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Tarefa completa do tal Banco Central Independente.
Bolsonaro e companheiros da Grande Quadrilha visitam garimpo ilegal em Roraima.
Jornalista Thiago dos Reis no Twitter:
-Garimpeiros bolsonaristas extraíram toneladas de ouro ilegal
-Mataram, estupraram e torturaram indígenas.
-Banco Central deu concessão a 5 empresas que tornavam LEGAL o ouro ilegal.
-BANCO CENTRAL comprou 129 toneladas de ouro em 2022. É só ligar os pontos!
Agora os garimpeiros, mais de 20 mil só em Roraima, foram abandonados pelos patrões e financiadores na região Yanomâmi. E o Governo vai acabar abraçando os custos de remoção, traslado e alimentação, para não criar outra tragédia social.
Em outras regiões, em terras públicas da União, onde a Polícia Federal e o IBAMA estão atuando, coibindo o garimpo ilegal, dezenas de milhares de outros garimpeiros vão causar problemas nas cidades.
Conheci, pessoalmente, garimpeiros expulsos de Serra Pelada, na cidade de Marabá. Alguns, mais previdentes, fizeram um pequeno pé-de-meia e abriram barzinhos e restaurantes. Inclusive, durante uns 30 dias, tive a oportunidade de almoçar todo dia num restaurante, muito asseado, de propriedade de um evadido de Serra Pelada e seus horrores.
Um crime chamado EC 106: a roubalheira autorizada pelo Congresso custará muito caro ao contribuinte.
Por Paulo Rubem Santiago, Professor da UFPE, doutorando em Educação, em artigo publicado no Diário de Pernambuco.
No dia 7 de maio foi promulgada a Emenda Constitucional 106, instituindo regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para enfrentamento da calamidade decorrente do coronavírus.
Em março, porém, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, já havia concedido liminar que flexibilizou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) durante a pandemia no país, medida confirmada no dia 13 de maio, por 10 a 1, pelo Supremo Tribunal Federal.
Com isso, os limites de gastos e a necessidade de comprovação de receita para as despesas nos dois anos subsequentes estarão liberados.
Apesar disso, o governo decidiu apoiar a iniciativa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), através da PEC 10, transformando-a na referida EC 106.
A análise da referida Emenda comprova, entretanto, que a pandemia e a excepcionalidade dela decorrentes foram usadas para outros fins, nada relevantes, na defesa da vida dos cidadãos brasileiros diante da escalada do coronavírus.
O DNA da EC 106 está voltado à promoção dos interesses financeiros dos donos do capital aplicado em títulos públicos que lhes pagam juros sem qualquer incremento da atividade produtiva, da geração de empregos, da oferta de bens e serviços à economia.
Como se observa nos artigos 4º, 6º e 7º da Emenda, transações de cunho financeiro, sem relação com o coronavírus, serão incorporadas com aumento da dívida pública às práticas implementadas pelo Tesouro Nacional e o Banco Central-BC.
O artigo 4º dispensa a observância do inciso III do art. 167 da Constituição Federal, que veda a realização de operações de crédito em valores superiores às despesas de capital, o que visa evitar que despesas correntes, como salários e juros, sejam pagas com endividamento.
O artigo 6º estabelece que os recursos decorrentes de operações de crédito, realizadas para o refinanciamento da dívida mobiliária, poderão ser utilizados também para o pagamento de seus juros e encargos, evidente contradição com a proibição estabelecida no mesmo artigo 167, III, da Constituição.
Assim, de forma escancarada, vão fazer mais dívida pública para pagamentos de juros da própria dívida. Uma graúda excepcionalidade para o capital.
O artigo 7º, o pior deles, autoriza o BC a comprar e a vender títulos de emissão do Tesouro Nacional e ativos em mercados secundários, sejam eles financeiros, de capitais ou de pagamentos.
Dessa forma, as duas instituições serão usadas para a compra de papéis podres, que estão nas carteiras de investimentos de bancos e fundos financeiros e não lhes pagam os rendimentos esperados há anos e anos.
