postos de vacinação.

O Prefeito Humberto Santa Cruz acompanhou de perto a vacinação na Policlínica Municipal. “É muito importante que os pais tragam os seus filhos para a vacinação contra a pólio. São só duas gotinhas, mas que fazem toda a diferença na vida e na saúde das nossas crianças”. A campanha segue até o dia 31 de agosto em todas as Unidades Básicas de Saúde do município e na sala de imunização do Hospital e Maternidade Gileno de Sá. No ano passado a meta da vacinação era imunizar 6.149 crianças, mas a secretaria conseguiu bater esse número, protegendo 101,06% do público-alvo, ou, 6.214 crianças.

Sobre a doença – A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença provocada por vírus que afeta o sistema nervoso e pode levar à paralisia irreversível dos membros. Atualmente, o Brasil está livre da doença, mas a vacinação é fundamental para manter o vírus fora do país, segundo o Ministério da Saúde. O último caso no país foi registrado há 26 anos.
Prefeitura inaugura 10º posto de saúde da família
O prefeito Humberto Santa Cruz inaugurou na manhã desta sexta-feira, 28, a décima unidade do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) de Luís Eduardo Magalhães. A solenidade abriu oficialmente as comemorações pelo 14º aniversário de emancipação política do município. “Acredito que esta seja a principal atividade de toda programação desse 14º aniversário, pois muito mais que lazer, sinaliza o meu compromisso com a saúde desta cidade”, destacou o prefeito, lembrando que quando assumiu a prefeitura eram três postos de saúde para atendimento à população.
“Temos mais dois postos de saúde para inaugurar até maio e outros doze para ser construídos. Quero encerrar meu mandato tendo entregue 24 unidades do programa Estratégia Saúde da Família à população do município”, continuou o prefeito em seu pronunciamento. Humberto disse ainda que a saúde é assunto levado à sério em sua gestão. “Não fazemos política na saúde, mas sim, praticamos política de saúde, dentro da lei e atendo a todos de forma igual”, asseverou.
A nova ESF presta homenagem a Antônio Carlos Faedo, empresário natural do Rio Grande do Sul que chegou ao então Mimoso do Oeste em 1994, onde, ao lado dos irmãos, desenvolveu atividades no ramo da agricultura e comércio. Em Luís Eduardo Magalhães, Antônio e sua família sempre estiveram direta ou indiretamente envolvidos com o desenvolvimento do município.
Antônio faleceu em 2010, vítima de um acidente de trânsito na rodovia do Anel da Soja, deixando um legado de otimismo, fé e esperança na cidade que o acolheu e que escolheu para dar continuidade aos propósitos e sonhos de sua vida. Os irmãos Renato, Rogério, a esposa Rosalene e os filhos Bruno e Adriano prestigiaram e agradeceram a homenagem prestada.
Para a secretária de Saúde, Soraia Luedy Trindade, além de uma justa homenagem a nova unidade ESF Antônio Carlos Faedo é um presente para a população do bairro Florais Lea: “Tudo tem seu momento certo para acontecer. Fomos contemplados com o programa Mais Médicos do Governo Federal e serão essas profissionais que irão atender aqui e nos outros dois postos que iremos inaugurar até maio”.
Também prestigiaram a cerimônia de inauguração os secretários de Segurança, Ordem Pública e Transito e Vice-prefeito do município, Marcos Alecrim; Infraestrutura, Waldemar Leite Lobo; Administração e Finanças, Carlos Augusto; Cultura e Turismo, Janne Scholsser; Trabalho e Assistência Social, Maira de Andrada Santa Cruz; Agricultura, Renato Faedo; Meio Ambiente, Fernanda Aguiar; a chefe de gabinete, Rosa Maria Stahlke, os vereadores Jarbas Rocha, Guinho da Contém, Eric Café, Juvenal Xavier e Claudionor Machado, além do presidente da associação dos moradores do bairro Florais Léa, Charles Pereira.
15 dólares para o sexo não é normal. Mas a metanfetamina é.