A ideia nasceu de encontro ocorrido em Londres, em 1 e 2 de outubro de 2019, quando aquelas instituições discutiram o que fazer com empréstimos ou negócios realizados que não pagam rendimentos de volta.
A EC 106 vai permitir o uso do Estado para que se aumente a dívida pública a favor dos negócios financeiros privados, estimados em mais de R$ 1 trilhão.
O “mercado”, defensor do Estado mínimo, vai se locupletar cinicamente com o Estado máximo a seu favor.
Em seguida, de forma criminosa, vai exigir a cada ano mais cortes de gastos sociais e de investimentos produtivos para garantir a remuneração dos juros e as amortizações dos novos títulos, que receberá do Banco Central em troca desses papéis podres.
Um crime contra as atuais e futuras gerações.
Nota da Redação de O Expresso:
Pois trata-se de um crime completo, com autoria definida e objeto material do crime. Enquanto o Bozo e o filhotes fazem palhaçadas e a Polícia abre as sirenas em crimes de menor proporção, os patriotas, tão distraídos, não percebem as tenebrosas transações.
Quanto isso vai render em comissões à República Fundamentalista Cristã? Quanto isso vai significar em perdas relevantes para educação, saúde e ação social?
A Pátria e os patriotas já sentem as garras da depressão econômica e da fome cobrar o seu butim da população menos favorecida. Não bastam as 130 mil mortes de inocentes; não basta a fome nas mesas menos favorecidas.
Vão matar muitos, ainda, ao longo de décadas, para o enriquecimento de alguns. Crime banal e sem castigo.
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro… ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?
Toffoli recebe relatórios do COAF sobre 600 mil pessoas físicas e jurídicas. Salve-se quem puder!
Do Poder 360.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, determinou ao Banco Central que lhe enviasse cópias de todos os Rifs (Relatórios de Inteligência Financeira) produzidos nos últimos 3 anos pelo extinto Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Com a medida, terá acesso a dados sigilosos de quase 20.000 relatórios mencionando aproximadamente 600 mil pessoas (412,5 mil físicas e 186,2 mil jurídicas).
De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo divulgada nesta 5ª feira (14.nov.2019), entre os nomes mencionados nos relatórios há integrantes da família Bolsonaro. A PGR (Procuradoria Geral da República) estuda questionar a determinação de Toffoli.
A justificativa da determinação do ministro é entender o procedimento de elaboração e tramitação dos relatórios financeiros. Com isso, Toffoli ou qualquer outro servidor por ele autorizado terá acesso aos dados.
O pedido do presidente do STF é de 25 de outubro de 2019. Foi feito no âmbito do processo que suspendeu investigações com dados do Coaf sem prévia autorização judicial. Em julho, Toffoli aceitou o pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, e barrou o uso de dados sem autorização da Justiça.
Flávio é alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre operações bancárias suspeitas de servidores e de ex-servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), entre eles o ex-assessor Fabrício Queiroz.
Toffoli definiu que deve-se esperar o julgamento do STF sobre o assunto, marcado para 21 de novembro. Desde a decisão, ao menos 700 ações e investigações foram paralisadas Justiça.
Economia caiu 3,34% apenas no mês de maio, diz Banco Central

A atividade econômica recuou em maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), apresentou queda de 3,34%, na comparação com abril, de acordo com dados divulgados hoje (16). O recuo veio após crescimento de 0,5%, em abril comparado a março, de acordo com dados revisados.
Em maio, o país foi afetado pela crise de desabastecimento gerada pela greve dos caminhoneiros no final do mês.Na comparação com o mesmo mês de 2017 (sem ajuste para o período), houve queda de 2,9%. No ano, foi registrado crescimento de 0,73%. Em 12 meses, a expansão chegou a 1,13%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Para instituições financeiras consultadas pelo BC, o PIB deve crescer 1,5%, neste ano. Da Agência Brasil.
Banco Central pode reduzir juros novamente nesta semana

Pouco mais de um mês depois de reduzir os juros básicos para o menor nível da história, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) faz a primeira reunião de 2018 esta semana para definir os rumos da Taxa Selic. A expectativa de instituições financeiras é que os juros caiam de 7% para 6,75% ao ano.