É o que diz o anúncio do Montana Meth Project, veiculado intensamente nos Estados Unidos
Muita gente cultua a série Breaking Bad (Em Portugal foi denominada “Ruptura Total”, no entanto não sei se foi veiculada nos canais brasileiros), mas imagino que pouca gente conheça o impacto que a droga do personagem da ficção tem sobre a vida real na sociedade americana. O Montana Meth Project é um verdadeiro esforço coletivo na luta contra o vício em meta-anfetamina. A campanha – que começou em 2005 e estava no ar até 2012 – conta com filmes dirigidos por cineastas que já haviam tratado a temática em longas metragens como Darren Aronofsky (Requiém para um Sonho) e Alejandro González Iñárritu (21 gramas).
Há muita controvérsia se o uso de imagens chocantes é mesmo eficiente em campanhas de prevenção ao uso de drogas, mas o Montana Meth Project se transformou em um case global e já é adotado como modelo em 7 outros estados americanos. Ganhou até documentário produzido pelo HBO.” (confira clicando aqui). O documentário tem quase uma hora, mas se você trabalha na área de prevenção às drogas pode aprender muito.
Uma campanha com essa força deveria ser adaptada para o Brasil, principalmente em relação ao crack, que dizima as nossas populações mais pobres, levando-a à demência, às doenças sexualmente transmissíveis e, finalmente à morte.
Sítio Grande quer fazer o melhor São João do Oeste.
O maior São João do oeste baiano é realizado em Sítio Grande, a 15 km da sede de São Desidério, entre os dias 17 a 19 deste mês. Lá, além de muito forró, os visitantes podem curtir momentos de encontro com a natureza. Rios, cavernas, trilhas ecológicas, paredões rochosos, prática de esportes radicais, tudo isso misturado ao jeito simples dos moradores transformou o distrito em um dos pontos turísticos mais visitados do município.
A localidade, hoje distrito, cresceu próxima ao Rio Grande, o principal afluente da margem esquerda do Rio São Francisco. As águas revigorantes são convidativas para um bom mergulho nos fins de semana. Para valorizar ainda mais as riquezas naturais, em 2009 a prefeitura investiu na infraestrutura do local. Um projeto de urbanização e paisagismo das margens do rio tornou o ambiente ainda mais agradável e visitado.
A 800 metros do centro do distrito está localizado o Paredão Deus me Livre, com altura superior a 40 metros e o rio de águas doces e refrescantes logo abaixo. O local é propício para a prática de esportes radicais como rapel e tirolesa. Aqueles que não se arriscam no desafio, podem esperar na prainha, um espaço em frente ao paredão e às margens do rio.
Outro local muito visitado em Sítio Grande é a fazenda Ilha das Pedras Brilhantes, a três quilômetros do centro. Na área, escondem-se mais de 12 cavernas. A trilha construída pelo proprietário das terras, Edson José de Souza, possibilita um encontro com o passado, por meio das incisões rupestres que evidenciam a existência da tribo indígena Tapuias.
Com mais de 1500 habitantes, Sítio Grande é um lugar com características próprias do interior. No fim da tarde é normal ver moradores sentados em frente de suas casas a lembrar a história que deu origem ao distrito. A começar pelo próprio nome da localidade, um sítio que se tornou povoado e em seguida o distrito de Sítio do Rio Grande, hoje chamado apenas de Sítio Grande.
Os interessados em visitar os pontos turísticos de São Desidério, podem procurar orientação no Centro de Informações Turísticas localizado à Praça Abelardo Alencar ou entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente e Turismo pelo fone (77)3623-2801.
Barreiras sofre com o mosquito da dengue.
O índice de infestação predial com larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, que no bairro Vila Nova chegou à marca de 4,14% em dezembro de 2010, está preocupando as autoridades sanitárias e parte da população de Barreiras.
O parâmetro usado é o do Ministério da Saúde, que já considera estado de alerta o índice acima de 1% . Dos 299 casos de pessoas com suspeita de terem contraído a doença notificados em 2010, 148 aconteceram no mês de dezembro, por causa do adiantamento do período chuvoso em relação aos anos anteriores, segundo o coordenador municipal de endemias Giovani Montini dos Santos.
Essa notificação confirma a tendência de aumento dos casos este ano em relação ao anterior, pois, durante todo o mês de janeiro de 2010, apenas três casos foram registrados, enquanto nos primeiros dias de 2011, 11 casos foram notificados.