Se a expectativa se confirmar, será o 11º corte seguido na taxa básica. Em dezembro, o Copom reduziu, por unanimidade, a Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% para 7% ao ano, o menor nível da história.
Anteriormente, o recorde inferior da taxa Selic havia sido registrado de outubro de 2012 a abril de 2013, quando a taxa ficou em 7,25% ao ano. Em seguida, a taxa foi reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015, patamar mantido nos meses seguintes. Somente em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.
Para um país que tem uma dívida pública encostando na astronômica cifra de R$3,5 trilhões, não deixa de ser uma boa notícia a renovação de compromissos com juros mais baixos. O serviço total da dívida interna e externa está alcançando R$550 bilhões ao ano, reduzindo qualquer possibilidade de novos investimentos pelas autoridades federais.
Para se ter uma ideia da enormidade dessas cifras, todo o amplo programa do Bolsa Família alcança R$18 bilhões por ano. A par disso, o programa de auxílio a magistrados e outros escalões da Justiça no País alcança R$58 bilhões.
Dificilmente nossos netos mais novos encontrarão de novo um País com economia estabilizada, investimentos públicos necessários e ampliação crescente do mercado de trabalho.
O Brasil saiu da pista em algum ponto dessa curva econômica e não deve voltar a frequentar o clube dos países emergentes nos próximos 20 anos. A meta de 5ª maior economia do mundo está cada vez mais distante.
E aí, maluco? Já achou a camiseta da seleção? Está na hora de ir pra rua, viu!
O Copom (Comitê de Política Econômica), ligado ao Banco Central, divulgou, nesta quarta-feira, a nova taxa básica de juros. O governo, mais uma vez, perdeu uma ótima oportunidade de sinalizar para o setor produtivo, que gera emprego e renda, que o País não bajula mais os especuladores e o rentismo.
Explica que ainda não entendi: a dívida pública brasileira é de quase 3 trilhões de realetes, pagamos quase 600 bilhões de juros ao ano e aí vem aquela patota do Banco Central e baixa a taxa de juros anuais em 0,25%?
A quadrilha dos rentistas continua reunida e o governo continua a cabresto da banca insana. Vão acabar de quebrar e moer a economia do País.
Gasolina fica mais cara a partir de domingo. Tarifaço está só começando
Apesar de a Presidente da República negar, o Banco Central confirmou que haverá um tarifaço em 2015. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, o BC estimou que os preços administrados terão alta de 9,3% no ano, ante uma previsão de 6%.
As projeções contidas no documento apontam que a energia elétrica encarecerá 27,6%, a gasolina, 8% – sobretudo pela volta da incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), a partir de domingo, e de PIS/Cofins –, o botijão de gás, 3% e as tarifas de telefonia fixa, 0,6%.
Agora, durma-se com um barulho destes. Essa de financiar, com tarifas altas de combustíveis, a Petrobras, com certeza não vai dar certo para dona Dilma. Vai ser um pepino duro de segurar (ops!). Se perder as presidências das duas casas do Congresso, pior ainda.
Inflação pressiona economistas de Dona Dilma
A alta da inflação, que em janeiro atingiu o maior nível em quase oito anos, pode mudar os rumos da política econômica do governo Dilma Rousseff, marcada pela queda dos juros. Segundo especialistas, caso os preços continuem aumentando acima do esperado, o Banco Central voltará a reajustar os juros, atualmente no menor nível da história pós-ditadura.
No mês passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,86%, a maior variação mensal desde abril de 2005, quando a alta tinha somado 0,87%. Dezembro, no entanto, também tinha registrado inflação expressiva, de 0,79%. Com o resultado de janeiro, o IPCA acumulado em 12 meses passou para 6,15%, contra inflação de 5,84% registrada em todo o ano passado. Da Agência Brasil.
Andando de lado
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) reduziram a projeção de crescimento da economia de 1,57% para 1,54%, este ano. Para 2013, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 4%. Para a produção industrial, a projeção de retração neste ano passou de 2% para 2,03%. Em 2013, a expectativa é que haverá recuperação, com a previsão de crescimento revisada de 4,15% para 4,25%.
A expectativa para a cotação do dólar permanece em R$ 2, tanto para o final de 2012, quanto para o fim do próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 18 bilhões, neste ano, e ajustada de US$ 14,57 bilhões para US$ 14,48 bilhões, em 2013.
Agronegócio coloca Centro-Oeste na proa do desenvolvimento.
O agronegócio e os preços dos produtos agrícolas, que praticamente dobraram nos últimos 12 meses, estabeleceram um crescimento excepcional para o Centro Oeste no ano de junho 2011 a maio de 2012: 5,9%. Enquanto isso, o Sul crescia 4,4% e o Nordeste 4,2%. Por trimestre, o crescimento do Centro-Oeste já é o maior do País há um ano, segundo o Banco Central. No fim do ano passado, em novembro, o maior crescimento acumulado em 12 meses era da Região Norte (4,8%), seguida de perto pelo Nordeste (4,7%) e Centro-Oeste (4,7%).
Andando de lado, como os caranguejos.
Matéria da Folha, publicada hoje:
“O mercado reduziu a estimativa do PIB (Produto Interno Bruto) para 2,01% neste ano, de acordo com divulgação do Banco Central do boletim Focus desta segunda-feira (9). A projeção para a inflação também foi reduzida.
A previsão para o PIB (a soma de todas as riquezas produzidas por um país) de 2012 foi reduzida pela nona semana seguida e passou de 2,05%, na semana passada, para 2,01% hoje. Para 2013, a estimativa ficou inalterada em 4,20% hoje.”
Mais dinheiro para o crédito agrícola
O Diário Oficial da União publica hoje (20) circular do Banco Central (BC) que amplia incentivos ao crédito rural. Pela medida, os bancos poderão abater do depósito compulsório à vista operações de financiamento ao setor, incluindo a pecuária. Os empréstimos ao setor rural podem ser descontados do percentual de 5% que bancos estão obrigados a recolher ao BC. De acordo com a autoridade monetária, a medida poderá liberar até R$ 3 bilhões em financiamentos para a agricultura e pecuária.
O prazo máximo das operações também foi ampliado de 30 de junho para 30 de setembro de 2012 e agora inclui o setor pecuário e todas as safras, segundo o BC. Anteriormente, a medida só atingia recursos liberados para a safra do Nordeste, a safra de inverno e a safrinha. Da ABr.
Banco Central revê medidas de restrição ao crédito
O Banco Central decidiu rever a maior parte das regras que limitavam empréstimos a pessoas físicas desde dezembro do ano passado.
A medida tem como objetivo evitar uma desaceleração mais forte da economia brasileira no próximo ano. Ela se junta a outra indiciativa do BC, que começou a reduzir os juros em agosto.
No caso dos financiamentos de veículos, por exemplo, o BC decidiu retirar a restrição a empréstimos de até 60 meses sem entrada. A limitação para financiamentos acima desse prazo foi mantida.
A instituição decidiu ainda manter o percentual mínimo de pagamento das faturas de cartão de crédito em 15%, adotado em junho deste ano. O BC desistiu de elevar esse percentual para 20% a partir de dezembro, pois o atual limite “tem se mostrado suficiente para o controle” das dívidas.
O BC também reduziu as exigências que encareciam o crédito com desconto em folha de pagamento (consignado) com prazo entre 36 e 60 meses. Em compensação, apertou ainda mais as exigências para financiamentos desse tipo acima desse prazo.
No crédito pessoal, o BC flexibiliza empréstimos entre 24 e 36 meses, que voltam para as regras anteriores; mantém a regra para aqueles de até 60 meses e limita ainda mais financiamentos acima desse prazo.
Com essas medidas, o BC quer baratear o crédito de curto prazo e, ao mesmo tempo, evitar que as pessoas tomem empréstimos muito longos, que têm nível de inadimplência mais alto.
Para restringir ou incentivar esses empréstimos, o BC usa uma ferramenta conhecida como “exigência de capital”.