O coordenador de endemias Giovani Montini dos Santos revela que o alto índice de infestação predial na Vila Nova e no bairro Aratu – este com 2,98% – mobilizou para estes locais e adjacências uma equipe com 60 pessoas.
“Esses agentes estão intensificando o trabalho que já fazemos rotineiramente de forma preventiva”, disse Giovani, destacando que a própria população deve colaborar. Texto de Miriam Hermes, do jornal A Tarde.
O problema da dengue em todo o País é cultural. O brasileiro não entende que o mosquito voa num raio máximo de 50 metros, alcançando, em condições ideais de vento, no máximo 100 metros. Se cada um cuidar da sua casa e explicar isso aos vizinhos, dificilmente teremos a proliferação do vetor da doença. Maiores informações na página do Combate a Dengue.
Bahia poderá ser campeã em dengue.
Das 24 cidades brasileiras com risco de surto de dengue, de acordo com um levantamento do Ministério da Saúde, quatro estão na Bahia. Além da capital Salvador, Simões Filho, na região metropolitana, Itabuna e Ilhéus, no sul baiano, estão em estado de alerta. A situação é mais grave nos municípios do sul do estado.
Bahia tem o maior número de centenários.
O Brasil tem hoje 23,7 mil brasileiros com mais de 100 anos. A Bahia é o estado com o maior número de brasileiros centenários, com 3.525. Depois vem de São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597). Os dados são preliminares e referentes ao Censo Demográfico 2010. Eles foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Antibióticos com receita: não vai dar certo
Com a saúde pública caindo pelas tabelas, a determinação do Governo para a venda de antibióticos com receituário vai dar em duas vertentes: contrabando de antibióticos e venda clandestina ou pobre morrendo de dor-de-dente por falta de remédio. Entende-se a determinação governamental como válida no sentido de não criar uma população com resistência a tratamentos com o medicamento. Muita gente toma antibiótico forte até para resfriados. No entanto, a saúde pública deveria antes estar apta a atender toda a população com a presteza necessária.
Pobre no Brasil vive mesmo é de teimoso.
Pesquisa aponta gaúchos como mais suscetíveis ao câncer.
Porto Alegre foi o município com a maior média de incidência de câncer em pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre 2000 e 2005. Entre os homens, foram registrados 404,1 casos por 100 mil habitantes. No público feminino, 286,1 por grupo de 100 mil. Dezessete cidades foram analisadas, sendo 16 capitais. Os dados estão no estudo Câncer no Brasil – Dados dos Registros de Base Populacional, lançado nesta sexta-feira. A divulgação marca as ações do Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado neste sábado.
Índices altos também foram registrados em Goiânia e São Paulo, ambas capitais com mais de 300 casos por 100 mil habitantes. A menor taxa de incidência foi observada em João Pessoa (182,4 entre os homens e 177,4 entre mulheres). Os dados têm o objetivo de identificar os principais tipos de câncer que afetam as populações das cidades que monitoram os casos da doença. As informações são usadas para planejar a prevenção e a detecção precoce.
Acidente de moto põe à prova atendimento do SAMU 192.
Um acidente entre uma moto do tipo cross e um automóvel de passeio talvez tenha sido a primeira prova de fogo do pessoal do SAMU 192. O motociclista bateu na traseira do gol com violência. O uso do capacete salvou-lhe a vida, mas as suspeitas de fraturas nas pernas ou alguma lesão medular eram fortes. Chamada por populares, em poucos minutos a ambulância do SAMU estava no local, imobilizou o ferido e o conduziu até o centro de Saúde para prestar os primeiros socorros. Na sequência de fotos, o atendimento do SAMU e os estragos do veículo, que dão idéia da intensidade do choque.
A traseira do automóvel ficou destruída com o impacto.
Uma brasileira em Buenos Aires
Quem gosta de Buenos Aires, seus prédios históricos, suas parillas, cafés tradicionais, livrarias, do Teatro Colón e de sua música instigante, deve, antes de viajar, dar uma passada no blog de Gisele Teixeira, Aquí Me Quedo, jornalista brasileira lá radicada, com excelentes posts sobre a vida cultural, comportamento e cotidiano da cidade mais civilizada da América do Sul. Buenos Aires é fantástica. Só não pode se comportar como turista, nem ligar para a arrogância característica dos argentinos.


