Em geral, o banco precisa de R$ 11 de capital para garantir cada R$ 100 emprestados. Em dezembro do ano passado, para segurar o crescimento do crédito, o BC aumentou a exigência para R$ 16,5 nos empréstimos mais longos.
Agora, o BC reduziu a exigência para os R$ 11 originais nos empréstimos mais curtos. No crédito de longo prazo, ela subiu para R$ 33. Da Folha.
Banco Central alerta para tentativas de golpe por telefone.
O Banco Central fez hoje (24) um alerta para que a população fique atenta à ação de golpistas que se passam por funcionários da instituição. Segundo o BC, fazendo-se passar por servidores da área jurídica e da ouvidoria, criminosos têm oferecido vantagens e cobrado para resolver problemas ligados ao banco, entre outras ações irregulares.
De acordo com nota do BC, a autarquia não faz contatos com pessoas físicas ou jurídicas para tratar do andamento de pendências administrativas, judiciais ou solicitação de documentos. A exceção é para as partes interessadas em processos administrativos cujos processos foram devidamente protocolados e que estejam em análise no Banco Central.
O BC informou ainda que uma linha telefônica com código de área do Distrito Federal (61) e de número 4063-6199 foi identificada, mas podem existir outras utilizadas nas fraudes. As ocorrências estão sendo encaminhadas para a Polícia Federal. Da Agência Br
Juros aumentam novamente. Governo diz que é para conter inflação.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou ontem à noite, 20, que a taxa básica de juros (Selic) para os próximos 45 dias será de 12% ao ano. A decisão foi tomada pelos diretores do BC com o objetivo de conter o processo de inflação, em evidência desde setembro do ano passado.
Em comunicado divulgado depois da reunião, o Copom explica que “dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu elevar a taxa Selic para 12% ao ano, sem viés, por 5 votos a favor e 2 votos pelo aumento da taxa Selic em 0,5 ponto percentual”.
O Copom adiantou também que “considerando o balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade doméstica, bem como a complexidade que ora envolve o ambiente internacional” entendeu que, neste momento, “a implementação de ajustes das condições monetárias por um período suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012.”
Foi o terceiro aumento da taxa Selic no ano. A taxa básica de juros terminou 2010 em 10,75% ao ano e está, agora, no nível mais alto desde janeiro de 2009, quando estava em 12,75%.
O reajuste dos juros é mais um instrumento que o governo tem para tentar controlar a inflação. Em dezembro do ano passado, a tentativa de fazer a inflação baixar começou quando o BC aumentou o compulsório bancário, retirando cerca de R$ 61 bilhões de circulação, com o objetivo de reduzir o crédito e o consumo no mercado doméstico. Além disso, o BC exigiu também que os bancos disponibilizassem mais capital próprio como seguro nos empréstimos de longo prazo. Da Agência Brasil.
BC enxuga mercado de crédito.

O Banco Central (BC) decidiu ontem (24) desfazer uma das principais medidas para combater a crise internacional iniciada em setembro de 2008. A instituição anunciou o aumento do recolhimento de compulsório bancário sobre depósitos a prazo (como os populares CDBs), voltando aos níveis anteriores à crise.
O anúncio foi feito pelo presidente do BC, Henrique Meirelles. Segundo ele, a medida é uma “estratégia de saída das medidas tomadas para combater a crise”. Na prática, com a medida, será reduzida a quantidade de recursos disponíveis para empréstimos a pessoas físicas e empresas no mercado financeiro.
O recolhimento compulsório é a exigência de que os bancos deixem uma parte do dinheiro de seus clientes congelados no BC e usem os recursos para empréstimos.
Na crise, o BC criou facilidades, reduzindo o compulsório bancário sobre os depósitos a prazo, com o objetivo de dar mais liquidez ao mercado, medida que acabou transferindo R$ 99,8 bilhões do recolhimento compulsório para os bancos, possibilitando a manutenção da oferta de crédito. Por Stênio Ribeiro, repórter da Agência Brasil.
A verdade é que a inflação atingiu, em menos de dois meses, quase um terço do previsto para 2010. Portanto, vem aí arrocho de crédito e enxugamento dos meios monetários.










